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    Capitulo 4: Preparativos para a Incursão

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    Capitulo 4: Preparativos para a Incursão - Página 2 Empty Re: Capitulo 4: Preparativos para a Incursão

    Mensagem por Nazamura Sáb Ago 03, 2024 2:31 pm

    Jhon Pablo (@vontheevil) notou a rota atual: Estavam passando por sobre a Big Apple, logo Connecticut, Massachusetts, e em breve estariam no Maine, na fronteira com o Canadá. Os sensores da B'Rel detectavam assinaturas de radar dos caças americanos em treinamento, mas eles não detectavam a nave.

    Ivanova, após tirar a selfie com Kima e Alethea, se levantou e ficou a uma distância considerável de Jhon Pablo. Ela parecia nervosa, mas determinada a iniciar uma conversa. "Serrr bom piloto Jhon Pablo," ela começou, sua voz com o distintivo sotaque russo e parando com os apelidinhos. "Meu pai, pilota da Sukhois, ele ficou no Russia. Minha mãe veio pro america."

    Ela observou os instrumentos e monitores ao redor, tentando encontrar algo familiar. "Ele falava de importhanthi conhecer maquina como mão." Ivanova sorriu timidamente, esperando que suas palavras fossem bem recebidas. "Voar parecer bom?"
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    Capitulo 4: Preparativos para a Incursão - Página 2 Empty Re: Capitulo 4: Preparativos para a Incursão

    Mensagem por shamps Sáb Ago 03, 2024 4:02 pm





    Tentando ser compreensiva, ela ouviu as palavras de Alethea, mas era difícil de acreditar quando eles nem sequer lhe dirigiram um olhar, qualquer sinal que demonstrassem preocupação com Kima.

    - Seus pais tem um jeito bem peculiar de demonstrar preocupação... - ela suspirou - agora não me importa mais o que eles pensam sobre mim... obrigada por me passar essa informação... só quero acreditar que ele esteja bem e que não me esqueça . Se você falar com ele, pode dizer que estou com saudades e que o amo? E que tentei impedir aquela atrocidade? - ela retribuiu o aperto de mão e sorriu com a possibilidade de conversarem mais um pouco. Era bom ouvir que alguém se preocupava com ela e desejava tê-la por perto - espero estar à altura e ser um apoio legal. Que o fardo do legado não a torne fria e distante como os demais. Que sua alegria permaneça intacta.

    A conversa sobre cabelos conseguiu tirar uma leve risada da garota que ficou animada com a possibilidade de troca de experiências.

    - Seu cabelo já é lindo, mas claro que ficará bem de rosa. Essa cor combina com todos - Kima estava com o cabelo preso e por isso não pode balançar seus cachos, que agora estavam bonitos e hidratados, bem diferentes de quando Alex a libertou do cativeiro da Tríade. Alethea segurou uma pequena mecha solta ao lado dos olhos que balançava levemente com os movimentos dela.

    Ela viu Ivanova se aproximar e ficou receosa pela reação dela, mas relaxou ao ver que a ruiva se aproximou animadamente, mas não teve chance de falar porque de repente estava sendo puxada para uma selfie. Kima se alegrou por estar criando uma memória nova, já que seu passado foi todo destruído. Agora ela tinha uma foto com Alex e a selfie com as meninas. A falta de um sorriso mais aberto tinha os seus motivos e ela percebeu o mesmo em Ivanova.

    - Obrigada pelas fotos... são novas memórias para mim. Minhas primeiras fotos.

    Ivanova era clara com seus sentimentos e deixou evidente para Kima o que sentia por John Pablo, o único que procurou Kima após o desastre que foi aquela reunião, infelizmente em um momento em que Kima estava cercada por vários robôs armados. De qualquer forma, era um momento delicado em que Kima só queria desaparecer, mas ela não esqueceu a oferta dele para uma conversa. Mas ele era namorado de Mi'la e ela não o deixava em paz, então Kima não acreditava mais na oportunidade de conversar com ele. E por que ele iria querer conversar com Kima? Ela não se importava mais.

    Depois da foto, Alethea pareceu prestar atenção em algo distante e Kima sabia o que era, Mi'la falando ou pensando ou o que quer que seja. No entanto, ela abriu o canal com os demais e Kima ficou sem entender o que ela falava sobre sangue, o que a fez piscar algumas vezes. Talvez Kima fosse burra, o que faria sentido se o dr Brown desejasse uma máquina de guerra para dominar sem interrupções e questionamentos. Será que Kima foi criada para ser desprovida da capacidade de processar informações e pensar por si? Até que ponto ia o controle de seu pai? As coisas da Tríade se tornavam cada vez mais confusas e perigosas, tinham que destruir o quanto antes aquela organização.

    - Nem eu te perdoarei se algo acontecer com ela - falou em resposta a uma das frases de Mi'la.

    Depois disso ela fez um show de exibicionismo que deixou Kima estupefata: eles estavam em uma missão de resgate sério e ela ficava fazendo desfile de moda? O que mais essa exibida vai fazer para chamar a atenção? "Ah, claro... perguntar se está bonita...Tenha a santa paciência"
    Aquilo era demais para Kima, o cúmulo do absurdo! Mas não tinha acabado ainda, ela queria ser a popular da escola... De certa forma, Kima até compreendia aqueles desejos, já que se frustrou quando Jack atrapalhou a aula quando ela queria dar a sua contribuição para o evento de Halloween e fazer parte de algo na escola. Kima era tão alienígena no mundo real quanto Mi'la e aquilo bastou para garota parar de xingar mentalmente a venusiana. Assim como Mi'larhys, Kima também só conhecia o mundo real por filmes e filmes nem eram tão reais assim.

