Apócrifos de João: Novo Testamento - I Pergaminho

ENNIBEL

Ennibel resolve ser precavida e se torna alheia aos sentidos visuais dos seres vivos. Ela segue. Os orcs logo estariam com ela.

Ela chega a uma grade sala mobiliada, onde é possível ver as entradas de outros três corredores como o que acaba de sair. Duas escadas levavam para o andar de cima, que é possível se averiguar de baixo; haviam vários quartos.

Porém, o que chama atenção da shaede é uma crescente nuvem de ar frio que vem do corredor posterior a sua frente.

Percebendo o estranho ar frio, Ennibel não perde seu tempo, correu até o corredor, era algo diferente e sobrenatural, sem dúvidas algo estava acontecendo ali como ela imaginava, sua esperança estava em Kash, Daguila e o Padre estarem bem para a guerra e secundariamente os orcs que a perseguiam.

Ao notar que fora seguido até a bifurcação, Irapuan vira-se após analisar bem os caminhos e vê que a mulher, antes um grande urso, agora uma mulher despida, tinha dificuldades em colocar de volta suas peças metálicas que deveriam ficar presas no local de seus braços. Não sentia pena ou qualquer outro sentimento que se igualasse a isso, não eram esses seus motivos de ter o impeto de ajudar... apenas sabia que não iria perder nada por fazer uma boa ação para aqueles aventureiros que pareciam bastante confusos sobre seus destinos. Desviando o olhar para não envergonhar ou faltar com qualquer tipo de respeito para com a mulher, Irapuan fala convidativamente:

- Caso queira, posso ajudar. Vejo que você parece ser bastante orgulhosa, por esta razão não vou lhe forçar aceitar minha oferta.

Caso Emily aceitasse a ajuda, iria prontamente auxiliar sem esperar nada em troca, nem que aqueles ali o seguissem pelo caminho que optara para chegar até a próxima cidade. Caso não seja aceito, volta a sua montaria e segue viagem pelo caminho escolhido.

Assim que recebeu ajuda não fez nada além de usar teleporte para voltar o seu quarto na estalagem onde estava hospedada.



OFF: Vai dizer que a magia falhou agora, vai dizer que eu não posso voltar ao meu quarto na estalagem? Qual vai ser a desculpa que você vai criar agora para me prender com o Índio e o Unicórnio Feioso?

Magias: 0º: 6 ; 1º: 8 ; 2º: 8; 3º: 8; 4º: 7; 5º: 4;

-2 x 1º; -3 x 2º; -1 x 3º; -2 x 4º; -2 (-3) x 5º
18 Poção Armadura Arcana; -3
5 invisibilidade contra Morto-Vivo; -1

Teletransporte 5º

Daguila não se amedronta com a tentativa de ataque do bicho gordo. Ela olha em desafio a coisa e solta mais um dos seus raios nela.

BURDOCK, IRAPUAN

Depois de ajuda a estranhíssima feiticeira nua, cor de pimentão (de vergonha), ela desaparece, sem agradecer, num círculo de desenhos brilhantes abandonado o seu colega equino na companhia de Irapuan.

O guerreiro segue viagem.

Logo eu te dou a deixa para entrar novamente em cena, Nimaru.

Irapuan segue viagem, aparentemente sozinho (mas quem vá saber?). A noite termina de tomar a paisagem e por algumas horas ele logo se depará com a primeira construção humana em dois dias de viagem. Ao longe, parecia ser uma fazenda de gado. Como já sabia, haviam pessoas que criavam muitos animais, embora não fizesse lógica apenas eixá-los viverem livres e abater o que precisassem.

Passando próximo, ele vê que não há guardas, mas avista uma estranha movimentação de muitas figuras ao redor de uma construção maior, como uma casa grande. Havia uma grande fogueira e lampiões, assim ele pode ver o brilho de armas afiadas e que as figuras são robustas.

EMILY

A maga atravessa o portal ignorando meio mundo de coisas misteriosas e sinistras que haviam pelo caminho. Para a mente humana foi bem menos que um piscar de olhos, mas tarde poderiam haver pesadelos ou vislumbres de iluminação de sabedoria. Vá saber.

Ela ressurge em seu quarto alugado. Logo trata de cuidar-se, maldizendo toda a confusão e procurando suas vestes guardadas.

Em algum momento, Emily nota um alvoroço do lado de fora e ao procurar através da janela e vê que todos estão nas ruas, olhando rumo ao forte. Fumaça está saindo de lá.

