_______________________________________SIGIL
| ...o que você sabe sobre não pertencer a uma guilda? |
Kitana, que estava segurando as mãos de sua amiga mais jovem, solta e leva a mão ao queixo, pensativa.
| “Sabe que nunca parei para pensar a respeito? É que já estou tão no automático, que só vou seguindo o fluxo... Bem, imagino que fazer o que a maioria faz: ter um teto, ganhar dinheiro para pagar as contas e se divertir de vez em quando. É quase igual!”
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Depois de sua apresentação acrobática Kitana se curva para o agradecimento da plateia, Kimi, e faz um gesto em direção da porta.
| “Ei, enquanto a gente decide o que faz da vida, que tal ir em uma sorveteria aqui perto? Bem, eu chamo de sorveteria, mas é um treco verde que eles servem gelado, com um gosto diferente mas que não é ruim. Um monte de gente de Sigil acha nojento leite... fazer o que...”
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As duas saem da guilda por uma porta dos fundos, para evitar dores-de-cabeça, e logo chegam em uma lanchonete pequena, que estava vazia. O atendente era um humano normal, só que roxo. Kitana pede dois potes de “sorvete”, e então se sentam nas cadeiras de uma mesa.
O gosto era estranho, parecendo alguma coisa vegetal, mas pelo menos era gelado e doce.
| “Eles dizem que fazem com as folhas que caem de um tipo de arvore... Um amigo planta que eu tenho acha nojento isso, dizendo que é como se a gente comesse algo feito com nosso cabelo. Não se pode agradar todo mundo.”
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Neste momento, entra desesperado um rapaz de origem oriental, com sangue na cabeça. Ele esta desorientado, e olha para o balcão e ve o homem roxo. Ele vai em sua direção.
“Senhor, senhor! Você precisa me ajudar! Meus amigos estão em perigo! A escola Jujutsu esta sendo atacada! Como eu chamo a policia?”
Kitana arregala os olhos, ao observar o jovem que estava a alguns poucos metros delas. Ela se vira para Kimin.
| “Amiga, isso é interessante! Este jovem ai é oriental que nem a gente, tem roupa normal para nossos padrões e está com relógio de pulso! Parece que ele vem de um planeta parecido com nosso Kimin! Pode ser nossa chance de voltar para casa!”
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