A Comitiva das Fronteiras

7 de Eleint de 1372 CV

Mapa de Frafur¹:


¹ O mapa obviamente é muito mais simples do que isto, com apenas um esboço superficial das montanhas, do rio rauvin, das florestas e das principais cidades, além da indicação de algumas das vilas atacadas pelos orcs.

As primeiras vilas sinalizadas no mapa encontram-se próximas à Passagem da Pedra Virada. Há duas rotas terrestres possíveis. Ir pela Passagem da Lua Argêntea ou atravessar a Passagem de Everlund que leva até a cidade de mesmo nome. A partir daí há uma trilha que segue o Rio Rauvin.

OFF:

Frafur está com o mapa e logo pára novamente a carroça e pede para que todos se reunam para decidir o que farão dizendo na língua comun e depois repete em anão para que Katon entenda o que está sendo explicado:

Vejam, o mapa mostra que devemos verificar essa região aqui, próxima a passagem de Pedra Virada. Temos duas alternativas de rotas, primeiro seguindo por aqui, pela passagem de Lua Argêntea, segundo seguindo por aqui, pela passagem de Everlind. O que me dizem? Baraz,talvez você conheça melhor esses caminhos do que qualquer um de nós, o que acha?

Então continua falando:

-Me parece que nossa viagem durará, caso nada de errado aconteça durante o caminho, dez dias e dez noites. O que significa que precisaremos montar guarda durante a noite e viajar durante o dia. Desta forma sugiro dividirmos o grupo em 2, enquanto um grupo descança outro faz a vigilha durante a noite. Qualquer contratempo o grupo que estiver de vigia avisa os que estiverem dormindo para que consigamos resistir e evitar perdas.

Faz mais uma pausa para quaisquer ponderações do grupo e continua:
-Como sabem, temos duas carroças e dois pôneis, sugiro revesármos também no local onde viajaremos, para que todos conheçam um pouco da história de cada um, assim vamos aprender a respeitar nosso companheiro e também ser respeitado. Lembrem-se das palavras da Senhora Alustriel, a ruína da comitiva só ocorrerá se for de dentro pra fora, caso isso não ocorra, os orcs não terão a menor chance.

Frafur vai seguir a viagem e conversar com todos, e logo na primeira noite pedirá para fazer parte da primeira turma de guarda. E deixará que os outros decidam quem irá lhe acompanhar.

- Eu não tomaria a passagem de Lua Argentea, devemos nos lembrar que temos ameaça drow e a nossa presença num lugar cercado de montanhas a noite me parece arriscado demais. Pra mim a passagem de Everlind seria uma melhor alternativa - Diz ela apontando pro mapa.

Katon não fala nada ele não sabe o caminho e simplesmente vai concordar com o que a maioria decidir.

Ardanthur ouve atentamente as palavras de Frafur e diz:

-Eu não entendo muito deste mundo ainda, estradas, trilhas e cidades, deixo esta tarefa para vocês,
em contra partida, podem deixar as vigias noturnas comigo, nos forjados não sabemos o que é cansamos e não dormimos.

Frafur ouve o que Ardanthur têm a dizer e responde:

-Isso é um ponto interessante Ardanthur. Mas você sozinho não será suficiente. Então dois ou três de nós ficará com você e revezaremos.

- Eu tambem não tenho problema de cansaço, só preciso meditar 4 horas e mesmo assim continuo completamente ciente do que acontece envolta.

BARAZ

Baraz ouve os comentários dos companheiros e avalia o mapa antes de falar. Enquanto expões suas razões, vai indicando os locais no mapa.

- Num tem caminho seguro até a Passagem da Pedra Virada, mas se eu tivesse que escolhê, iria pela Passagem de Lua Argêntea. Daí podemo descansá no "Ninho do Falcão", onde tem um destacamento dos cavaleiros de prata.

- Se a gente for por Everlund, vamo tê que passá pela Passagem da Lua, que é muita mais perigosa (olha pra elfa), além de ser um caminho mais comprido. Lá, as esboscada são frequente. Tem boato que até um grupo de ilítides vivem por lá.

- E sugiro que nós faça 3 turnos de vigia, pro pessoal mais fraco podê descansar bem. Eu faço o primeiro junto com o Frafur.