Não há guardas do exército aos arredores junto aos transeuntes que parram para olhar e comentar, apenas a milicia local.

Emily percebe que é inicio da noite. Ela não compareceu ao encontro marcado. Ter se unido a Burdock provavelmente a salvo de uma confusão maior, mas agora ela o havia abandonada sem saber ao certo aonde.

ENNIBEL

Esgueirando-se cuidadosamente, mas não tanto, pois o tempo urgia, a shaede adentra o corredor e depara-se com um abundante ar-frio. Logo, ela encontra uma pessoa, e ou outra e outra, todas estão caídas e com cristais de gelo começando a se forma ao seu redor; ela não conhece nenhuma delas. Há alguma mobília quebrada.

De uma porta o ar-frio escapa, um raio fino de uma sombra se via pela fresta da porta.

Só silêncio.

1) Chutar a porta - Clássico e efetivo. [Ganha automaticamente a iniciativa.]

2) Bisbilhotar - Encostar-se na porta: olhando pela fresta e tentando ouvir. [Rolará teste de Observar e Ouvir.]

3) Voltar e ajudar - Procurar se pode fazer qualquer coisa pelas pessoas caídas. [Roleplay]

4) Erguer mais sombras - Sorte dada não se joga fora, afinal aqueles orcs devem ser mentirosos e aliados de Abigail... acho. [Ver se ainda dá para assassinar alguém com seu Dreno.]

DAGUILA, KASH'TAAEL

Kash mantém a contagem. O corpo da amiga estava pálido e realmente como morta, ou quase. O tempo estava quase no fim.

Espero que esteja contando, não resta muito tempo. ^^

Daguila lançou mais um raio e desta vez relâmpago sacro atingiu penetrando o couro blindado do carniçal fantasma.

Queimado e ferido, o monstro começou a murmurar algo:

- AAAAAAH!! Achei que tinha achado um banquete, mas só desgracei-me! Por favor, salve-me, serei teu servo. Quando chamar atenderei! Tudo que peso é que me deixe comer até estourar após realizar alguma tarefa!, implorava o espírito das trevas.

Depois de ajudar com seus braços, Irapuan apenas vê aquela presença sumindo... não que fora alguma surpresa para o selvagem, pois ficara ainda mais impressionado por ela aceitar sua ajuda. Virou-se para voltar ao búfalo, quando viu que aquele elegante unicórnio que acompanhava a bruxa estava ali à sua presença, olhando-o como se esperasse alguma resposta do destino daquele grupo recém formado. Já em sua montaria, Irapuan fala para Burdock:

- Se quiser pode me acompanhar, acho que pela cidade pode encontrar um local para descansar e se alimentar. Vocês pareciam bem impactados por algo...

Continuando no ritmo do grande e peludo animal, seguia viagem até se deparar com uma construção ao longe, já quando a noite cobria o viajante após sua viagem de dois dias. Resolveu se aproximar para, talvez, encontrar algum local de descanso para ele e seu companheiro animal, antes mesmo que notasse que seria um estranho local de uma espécie de "plantação de animais"... um conceito um pouco confuso para a cabeça de alguém que viveu consumindo o que vivia livre na mata.

Já próximo o bastante, vê que ali também se revelava uma construção maior, talvez onde residia o dono daquelas terras. Ao redor da mesma, um grande tumulto que carregava armas de corte que poderiam fazer um grande estrago nas mãos de figuras tão robustas quanto aquelas que eram iluminada pela luz do fogo. Se aproxima com cautela do grupo, ainda montado, deixando bem visível seu próprio rosto para demonstrar que não se aproximava ali com intenção de confusão.

- Com licença, senhores. Gostaria de falar com o responsável por essas terras.

BURDOCK, IRAPUAN

Eles estavam tão distraídos em cercar a casa grande que não prestaram atenção a sua aproximação. São orcs, todos eles. Eles aparentavam ser coordenados e estavam armados como mercenários ou guerreiros. Assim que o notam os mais próximos se voltam e apontam espadas dizendo:

- Estamos ocupados! Tem um invasor dentro da casa do nosso contratante que prometeu matar todo mundo agora a pouco! Caia fora!, respondeu ríspido um deles.

Neste momento há três deles próximos e ao menos mais nove espalhados, quanto mais devem estar nos arredores da casa grande não havia como saber agora.

