A Lua Alta (Grimlockk, Athanor, Eruvadhor,Janus e Inakno)

12 de Uktar de 1372 CV, o Ano da Magia Selvagem

Todos que estão fora da cidade de Lua Alta são sobressaltados quando os soldados gritam:
- Inimigos à vista!

Grimlock encontrava-se ao lado de Lorde Ulath, assim como o elfo Eruvadhor que acabara de chegar lá. Vimak saía da tenda e o elfo Athanor aproximava-se dele. Janus acabara de chegar à cidade.

Todas as pessoas por perto olham assustadas para onde os soldados apontavam. Por uma das estradas vinha um grupo pequeno de ogros fortemente armadurados, embora com as armas embainhadas.

Alguns plebeus gritam assustados e correm para o interior da cidade. Aventureiros que vieram para participar do torneio se adiantam ao lado dos soldados. Lorde Ulath, por fim, também encaminha-se para onde o grupo de ogros estagnou. Os soldados facilmente fazem um cerco ao bando, encorajados pela presença de dezenas de aventureiros experientes e capazes.

Um dos ogros, o maior e provavelmente o chefe, diz num idioma Comum precário:
- Meu líder exigir tributos. Se querer passar por estas estradas, precisar pagar tributo. Se não pagar tributos, meu líder destruir esta região.

O capitão dos soldados pergunta:
- Quem é o seu líder?

- Meu líder ser o poderoso Rei das Tempestades. Ele morar em Passo do Trovão e possuir um grande exército. Precisar pagar tributo em dinheiro, se não meu líder destruir tudo.

Lorde Ulath faz cara de apreensão, absorvendo as palavras do chefe do bando.

Eruvadhor observa a reação de lorde Ulath.

- Lorde Ulath, ajudarei no que for preciso... - informa.

Então o elfo assobia alto, chamando seu falcão. Quando ele chega lhe pede um favor:
- Dho, vôe e vasculhe a área ao redor da cidade, procure o agrupamento do qual esses ogros fazem parte e retorne a mim - fala com o falcão em élfico.

Janus havia acabado de chegar em Lua Alta e já se deparou com um problema, ou o que pelo menos parecia ser um. A quantidade de pessoas que cercavam os ogros parecia ser o suficiente para cuidar de tudo.

O mago passa o mais longe possível de onde estão os ogros e as outras pessoas. Janus não estava com paciência para esse tipo de coisa, perdera o apoio de Esseanthalyx há poucos dias e ainda não teve calma para pensar no que o dragão disse ou no que fazer agora. Janus só percebeu que sabia o significado das entoações élficas hoje pela manhã.

Caso seja envolvido no conflito de alguma forma, Janus irá reagir e se defender. Se não for, o mago irá para Lua Alta procurar uma estalagem para descansar.

off - mestre, as magias memorizadas do janus ainda são as mesmas/off

Elfo avança pra onde o Lord Ulath fala com o ogro. Ele olha nos olhos do ogro.
- Ninguem aqui pagará tributos ao seu mestre Ogro, volte por onde você veio - Fala isso Athanor crescendo sua presença diante do ogro e sua voz ecoando terrivelmente pelo vale.

OFF:

Grimlock em momento algum sai do lado do Lorde Ulath. Quando acontece a comoção dos Ogros, ele pensa que é algum grupo que vem para o torneio e quando Ulath vai até eles o acompanha. Ele então ativa sua habilidade de detectar o mal olhando fixamente para os Ogros. Depois olha as pessoas que se aproximaram. Escuta o que o Lorde fala com o Ogro e não vai se meter. Certo de que um homem em sua posição sabe lidar com essas coisas. Aguarda que suas habilidades sejam necessitadas...

O Lorde Ulath diz:
- Você disse que esse tal Rei das Tempestades possui um exército. Qual o tamanho desse exército?

- Eu não saber contar - diz o ogro chefe. - Mas ser muito grande.

Neste momento Athanor aproxima-se, dizendo ao ogro para ir embora.
- Quem ser você? - pergunta o ogro sem se intimidar pela aparição do elfo.

Enquanto isso,

Janus adentra a cidade e rapidamente acha o que procurava. A estalagem Lua Crescente ficava próxima da torre de mesmo nome.

Grimlock olha a chegada do Elfo e diz:
- Senhor. Lua Alta tem um governante capaz. Deixe-o lidar com isto. Se for necessário ele nos dirá.

- Sou um paladino membro da ordem Swords of Evereska, e mesmo estando fora da minha cidade e terra ainda sim luto pela justiça e paz. Por isso digo pra você ogro voltar por onde veio. E você fera serva de Bahamut deveria estar aqui do meu lado tentando impedir que esses ogro cobrem um tributo sobre povos livres, assim serviria de maneira honrosa o seu deus.

Janus não via a hora de poder deitar numa cama decente, a viagem não tinha sido agradável. Assim que entra na Lua Crescente, o mago vai direto falar com o estalajadeiro.

- Boa tarde. Meu nome é Janus e eu gostaria de um quarto, o melhor que você tiver disponível. - Janus não trata a pessoa com quem fala de forma rude, mas também não se preocupa em ser educado.

