Prólogo - Visões De Uma Nova Era

Na sala de aula existem 30 alunos com as vestimentas correspondentes para os homens e mulheres, a academia de treinamento Shinigami vai começar. Todos ali estudaram intensamente para começar este dia.

São pessoas jovens de várias idades e raças, querendo se tornar as lendas de um futuro próximo. A sala tem um leve cheiro de hortelã, havia sido limpada há pouco tempo, tudo para receber os alunos novos, alguns vieram de Inféria, de uma vida pobre, outros vieram das classes nobres de Celestia.

O sol brilhava lá fora, entrava pela janela um raio de sol que irradiava o local oposto ao da porta de entrada, a sala possuía exatamente os 30 lugares, sendo que nenhuma cadeira estava vazia, a frente das cadeiras uma mesa para cada aluno, era realmente uma sala de aula. Um quadro negro a frente dos alunos preenchia quase todo o espaço da parede à frente.

A porta do lado direito dos alunos estava aberta, era uma porta de correr no estilo oriental, de lá dos corredores vinha uma rajada gelada de vento não muito forte, estar naquele prédio era uma honra para alguns, a Academia de formação Shinigami ficava nas dependências da Soul Society, era um prédio enorme em comprimento e com três andares de salas de aulas e escritórios para professores, banheiros e tudo mais, além de um pátio para treino.

Ao lado do prédio da sala de aula há um dormitório onde os recrutas poderão se estabelecer, andar pelas dependências do local, além da área escolar, ainda não é tão permitido assim, exceto em ocasiões especiais, os alunos então passarão grande parte de seu treinamento naquela região longe do Gotei 13.

Os 30 alunos ali passaram por uma seleção e agora aguardavam alguém para que lhes explicassem como iriam proceder. Logo passos no corredor eram ouvidos, o barulho de sandálias, "chac chac chac chac". Uma sombra parou na porta da sala de aula e entrou depois de dois segundos.

Sensei:

- Ola a todos, meu nome é Shiba Kaien e serei um dos professores de vocês nestes três anos que se seguirão, tomem assento por favor.

O professor ali presente se aloca em uma mesa que está a frente do quadro negro, coloca os livros que estava carregando em cima dela, ele está de frente para os 30 recrutas, decide então dar a volta na mesa e sentar nela descontraído. Olhou cada um dos jovens ali presentes.

- Daqui a três anos eu espero ver os poderosos Shinigamis que vocês se tornarão, quero que peguem sua motivação de agora e não deixem apagar, quero que permaneçam acesas suas motivações de se tornarem Shinigamis, e no final protejam o que há de melhor neste mundo.


Shiba pareceu olhar para todos, quando proferiu estas palavras, seus olhos brilharam como se ele mesmo sentisse essa chama, dava para ver que ele possuía alguém que queria proteger, e ao dizer estas palavras pensou nela.

- Bem não será necessária uma apresentação de todos, com o tempo eu e os outros conheceremos vocês de perto, por favor, procurem não se afastar da área escolar, pois como vocês são novos aqui, sua permanência pode ser cancelada caso aconteça algo grave, existem Capitães muito rígidos aqui dentro, e assim evitaremos conflitos.


Virou-se e pegou uma pasta no meio de um dos livros, lá continha as fotos e perfis dos 30 alunos ali.

O Sensei ali na frente estava usando uma roupa diferente dos alunos, usava um Kimono negro, o uniforme dos Shinigamis e em seu braço esquerdo usava uma braçadeira branca, com um emblema de cor de madeira.

- Neste primeiro ano vocês aprenderão, principalmente a se defender e como digamos “Brigar”, vocês aprenderão as artes marciais. Vamos lá para fora, deixem seus livros aqui na sala por favor.


Kaien dirigiu o grupo até a parte de fora, lá já estava tudo preparado, uma quadra com máquinas, máquinas que alguns nunca viram em sua vida, claro toda a tecnologia do mundo estava com a Soul Society e com outros poucos de Celestia e Inféria.

- Aquelas são máquinas que medem o poder ofensivo, medem o quanto são fortes os seus golpes. – Apontou o dedo para outra quadra.


- Ali vocês veem mesas com bolas de cristal em cima, ali vocês treinarão a resistência física, basta ficarem ali de cabeça para baixo colocando uma das mãos na esfera e manifestar seu Reiatsu, a esfera absorverá sua energia, plantando bananeira ali vamos saber o quão resistente você é.


Uma pista de corrida estava em volta de uma das quadras, ali treinariam sua velocidade.

- Bem aquele Dojô no fundo, vai ser usado para combate corporal e treinamento. Estão prontos? Bem ficaremos aqui durante 1 ano, é claro que também iremos estudar na sala de aula, mas neste primeiro ano nos concentraremos nas artes marciais. Ah no segundo semestre vamos nos concentrar em requisitos mentais e perceptivos. – Parou um pouco de falar – Bem vocês vão entender.

Deu vários passos para frente e ficou onde os jovens pudessem vê-lo.