Notando a rispidez e o clima tenso do local, Irapuan decide novamente utilizar-se de sua maneira mais corriqueira de conquistar regalias pelas terras que passava. Logo, tentou afastar o búfalo das espadas apontadas para eles, descendo logo em seguida para falar mais de perto com os Orcs.

- Se quiserem, posso tentar ajudar com isso. Só estou interessado em um local seguro para passar a noite e posso recompensa-los com minha assistência para neutralizar o invasor.

O selvagem não pretendia forçar nenhuma relação com aquelas feras, apenas se interessava em um local seguro. Caso fosse lhe dado uma resposta violenta, iria voltar a sua montaria e sair do local para buscar outras terras... ou quem sabe um local escondido para passar despercebido pelos orcs e permanecer na fazenda até o amanhecer .

OFF:

Spoiler:

Se ela demorar mais um pouco creio que vou ter que puxa-la de volta... diz

Finalmente chegava ao seu destino, já estava bastante cansada e não precisava de mais confusão, já estava de bom tamanho ficar nua na frente de estranhos, quebrar sua palavra não tinha mais nada para dar errado naquele dia que não terminava nunca, não se deu ao trabalho de fazer mais nada além de ir para a banheira e conjurar um pouco de água bem gelada para tomar seu banho, a estalagem poderia ser destruída ou o mundo acabar que ela não deixaria de fazer o que tinha de fazer.

Depois de cinco minutos devidamente seca pegava suas vestes de aventureira só prendia seus cabelos em um simples coque, usava sua varinha magica para dar o azul claro aos olhos e seguia para a janela via ao longe a possível confusão no quartel onde deveria ter aparecido para um encontro no qual não honrou sua palavra isso a ofendia mais do que ficar nua e sem braços na frente de estranhos, teria que gastar inúmeras magias para apagar aquele dia da memoria.

Fechando a cortina sem dar atenção ao que estava acontecendo resolvia pegar seu equipamento e consertar suas próteses antes de colocar suas luvas e esconder suas próteses com suas vestes, aquilo era um grande ponto fraco no qual tirou sua duvida na floresta na situação critica em que ela mesma havia se colocado. Já preparando-se para o que estava por vir, naturalmente como estava com muita sorte naquele dia algo de ruim poderia acontecer com ela e nem precisaria ir de encontro a confusão provavelmente ela bateria na porta do seu quarto.


OFF: Magias: 0º: 6 ; 1º: 8 ; 2º: 8; 3º: 8; 4º: 7; 5º: 4;
-2 (-3) x 1º; -3 x 2º; -1 x 3º; -2 x 4º; -3 x 5º
18 Poção Armadura Arcana; -3
5 invisibilidade contra Morto-Vivo; -1
Carga Varinha -2

IRAPUAN

Irapuan escreveu:(...)
- Se quiserem, posso tentar ajudar com isso. Só estou interessado em um local seguro para passar a noite e posso recompensa-los com minha assistência para neutralizar o invasor. (...)

- Só volte láááá para a entrada, civil. Gurt, escolte ele. Nós temos de entrar agora, dito isso a conversa estava encerrada. A última coisa que o viajante viu foi quando a dupla que o quarteto se preparou e entrou na casa grande pela porta frontal: um abriu enquanto dois faziam mira com seus arcos, a casa estava iluminada por dentro. Caminho livre, dois seguiram na frente com espadas curtas. Logo, todos entraram.

O tal Gurt começou a escoltar Irapuan. O sujeito tem olhos castanhos, cabelo raspado, um nariz quebrado e cicatriz no topo do braço esquerdo, usando couro e espada curta, com uma maça a tira-colo e um arco nas costas.

EMILY

Emily decidiu que a prioridade é cuidar de si mesma, relaxando e aguardando que se houvesse realmente alguma emergência, alguém iria chama-la. Embora, ninguém a não ser no forte sabia da sua natureza e das suas habilidades. Para aqueles na cidade ela é apenas uma doce dama de alguma metrópole de passagem.

Assim, ele se preparou calmamente, bateram na porta dela para saber se desejava jantar, e assim que trouxeram-lhe o pedido, ou o parto do dia, a única auxiliar da senhora da pousada ficou estranhamente esperando na porta, como se desejasse comentar alguma coisa, mas não tinha com ninguém mais com que fofocar. Trata-se de uma garota jovem de tez morena e o cabelo prezo de um peculiar mistura de cores: louro, castanho, preto e vermelho. Um olho é verde e o outro azul, ambos com um raio fino de dourado dentro da íris. A garota é uma tabua e o vestido caia como um lençol nela, apesar de ser uma traje justo que deveria valorizar os seios, a cor é marrom vermelho com traços de renda ali e ali.