    Quando Alethea correu para Mi'la "Claro, sempre ela" e a deixou sozinha com Ivanova, Kima segurou em sua mão e tentou ser compreensiva.

    - O motivo de nossa dor é diferente, mas dor é dor. Pode contar comigo se quiser conversar. Não sou a melhor pessoa no momento para isso, mas... também me sinto sozinha agora... não sei se é assim que se sente, mas... sei que ter alguém que se preocupa com a gente deixa um quentinho no coração. Minha mãe sempre me abraçava e fazia um chocolate quente para mim quando eu estava triste... Bem, não posso te dar um chocolate quente agora, mas posso te oferecer meu ombro e te dar um abraço - e abraça Ivanova dando um tapinha na cabeça dela, como uma irmãzona, usando a palavra dita por Alethea anteriormente. Depois a ruiva se afastou, deixando Kima novamente sozinha.


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    Capitulo 4: Preparativos para a Incursão - Página 2 Empty Re: Capitulo 4: Preparativos para a Incursão

    Mensagem por Caos Dom Ago 04, 2024 8:48 am

    Khải Định Trương
    vanguarda


    Hesito por um segundo antes de responder a pergunta de Matthew. Meus limite são, de certa forma, um assunto sensível.

    – Chamo de entender habilidades. Ao te tocar, meu corpo instintivamente toma ciência das novas capacidades que possui, e posso utilizá-las tão naturalmente quanto se fossem minhas.
     – estou sério, é sempre estranho entender algo novo, e Matthew era totalmente novo. Estendo o braço em direção ao seu ombro, onde um pouco de vegetação crescia.

    Assim que faço contato, essa sensação estranha e fascinante percorre meu corpo, como se, por um breve momento, meu sistema nervoso se expandisse, interligando-se com aquele pequeno montante de plantas. Sinto a pulsação delas, o ritmo de seu crescimento, e a forma como interagem com o garoto. Sabia que podia comandá-las, da mesma forma que sabia nadar ou andar de bicicleta, como se desde sempre nutrisse uma conexão inexplicável com a natureza, cada fibra vegetal fosse uma extensão dos meus próprios músculos, cada folha um nervo sensível aos meus pensamentos. Peço que se a vegetação se estenda, que se alongue e caia em longas vinhas sobre o braço de Matthew. Deixo um sorriso de satisfação escapar ao dizer
    – Algo assim.


    Por fim, olho impacientemente para o tablet que segura, como sinal para que anote o que vou dizer.

    – Tenta acompanhar. Força: faço tão bem quanto você; Limite: somente de uma pessoa por vez, por tempo limitado; Risco:...
    – percebo que inconscientemente desvio o olhar, acho que falar isso em voz alta é um pouco difícil
    – ...Não conseguir controlar.
     –  tento ser o mais sincero possível, afinal respeito sua posição e sei que precisa manter todos seguros.

    Seu plano é sólido, mas me coloca longe do restante da equipe, e longe de Mi'larhys. As meninas tem algumas opiniões e não cabia a mim ponderá-las, também tenho as minhas próprias para expor, mas fico especialmente desconfortável com o comentário telepático dos experimentos que Matthew foi submetido. Dou tão pouco espaço dou para sentir minhas próprias dores que jamais acharia ok outra pessoa falar sobre elas a todos dessa forma, talvez seja eu o extraterrestre. Não deixo de adicionar meu ponto de vista enquanto todos ainda discutem a infiltração.

    – Eu posso sabotar os estoque Ke'tanish ou posso replicar os poderes de Mi'larhys assim que nos infiltrarmos. Só um detalhe: preciso tocar nela para conseguir mimetizar o poder e manter a carga. Se houver uma situação em que eu precise reabastecer, preciso ter esse contato novamente.
    – por um momento viro minha atenção para seu namorado pilotando a nave, sei que são aliados incondicionais e talvez preze pela segurança dela mais que a mesma. Continuo ainda a falar sobre o plano, na expectativa que Jhon Pablo (@vontheevil) concordasse comigo.
    – Além disso, Harland instalou um portal da Base Providência.
    – tiro de um dos bolsos em meu cinto de utilidades uma pequena caixa metálica, cheia de dobraduras para que se transforme em algo maior.
    – Isso cria uma saída de emergência caso a Tríade tente capturá-la, o que deve acontecer já que estamos literalmente levando o prêmio para as mãos deles.


    Enquanto todos pareciam se distrair no trajeto, fico um pouco introspectivo com as palavras de Harland ecoando em minha cabeça. Os pontos fortes e fracos de cada um, ele disse.

    Sugeri me manter próximo de Mi'larhys, esperava que isso a fizesse se sentir menos excluída, e dar a ela uma forma confiável de não ser capturada deve acalmar Jhon Pablo. Ivanova e Alethea estavam mais que confortáveis juntas e cabia a Matthew mantê-las assim. “Após o banimento de Alex, Kima Brown perdeu o foco, ela é o colosso da equipe e tem um coração volátil, indo do amor para o ódio muito rápido”, a garota que a pouco estava cercada de companhia agora sentava sozinha. Sei que ela carrega muita dor e raiva, e que despertar a fera nela pode ser crucial para a nossa missão, afinal estamos indo atrás de sua mãe. Essa pode ser uma oportunidade para me aproximar dela, não apenas como um colega de equipe, mas como alguém que entende o que ela está passando.