- Bem vou selecionar três grupos de 10 alunos para cada treino, 10 para as máquinas Punch, 10 para a corrida e 10 para as esferas. Ao ouvirem seu nome se dirijam para os locais designados.


E assim aconteceu...

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Off Game::

Amakuso Shirou

Finalmente o primeiro dia de aula tinha se iniciado e todo o esforço que Amakuso fez o levou até lá, já estava entre os trinta e isso já era um grande feito, mas ele queria mais, muito mais, tinha grandes planos para o futuro e se esforçaria para orgulhar sua nobre família, que estava entre as mais ricas da Soul Society. Seu pai e sua mãe não eram shinigamis, estavam muito ocupados com os negócios da família, negócios estes herdades de sua antepassados até os dias de hoje. Se Amakuso fosse filho único dificilmente ele poderia se dedicar a ser um shinigami como sonhava, mas pra sua sorte sua irmã Herume não se interessava em nada sobre os shinigamis e era uma administradora nata, ficando responsável pelos negócios da família ajudando seus pais.

Já na sala de aula Shirou estava ansioso esperando seu professor e se deparou com Shiba Kaien, que tina certa fama entre os shinigamis, não demora muito e após as explicações iniciais ele leva o grupo até o pátio de treinamento, lá Amakuso observa onde iria primeiro e decidiu então seguir a máquina de soco, já se posicionando na fila e puxando as mangas.

Ele olhava para os demais e analisava aqueles que talvez pudessem vence-lo neste quesito, mas isso era apenas um detalhe, só a força não define nada.

“De tantas pessoas no começo só 30 passaram? Patético... patético. Ainda faltam 3 anos, quantos será que de fato vão conseguir sair daqui como um verdadeiro shinigami?”
Fujiwara Riki olhava para cada um dos 30 participantes com desprezo, por sorte ou azar, sua máscara não deixava seu verdadeiro sentimento se manifestar.
A sala estava cheia, mas para ele de nada aquilo significava, continuava sozinho. Solitário em si mesmo e depois de tanto tempo neste estado, não seria agora que ele mudaria de ideia para algo totalmente novo. Nem mesmo seus pais tiveram a decência de permanecer junto dele enquanto pequeno, cometeram a audácia de morrerem antes mesmo dele poder gravar a imagem deles em sua cabeça. Teve de aprender como sobreviver neste mundo sozinho, e foi sozinho que ele aprendeu que só sendo mais forte que seus próprios problemas que ele conseguiria sobreviver.
Os pensamentos se encerraram quando Shiba Kaien apareceu e começou a explicar como seriam as atividades a partir de agora, Riki já o conhecia, era uma figura famosa em toda Soul Society.
“Um dia espero lutar com ele.” Era a única coisa que valeria a pena, afinal, se um dia shiba aceitasse, foi porque ele havia reconhecido a força de Riki, mas Riki sabia que ele estava longe de concluir seu objetivo, teria que trabalhar muito ainda se quisesse ser alguém de destaque na Soul Society.
Ao ouvir seu nome, Riki se posiciona para as esferas para concluir seu primeiro teste.

Shiba... Shiba Hoshi, esse era seu nome. Desde que se lembre, foi adotado pela família Shiba e antes que percebesse, estava seguindo o mesmo caminho que seu irmão mais velho, Shiba Kaien. Seu sonho era ser um shinigami. Não apenas por ser, sua alma gritava pelo desejo de aventura, pela possibilidade de combater Hollows todos os dias. Quando finalmente conseguiu passar nos testes e ser aceito na academia, ficou com certo receio. Ele queria passar nos testes com sua própria força, porém, a suspeita que Shiba Kaien tinha ajudado-o a ser aprovado não saia de sua cabeça. Isto fez com que os dois brigassem e parassem de se falar durante um tempo.

[...]

A sala de aula estava cheia. Hoshi foi um dos primeiros a chegar, mas passou toda a aula teórica dormindo, babando em sua mesa. Além de não desejar ouvir a voz de Kaien por muito tempo, ele desejava as aulas práticas. Leon, seu fiel companheiro, estava ao lado, consumindo um suculento peixe. Enquanto todos se dirigiam para o campo de atividades práticas, Hoshi continuou a dormir, logo sendo acordado por Leon e acompanhando o resto da turma.
Hoshi correu eufórico pelo lugar gritando coisas sem o menor sentido. Estava surpreso com toda a estrutura que a Academia oferecia. Não tardou para que ele se dirigisse até a máquina de Punch e começasse a praticar no que era melhor. Enquanto Leon permanecia sentado, observando e comendo seu delicioso peixe.

Dos 30 alunos presentes ali apenas uns 10 tinham um potencial fora do comum, Shiba Kaien havia notado apenas por observá-los, seriam futuros oficiais e até mesmo Capitães e tenentes quem sabe.

Os alunos se envolviam nas provas, mas já havia algumas surpresas rolando, uma garota nas pistas de corrida já se mostrava mas rápida que os outros, seu nome era Saya, era uma menina meiga, no entanto possuía olhos sedentos de algo que Kaien não conseguiu explicar.