Recebendo sua resposta, Araken nota que aqueles homens exalavam uma grande seriedade para com a tarefa que eles estavam exercendo. Com isso, volta a seu búfalo, guiando-o pela rédea enquanto seguia ao chão ao lado de seu novo guia. Antes de partir do local, pôde notar a grande movimentação na entrada da casa.

"O confronto começou... melhor ficar atento a qualquer resultado dessa batalha se eu quiser realmente permanecer por perto."

Seguiu com sua atenção dividida entre o guarda que lhe acompanhava, chamado de Gurt, e o que já ficava pra trás daqueles dois. Não demorou muito para tentar pegar informações daquele Orc.

- Seu nome é Gurt, não? Me chamo Irapuan Araken, venho de uma terra distante daqui e procuro chegar ao forte da próxima cidade, prazer em conhece-lo. Mas a propósito, o que esta acontecendo de tão sério naquela casa ? Tentou transparecer mais preocupação do que curiosidade, talvez ainda houvesse alguma chance de arrumar um local para ficar. Em sua cabeça já começavam a brotar pequenos devaneios provocados pelo cansaço. Queria estar disposto quando finalmente chegasse na cidade que iria lhe dar pistas para continuar o caminho dado pelo mestre da sua tribo.

Ennibel observa as pessoas e nenhuma era quem ela procurava, só restava a porta a sua frente, sem demora, ela desativa ovchapéu e a invisibilidade, põexseu escudo a frente, arma sua maça e chuta a porta tentando abri-lá:


-Eu sabia! Malditos orcs! Armaram contra nós, querem acabar com nossos sacerdotes! Rendam-se criaturas malignas, não permitirei que atrapalhem minha vingança contra Abigail!

A shaede arregala os olhos em ameaça pronta para o combate.

Off:postando do celular...off

ENNIBEL, KASH'TAAEL

A porta é escancarada com um chute que a faz bater com um som verberante, e uma figura armada surge com um escudo e uma maça que exalam uma inconfundível aura maligna como a dela por causa de sua natureza. Assim, espantando quem estava ali dentro.

Ennibel escreveu:-Eu sabia! Malditos orcs! Armaram contra nós, querem acabar com nossos sacerdotes! Rendam-se criaturas malignas, não permitirei que atrapalhem minha vingança contra Abigail!

Gritou acusações sem provas onde o único fundamento eram as suas próprias alucinações; ninguém poderia convencê-la do contrário além dela mesma, no que não estava disposta, só a vingança importava sem restringir-se a atingir quem fosse.

A cena se desenrolou numa fração de segundo enquanto a boca da shaede movia-se ela proferia as acusações: os demais membros da família caídos, magros e com aparência enfraquecida como se tivessem sofrido uma anemia sobrenatural, alguns ferido, mas todos presos por mantos tirados das cortinas e mobília enquanto encobertos por cristais de gelo.

Daguila jás caída e ensanguentada, banca como morta, aos pés de Kash que se dobrava sobre ela em cuidados, mas na frente da rainha das sombras se erguia flutuando pouco acima do piso uma figura que tomou toda a sua atenção quando se voltou como um raio contra ela.

É um elfo, como jamais ela vira: ar animalesco, presas pontiagudas saltando dos lábios, garras compridas, corpo magro, mas repartido em músculos constituídos, todo o ar gélido que impregnava o lugar e sobre todos advindo dele mesmo. Num sorriso maligno ele se atira sobre ela.

Iniciativa:
Mathiliel +11
Ennibel +11
Ambos agem ao mesmo tempo. Já Kash, ela estava distraída enquanto a cria vampírica estava de guarda e atenta.

IRAPUAN

O andarilho tenta iniciara uma conversa para obter maiores informações com Gurt, mas não consegue inspirar muita confiança para fazê-lo simpatizar consigo.

Irapuan falha em seu teste de Diplomacia+0 contra CD 15, rolando 10.

- Quieto civil. Apenas se afaste e nos deixe fazer o trabalho para que fomos pagos, respondeu o soldado orc querendo fazê-lo entender que não haveria conversa entre os dois.

Enquanto era afastado, pode ver olhando para trás que os orcs haviam entrado na casa, mas vários deles se posicionavam nas saídas com arcos, obviamente cuidando para que os invasores fossem alvejados caso saíssem fugindo.