Apócrifos de João: Novo Testamento - I Pergaminho

- Algo perturba esses animais e não são os insetos. Sugiro que averiguemos cuidadosamente indo ao lado da cerca para vermos. - Opta Kash'Taael.

ABENTY, BAR-LGURA


Igor segue como ordenado, aterrorizando os capangas com a sua presença; todo em Un-Dun parece ser assim, muito religiosos e supersticiosos. No entanto, Abenty pode notar, somente por aqui nos Donson não houve até agora um único sortilégio sagrado. Igor está perambulando livremente.

Esse é um bom ponto, uma vez que a cidade cresceu ao redor do templo, o que garantia ao povo conhecimento contra criaturas do mal, bençãos e uma aura sagrada. Isso enquanto que os Donson enricaram alimentando os soldados e por isso tinham uma guarda tão grande, terras e ouro de sobra.

Assim, sem quaisquer impedimentos, o servo demoníaco do invocador já está quase acabando quando um alvoro dos animais no cercado é ouvido ao longe. É um panico que começa a crescer, demonstrando que eles são muitos contidos ali e que o terror sobre eles é crescente.

Os guardas ali começam a corre, mas não naquela direção e sim rumo a casa maior, onde o patriarca e a família deveriam estar.

1) Ir na direção contrária, rumo ao alvoroço no cercado, pois os seus colegas podem precisar de ajuda.

2) Ficar onde está, não há motivo para se arriscar e ainda pode encontrar algo melhor para se fazer.

3) Aproveitar a confusão e arruma ruma forma de espionar de fininho a casa grande, sem ser descoberto.

4) Seguir os capangadas rumo a casa grande e ajudar abertamente, já que Taurus está ali também.

A noite já estava alta quando o alvoroço começou. Era estranho e ao mesmo tempo normal que os guardas corressem em direção a casa grande. Por um lado ficariam longe do perigo, por outro lado, próximos ao mestre deles. O mago não tinha muito a ver com isto. Olhou para Igor com olhar de desdém, não do Demônio, e disse apenas:

-Vamos! - Era a senha para Igor teletransportá-los para perto da confusão. Como era bom um servo que se teletransportava.

ENNÍNBEL


As novas sombras começaram tímidas, mas apenas por um instante, logo elas estavam por cima do animal, que logo não pode mais se movimentar quando a sua força-vital foi drenada por todos os lados. Os animais começam a entra em pânico, realizando muito estardalhaço.

Nisso, as jovens shaaeds exibiram um desejo alvoroçado, lançando-se sobre as bestas, ficando vivazes e com igualmente uma aura mais sinistra, enquanto abatiam o próximo animal e logo passavam para o outro.

Todo o gado começou a correr pelo cercado em pânico.

Teste: Role Intimidação contra CD10 para cada uma das três jovens sombra para retomar o controle da situação. Ou deixe-as se empanturrarem, e nesse caso: elas encherão os seus Dados de Vida e receberam +1 nos testes de Resistência.

- Tá meio claro que algo perturba os animais. Mas como a gente vai entrar no meio de uma manada alvoroçada? Vamos fazer antes um pequeno ritual de expulsão de mortos - Diz Daguila.

Ela tira a sua espada da bainha e crava ela no chão, então faz uma rápida oração. Depois disso ela deixa a força da sua habilidade sobrenatural correr por si só.

- Vamos ver se isso vai acalmar os animais.

OFF: O que tu usou, Dudu?

OFF: Usei expulsar mortos vivos.

Hmm talvez funcione. Se ela falhar eu tento o meu "expulsar" mortos vivos.

ENNÍNBEL


As filhas e da Rainhas das Sombras cresciam e tomavam formas mais reconhecíveis quanto aos seus antigos eus, mas todas sinistras e muito escuras. Todos trajavam e possuíam pertences que tinham em vida, mas apenas a senhora das sombras sabia que aquilo era mera extensão dos seus corpos etéreos, as formas como se viam internamente e como se sentiam mais confortáveis.

Então, desconforto. A shaaede maior já sentira isso antes, tempos outrora. É o poder sagrado e alguém acabou de usá-lo.