Na máquina de Punch um jovem chamado Amakuso conseguiu uma pontuação de 160, os demais apenas estavam pontuando com 100 e 110 apenas. Mas ainda não haviam ido todos as máquinas, apareceu um rapaz, ele tinha um mascote que comia peixe no canto, o seu mascote não se importou muito com sua presença, ele se dirigiu a máquina e socou com toda força.

Tin Tin Tin!!!

A máquina marcou 170 pontos, havia superado os pontos de Shirou.

Tin Tin Tin!!!


Uma máquina do lado também apitou quando outro jovem golpeou-a, marcara também 170 pontos, um empate entre os dois recrutas. O jovem que empatara com Shiba Hoshi possuía longos cabelos azuis escuros, e cara de poucos amigos, olhou apenas de leve para Hoshi e Amakuso e depois se foi deixando outros tentarem superar sua marca.

Os alunos se revezavam nas provas, quando chegou a vez de Fujiwara Riki de ir a máquina punch, concentrou-se para manter uma boa marca. 150 Pontos ele fez, não quebrou o Record do jovem de cabelos longos nem de Hoshi, mas superou a média.

O Sensei testou ali todos os alunos, na seção de corrida ninguém havia superado Saya, a garota era mesmo veloz, ao ser elogiada em público ali depois dos treinos a menina dissera que praticava atletismo regularmente.

A maior resistência física ficara a cargo de Amakuso Shirou, ele conseguiu resistir maior tempo na esfera de energia.
A prova do Punch ficou mesmo em empate entre Yu Kanda e Shiba Hoshi, o Sensei anunciara seus nomes.

O dia ia se encerrando, então o professor dispensou a todos, fora um dia cansativo, onde treinaram a manhã e a tarde, parando apenas para um almoço e lanche, todos cansados se dirigiram para seus dormitórios.

Shiba Kaien os dispensou, todos então foram em direção ao dormitório, lá teriam de dividir os quartos, descobriram isso na entrada do local, um enorme saguão, os dormitórios ficavam ao lado da Academia. Uma jovem bonita atendia a todos dando lhes as chaves do quarto e a indicação de onde ficavam.

Percorreram os corredores e chegaram a seus quartos, Amakuso Shirou entrou em seu quarto acompanhado de um jovenzinho de mais ou menos 13 anos de idade, era impressionante que tão jovem tenha passado nos testes Shinigami, ele seria seu companheiro de quarto.

Shiba Hoshi, ainda não falara com Kaien, foi direto pro seu quarto e para sua surpresa a moça havia falado que já havia uma pessoa lá, seu colega de quarto já havia se apressado, ao se dirigir para o segundo andar achou o número 35 na porta, ao entrar descobriu que seu colega de quarto seria nada mais nada menos que Yu Kanda, o aluno que conseguiu a mesma marca em pontos que ele no “Punch”.

Fujiwara talvez tenha tirado a sorte grande, ou não, dependia de sua personalidade, descobriu que ficaria sozinho em seu quarto, não havia companheiro para ele.

O sol estava prestes a se por, amanhã bem cedo, Kaien Shiba tinha falado que iniciariam treino no tatame, seriam educados nas artes marciais, alguns já sabiam lutar, outros tiveram de se virar nas ruas, mas agora teriam um treinamento de verdade.

Todas as meninas teriam ficado no primeiro andar e os meninos no segundo, haveria diretores tomando conta do local, em cada andar existia uma pessoa que guardava os aposentos só para o caso dos alunos precisarem de algo.

Por volta das 8:00 da noite haveria o jantar no refeitório do terceiro andar. Tanto meninos quanto meninas estariam presentes no mesmo horário e local.

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Títulos - Off Game:

Off Game::

Amakuso observa o seu companheiro de quarto, mas ele preferia ter um quarto sozinho para sí, porém não teve essa sorte, ele se espanta em saber que o garoto tem 13 anos, era realmente algo surpreendente e isso instigou sua curiosidade:

-Você realmente tem 13 anos garoto? Como se chama?

O aprendiz de shinigami pretendia saber sobre o garoto e descobrir de onde vem sua prodigialidade, ou ele é um daqueles casos raros eu surgem as vezes.

“Ao que parece, existem pessoas bem fortes por aqui.” Falava relembrando sobre o teste que tinha acabado de fazer.
Riki andava com passos firmes, como se a cada passo, estava reafirmando sua confiança em si mesmo. Mesmo seu rosto sendo uma incógnita para os alunos, seu corpo deixava claro sua personalidade.
O dia tinha acabado de ficar melhor, ao se deparar com seu novo quarto e perceber que ele seria o único que estaria ali. Um ambiente só para ele, seria perfeito. O risco de ficar com pessoas mais fracas que ele diminuiu a zero.
Riki deita em sua nova cama, sem retirar a máscara, e ali mesmo, tenta dormir até a hora da janta. Não havia escolha melhor, em sua opinião. Logo, logo, tudo o que deve acontecer, vai acontecer. Nada precisa ser adiantado.

