ENNIBELA mestra das sombras atravessou a mata em direção as margens das estradas longas que levavam a
Iun Dun, mas ela não iria até a cidade. Não, longe de quebrar o seu acordo, ela procurava por uma presa fácil na estrada, com os negócios da cidade, e comerciantes e cacheiros retornando com os prenúncios da guerra ela deveria encontrar alguém para amenizar a sua treva e encher as suas fileiras. Assim, ela correu o caminho em direção oposta aos que vinham, afastando-se dos
Donson.
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Ela avista uma viva alma, apesar da escuridão iluminada apenas pelas estrelas, ela não tinha olhos para serem bloqueados, apenas os sentidos tenebrosos da forma imaterial de sombra e treva. Ela distinguiu um sujeito magro, esfarrapado, vestido aparentemente apenas com um vestido curto de trapos, sem nenhum agasalho ou pelo animal deveria estar sentido bastante frio naquela noite, não que isso incomodasse a treva-mãe, pois não se perturbava com o frio material, apenas o frio do abandono lhe afligiria o espírito ali.
O homem era barbado, mas não corretamente, mal feita a coisa, cabelos maltratados, sujo, mas não de esforço, não deveria lavar-se a tempos. Realmente, não parecia ter outras posses além dos trapos que vestia, um vestido cruto surrado amarrado por um pedaço de corda, que deveria ser-lhe um luxo de sorte.
Ele se movia com vagareza e cansaço, como se lhe faltassem as forças, tal qual magro estava, os músculos lhe denotavam antiga força. Provavelmente, por baixo de tudo aquilo, poderia se te rum homem de media idade, com o vigor do auge da idade humana, mas que havia tudo sido sugado pela aflição das privações. Ele deve estar faminto e muito cansado da jornada sem nenhum suprimento.
Senhora do conhecimento da natureza que era antes, poderia questionar o sofrimento daquela figura humana, uma vez que a mãe terra dá tudo do que necessita. Bastava olhar ao redor. Aquele homem é um escravo dos jogos humanos, das moedas e das patifarias. Não fosse isso, ele veria a verdade e se alimentaria e se poria em melhor situação, ao invés de vagar por uma estrada de volta a uma cidade de homens a implorar por ajuda e pena.
Homens são cegos.
Ninguém sentiria falta dele, provavelmente.
1) Atacar a espreita - Alimentar-se e erguer mais uma sombra num único golpe furtivo.
2) Seguir - Curioso, talvez seja interessante saber porque sessa figura está tão desgraçada e cega para a verdade da vida.
3) Aterrorizar - Nada melhor do que o medo para obter-se resposta, e alguma distração nessa noite monótona.
4) Esquecer - É uma presa pequena e seu espírito fraco não dará uma boa shaede, fraca de vontade como ele o é agora. Melhor deixá-lo em paz e seguir para o próximo que vier.