por Lukas Seg Jul 23, 2012 9:49 am
Lacov se vê em em uma situação delicada: Não conhecia aquele bárbaro a ponto de viajar pela floresta com ele, mas sabia que este caminho poderia leva-lo ao seu inimigo. E a vingança ardia no seu peito. O ladino decido concordar, fazendo um sinal de positivo com a cabeça.
- Bom...acho que é isso então. Que Helm abençoe vocês e esclareça os objetivos de nossos inimigos! diz Denegost, tocando de forma amigável os ombros dos seus companheiros mais proximos, Haalf e Shad.
- Boa sorte paladino...e que Mystra revele mais este misterio a nos, diz Hallf, sorrindo levemente.
- Boa sorte a todos, diz o arqueiro.
Shad apenas toca os ombros de Lacov, os direcionando para o caminho a seguir. De forma que os dois saem pelo portão, contornam a muralha de madeira pelo lado de fora, chegando ao local onde o orc caiu. La o barbaro agacha e analisa o primeiro rastro.
- O maldito não vai aguentar muito tempo...esta com uma armadura pesada e ferido, veja este sangue, diz Shadnakar, mostrando o sangue a Lacov. Em seguida ele levanta.
- Acho que esta viagem sera muito agradavel, diz Shadnakar, olhando Lacov. - Já que você não é de falar muito, diz ele, sorrindo de canto de rosto. - Você vai na frente, cuide pra não pisar na trilha!
Lacov não se sente muito confortável em ir na frente do bárbaro. Chega a pensar que pode se executado a qualquer momento, causando uma sensação de desconforto imenso. O ladino pensa em fugir, mas se perderia nessa floresta sem fim. O bárbaro conhece cada detalhe da floresta, fica vários minutos analisando cada pista deixada pelo orc...que resumiu-se em pisadas, sangue, restos de ração.
A noite, o bárbaro busca locais escondidos para ficar, como carvernas ou locais com visão obstruída por troncos de árvores e vegetação densa. O fogo que ele faz é baixo, para não despertar o interesse de nenhuma criatura que esteja por perto. Ele é calado mas tem um olhar perspicaz: duas vezes ele fez sinal para Lacov se esconder de algum perigo que se aproximava e deu certo, não foram atacados por ninguem. O mais interessante naquele bárbaro rastreador era o seu fôlego: ele nunca se cansava. Dormia 4 horas quando muito.
As rações que você tinha lhe ajudaram bastante, o bárbaro buscava alimento da natureza. Ele achava água nas raízes de algumas árvores, e as vezes comia estas raízes tambem. Caçava perdizes e outras aves, um dia ele conseguiu pegar um javali. Ele pertencia aquela natureza, diferente de Lacov, que pertencia ao ambiente urbano. Apesar de rústico, o bárbaro parava quando Lacov estava cansado, oferecia alimento e cuidava para que o Ladino não caísse em armadilhas da natureza, como buracos e plantas venenosas.
Ao final de 6 dias, andando somente na floresta, Lacov avista algo de longe, fazendo sinal para o bárbaro. Os dois aproximam-se furtivamente do objeto da atenção do Ladino, percebendo que trata-se do cadáver do orc procurado.
- Droga...perdemos tempo. Veja se ele não tem nada com ele, diz Shad para Lacov, que se poe a revistar o orc. Seu peitoral de aço esta "rasgado", bem como sua pele. Ele esta com vários destes rasgos pelo corpo, assim como pela face. Esta desfigurado. Lacov, ao revista-lo, conclue que não conhece nenhuma lamina que possa deixar alguem daquela forma. Não acha nada com o orc, a não ser restos de uma perdiz que ele estaria usando para alimentação.
- Espere...talvez não perdemos tempo não. Ele estava indo naquela direção, diz Shad, apontando para frente. - Essembra fica naquela direção, logo...os interesses deste orc estão lá. Vamos sem língua, acho que conseguiremos algo por lá, diz Shad, seguindo em frente.
Mais um dia de caminhada e Lacov começa a escutar a som de pessoas, carroças, latidos, ao longe. Estavam perto de uma cidade! Apos cerca de 30 minutos, finalmente eles conseguem visualizar uma cidade no horizonte. Lá estava ela: Essembra, barulhenta e movimentada. Possuia uma muralha de madeira, com aproximadamente "dois andares", e várias carroças entravam na cidade. Havia um acampamento enorme ao lado da cidade, muito movimentado tambem. Na estrada principal que conduzia a cidade, várias torres de vigilia a guardavam. Os vigilantes das torres não olharam para os dois com bons olhos, mas permitiram a sua entrada.
Os dois não estão com os melhores odores, logo Shad diz que buscara uma hospedaria e em seguida irá para a taverna que Denegost falou. Avançando para dentro da cidade, Shad localiza uma hospedaria proxima ao Uivo do Lobo, a taverna mencionada pelo paladino.
- Vou tomar um banho, não quero chamar atenção na cidade. Você, se ajeite e vá para a taverna ali atraz. Não tenta fugir: te caço ate a morte.diz Shad, avançando para a hospedaria.