Para sua surpresa, Hoshi teria de dividir o quarto com o outro estudante que conseguiu empatar na máquina de Punch. Hoshi odorava competir e uma hora ou outra, acabara por desafiar o homem a um duelo. Porém, naquele momento, sua fome falara mais alto. Leon, diferente de seu companheiro, era um animal super tranquilo. - Oi, qual seu nom... - O gato tenta iniciar uma conversa com o homem de cabelo azul, mas é afastado por Hoshi. - Olha o cabelo dele, Leon. Olha a cor. Ele pinta o cabelo de azul, só pode ser um delinquente. - Proferiu Hoshi. - É mes... mesmo. - Leon, assustado com a afirmação do seu companheiro, corre para fora do quarto em direção ao refeitório e Shiba Hoshi o acompanha.

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Fala do gato
fala de shiba

Quarto De Amakuso Shirou

Os dois entraram no quarto, Sora o rapazinho foi direto para a região de descanso, sorriu ao descobrir que não era uma beliche que dividiriam, eram duas camas de solteiro afastadas uma da outra por um espaça aberto e dois criados mudos. Ele sorriu para o companheiro de quarto que não tinha uma fisionomia amigável, no entanto parecia curioso sobre ele.

- Sim tenho apenas 13 anos, mas você viu, não me destaquei muito nos treinos, exceto por ser muito jovem, meu nome é Sora! – A voz da juventude ecoou pela sala, o garoto era sorridente, parecia simpático, demonstrou que não atrapalharia em nada seu companheiro de quarto.

Ali havia uma cozinha pequena, e na geladeira comida, no entanto seriam servidos no café da manhã, almoço e jantar, sendo a cozinha apenas para uma emergência, no final teriam o que comer e muito bem.
Alguns que estavam no programa de alunos da Academia nem tinham o que comer, então para estes talvez não fosse tão ruim entrar nessa.

- Devo ter algo especial, mesmo. – Comentou Sora – Fui descoberto em uma ilha, alguns Shinigamis foram até lá em missão, disseram que eu tinha um poder oculto que poderia ser explorado, um monstro levou meus amigos, não sei se estão vivos, mas se eu um dia me tornar um Shinigami vou resgatá-los com certeza.

Sua voz embora triste mostrou um certo entusiasmo. Logo um serviçal bateu na porta e trouxe a bagagem dos dois, Sora então foi arrumar suas coisas.

Sora Imagem:

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Quarto De Fujiwara Riki

Riki acabou mesmo dormindo, o sono proporcionou um sonho, um sonho no mínimo estranho, ele estava numa região devastada, casas de madeira a muito tempo já corroídas pelo fogo, uma terra devastada.

Ele estava no meio da rua, uma rua de terra, o solo há muito tempo improdutivo, o vento soprou, uma rajada gélida que fez o aprendiz shinigami vacilar, depois se recobrou e notou que para uma brisa tê-lo feito recuar só poderia ter algum efeito mágico.

O sonho prosseguiu, e apareceu alguém vindo a sua frente, seus passos eram lentos, não mostrava seu rosto, e possuía um robe que cobria todo o seu corpo, o ser misterioso tinha o rosto coberto por uma touca preta. As mãos para trás, tinha a aparência sombria.

Encapuzado:

- Seja bem-vindo, meu jovem!!! Vejo que se perdeu nos caminhos das terras devastadas, olhe esta cidade fantasma está desolada, nada sobrevive aqui, e totalmente inóspito. Porém você pode perguntar o motivo de eu estar aqui, visto que é uma terra sem vida. A resposta é simples, eu não vivo aqui.

Fez uma pausa...

- Você tem uma questão para resolver, cedo ou tarde terá de solucioná-la, veja.

O ser possuía uma voz exótica e indecifrável, voz de homem? Voz de mulher? Não dava para identificar.

- Você tem três escolhas! Não perca tempo tentando descobrir qual a resposta certa, pois não há resposta certa, apenas escolha.

O ser encapuzado estalou os dedos, apareceu em volta de Riki uma porta, um espelho e um amuleto.

A porta parecia ser feita de madeira, tinha o batente em formato de uma liga dourada, a maçaneta prateada.
O espelho refletia a sua imagem, Riki viu ele mesmo sua imagem era refletida com uma diferença, ele estava com sua máscara, porém a imagem não a usava.

E o amuleto, era uma pedra de coloração azul bem intensa, no entanto ele conseguiu ver a imagem de uma lua crescente dentro da pedra.

- Faça sua escolha jovem...




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Corredores dos Dormitórios - Shiba Hoshi

   Leon era um felino que falava, porém era completamente biruta, de vez em quando cometia suas estripulias sem parar para descanso, Saiu correndo pelo corredor e Hoshi atrás dele, o monitor do corredor ficou abismado com aquela cena que viu, um recruta atrás de seu mascote.

Leon sentiu o cheiro de comida então foi até o refeitório, acabou batendo a cara na porta pois a mesma estava trancada, ela somente abriria no horário, as 20:00 horas, ainda era um pouco cedo, por volta das 18:30 ás 19:00.