Ela observou a noite, via pontos luminosos se aproximando.

Outro pressentimento, mas agora mais próximo de um arrepio, se ela tivesse forma física. Era poder infernal; ela pode reconhecer pois já sentira algo parecido de certos servos do terrível Dark Shinnider. Algo da danação eterna estava por perto.

Ennínbel fitou a noite e encontrou fátuos de luz bruxuleante se aproximando. Bem como fica quando o manto escuro recai sobre o mundo, ela pode ver que se tratavam de duas mulheres, um homem e uma estranha criatura meio garguloide e meio orangotango agigantalhado.

Eles a fitavam, mas não pareciam entender bem se os viam; deviam estar meio confusos pelo breu que eram. Ennínbel finalmente nota a elfa negra da mansão, a visa-élfica dela deve estar a lhe mostrar um ponto negro como breu em meio a penumbra que tem a capacidade de enxergar.

Eles estavam a dezoito metros agora.

ABENTY, DAGUILA, KASH, BAR-LGURA


Um som de um sino tocava ao longe, os capangas da família Donson comentam que é o sinal para todos se reunirem na casa grande. Todavia, eles não sabiam se seria sábio deixar estranhos sozinhos perto do investimento do seus empregadores.

Daguila lançou uma magia sagrada para afastar quaisquer mortos-vivos próximos a espreita, o grupo seguiu. Mas então, num deslocamento de ar seguido de um bafo quente e mais uma sinistra sensação do vil poder infernal, Abenty e seu lacaio Igor surgem diante do grupo, terminada a sua tarefa e dispostos a se juntar a eles.

Aquele ser demoníaco derrubou as defesas dos homens que ali estavam e aproveitando a oportunidade, eles fizeram questão de finalmente responder ao chamado do patriarca para defender a casa e a família, deixando os acompanhantes de Taurus para caça qualquer tipo de monstro que eles haviam vindo procurar. O povo de Un-Dun sempre demonstrava o quanto são temerosos quanto o assunto é religião.

O grupo agora estava por sua própria conta e podia agir um mais livremente. Seguiram com cautela redobrada.

Logo, um espanto, animais, mortos, os seus corpos assemelhavam com se estivessem mortos a bastante tempo, mas ali havia algo, o cheiro, o odor não era antigo. Não, isso é recente, assim como a presença do responsável também.

Kash vasculhou a noite e facilmente viu além das carcaças, enxergando uma escuridão densa e pretume a sua frente. Tochas foram usadas, nada, ou quase nada penetrava naquilo. Era como um breu em forma de muro. No entanto, alguns poucos passos cuidados mais adiante apontaram que não era um muro de breu de fato, ou mesmo uma nuvem de escuridão, mas várias formas aglomeradas.

Pareciam...

... pessoas?

- Entendo certas necessidades, mas Ennibel queremos apoio contra Abigail e não lutar em duas frontes se os locais não nos apoiarem nossas chances gradativamente diminuem e bem polidamente dizendo certos atos não pegam bem a nossos intentos. A culpa pode ser jogada em servos de Abigail, mas não devemos tornar isso um hábito... - Diz Kash'Tael que entendia as razões só não aprovara os métodos.

E no mais mas as carcaças independem de alma para serem animadas. Pensa consigo mesma.

OFF: Kash deduziu um dos pontos fortes da estratégia de Abigail, um ponto crucial da campanha. Ela recebe 1000 XP extras por isso.

Daguila se sente desconfortável e repassa a perola da sombra auto-intitulada "Ennibel" na cabeça "soldados inúteis" ainda bem que não druida também, se tivesse um adorador de arvores ali com certeza a coisa não ficaria boa. Passa por cima da morte de tanta pessoas assim era errado, mas começa um conflito agora quando tem uma tempestade por vir era uma péssima ideia. "Acordos de guerra" concessões que fazemos pra conseguir a vitoria, derrotar o monstro pra no momento seguinte virar o próprio monstro.