Spoiler:

Tomdrill escuta as palavras de seus companheiros de comitiva e balança a cabeça afirmativamente quando Baraz toma a palavra. Se havia uma coisa que ele sabia era respeitar a jurisdição de cada um. Não sabia nada sobre que caminho era mais seguro ou mais perigoso, sabia apenas que gostaria de passar em Girtmunsk para ver a vila com os próprios olhos e acalmar seu coração, teimoso em acreditar num sonho.
Quando o Anão fala para os mais fracos descansarem fica ainda mais feliz. Nunca ficara de vigia e não gostaria de começar agora. Seu mestre havia ensinado um truque para dormir a noite em paz, mas como ele não contemplava aventurar-se tão cedo, jamais aprendeu. Agora sentia falta.
Já era possível discernir os humores, as funções e as atitudes de cada um. Frafur era um líder nato. Pensava no todo ao invés do micro. Suas palavras sempre respiravam a justiça.
Já Baraz era o avesso. Um anão tão azedo que a pura presença dele já tornava a comitiva ácida. Era o primeiro que se deveria fazer amizade. Num grupo grande como o nosso, se um único está descontente, pode corromper o grupo todo. Caso ele se desse melhor com Baraz, poderia ajudá-lo a se inserir no grupo.
A Elfa ainda era um pouco misteriosa. Não gostou também da entrada do Halfling no grupo, mas manteve-se quieta para não tumultuar o ambiente. Boa idéia. Tyr era um Deus justo. Tomdrill não era lá religioso, mas achava que entre os Deuses, Tyr encabeçava o eixo do bem.
A partir daí tudo era na base do achismo. Tomdrill tinha uma curiosidade enorme de conhecer Ardanthur e Katon. Os dois eram de sua alçada no Arcanum e tornar-se amigo de um construto inteligente e um elemental poderia valer mais do que a experiência da aventura em si.
O Halfling ainda não fora provado. Não tivera uma boa impressão, mas se a Senhora o enviou, algo ela deve ter visto no pequeno. Não seria ignorado, mas também não serei eu a puxar conversa com ele.

Tomdrill deixará o caminho a cargo de Baraz e não se envolverá se não for convidado a se envolver. Limita-se a balançar a cabela em concorância com o Anão. Depois que a reunião terminar ele vai atá Frafur e diz que prefere não fazer vigia, não fora treinado para tal e as horas a menos de sono o tornariam menos efetivo.

Nos próximos dias Tomdrill se esforçará em fazer amizade com Baraz. Cativá-lo através de conversas, oferecendo-se para lhe ajudar com algum conhecimento(Tomdrill tem vários conhecimentos úteis à viagem) e até com alguma magia que lhe seja útil. Frafur e Belediel mostraram-se sociáveis e ele vai conhecê-los um pouco mais e também lhes contar sua própria história se lhe for perguntado. Passará a maior parte do tempo com Ardanthur e Katon e enquanto ajuda a ensinar comum a Katon, aproveita para aprender Anão, intercalando palavras com Frafur e Baraz. Se Eusnech se aproximar ele será cordial, mas terá suas próprias reservas.

Belediel passa a mão nos longos cabelos azuis jogados sobre o ombro esquerdo. Infelizmente o anão estava certo ela tinha cometido um erro de calculo. Agora a ameçea drow não estava excluida, ainda mais com o elemental junto a eles, poderiam ser um alvo facil, mesmo com o ninho do Falcão na passagem de Lua Argentea.
- É tenho dar o braço a torcer pra você anão, mas e sobre os drows? É isso que eu mais temo num lugar cercado de colinas a noite pode ser muito perigoso, não sabemos quantas e quais saidas do underdark tem por aqui.

Durante as viagens Katon passará maior parte do Tempo primeiramente com Andathur, em seguida com os demais anões, afinal são os que ele está mais acostumados tendo em vista já ter convivido com essa raças enquanto ajudava na forja, ele pretende assim como os demais ajudar nos turnos de vigia e não negará aproximação de ninguém, ele foi informado de tudo que poderia sofrer e sabia que quanto mais tentar se aproximar do demais melhor para ele e o grupo. Quando tiver tempo começará a aprender o idioma comum com Andarthur e quem mais quiser auxilia-lo.

BARAZ

Baraz dá um resmungo de satisfação quando o grupo aceita suas orientações. Sinceramente o anão achou que teria problemas para convencê-los de sua opinião. Até mesma a elfa havia dado o braço a torcer, e isso fez com que o anão erguesse uma sobrancelha de surpresa.

- Os drows é sempre problema, mas buraco pro subterrâneo tem em tudo que é canto. A viagem toda vai sê perigosa, e nem só à noite, mas é por isso que a senhora Aluriel mandô um grupo em que confia e que sabe lutar, acho. (olhando pro halfling). Vamo manter o olho aberto e as arma pronta, e nós vai abrindo caminho na porrada, se preciso!