Shiba Hoshi logo vinha atrás, ele notou uma garota nos corredores que levavam ao refeitório, era uma das recrutas, seu nome era Saya.

Saya:

- Han... Olá!!! Vocês também não aguentaram e vieram comer? – Ela deu um sorriso meio que tímido para os dois.

Leon logo viu a oportunidade, foi até Hoshi e deu uns tapinhas nas costas dele, logo falou cochichando.

- Aproveita meu chapa!!! Eu vou dar uma voltinha e então vou deixar a barra livre pra você, a gatinha parece bacana...

Leon ia saindo de fininho de modo a deixar os dois a sós, Saya ficara vermelha ao ver a cena, pelo jeito o gato xarope não havia falado baixo o suficiente.

Leon andava de vagar e estava quase chegando no final do corredor para ir embora.

Saya abaixou a cabeça e uniu os dois dedos indicadores um no outro, visivelmente tímida não sabendo onde enfiava a cara.
Ali se encontravam numa ala com corredores em forma de “T” a porta no meio era o refeitório que ocupava quase todo o 3º andar.
Dois corredores levavam as escadas, onde um deles Leon estava se dirigindo e o outro levava aos banheiros.

Saya se mostrara a mais veloz nos treinos, seu corpo magro e pernas firmes mostravam que a garota era realmente era uma atleta, os recrutas ainda iriam aprender as artes marciais e Kendo, além de todas as artes Shinigami, daria tempo para conhecer cada aluno e suas características muito bem.

Saya logo levanta o rosto:

- Ah!!! Você não é o rapaz que adquiriu maior pontuação no teste de aptidão de força?

Ela falou suspirando no final como se essa pergunta a tivesse salvo a vida.

Amakuso parava olhando atentamente o jovem, tentando identificar algo que realmente o tornasse o que ele é, mas nada percebe, porém a declaração do jovem que possuía um poder oculto meio que esclareceu as dúvidas de Amakuso, mas ele não iria acreditar até conseguir perceber ou ver algo nesse garoto.

Não demora muito e um serviçal aparece com as bagagens de ambos, o garoto apressou-se para arrumara suas coisas, mas Amakuso não parecia muito apressado, ele pega suas coisas pacientemente e também vai arruma-las.

No entanto a história do poder oculto o deixou curioso, mas Amakuso teria tempo para saber mais da vida do garoto e quem sbe descobiri seu mistério.

O shinigami sempre foi curioso e ousado e já se deu mal muitas vezes por isso, mas nunca desistiu, até porque os benefícios sempre eram melhores que os malefícios, então arriscar as vezes valeria a pena sem dúvidas.

Enquanto arrumava suas coisas ele indagava o garoto:

-Sua família tem alguma descendência especial?

O sono de Riki o transportou para um tipo de sonho onde mais se parece realidade do que qualquer outra coisa.

Estava em um tipo de vila. Uma vila que há muito tempo fora abandonada. Rua de terra de um solo improdutivo, um cenário um tanto familiar para o aprendiz shinigami. Ele olhava aos arredores afim de encontrar alguém, mas não havia ninguém para encontrar. De um instante ao outro, uma rajada gélida foi de encontro à ele, surpreendendo o mesmo. Foi neste momento, que ele sabia que algo estava ali com ele.

Ao longe, uma figura negra vinha a seu encontro de passos lentos e misteriosos. Seu rosto era algo a ser escondido por ele. Disso, Riki entendia bem e por isso, não se incomodou.

Enquanto o mesmo começava a falar, ele tentava descobrir pelo timbre de sua voz, quem poderia ser, porém seu esforço se revelara inútil quando nem diferenciar de homem ou mulher ele pudera.

O ser enigmático o fez escolher entre 3 opções. Um espelho que mostrara quem realmente ele era. Sem máscaras. Indefeso. Um amuleto de uma pedra com coloração azul intensa e que dentro tinha uma forma de lua crescente. Nada daquilo chamou mais a sua atenção do que a porta. Uma porta de madeira, onde o batente era de um formato de uma liga dourada com uma maçaneta prateada. Gostaria de saber aonde aquela porta o levaria e sem falar uma palavra, ela dá um passo a frente em direção à mesma, mostrando qual escolha ele fizera. Ele tocava na maçaneta da porta e sem pensar duas vezes, abria.

Para a decepção de Hoshi, o refeitório estava fechado. Porém, teve a chance de criar novos laços e formar novas amizades. Leon saiu do nada falando em uma “gatinha” deixando Shiba com uma grande interrogação na cabeça, ele era um tanto lento para entender ou perceber as coisas.

- Aquele teste de força foi moleza – Proferiu Shiba respondendo à pergunta da garota.

- E você, não é aquela garota que tirou chamou atenção na pista de corrida? – Disse ele erguendo os olhos e fitando a garota com uma expressão séria. Ele analisava todo o corpo da garota, mas não conseguia entender como ela corria tão rápido sem um físico musculoso. Para ele, força estava estritamente ligada a músculos.