- O que me pergunto vamos deixar esses homens serem negados a um descanso após a vida? Não consigo ficar tranquila enquanto "soldados inuteis" estão em forma de seres engolidos pelo plano das sombras sem descanso. Depois que derrotamos Abigail e sua legião, vai me deixar que libere esses "soldados inuteis" do seu tormento? Além disso como vamos explicar pros locais isso tudo aqui? E convence-los que foi Abigail e não a simpática "Ennibel" aqui que fez isso ou se o pior acontecer e tivemos a verdade revelada, como vamos explicar que nos aliamos com o ser que matou os seus companheiros, amigos, conhecidos, parentes, amantes? - Daguila põe a mão na face e solta um bufado depois de falar.

Volta a sua posse original e muda de assunto:

- Vamos pelo queimar os corpos, pra evitar de serem reanimados.

Kash'Tael olha com atenção e enfim responde - O nome de Abigail está na lista de Halaedyom, entretanto se quer fazer isto e colocar na conta de Abigail tem que ser bem feito direito e sem testemunhas. Nossas filosofias sobre a eficácia de corpos animados diferem, mas não gastarei o precioso tempo discutindo só temo perder o apoio dos locais e acabar lutando em duas frentes. Sacrifícios são aceitáveis para os fins. -

OFF: Cabe apenas a você interpretar e buscar os caminhos da classe escolhida. No caso: bruxa, seria realizando contratos com seres extraplanares ou outros do tipo, certo? Então, eu gostaria de ver uma boa interpretação nisso, antes de tu gastar pontos no caminho que escolheu (assim que recebê-los, é claro).

Ah, sim, vós podeis tomar todas as providências cabíveis no que planejam, bastando narrar.

ABENTY, DAGUILA, KASH, BAR-LGURA

Spoiler:

CERCADO DO CURRAL


A reunião sombria acontece sem alardes maiores do que o sino de alarme. Aparentemente todo pessoal e mercenários correram para montar defesa na casa grande, resguardando a família Donson. Assim, o grupo obtém a discrição para fazer tudo que combinaram, mesmo que haja aqueles que estão a contragosto.

Ao longe, alguém os observa agir de um grifo, mas não chega a intervir. Todos podem imaginar já de quem se trata.

O grupo se separa de Annínbel e encontram com Dohka que exige um relatório do que houve. Todos explicam, o mais próximo possível para encobrir a farsa. Ao mesmo tempo desconfiada e aliviada, ela lhes diz que irá levá-los finalmente até o patriarca.

Junto a entrada está o druida corrompido com um par de guardas, afagando o seu grifo. Mas, quando os demais se aproximam, ele exibi um sorrisinho de quem sabia de algo. Dohka encaminha todos para dentro, após um pouco de discussão para que deixem as armas na entrada.

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CASA GRANDE


A casa grande comparada as demais construções vistas na cidade ostenta ostentação. Ela é rica para uma casa de campo e grande o bastante para ostentar a riqueza acumulada dos Donson. Muitas pessoas podem ser abrigadas no seu interior, mas mesmo assim parece ser dividida conforme a funcionalidade que as pessoas do campo dão as coisas.

Todos os mercenários e empregados dos outros prédios parecem estar aqui agora. Vaqueiros com lanças, guardas-costas com feições profissionais, humanos, anões, meio-orcs, todos ostentam as marcas da vida rústica, mas o que atenta atenção são os mercenários, comandados da orquisa que conduz o grupo. A presença do servo infernal perturba a todos, exceto pelos companheiros da líder orc. C om certeza já devem ter lidado com o seu tipo, o diabrete do orc de chapeu preto sorrindo e acenando para o colega infernal de Abenty.

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Os cinco são levados até uma grande sala aberta, mobiliada, repleta de troféus de animais e peças caras, além de cerâmicas e retratos da família na casa. Ali podem se perceber as escadas que rodeiam o andar superior onde estão as portas de acesso a vários quartos.  Uns poucos servos e homens com ar do campo, mas em posição de demonstração de fidelidade a família estão ali, incluindo o sujeito que havia conduzido Daguila e Kash antes. Taurus também está aqui, sentado próximo a um homem bem velho, mas forte, que se apoiava numa bengala, e dono de uma perna-de-pau. Ao redor deste há todo um grupo da casa demonstrando respeito. Este parece ser o patriarca, ao julgar por tudo.