    Penso em como abordar o assunto de maneira que não pareça forçado ou intrusivo. Preciso ser sutil, cuidadoso, mas ao mesmo tempo sincero. Mostrar que estou disposto a ouvir e a ajudar.

    Respiro fundo e começo a caminhar em direção a Kima (@shamps), escolhendo cuidadosamente minhas palavras. Quando chego perto, sento ao seu lado, mantendo uma distância respeitosa, mas suficiente para que ela saiba que estou ali para conversar.

    – Ei, Kima
    – começo, tentando manter minha voz suave e amigável.
    – Sei que deve ser difícil para você agora, com tudo que está acontecendo e... com a situação da sua mãe. Só queria dizer que estou aqui para ajudar no que for preciso. Sei que às vezes é difícil confiar em alguém novo, mas estamos todos juntos nessa. Se precisar conversar ou desabafar, estou aqui para ouvir.


    Olho para ela, tentando captar qualquer sinal em seu rosto ou em sua postura que me dê uma pista sobre o que ela está sentindo.

    – Também queria entender melhor como posso ser útil para você durante essa missão. Talvez não se sinta assim, mas acredite que você é uma peça chave, até Harland concorda.
    – penso no que dizer para deixá-la mais confortável. Percebo que não sou o melhor nisso e estou analisando demais essa interação, que compartilhar um pouco sobre mim talvez seja mais que suficiente.
    – Sabe, minha mãe é um pouco rígida, nunca me deixou usar as roupas que queria e qualquer nota abaixo de muito bom era motivo para me deixar sem computador por um mês. Mesmo assim é minha mãe, e foi péssimo quando senti que não conseguiria mantê-la a salvo se não treinasse o suficiente. Acho que quero dizer que te entendo, pelo menos um pouco, e quero garantir que estamos no mesmo ritmo.


    Esperando por sua resposta, me sentia vulnerável e não gostava nem um pouco disso. Ao mesmo tempo, fui sincero ao dizer que me identificava com Kima e esperava que pudesse conhecê-la genuinamente.

    Movimentos:


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    Capitulo 4: Preparativos para a Incursão - Página 2 Empty Re: Capitulo 4: Preparativos para a Incursão

    Mensagem por vontheevil Seg Ago 05, 2024 9:30 am

    Capitulo 4: Preparativos para a Incursão - Página 2 19d04e10

    "Mi'rash, quero que você entenda. Se eu for alvo da Tríade ao entrarmos na base, a forma mais fácil de garantir minha rendição seria capturar você. Se você estiver na minha forma e for capturado, eu me entregaria para te salvar. Pode parecer estúpido, mas é o que eu faria... Não podemos correr esse risco. Mas, se eu fosse capturada, você lutaria para me salvar. E poderia me convocar para o seu lado, com o Selo da Aliança. Essa é a melhor estratégia para me manter segura."

    "Minha linda Lynnish", eu a encaro em olhadelas rápidas perto de mim enquanto mantenho meus olhos na paisagem canadense à minha frente. Ela é dolorosamente linda, e este papo faz com que meu estômago pareça afundar em direção às minhas costas "Eu não tenho valor para eles, nenhum, você precisa se manter a salvo. Mas sim, você está certa." Eu acho que o certo mesmo seria ela ficar na base providência, ou melhor ainda, em algum outro local mais escondido.

    Ela começa a modificar sua roupa e meus olhos se afastam da paisagem outonal para uma paisagem mais linda e mais primaveril. Durante a metamorfose da sua roupa eu não consigo não encará-la e contenho meus pensamentos, estou dirigindo a nave com muita gente dentro. Talvez todos consigam ver o quão...er.... animado eu fico com alguns trechos de pele discretos aparecendo.

    "Estou bonita? Assim me misturo melhor com as outras, né? Pelo menos em aparência..."
    "Bonita? Você é a coisa mais linda que já foi iluminada pela Nerestelê."

    Minha animação toda vai embora, meu estômago afunda mais e meus olhos grudam na paisagem a minha frente com a próxima frase
    "Estou com um pouco de medo... Avisei ao Alto Comando Militar de Lynn sobre a missão. Sei que nossas chances são boas, mas..."
    (fico em silêncio)
    "Não foi por isso que eu vim para Mi'wan. Para a Terra. Tenho que me acostumar a falar Terra. O horror do Matt me chamava e garantir que biotecnologia lynnish não seja desvirtuada ou usada como arma é um objetivo nobre... mas não foi por isso que eu vim."

    Consigo sentir a imagem mental dela, nos meus braços

    "Eu queria frequentar a escola, ser líder de torcida e ir a um baile ou dois. Queria dançar, ir a festas... ter um namorado. Queria comer hambúrguer, ir a um show de rock e nadar no mar. Enfrentar vilões, sair em missão e correr perigos não estava nos meus planos."

    "Eu preciso te levar para fazer tudo isso, eu não conheço nenhuma banda de rock, mas vamos fazer tudo isso. Eu também não queria estar indo enfrentar vilões. Podíamos estar indo para Cancún, para outro lugar no Caribe e deixar essas coisas para os adultos, mas nem eu nem você podemos dar as costas para nossas responsabilidades."

