A Lua Alta (Grimlockk, Athanor, Eruvadhor,Janus e Inakno)

Lorde Ulath ouve tudo com atenção, abre a carta selada de Eruvadhor, lê e por fim diz:
- Dragão e drows. Vocês estavam de manhã e ainda viram o destacamento de ogros nos ameaçando. Alguns vales ainda têm a preocupação de se defender contra os Zentharins e contra as investidas de Sembia. A Terra dos Vales nunca esteve em situação mais crítica. Ela sempre foi uma região valorizada pelas suas belezas naturais e solos férteis, e portanto sempre esteve em constantes lutas. Mas nunca nossos inimigos estiveram tão numerosos e ameaçadores. Iremos precisar de ajuda de todos aqueles que estiverem dispostos a ajudar.

Tomando a palavra Grimlock diz:
- O senhor pode contar com a minha ajuda Lorde Ulath. Se o senhor desejar estou a sua inteira disposição para ajudar em todos os problemas, visto que temos um pequeno tempo para nos preparar para uma incursão ao covil do Dragão.

OFF:

Janus fica impressionado com a organização dos sacerdotes, o mago não se lembrava de nenhuma outra biblioteca em que ouvesse um índice dos títulos como a das Folhas do Aprendizado. Janus acompanha a garota, ouve o preço e o acha justo, mas fica decepcionado por não ter nada sobre Alta Magia, apesar de ser algo de se esperar.

- Muito obrigado. Se encontrar o que desejo lhe aviso.

Janus irá procurar qualquer tomo sobre a geografia do Cormanthor, assim como sobre a política na época do reino élfico e qualquer livro em que talvez exista uma simples menção sobre Myth Drannor. O mago também irá procurar tratados da época a respeito dos dragões dos vales. Se ele não encontrar aqui, perguntará para a atendente se existem livros a respeito desse assunto na biblioteca.

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- O Lord Ulath tambem pode contar com a minha espada, na ajuda com qualquer problema que venha ter - Afirmou tambem Athanor.

Janus

Alguns títulos de livros grossos que Janus encontra nas prateleiras: A Queda de Myth Drannor; Uma Viagem por Cormanthor; O Exílio.

Título relacionado: As Cinco Guerras da Coroa: Saiba como os elfos negros nasceram.

Para ler com profundidade cada livro é preciso pagar a taxa da biblioteca.

Janus puxa o livro sobre a queda de Myth Drannor e memoriza os nomes dos outros livros. Ela caminha até a atendente com o livro.

- Eu vou ler este aqui. Pago a taxa para você?

Depois de pagar, Janus sentará no lugar mais reservado que encontrar. O mago não vai ler o livro linearmente, mas saltará para as partes que julgar mais interessante. Janus ficará lendo até o anoitecer, quando voltará para a estalagem.

Janus

Janus paga os 15 POs pelo livro A Queda de Myth Drannor, e passa as próximas horas o lendo.

O livro conta como a floresta de Cormanthor, após ter atingido o seu ápice de poder e glória, caiu em desgraça a começar por Myth Drannor. Pela primeira vez na história de Cormanthyr, após o herdeiro do Coronal Eltargrim ter sido assassinado, a sucessão foi aberta a qualquer nobre ou plebeu. Porém nenhum elfo do sol sobreviveu ao toque da Lâmina da Coroa, a espada que simbolizava o poder do reino. Quando outras raças exigiram suas chances para tocar a espada, muitas casas de elfos do sol recorreram a assassinatos e violência aberta contra quaisquer candidatos potenciais.

Finalmente, no sexto dia em pleno verão, a elfa da lua Shrinshee (agora regente de Cormanthyr), com uma voz pesada de tristeza, comunicou a todas as pessoas de Myth Drannor que eles tinham esquecido o sonho do Coronal Oacenth e a realidade que o Coronal Eltargrim tinha conseguido realizar, de uma nação em harmonia. Ela então anunciou sua intenção de sacar a Lâmina da Coroa ela mesma e, para o assombro de muitos, ela se suceder ao trono. Os elfos do sol que tinham lutado tão amargamente para manter o oficio de coronal nas mãos de seu próprio povo reagiram violentamente a sua sucessão e dispararam potentes ataques mágicos a ela, os quais falharam totalmente.