- Quem tá com medo, ou acha que num vai conseguir é melhor falá agora, que ainda dá tempo de voltá. Num vai dar pra sair fora depois, no meio das montanha... (olhando um por um no grupo). Num quero voltá carregando corpo.

Frafur fica feliz com a explanação do grupo e conclui.

-Então está decidido, a Comitiva das Fronteira viajará pela passagem de Lua Argêntea. Viajaremos o máximo possível até o por do sol e em seguida montaremos acampamento para passar a noite.

Ele então continua, já que ninguém se pronunciou em relação a divisão do grupo nas carroças:

-Esse primeiro dia de viagem vamos fazer da seguinte forma. Vou seguir em um dos pôneis acompanhando a retaguarda da comitiva, sugiro Baraz ir na frente com o outro pônei. O restante do grupo se divide entre as duas carroças e amanhã provavelmente revezaremos as tarefas. Quem não se sentir seguro em alguma tarefa se pronuncie. Mas uma coisa é certa, todos vão ter que colaborar de alguma forma.

Após a reunião acabar o jovem Tondrill vem até o anão e ele responde:

-Está certo. Mas em caso de ataque todos deveremos agir, com certeza alguém vai precisar da sua ajuda e você precisará ser ajudado por alguém.

Logo em seguida ele vai até Baraz e diz:
-Meu amigo, sabia que poderia contar com seus conhecimentos. Vamos em frente que temos alguns orcs para caçar não é mesmo?

Eunsech olha torto para Baraz ao ver que a dúvida sobre quem saberia lutar era voltada ao halfling.

- Posso assegurar-lhe anão "resmungão" que conheço alguns truques que levantariam até seus cabelos ensebados - diz zangado.

- Entrei neste grupo contrariando a vontade de todos, mas fiquem tranquilizados, não lhes falharei...

Eunsech, após ralhar com Baraz, sugere um sistema de vigília:
- Sugiro que Baraz e eu façamos parte de grupos de vigília diferentes. A meu ver somos os melhores para essa função. Gostaria que o "Homem de Lata" me fizesse companhia, gosto dele, o elemental de fogo é bem vindo também - Eunsech achou a critura fascinante.

Eunsech, teimoso, irá provar seu valor aos anões que duvidam tanto dele, a princípio mantendo-se distante, mas não os rejeitando caso venham a ele.
Quanto aos outros, o halfling tentará contato normalmente, de forma brincalhona e bem humorada, muitas vezes sarcasticamente.

O halfling dormirá nas árvores, mantendo uma pequena distância do grupo caso ocorra um ataque, sua característica básica é o ataque a distância, funda e arco longo, sendo a melhor opção para atacar os oponentes.
Mesmo durmindo o halfling mantém os sentidos o mais alerta possível.

Com o passar dos dias, caso Baraz não "reclame", participará das ativadades de batedor a seu lado.

Sentidos alertas durante os turnos de vigília:
Observar: danielfclp efetuou 1 lançamento(s) de dados (d20.) :

19

+8
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13

+10
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8

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Belediel ainda está incerta, como agira em relação ao grupo. Talvez o anão paladino a entenda melhor ou o humano mago. Baraz seria um problema pela sua falta de simpatia e rabugentice, e por Tyr aquela barbar gordurosa era um nojo. Em relação os outros preferia esperar o decorrer da viagem pra avaliar melhor. Seu foco principal seria manter o grupo mais seguro possivel e saudavel tambem.

BARAZ

Baraz torce e cara pro comentário do halfling, mas o revide era de se esperar, visto que o anão estava implicando com o pequeno desde o começo. Quando Frafur comenta dos pôneis e do acampamento, Baraz concorda.

- Vamo abrí umas cabeça de orc!

Eunsech rí consigo mesmo ao ver Baraz lhe torcendo a cara.

- O que acham da minha sugestão? - pergunta ao grupo.

Frafur então responde ao Halfling:

-Está certo. Então o primeiro grupo de vigilha nessa noite será formado por mim, Baraz e Adanthur. Os outros podem descançar e farão a guarda na noite seguinte. Lembrando que sempre, pelo menos três devem ficar alertas durante a noite. Estamos combinados? Então vamos seguir em frente.

- Combinado. Vamos... - diz o Halfling à pergunta de Frafur.

- O que teremos para o jantar? - pergunta curioso, rindo e esfregando as mãos.