    "Acho que não sou uma grande heroína. Mas vou fazer o melhor que puder para ajudar a equipe. Não é justo que pessoas boas sofram. Mesmo as que não gostam muito de mim."
    Kima! ela está ainda puta com a Kima, sim, Kima não gosta dela, Matt não gosta de mim... que equipe estranha vivemos, e mesmo assim, essa é a nossa responsabilidade
    "É, uma bosta, mas é nossa responsabilidade"

    Por falar em gente que não gosta da gente, Alethea se aproxima de mim:
    — Hey, Jhon Pablo, você se importaria de me emprestar a sua garota por um momento?
    ela me da um soquinho no ombro, eu mantenho-me com os olhos no horizonte, com medo dela ver meus sentimentos dentro deles.
    Rio sem saber o que responder
    — Ela... claro

    Elas se afastam um pouco e falam sobre Ivanova e sobre a escola e a foto, que talvez ainda esteja largada no chão da escola ou guardada por alguém que queira usá-la para sacanear Mila novamente... suspiro triste
    Se aquele beijo não tivesse existido, minha vida seria outra, Mila não teria tido a crise de ciúmes dela e eu nunca teria compreendido que ela tinha uma queda por mim. Eu devo ser meio lento para entender essas coisas. Ainda bem que Mi'larhys é uma forasteira, se ela soubesse o quão linda ela é ela teria escolhido qualquer um nessa terra. E meu estômago começa a doer de nervosismo com esse pensamento.

    — Serrr bom piloto Jhon Pablo, Meu pai, pilota da Sukhois, ele ficou no Russia. Minha mãe veio pro America.
    Rio genuinamente
    — Precisa ver o que fiz com a nave da última vez que eu pilotei Ivanova, Nada muito grave mas destruí a lataria dela
    É tão fácil conversar com Ivanova
    — Por isso eu nunca iria saber que você é filha de Sharon Supreme! Ela é latina, mas teu pai é russo, você deve ser parecida com ele.

    — Sim, voar é bom, queria estar saindo de férias e não para uma missão! Estou preocupado com nosso sucesso
    falo sem deixar de encarar as paisagens de bosques densos e homogêneos à minha frente.








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    Mensagem por shamps Seg Ago 05, 2024 11:44 am





    Após a partida de Ivanova, Kima viu-se sozinha outra vez, suspirou e ficou encarando as unhas que foram feridas há poucas horas. Não esperava mais alguém ir falar com ela e encarou seriamente Khai próximo a ela. Comprimiu os lábios quando ele começou a falar e seus olhos vagavam entre suas mãos apoiadas no colo e os olhos do garoto. Ela balançava a cabeça positivamente enquanto ele falava e tentava uma aproximação, sim, era difícil recriar toda a confiança perdida e começar uma nova, mas reconhecia o esforço dele em tentar. Tinha notado como só os estranhos vieram falar com ela e saber como estava, diferente da equipe que dizia que ela fazia parte, salvo a breve passagem de John. Como confiar neles se nem seu líder foi ter com ela? Sentiu arrependimento em ter votado em Matthew e ter discutido com Alex em função disso. Como ser uma heroína com tantas decisões erradas?

    - Uma peça chave? - suspirou - pela minha mãe preciso ser, mas... não pareceu... bem, isso não importa agora. Estou focada na missão... - e olhou para frente. Quando ele começa a falar de sua mãe, obtém a atenção de Kima e sorri com algumas informações dadas por ele - os pais são assim mesmo né - seu olhar brilhou - minha é doce, sempre me deixou usar o que eu quis, cobrava sim minhas notas, mas nunca brigou comigo... em casa era o meu p... o dr Brown que era mais exigente... agora faz sentido, um cientista não ia querer uma filha burra... talvez uma máquina controlável, mas não uma filha... sempre estive ao lado dela e ela do meu... vou ser forte por ela e por quem não pode se defender... eu nunca devia ter aceitado me  separar dela... - suspirou novamente, dessa vez com culpa - continue se esforçando para proteger sua família... A gente... a gente está aqui para isso. Meu foco é minha mãe, claro, só consigo pensar em salvá-la primeiro. Com ela em segurança posso me preocupar em quebrar aquele lugar... acho que sou boa nisso - um leve sorriso se formou em seu delicado rosto - só queria que alguém a tirasse de lá rápido para eu poder fazer a minha parte, mas ao mesmo tempo quero tirá-la de lá o quanto antes. Não sei se eu conseguiria sair e voltar... a Trindade pode fazer isso, né? Você pode me ajudar com isso, não pode? - ela se virou para ele com ansiedade e segurou em sua mão enquanto pedia com os olhos suplicantes - você teria minha gratidão eterna. E se eu morrer tentando, apenas diga que eu a amo e que fiz o melhor que eu pude. Pretendo não morrer, mas ficarei para trás se for preciso... se isso significar a segurança dela e dos demais.


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    Mensagem por Mellorienna Seg Ago 05, 2024 12:46 pm








    ☆A FORASTEIRA☆
    Mi'larhys
    ☆VÊNUS☆
    Mila Rhys




    Mi'larhys tem Controle 3.

    Naquela época, eu ainda não entendia que, por mais que não houvesse motivos concretos, algumas pessoas simplesmente não gostariam de mim. E, quando a voz de Kima veio pelo elo telepático com a equipe, não pude evitar que meu queixo caísse um pouco, demonstrando surpresa.

    Kima/Titânia escreveu:- Nem eu te perdoarei se algo acontecer com ela - falou em resposta a uma das frases de Mi'la.

    Que estranho! Uma coisa era eu dizer que acreditava que estar lá poderia fazer diferença e que não me perdoaria se algo acontecesse. Porém, pela forma como Titânia falou, dava a entender que me considerava pessoalmente responsável pelo que estava acontecendo com sua mãe. Era isso? Se era, por quê?