- Prazer, meu nome é Hoshi... Shiba Hoshi – Disse erguendo a mão direita até próximo da jovem com um largo sorriso no rosto. Antes de seu estômago roncar e ele cair esfacelado ao chão – To morrendo de fome. Ahhh! - Seus pensamentos também voltavam-se para Leon, onde ele estava e o que deveria estar a fazer.

Sora logo terminou suas bagagens indo até a geladeira para ver o que tinha, pegou um suco, e jogou para Amakuso, com outro ele foi até sua cama e se sentou com a garrafa em mãos, abriu-a.

Sorveu goles longos do suco, Amakuso estava mais lento no seu afazer como queria, o jovem pensou na pergunta de Shirou.

- Bem que eu saiba nada de mais, meus pais são pessoas bem comuns, a alguns meses minha ilha, local onde eu morava na verdade, foi atacada por uns bichos, acho que são os Hollows.

Eu Kairi e meu outro amigo Riku, estávamos fazendo uma jangada, nosso sonho era desbravar o mundo naquela pequena embarcação, é claro que não conseguiríamos viajar o mundo numa jangada, mas era como se agente pudesse, aquela jangada seria o símbolo de nosso sonho.

Kairi juntou os mantimentos para que pudéssemos apenas velejar até uma ilha próxima, a Destiny Island, local onde eu moro na verdade é um arquipélago, com várias ilhas pequenas em volta.

Bem Kairi juntou mantimentos, cocos e Paopu fruits, uma fruta local bem exótica, Riku juntou cordas e madeira para construirmos a jangada, fiquei a cargo das ferramentas.

Tínhamos feito um trabalho excelente, devia ter visto a jangada, os Hollows apareceram numa noite tempestuosa, eu tinha ficado com medo da jangada ter afundado e por isso fui até a praia para vê-la, ela estava amarrada em um tronco.

Riku e Kairi também foram até lá, e todos da vila foram atacados, os monstros iriam nos matar, mas os shinigamis aparecerão antes.

Um deles me salvou, mas Riku e Kairi já tinham sido levados por outros, o Shinigami que me salvou olhos bem fundo nos meus olhos, eu senti algo estranho. Ele disse que eu tinha o dom.

E então pediu aos meus pais para me trazer, ele visitou a ilha mais duas vezes, uma para falar com meus pais e a outra para me buscar, eu aceitei porque tenho fé de encontrar meus amigos de novo.

O garoto  bebeu todo o suco da garrafa e jogou o recipiente numa lixeira.

- O Shinigami que me encontrou me ajudou um pouco com meu poder, ele disse que eu lembro ele, que mesmo muito jovem se tornou um homem de patente alta aqui, sabe ele parece um garoto mesmo... hahaha!

Sora foi até o banheiro, e alguns minutos se passaram, Amakuso percebeu que o rapazinho levou uma roupa consigo, o que diria que ele iria se banhar.

Depois de algum tempo Sora apareceu novamente, agora com uma toalha para secar sua cabeça molhada, não parecia haver muita coisa de especial no garoto, pelo menos por agora.

Sora deitou-se e descansou, o treino fora puxado para uma criança, depois de mais alguns minutos ele proferiu uma frase:

- Alguém abriu uma porta!!! – Falou isso com olhos vazios olhando para o teto. – Nossa!!! Acho que viajei né? De vez em quando eu tenho estes lapsos estranhos hahahaha!!! Num liga não!

Off Game::

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Ao abrir a porta uma luz forte atravessa o corpo do recruta, ele sente seu corpo ser sugado para dentro da porta, se sente caindo e logo depois tudo se apaga.

Fujiwara recobra os sentidos em uma sala, uma cortina vermelha encobre as paredes do local, no chão um tapete roxo, no teto parece que um buraco negro místico gira e uma lufada de vento gélido sai dele.

A frente de Fujiwara está uma mesa, atrás desta mesa há um homem com uma vestimenta branca, a túnica em sua cabeça mostra que ele é um estrangeiro de uma região distante.

- Seja bem vindo!!! Você foi o escolhido, a porta foi sua escolha e visto que a escolheu, a sua personalidade foi traçada, a porta representa o desconhecido, um novo mundo e também a coragem de cair de cabeça em novas possibilidades.

O Homem se levanta de onde estava sentado, era um trono, e em cima do encosto do objeto havia uma caveira com asas como adorno. O homem foi até a mesa que possuía uma toalha da mesma cor das cortinas da sala.

- O futuro é algo difícil de prever, por causa, de escolhas de pessoas a nossa volta e de nossas próprias escolhas, meu destino e obrigação é apenas lhe testar, constantemente na vida somos testados, seja um simples teste de aptidão, ou uma série de treinos em uma Academia Shinigami... Os testes fazem parte de nossa vida, eu mesmo já fui testado varias vezes.

O homem passa a mão direita por cima da mesa e aparece como que por mágica um baralho com a face virada para baixo, ele pega as cartas e embaralha pouco a pouco.