Ele nota o bando e se levanta com energia se dirigindo logo a todas as novas visitas.

Philipe escreveu:- Oeoe. Então, são vocês que vieram me incomodar a essas horas, é? Pelo visto fizeram um bom trabalho. Talves eu devesse dar algum credito a esse pirralho do Taurus, mas é que por essas bandas nós não aceitamos gente nova facilmente.
- Quero dizer, os mercadores vem e vão, sempre mudando de empregado ali e ali, mas gente nova que resolve se assentar perto de Undun só temos os soldados mesmo.
- Mas onde é que eu tó com meus modos. Deixa eu apresentar o resto da família. Essa lindeza morena aqui ao meu lado é o meu segundo casamento, Secilia Vannença. Digo, vai ser logo, mas para mim nós estamos oficialmente casados. Basta só todo aquele cerimonial e a minha flor do campo aqui é exigente.

A mulher se porta com um ar de dignidade, mas deixa exalar, mesmo que por pouco que forte posse sobre o patriarca, principalmente por aparentar ser bem mais jovem do que ele, numa diferença de ao menos uns 30 anos.

Philipe escreveu:- Esse bocado de gente é o nosso grande homem, Dodorico, mas gosta que todo mundo chame ele de sr. Bomgrado. Ele é o meu fiel tesoureiro e um pão duro que só. Pessoalmente eu penso que ele comprou isso tudo nessa sala para revender depois a um preço alto quando eu pedi que cuidasse de valorizar os meus investimentos.

O homem segue para uma senhora madura que esta de pé dom roupas de corte modestas e formais, ela usa um par de óculos e tem um olhar analítico sobre o grupo, como se os julgasse, mas sem os preconceitos e pudores que pode ser visto no resto da população crédula na cidade.

Philipe escreveu:- Essa aqui por incrível que pareça é minha tia de segundo grau, Dandalhia. Ao que parece os Donson tem um sangue forte e dão no couro por um longo tempo, eu que o diga!

Ao ouvir esses comentários sombeteiros, Dandalhia parece se esforçar para manter a compostura. Mancando, Philipe segue sem se importar, parece que gosta de mexer com a parenta por algum motivo particular. Ele se aproxima de uma moça
jovem vestida como uma empregada e diz:

Philipe escreveu:- Essa é toda a minha esperança e investimento, Millianna, minha única filha.
- Sei, sei o que tão pensando, mas o negocio é que ela gosta dessas coisas de casa e de andar pela cozinha e cuidar das coisas da propriedade, deve saber mais daqui do que eu que de tempo e tempo tenho de me ausentar.

A moça parece um pouco acanhada, mas em uma posição educada ela cumprimenta a todos do grupo com uma pequena reverência e mantem a cabeça erguida apesar dos trajes.

Nesse momento os estômagos infelizes de todos decidem emitir um coro unisonico.

Phillipe escreveu:- Parece que já tenho a resposta. Milliana, manda botar a mesa pros nossos convidados.

PHILIPE TATURANA DONSON


SECILIA VANNEÇA


DODORICO BOMGRADO


MISS.DANDALLHIA


MILLIANNA

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SALA DE JANTAR


Há lugares para todos, Donson se senta no topo como o chefe do lar enquanto o grupo acaba sendo colocado em acentos divididos com o resto da dita família. A um sinal do patriarca, um caldo de carne com ervas é servido, mas logo vem a carne, acompanhada de grãos cozidos, carnes, vegetais feitos no vapor de panela. À mesa há água e cerveja, além de um suco de uma fruta azeda para os interessados. Molho e pimenta, além de mostrada são os condimentos.

Uma mesa reservada foi montada para o servo de Abenty. Uma coisa boa, já prevista a educação da criatura à mesa.
Mas, talvez, o grupo deve prestar atenção a quem ficaram emparelhados.

Off: Esse é o momento para o grupo recuperar forças e quem sabe conhecer mais as pessoas que podem vbir a ser úteis no futuro. Quando desejarem terminar a ceia, basta mencionar.