    Mas, antes que eu pudesse entrar numa espiral de pensamentos a respeito, pelo canal telepático que mantinha apenas com ele, ouvi John Pablo dizer:

    John Pablo/Fantasma escreveu:"Bonita? Você é a coisa mais linda que já foi iluminada pela Nerestelê."

    Sorri com doçura para ele. Focar demais no que faltava, e não no que tinha, era um problema da juventude do qual John Pablo me afastava só com o olhar. Ser apaixonada por ele era mais que estar apaixonada: era uma sinfonia astral que elevava minha luz às notas cristalinas que ecoavam no coração das nebulosas. Estávamos em público, mas não havia nada que eu pudesse fazer para ocultar dos meus olhos a luz fantástica que brilhava por ele.

    Até que John Pablo diz que não conhecia nenhuma banda de rock!

    "Rock é a melhor coisa que existe na Terra!" — remexo sentada na cadeira, com uma animação incomum — "Depois de você. Meio empatado com caramelos." — quase dancei nessa hora, mas acabei desviando a atenção a tempo: o Discípulo do Guardião estava olhando para mim. Mas, sendo boa em dividir a mente de trabalho em muitas partes plenamente operacionais, emendei para John Pablo — "O Caribe é no México? Você nasceu lá ou aqui? Ainda tem tantas coisas que queria saber sobre você..."

    Khai/Vanguarda escreveu:– Eu posso sabotar os estoque Ke'tanish ou posso replicar os poderes de Mi'larhys assim que nos infiltrarmos. Só um detalhe: preciso tocar nela para conseguir mimetizar o poder e manter a carga. Se houver uma situação em que eu precise reabastecer, preciso ter esse contato novamente. – por um momento viro minha atenção para seu namorado pilotando a nave, sei que são aliados incondicionais e talvez preze pela segurança dela mais que a mesma. Continuo ainda a falar sobre o plano, na expectativa que Jhon Pablo concordasse comigo.

    "Ele fala sobre mim, mas olha para você." — digo no canal que mantinha apenas com John Pablo — "Como se precisasse da sua autorização para me tocar. Por quê? É algo cultural, uma regra de etiqueta? Eu não entendo."

    Eu poderia falar simultaneamente nos dois canais, mas é provável que John Pablo não conseguisse acompanhar qual diálogo acontecia em qual deles e que acabasse conseguindo ouvir uma mensagem por vez, enquanto a outra se perderia em ruído. Se os ke'tanish, que são telepatas, já tinham essa dificuldade (Kyon se perdia sempre que eu falava em mais de um canal na presença dele), acreditei que seria o mesmo com os mi'wanish. Então, terminei de falar com ele e só então respondi no canal geral da equipe:

    "Se há chances de não conseguir controlar o poder, seria prudente não copiar os meus. O poder de destruição das energias cósmicas é terrível: o que fez o universo pode fazer e desfazer qualquer coisa. Mas a telepatia descontrolada é ainda pior. Ao tentar localizar a mente de alguém, por exemplo, você poderia corromper... ou obliterar completamente. Os escudos mentais dos mi'wanish são muito fracos, quando não inexistentes. Mas a decisão é de Matt-den."

    Reunidos há pouco tempo, havia falhas importantes de conhecimento sobre as habilidades uns dos outros. Começávamos a entender extensões e limites. Porém, a equipe ainda não tinha uma real dimensão da Tempestade por trás dos meus olhos — exceto John Pablo, que havia me visto destruir uma realidade paralela inteira em uma explosão.

    Eu ainda precisava falar com Kyon.

    Mas as atividades no interior da B'rel continuavam e Alethea Harper se acercou de mim, enquanto Ivanova se aproximou de John Pablo. Não havia lugar algum para onde ir além de ali mesmo, então apenas me virei para a garota, quase de costas para o meu namorado, enquanto falava com a ex. Era o máximo de privacidade possível em um cruzador daquele tamanho.

    Alethea/Hypergirl escreveu:— Eu queria dizer que me sinto meio estranha no grupo, sabe? Estou substituindo meu irmão e sei que não vou fazer as coisas que ele fez, ou atrapalhar como ele fazia. Eu só quero ajudar. Meu pai, Bruce, me contou um pouco sobre você. Ele disse que o Alex sentia inveja porque todos estavam se unindo a você, e ele queria muito unir a equipe também. Acho que ele se sentia meio deslocado, e isso o deixava frustrado.

    Nossas diferenças culturais deviam ser realmente abissais, porque aquela garota estava parada diante de mim, fazendo expressões emocionais no rosto e traduzindo um certo nervosismo na voz que eram incompatíveis com o que eu esperaria de uma irmã atacando a imagem do irmão ausente. Pensei em responder em um canal particular com ela, mas a mocinha estava vocalizando, em voz alta, então eu transmiti para todos a resposta, como seria esperado em uma conversa que ela havia decidido tornar pública:

    "Seu irmão é meu amigo. Ele não queria atrapalhar: só cometeu erros. Eu também cometi. Mas ele não é invejoso. E tenho certeza que a união da equipe estava em primeiro lugar para ele, como para todos nós." — meus olhos estavam duros como quartzos e minha voz telepática seca como pedras — "E seu pai não sabe nada sobre mim. As fantasias que ele te contou, por mais amigáveis e elogiosas que sejam, não são reais."

    Os sorrisos de Bruce Harper durante a reunião me vieram à mente — sorrisos que já não entendi na hora e que pareciam mais problemáticos ainda agora. O que a Liga dos Heróis pensava que sabia sobre mim afinal?