Com choros de pesar pelas divisões que tinham rompido Cormanthyr, Shrinshee anunciou que não seria mais a coronal - e nenhuma coronal governaria até que as tribos da Grande Floresta fossem verdadeiramente unidas e o sonho de Cormanthyr realizada nos corações de todos seus habitantes. Como um último ato em Myth Drannor, Shrinshee reconstruiu a Torre do Governante, e através de magias, fez ainda mais massiva a Torre do Diamante para servir como um símbilo de uma Cormanthyr unificada. Depois de encorajar as pessoas uma última vez a manter-se trabalhando em prol de uma terra verdadeiramente unificada por elfos e não-elfos e de prometer retornar quando esta esperança estivesse concluída, Shrinshee desapareceu da face de Faêrun junto com a Lâmina da Coroa e a Torre de Diamante. Nenhum deles foram mais vistos desde então.

Este foi o começo da queda de Myth Drannor. Com a nação desunida, não demorou muito para que os acontecimentos futuros, que envolvia a Guerra Lacrimejante, tratassem de acabar de vez com este poderoso reino.

Lá na sala do Lorde Ulath...

O meio-elfo regente diz:
- Obrigado pela ajuda e disposição de vocês. As informações que vocês trouxeram são importantes e me orientarão sobre quais medidas tomar - ele olha pro elfo Eruvadhor, que nada tinha pronunciado. Se o elfo não falar nada, o Lorde Ulath continua seus dizeres. - Temos que eliminar uma ameaça por vez. Enquanto penso por qual delas começar, estejam por perto. Digam as estalagens que vocês estarão ao meu intendente e eu entrarei em contato com vocês assim que tiver tomado uma decisão.

Os três estão dispensados, caso não tenham mais nada de importante a falar.

Ao levantar-se, Eruvadhor fala a Ulath: - Conte com meu arco para o que precisar Lorde Ulath.

Em seguida levanta-se e caminha em direção a porta.

Caso não seja interrompido, procurará uma estalagem confortável e que aceite animais...

Enviará uma mensagem ao intendente informando-lhe onde encontrá-lo.

Chamará seu falcão assim que sair da casa de Lord Ulath, e o falcão ficará em seu ombro esquerdo.

Enquanto não for chamado, estudará a região a volta da cidade, procurando possíveis pontos de ataque e defesa. Fará o reconhecimento da região a volta, tentando perceber a presença de batedores inimigos. Seu falcão, voando alto observando a região, que lhe avisará, com o grito usual dos falcões, caso aviste algum perigo.

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Grimlock faz uma mesura e se retira. Ele iria para a igreja que visitou mais cedo pedir abrigo. Ajudar na cura de doentes, maldições, etc. Assim como em pequenos afazeres e avisaria ao Intendente.

Grimlock faz uma mesura e se retira. Ele iria para a igreja que visitou mais cedo pedir abrigo. Ajudar na cura de doentes, maldições, etc. Assim como em pequenos afazeres e avisaria ao Intendente.

Ao terminar de ler, Janus sente-se mal por querer invadir as ruínas de uma cidade que um dia possuiu uma grandeza até aqueles anos desconhecida e que têm poucas chances de ser igualada nos dias de hoje. O mago sentiu como se ele fosse roubar um pedaço da História apenas para sí.

Com um profundo suspiro, Janus afastou esse pensamento. Ele irá à Myth Dranor com um propósito maior. Janus imagina que já tenha anoitecido, ficou horas ali. O mago deixa as Folhas do Aprendizado, depois de agradecer à atendente, e segue caminhando até a sua estalagem com Alfador logo atrás.

Janus percebia que a riqueza de Cormanthyr ía muito além da Alta Magia, e agora tudo isso estava sendo destruído por aventureiros, drows e criaturas muito piores.

Isso precisava ser salvo, e era isso que o mago fará na verdade; Janus irá até Myth Dranor e não vai roubar nada, mas salvar um pouco da glória do reino élfico e devolvê-la a quem ela pertence.