- Se você não tem medo de encarar a porta também não terá medo de encarar o destino, escolha uma carta, ela vai lhe dizer algo, algo especial, pode ser que não entenda agora, mas um dia ela vai se revelar para você! Meu nome é Shadi.

Shadi separou 5 montes de cartas na mesa depois de ter embaralhado, agora apontou as cartas para que Riki fizesse sua escolha. O vento gélido ainda soprava, mas de maneira nenhuma afetava as cartas que permaneciam imóveis na mesa.

Shadi:

Instruções::

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No quarto das garotas Ruri acaba ficando com Kuchiha, a garota era vigorosa, parecia ter bastante energia, com a chegada das bagagens no quarto ela passou a se assentar no seu cantinho, parecia ser uma pessoa legal, mas algo nela era misterioso.

- Bom aqui estamos nós, treinando para se tornar Shinigamis, por favor se for possível, hoje não gostaria que abrisse a janela, temos estas lamparinas para iluminar o quarto caso você ache que está muito escuro.

Ela pegou varias lamparinas e colocou numa mesinha, sorriu, fez isso pois não quis incomodar a colega de quarto. Mesmo com um pedido daqueles, esperava causar boa impressão.

- Muito prazer meu nome Amano Kuchiha!!! Sou de uma Nação de Inféria do Continente da Terra Chamada Amatsuki.


Sempre sorrindo estendeu a mão para a garota a sua frente.

Amano Kuchiha:

- Ah!!! – Lembrou-se, depois de as duas se apresentarem – No lugar onde eu vim existe uma bebida que se faz com este pozinho chamada café, você quer um pouco? Na verdade esse pó se obtém de uma planta, se adicionarmos está frutinha aqui também, teremos um energético natural.

Ela pegou em suas bagagens um pacote com o tal pó, e também outra frutinha, era uma bebida famosa em vários locais, no entanto Kuchiha ainda não havia prestado atenção em sua colega para saber de onde vinha, afinal todos trajavam ali o mesmo uniforme.

Kuchiha não era da raça humana, embora não tenha características de outras raças, Ruri podia notar uma aura que fazia parte da misteriosa personalidade dela, mesmo assim não parecia de maneira nenhuma uma pessoa desagradável de se conviver.

Foi ao preparo da bebida na pequena cozinha do quarto de onde estavam, ela parecia uma pessoa multiuso, fazias varias coisas ao mesmo tempo, entre preparar a bebida, e ajeitar as lamparinas no quarto.

Localização:

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Saya viu Shiba Hoshi se desfalecer de fome, a garota sorriu e viu que fez uma nova amizade, por incrível que pareça o estômago dela também roncava, os dois ficaram ali e Leon desceu as escadas, ele viu pela janela uma ave voando lá fora e resolveu ir dar uma olhada, olhou pros lados e quando não viu ninguém o observando pulou a janela.

Leon:

O besta havia esquecido que agora estava no segundo andar, pois havia descido apenas um lance de escada, o refeitório ficava no terceiro, a sua agilidade de gato permitiu que ele caísse em pé e sem nenhuma dificuldade.

- Ah Muleeeekeeee!!! Pensa que eu vou me espatifar a toa aqui malandro!!!

Tirou um óculos escuro não se sabe de onde e colocou no rosto. Sorriu marotamente a andou pelo pátio.

- Agora vou atrás do frango voador e espero não encontrar aquele delinquente juvenil, ah! Mas se eu encontrar, não terei escolha se não lutar, terei de derrotar todos os Esquadrões, ouvi falar que é um velhote que é o general, esse deve ser fácil, pois deve tá morrendo de reumatismo.
Com um golpe na careca dele, ele morre de “reumatismo craniano”... Não espera... renitismo craniano... Hum!!! Ah tanto faz...

Viu a ave voando no céu mais uma vez e saiu correndo atrás dela. Não antes de cair e bater a cabeça no chão, ele havia tropeçado por andar a noite de óculos escuros.

Enquanto isso na porta do refeitório Saya conversava com Hoshi:

- Sabe eu treinava muito em Inféria, era uma atleta sabe... Meu pai adotivo me incentivava muito nos esportes, até que fui descoberta, uma pessoa me disse que deveria vir e treinar aqui, dizem que quem foi escolhido tem uma disposição maior e mais fácil de despertar o poder Reiatsu.

Ela olhou para o teto do local e colocou uma das mãos no queixo e mostrou-se pensativa.

- Ele me disse que com exercícios simples, nós conseguimos manifestar a Reiatsu mesmo sem perceber, e quando treinarmos aqui os três anos, no final do treinamento poderemos usar a Reiatsu de maneira simples e ela se tornará visível a outros. A Reiatsu é uma energia que todos possuem. Mas nós a despertaremos de forma mais destrutiva que uma pessoa comum, é assustador e ao mesmo tempo não parece que eu tenha essa espécie de poder.

Enquanto conversavam o tempo ia passando, logo as portas do refeitório iriam se abrir...