    Alethea/Hypergirl escreveu:— Eu também soube que a Ivanova se encontrou com o Jhon Pablo na escola e usou uma foto para cercá-lo.

    Cruzei os braços e, mesmo sentada, ergui o queixo, naquela postura inconfundível da realeza irritada, em qualquer ponto do universo conhecido.

    Alethea/Hypergirl escreveu:— Ela me contou isso, e está envergonhada. Nós duas queremos ser suas amigas, mas estamos com receio de que você possa guardar raiva por tudo o que aconteceu. Eu sei que não sou um membro da equipe Kayran e nem pretendo ser. Estou feliz em ser parte da equipe Trindade de Suporte. Só quero que saiba disso.

    "Também estou feliz que você não faça parte da equipe. Alguém que sente que precisa tripudiar sobre os erros do próprio irmão e da melhor amiga para cair nas graças dos outros não é alguém confiável." — eu inclinei a cabeça levemente, indicando o fundo da nave, para que Alethea se retirasse da minha presença imediata. E levitei, deixando a cadeira e me aproximando de John Pablo na ponte de comando.

    "Eu assumo, mi'rash. Obrigada." — dei um beijo no rosto dele, conduzindo-o para fora da luz da ponte, na direção de Ivanova, com quem ele parecia tão satisfeito em conversar. Os controle adaptados à ausência de telepatia sumiram imediatamente e eu permaneci ali, levitando na luz da ponte, comandando a nave em um canal telepático só para isso.

    Aproveitei a oportunidade para ordenar a abertura de um canal de comunicação com Ke'tan e uma das telas da lateral da B'rel, próxima de onde Khai e Kima estavam sentados, exibiu o símbolo do Alto Comando Militar de "Marte" antes de piscar com caracteres (semelhantes às runas de algumas culturas antigas da "Terra"), enquanto eu digitava com a mente uma mensagem para Kyon.

    E, por olhar para aquela tela e por ser capaz de muitas funções na mente operacional ao mesmo tempo, ouvi Kima dizer para Khai:

    Kima/Titânia escreveu:— E se eu morrer tentando, apenas diga que eu a amo e que fiz o melhor que eu pude. Pretendo não morrer, mas ficarei para trás se for preciso... se isso significar a segurança dela e dos demais.

    "Segurança vai além de onde o corpo físico está. A segurança da sua mãe depende do seu bem-estar, Kima. Você não vai ficar para trás. Ninguém vai. O meu povo tem um ditado, que traduzido perde um pouco da musicalidade, mas é mais ou menos assim:"

    Ela não gostava de mim, mas problemas: eu gostava dela.

    "Se o mundo estiver em chamas, juntos cruzaremos o fogo, até nossas cinzas se reunirem: eternizadas. Se o mundo estiver em chamas, nos veremos de novo, além dos Reinos, além dos Tempos: imortalizados."

    Sorri para Kima.

    "Nossas tropas cantam em batalha. E ninguém fica pra trás."




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    Capitulo 4: Preparativos para a Incursão - Página 2 Empty Re: Capitulo 4: Preparativos para a Incursão

    Mensagem por Mun Seg Ago 05, 2024 2:44 pm

    reporting for duty
    Observei atentamente enquanto Khai (@Caos) explicava e demonstrava as suas habilidades. Curioso, deixei que ele se aproximasse mesmo não gostando muito de ser tocado, e quando as vinhas cresceram pelo meu braço indicando que ele estava as manipulando, eu arqueei as sobrancelhas e sorri.

    — Okay, isso é muito maneiro. — comentei empolgado. Khai explicava engraçado, parecia a forma que os adultos falavam — o que fazia sentido, afinal o Drake devia treinar todos os seus alunos para serem cópias mais jovens suas —, mas foi tudo muito claro e eu fiquei balançando a cabeça enquanto ouvia. Por boa parte de sua explicação eu pensei que meu plano dele replicar meus poderes era uma grande ideia, mas assim que ele mencionou a chance de simplesmente não conseguir controlar eu recuei um passo para trás — Nesse caso, seria melhor se você evitasse usar minhas habilidades. — falei. Era perceptível a apreensão no meu tom de voz, e minha preocupação acabava exposta pelas vozes múltiplas parecem aumentar de número por um breve momento. A Base Providência tomava de conta de uma área com sua vegetação alienígena que atuava quase como uma barreira para a vegetação terráquea. Senti que não cabia alarmar Khai além do necessário, então guardei a informação sobre a fúria constante da Mãe-Terra quando eu me conectava com a natureza fora da base. Desde que ele seguisse a limitação que eu tinha acabado de colocar, tudo correria bem.

    Anotando estas novas informações sobre a equipe no tablet, me distraí por alguns segundos apenas para ver Aletheia se aproximando no limite da minha visão. Eu levantei o rosto sorridente, tentando ser amigável; ainda me sentia um pouco desconfortável de interagir com os Harper depois do que aconteceu com Alex.

