BURDOCK, EMILYDiante de onde se encontravam,
Emily começou a pensar em alternativas para realizar o que se despuseram, já imaginando fazer outra transmutação humana, agora nela mesma. Transmutações humanas eram arriscadas e por isso um tabu entre os magos adeptos da transmutação, pois se falhassem haviam graves consequências e mesmos os sucessos não são absolutos.
Burdock nada fez, estava exausto e descansava deitado sob na relva seca com as quatro patas recolhidas. Ele estava exausto.
A maga tirou uma conclusão e iniciou um círculo de transmutação. Linhas brilhantes surgiram no ar e trassarão um complexo desenho dentro de um raio de 1.5m no círculo de 3m. Então, quando estava completo, ela bateu palmas com um audível som metálico, como se ela estivesse usando manoplas de armadura, mas não estava. O círculo luminoso desceu sobre ela, o corpo começando a a se retorcer, crescer. As roupas começaram a rasgar e a cair no chão, ela não é uma transmorfa como
Burdock e os seus itens não se mesclavam a carne; o vestido já era. Ela continuou a crescer, presas tomando o lugar de seus dentes lisos. Logo, dois sons de dois objetos metálicos pesados foram ouvidos caindo no chão, seus dois braços. As próteses mecânicas não são parte de uma transmutação humana e caíram inertes no chão. Quando tudo terminou,
Burdock, o unicórnio estava ali de olhos arregalados diante de um grande urso branco, mas grande mesmo. Ele desconfiava do tipo de animal que é, mas a surpresa foi a maga ter se tornado aquilo. Além disso, ela estava em pé nas patas traseiras, característica dos ursos, por uma observação melhor, ela só tem as patas traseiras, já que agora se revelava para o ranger que a moça nunca teve braços, estando as duas peças metálicas caídas ali. Porém, o que chamou a atenção de ambos foi a figura do homem que acaba de assistir a tudo aquilo estupefato.
O aspecto do sujeito discernia um viajante da natureza: de cabelos negros cortados em forma de cuia parado na estrada, cerca de 2.10m, o corpo tatuado em cores negra e vermelha, pele avermelhada. O homem traja uma capa feita do couro de algum grande e poderoso animal, mas não sendo felpuda, mas de aparência um couro resistente e coberto de pelugem. Já as roupa é um tipo de túnica de uma seda transparente que revelava mais do seu poderoso corpo. Ele tem armas, todas de aspecto rudimentar, mas feitas de pedaços de grandes bestas monstruosas. No pescoço levava um estranho amuleto feito de marfim vegetal.
Um cavalo com um chifre cuja aparência em si só exercia grande fascínio sobre o sujeito. Uma enorme carcaça de um semelhante a um misto de serpente e crocodilo com uma dúzia de patas morta. Uma linda mulher morena que se transformou num, imenso urso branco só com as patas de trás. Um homem que vive pela mãe natureza diante da cena. Um estrada livre para onde quer que seja.
E agora? O que acontece?