- Vocês servem refeições aqui? Estou viajando à dias sem comer bem e preciso de uma boa refeição para mim e para meu gato, Alfador.

Janus pretende, depois de descansar e se informar melhor sobre o torneio, fazer uma visitar ao templo de Oghma. O mago já ouviu muito bem sobre a biblioteca Folhas do Apendizado, e gostaria de ir até lá nem que seja apenas para conhecer o lugar.

Lá fora...

O ogro chefe torce a cara para o elfo.
- Eu não querer saber de você, eu querer falar com o líder da cidade.

- Pois não. Eu sou o Lorde Ulath, governante de Lua Alta. Diga-me o preço de seus tributos e eu avaliarei a sua proposta.

O chefe ogro abre a boca na forma bisonha de um sorriso.
- Nós querer duas carroças cheia de peças de ouro, uma vez por mês. Nós voltar daqui três dias, se não tiver o dinheiro, meu Rei destruir tudo.

Um dos aventureiros por perto, alguém que parece vir das terras longínquas do oriente, careca e com os olhos puxados, diz ao governante:
- Senhor, podemos acabar com estes ogros aqui e agora. Se o exército que ele tá falando existir, tenho certeza que podemos dar cabo dele também.

A essas palavras, outros aventureiros se agitam também, ansiando por matar alguns ogros.
- Não será necessário - sussurra Lorde Ulath aos aventureiros próximos. Depois se vira novamente ao ogro. - Está certo, ogro. Vocês terão os seus tributos. Voltem daqui três dias para pegar as carroças.

Os ogros saem satisfeitos consigo mesmos, achando que fizeram um grande negócio.

- Bom, pelo menos terei tempo para pensar no que fazer. Senhor Grimlock, não esqueci da sua audiência. Marque um horário com o meu intendente. Senhor elfo, você também parecia querer falar algo comigo. Faça a mesma coisa.

O elfo a que ele se referiu era Eruvadhor, cujo falcão ainda não retornara de sua expedição. Dizendo isto, Lorde Ulath retira-se para a cidade com a sua guarda, menos o intendente que ficou pra trás com um rolo de pergaminho, pretendendo marcar os horários das audiências. Com a diversão de muitos aventureiros tendo se encerrado, eles voltam a fazer o que vinham fazendo.

Janus

O mago consegue um bom quarto. A estalagem em que ele se encontra é um local popular e barata. Não há muitas comodidades, mas ainda sim um lugar razoável para passar os próximos dias. Lua Crescente oferece um grande cardápio, incluindo frango e peru.

Como o resto da cidade, a estalagem está cheia, embora nem todos os quartos tenham sido ocupados pelos aventureiros.

Ainda é dia e resta saber quando Janus irá querer conhecer a biblioteca Folhas de Aprendizado.

Grimlock faz uma mesura para Lorde Ulath e diz:
- Aguardo por nossa audiência senhor.
E virando-se para o intendente.
- Quando será o primeiro horário? Gostaria de fazer isto da forma mais rápida.Aguardando a resposta ele olha bem ao seu redor. Será que sua habilidade havia falhado ou não haveria ninguém ali mau? Já estava acostumado com a maldade, pessoas que não têm posses possuem maldade, pessoas sem poder também. Não era uma propriedade apenas de Poderosos. Mas por algum motivo não sentia nada.

- Amigo Elfo. Desculpe-me se por acaso não me compreendeu, mas uma luta aqui no centro de Lua Alta seria um caos. Se for necessário, e eu aposto que será, Lorde Ulath nos permitirá resolver este problema fora dos portões de Lua Alta. Vou me oferecer em auxílio nesta questão, se quiser me acompanhar...

O intendente, um sujeito pequeno e de aparência frágil, diz à Grimlock:
- Diga-me o seu assunto para que eu possa marcar um horário adequado.

Grimlock diz, esforçando-se para falar o mais baixo possível.
- O Assunto demanda a maior urgência possível. É sobre algo que ameaça Lua Alta. Nada mais posso dizer aqui.

O intendente faz cara de quem não gostou.
- Todos dizem que seus assuntos são de urgência. Que ameaça você se refere?

Grimlock também não gostou.
- Senhor, estamos num local público, cercado de pessoas que podem entrar em pânico para não falar dos que podem se aproveitar das informações. O senhor realmente acharia boa idéia falar o que eu tenho a dizer aqui?

Diplomacia (8):
anderson efetuou 1 lançamento(s) de dados (d20.) :

1

- Bom, ok - diz o intendente anotando no pergaminho. Ele vira-se a Eruvadhor. - E em relação ao senhor, o que gostaria de conversar com o Lorde Ulath?

Janus decide pedir um prato com as aves e algo sem muito tempero para Alfador. Um peixe cru, se eles tiverem. O mago não é aquele tipo de pessoa reclusa, mas essa refeição ele faria em seu quarto, ele precisava relaxar um pouco. Depois de comer, Janus percebe que ainda tinha tempo de conhecer as Folhas do Conhecimento ainda hoje. Levantando-se e se espreguiçando, o mago acomoda suas coisas no quarto e se prepara para sair.

- Venha, Alfador. Vamos conhecer a cidade.

Ao descer, Janus pede ao estalajadeiro a direção do templo de Oghma.