    — Não quero separar a equipe demais. Mesmo com os portais de Ivanova, estaremos em território inimigo. Não pretendo arriscar a segurança de todos apenas para otimizar o tempo. Estou confiante no plano de ação original, é eficiente e menos arriscado. Se encontrarmos brechas ao chegarmos lá nós as aproveitaremos, pode ficar tranquila. — expliquei transbordando confiança, afinal um líder precisava fazer com que sua equipe acreditasse no que ele estava fazendo. De propósito, falei um pouco mais alto para que outros ouvissem, mas não o suficiente para parecer que foi intencional; era apenas uma maneira de me certificar de que entenderiam que eu não simplesmente decidi aqui e sim que tinha um pensamento por trás. Inclinando a cabeça um pouco para o lado, procurei por Ivanova com os olhos. Ao encontrá-la, acenei para chamar a atenção e indicar que estava falando com ela — Como funcionam os pontos de entrada e saída dos seus portais? Você precisa ter estado lá ou só ver já serve? Se for o primeiro caso, inserir em sua mente a sensação de estar lá funcionaria? Você já testou isso? Outra coisa: tem um alcance máximo? Existe um limite de quantas pessoas podem atravessar um mesmo portal? — disparei depois de recarregar a mesma metralhadora de perguntas que disparei para Khai. Dos três da Equipe Trindade, eles eram os dois com poderes mais flexíveis que me traziam dúvidas. A Hypergirl tinha habilidades mais simples e diretas, o que facilitava incorporá-la nos planos; eu não precisava saber muito mais do que já sabia.

    Foi quando vi pela tela de vidro na dianteira da nave a silhueta da Dra. Rebecca. Vendo que ela corria em nossa direção, pedi que esperassem um momento e segui para a rampa na intenção de falar com ela. Até aquele ponto, o nervosismo de estar liderando minha primeira missão ardia de uma forma boa, e ver Veraza apenas serviu para me deixar ainda mais confiante do que estava fazendo mesmo sem trocarmos uma palavra ainda. Quando ela se aproximou, sorri mais uma vez. Percebendo sua respiração pesada pela corrida, estendi uma mão para segurar em seu braço como se estivesse servindo de apoio, e acariciei por cima do jaleco enquanto observava o líquido no tubo que parecia um pouco com o material que estudamos mais cedo. Ao final da explicação, eu sorri sem graça.

    — Não foi dessa vez, não é? — perguntei. As vozes tinham aumentado, mas não era por raiva como costuma ser; era apenas tristeza acumulada vazando pelas palavras — Que conseguirei voltar ao normal, eu quis dizer. Tá tudo bem. — mas não estava — Pelo menos terei a chance de salvar outras pessoas de passarem por isso. — me consolei tomando o frasco em meus dedos. Eu o encarei mais de perto por alguns segundos e o pensamento de que tínhamos a mesma cor passou pela minha cabeça, mas tentei não me concentrar demais nisso. Quando a mão de Rebecca veio em direção ao meu ombro eu pensei que ela iria me abraçar, então dei um passo em frente e apoiei meus braços em seus ombros, envolvendo seu pescoço; tínhamos quase a mesma altura, eu era apenas poucos centímetros mais baixo, o que me obrigava a ficar na ponta dos pés — Quando voltarmos, eu vou passar no laboratório para ajudar mais um pouco. Prometo. — e me despedindo com um beijinho no rosto da minha amiga, eu guardei o antídoto em um bolso seguro da minha camisa e voltei para o interior de B'rel.

    Meu olhar ficou perdido por algum tempo, processando o que eu tinha agora em mãos. Foi quando Mila tomou a voz, e ao ouvir sua história me senti ainda mais pensativo, não olhando demais na direção de ninguém. É, algo em mim nos ligava, e era aterrorizante para mim saber que, mais que apenas telepatia, Milarhys ouviu por meses os meus gritos sofridos e desesperados. Não era como se eu tivesse vergonha disso — Mila sempre se mostrou muito compreensiva e empática com tudo o que passei —, mas algo em mim se incomodava de ter submetido Mila àquilo. Isso, claro, porque eu sei bem cada sentimento e pensamento que eu tive naquela época e... não é o tipo de coisa que dá para se esquecer, quanto mais processar estando tão distante quanto em outro planeta. Um sentimento de "sinto muito" vazou pelo elo telepático, que por não ser particular provavelmente seria sentido por todos naquela nave, mas que era direcionado para Mila (@Mellorienna). Foi... involuntário e sequer cheguei a perceber de imediato.

    — Eles realmente pareciam muito mais interessados em entender o motivo do experimento ter funcionado em mim e menos em como aprimorar algo naquela época. Tem algo... que eu nunca contei porque não parecia tão relevante. — levantei a cabeça, olhando na direção de Mila — Foi meu pai que criou o soro que utilizaram em mim, mas a Dra. Rebecca me disse que só vieram atrás de mim por conta de algo que ele fez como precaução. Aparentemente, o poder real do soro só se ativaria em contato com o DNA do meu pai, nas outras pessoas ele servia praticamente como um soro de água e sal qualquer. Sendo filho dele, o soro também funcionou em mim, mas não somos idênticos. Eu lembro de... fragmentos. Eles sussurravam achando que eu estava desacordado, mas eu ouvi os comentários de que tinham avançado muito, mas ainda faltava algo. Se a sua suposição estiver certa, pode ser que o sangue venusiano era essa algo faltando.

    E deixando aquela nova informação assentar, eu fiz mais algumas anotações vazias no tablet e o deixei de canto antes de me aproximar de Kima. Khai também estava com ela, sentado ao seu lado, e eu me sentei no chão da nave na frente deles dois.