Grimlock, Athanor e Eruvadhor

No dia seguinte, logo pela manhã, a porta de cada um de vocês de suas respectivas estalagens são batidas. Lá fora encontra-se um representante do Lorde Ulath, dizendo que o governante os espera em seu quarto na Torre da Lua Crescente. Aceitando o pedido do meio-elfo, os três caminham-se novamente até lá.

Chegando no quarto de Ulath, que os recepciona com sorriso no rosto e o bom humor de sempre, logo vai dizendo oferecendo taças de vinho.
- Senhores, os meus batedores, conforme eu pedi, seguiram na cola daquele destacamento de ogros. Eles não viram nenhum exército, mas viram um castelo monstruoso perto do Passo do Trovão. Eu decidi acabar com esta ameaça primeiramente. Ainda há muitos dias até o torneio começar, e como vocês se prontificaram a ajudar, estou pedindo para que explorem este castelo e eliminem quaisquer ameaças. Sei que são aventureiros formidáveis e que podem lidar com isto. Por outro lado ajuda nunca é demais, e creio que mais dois ou três aventureiros experientes seja suficiente.

Janus

Quando Janus adentra a estalagem, já de noite, vê uma espécie de dragão em miniatura (teste de conhecimento) se apresentando mentalmente para todos os presentes. Ele canta e toca uma harpa minúscula. Após a apresentação o dragão volta para a sua mesa, onde estão sentados nela três pessoas, um anão, um oriental e um negro.

OFF:

Grimlock faz uma mesura e quando Lorde Ulath fala da incursão aos Ogros ele sorri, quase um sorriso malvado. Era versado na arte da Diplomacia, mas numa cidade como Lua Alta ficar andando para lá e para cá era realmente deprimente. As pessoas olhavam pouco amistosas quando não faziam comentários maldosos... Talvez levar os Ogros à justiça fosse não só alguma ocupação fora da cidade que ocupasse o Feral, como também era possível que ganhasse algum reconhecimento. Uma das coisas que mais gostaria que acontecesse. Assim ele diz:
- Ao seu dispor, Lorde Ulath. O senhor já tem algum aventureiro indicado? Eles devem ser trazidos para para julgamento? É possível que eles se rendam e se entreguem...

conhecimento arcano +16

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conhecimento dragões +12 (jà que ele è um, acho que è vàlido)

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Janus sabe que trata-se de um pseudo-dragão.

OFF:

Assim que Janus entra na estalagem, ele fica surpreso e também curioso. Conhecia os pseudo-dragões e já tinha visto alguns deles, mas nunca tinha visto um tocando uma harpa. O mago se recosta numa parede e assiste a apresentação da pequena criatura, e ele fica mais curiosos ainda quando vê seus companheiros. Janus não se contém e caminha até a mesa deles.

- Boa noite. Enquanto vinha para esta estalagem, só conseguia pensar em ir para o meu quarto, mas não pude conter minha surpresa e admiração ao te ver no palco. - Janus aponta para o dragão - Já conheci alguns de sua espécie, mas nunca um que tocasse uma harpa e que tivesse companheiros tão distintos.

Janus faz uma mesura.

- Será que eu poderia me sentar com vocês?

Inakno e Janus

Janus se convida para sentar na mesa onde está Inakno e seu grupo.

O oriental careca e com uma faixa na cabeça diz para Janus:

- Fique à vontade. Prazer em conhecê-lo, eu me chamo Tamura Shinka Naori, este aqui é Bile Stanker, o anão chama-se Thórpent e o nosso adorável pequeno amigo chama-se Inakno. Nós somos os Anéis de Ouro.

- Um nome feio para um grupo de aventureiros - diz o anão com o seu cachimbo. - Não precisa dizê-lo à todos que conhecemos.

- Eu acho um nome legal - diz o monstruoso humano de pele negra, mostrando um anel de ouro em sua mão. - Todos temos um, até Inakno. É a marca de nosso grupo.

Eruvadhor aceita fazer parte da missão. Reforça as perguntas de Grimlock e pergunta se Ulath sugere alguém para acompanhá-los.

Não via a hora de caçar, não gostava muito de ficar na cidade, qualquer oportunidade que tivesse para sair um pouco aceitaria sem problemas.