    — Como você está? — perguntei olhando para Titania (@shamps). Ela parecia cabisbaixa, mas eu sabia que logo se animaria quando estivesse nos braços de sua mãe. Com tanta correria entre coordenar a união das equipes, reunir informações sobre as habilidades de todos e ainda tirar dúvidas sobre o plano de ação, acabei não tendo espaço para falar diretamente com ninguém. Meu primeiro pensamento acabou sendo ir até a garota de cabelos rosados, a nossa bruta — Está ansiosa? Logo estarão juntas de novo. Sabe, você e sua mãe. Estou muito otimista de que conseguiremos tirá-la de lá assim que colocarmos os pés dentro da base da Tríade. — falei tentando destacar o quão urgente para mim era aquilo. No passeio no shopping, Kima me confidenciou o quão importante para ela era resgatar sua mãe e eu tinha prometido que iríamos reuni-las na primeira oportunidade que tivéssemos. O momento era aquele e falhar não era uma opção. Foi quando Mila também entrou na conversa e eu sorri ao ouvir a sua canção de batalha venusiana. Olhando para Kima, apoiei uma mão em seu joelho como forma de me mostrar presente até mesmo fisicamente. A Equipe Kayran estava com ela.
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    Capitulo 4: Preparativos para a Incursão - Página 2 Empty Re: Capitulo 4: Preparativos para a Incursão

    Mensagem por Nazamura Seg Ago 05, 2024 10:39 pm

    Ainda na base [retroativo]
    Alethea ouviu atentamente as palavras de Matthew e, apesar de estar um pouco desapontada por sua ideia não ser aceita, ela acenou com a cabeça, tentando esconder sua preocupação.

    — Entendi, Matthew. Você é o líder e confio no seu julgamento. — Ela sorriu e deu um soquinho no ombro dele de modo travessa — Se precisar de algo, estou aqui para ajudar.

    Ivanova se aproximou rapidamente ao ouvir Matthew chamando por ela. Seus olhos brilhavam com a oportunidade de explicar suas habilidades e ajudar no plano. Ela respirou fundo e começou a responder com um sotaque carregado.

    — Meus porrrtais, funcionar: Eu não precisarrr estarrr na lugar, só precisarr ver. Não é difícil se eu tiverrr uma imagem clara na mente, sentir ajudar, mas verrr eficiente melhor. — Ela fez uma pausa, pensando nas perguntas seguintes.

    — máxima alcance? Dependerrr de minha energia, mas Ivanova abrirr um portal até dois quilômetros uma vez. Eu manterrrr um minuto aberta, então Ivanova não ok. — Ela sorriu, esperançosa de que suas respostas fossem úteis. — foi ok?

    após o beijo no rosto de Dra. Rebecca ela disse — volte sim, estarei aqui.



    [Sobrevoando a fronteira EUA/Canada]

    Ivanova olhou surpresa para Kima quando ela segurou sua mão. Ao ouvir suas palavras, seus olhos suavizaram, e ela deu um pequeno sorriso. — Dorrr serrr dorrr. Eu também sozinha às vezes. — Ivanova aceitou o abraço, sentindo-se confortada pelo gesto inesperado. — Obrrrigada, Kima, — sussurrou, sua voz carregando uma sinceridade rara. ela sentiu um quentinho no coração, uma pequena fagulha de conexão e apoio que ela não esperava encontrar naquele momento e deixou um sorriso em seu rosto.




    Mi'larhys envia um contato para Kyon, ao terminar, ela vê escrito em caracteres hybridos venusianes/marciano
    Resposta do Alto Comando Militar de Ke'tan:

    Você alcançou a cil'var de Kyon. Sua mensagem foi recebida e ele entrará em contato em breve.



    Alethea ficou paralisada, suas palavras sendo cortadas pela resposta cortante de Mi'larhys.
    — Eu não... não era isso... eu... eu...  — Seus olhos se encheram de lágrimas e, sem conseguir se segurar, soluçou alto, atraindo olhares de todos na nave. Com o rosto vermelho de vergonha e tristeza, ela se virou, procurando desesperadamente um canto para se esconder. Mesmo sabendo que a nave era uma esfera onde todos podiam ver todos, ela correu para um canto próximo, se jogando no chão e abraçando os joelhos contra o peito. As lágrimas rolavam livremente agora, seus ombros tremendo com cada soluço incontrolável.

    — Eu só queria ... consertar ..." Murmurou para si mesma, sua voz abafada pelos próprios braços. As palavras de Mi'larhys ecoavam em sua mente, aumentando a dor que sentia. Sentia-se completamente sozinha e incompreendida, um peso esmagador em seu peito enquanto tentava sufocar o choro.

    Finalmente, levantou a cabeça e procurou Ivanova com os olhos cheios de lágrimas.  — Ivanova, abre um portal pra mim... por favor. — Suplicou, a voz tremendo. — Eu vou embora... não quero mais estar aqui. Você fica tá?

    Ivanova hesitou por um momento, mas ao ver o estado da amiga, cedeu.
    — До свидания

    Alethea rolou pelo portal abaixo de si e estava fora da nave, voando para longe da nave e em velocidade hypersonica.
    Ivanova voltou a sentar-se ao lado de Kima. Seu rosto estava sério, e ela não tentou iniciar uma conversa. Apenas sentou-se ali, quieta.
    Alethea está fora da equipe
    "До свидания" (pronunciado "do'svidaniya") é outra forma de dizer "adeus" em russo



    Uma mensagem soou nos comunicadores da B'Rel, a voz de Ly'ra clara e precisa:

    "Equipes Kayran e Trindade, vocês estão se aproximando da borda da caixa, descer para o nivel do mar, T-10 minutos, manter velocidade atual, coordenadas carregadas. Equipe Liberdade Voadora está posicionada para atravessar o portal dos Eternos no portão de entrada, vocês farão a infiltração furtiva. Boa sorte!"

    (Continua no capitulo 5: https://www.novaerarpg.com/t7192-capitulo-5-a-triade#274206
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