Off Game::

Assim que Sora deitou-se um pouco pra descansar, ele teve um lapso um tanto estranho, Amakuso apenas ouviu suas palavras e fiou curioso sobre o garoto, mas sua barriga já grunhia de fome ele então foi tomar banho para trocar de roupa e ir para o jantar, ele não estava tão cansado quando o garoto o que era obvio, pela sua idade e até por ter sido o mais resistente de todos os membros da academia.

Ele demora bons minutos se banhando e pensando um pouco no futuro, seus planos, e em que se focaria como combatente shinigami, então já sai terminando de colocar seu Kimono, passa porsora, vai até a geladeira e também pega um suco então se dirige até a sala de jantar.

-Já estou indo para a sala de jantar.

Dito isso ele sai sem sequer esperar por sora ou perguntar se ele iria agora.

Para surpresa do aprendiz de shinigami, a porta o levou para baixo, porém não por escadas convencionais. Tão pouco escadas. Sentiu como se estivesse sendo engolido por algo que a este ponto, definitivamente não saberia responder.
Finalmente após a sensação de estar caindo parar, ele observa com mais clareza aquele local. Não era algo que já tinha visto. Na verdade, sequer tivera ouvido falar de lugar assim. Não conseguia mais dizer se de fato era sonho ou realidade, porém agora que chegou até aqui, nada custaria terminar esta jornada inesperada.


Jezreel efetuou 1 lançamento(s) de dados (carta.) :

- Seja bem vindo!!! Você foi o escolhido, a porta foi sua escolha e visto que a escolheu, a sua personalidade foi traçada, a porta representa o desconhecido, um novo mundo e também a coragem de cair de cabeça em novas possibilidades.

A figura de um homem vestido de branco no meio de cortinas vermelhas e tapete roxo chamou sua atenção. Em meio a cores tão fortes um homem com uma cor tão neutra. Quem era ele? O que fazia ali? Fui escolhido? Para o que? Por quê? Eram tantas perguntas que poderia lotar aquela sala de palavras, mas nada saía de sua boca. Era como um túmulo há muito tempo fechado. Sua mente e seu corpo não estavam em perfeita sintonia. Talvez por se tratar de um sonho, talvez por simplesmente não ter coragem o suficiente para falar.
O homem continuava falando e Riki permanecia imóvel, apenas observando os passos e as ações da figura que agora sabia que se chamava Shadi. Intrigou-se ao pedido da recente pessoa conhecida e sem pestanejar, fora escolhendo as cartas que ele expusera curioso para o que viria logo depois.

Fujiwara Riki

- Ora, ora!!! Você tirou uma carta interessante, esta carta pode representar varias coisas, entre elas estão o amor, a realeza, a vida ou a cura, me diga jovem, pelo menos se não puder me dizer pense bem, qual destas características você tem relação. Qual você acha a mais importante?

Shadi pegou a carta escolhida por Riki, a rainha vermelha de Copas, uma figura poderosa no jogo de cartas, não era amais forte, mas tinha grande poder, as características indicadas por Shadi poderiam dizer qualquer coisa a respeito das indagações feitas pelo rapaz, indagações que haviam em sua mente.

- As coisas profundas em sua mente despertarão, e uma possibilidade de coisas novas ocorrerão, bem não vale a penas especular sobre isso agora...

A voz de Shadi ficou distorcida, Riki ficou com a visão embaçada, sentiu-se hipnotizado, se é que era esse mesmo o sentimento pois, não sabia a sensação de ser de fato hipnotizado.

De repente viu seu passado passar diante de seus olhos, aquela carta poderia dizer-lhe algo?

No final de seus pensamentos e zonzo ouviu claramente as palavras de Shadi:

- Cuidado onde pisa...

Foi aí que caiu de novo pois o chão desaparecera.

Ele acorda ofegante, e sente um frio mórbido, Riki nota que a janela de seu quarto estava aberta disparando uma incrível rajada de vento contra seu corpo. O vento estava forte.

Era apenas um sonho febril, mas quando no sonho se sentiu caindo, era como sentir seu corpo sendo jogado para um outro mundo.
Havia um relógio na parede, ele marcava 19:50, estava próximo a hora do jantar, pela janela ainda soprava forte a ventania, fazia as cortinas brancas balançarem ondulantes.

O quarto estava escuro, ele havia apagado as luzes para que pudesse descansar até a hora marcada, lá fora uma lua brilhante fazia com que uma luz entrasse pela janela, a luz da lua iluminava os pátios e do quarto de Fujiwara dava para ver a majestosa Soul Society, as construções e a parte central, de onde nunca pisara, pelo menos não ainda.

Era na totalidade uma construção enorme, naquele emaranhado de construções labirínticas havia de ter o Gotei 13, os prédios de todas as divisões de esquadrões.

Quanto ao sonho era algo esquisito, ele nunca sonhara daquela maneira...

Instrução::

Para evitar um pequeno problema em sua existência, a jovem Ruri foi para a Academia e para assim continuar a seguir sua vida de pequenos prazeres luxuosos, mas sua ida para a SS não foi bem como ela esperava. Claro, sabia que uma escola tinha regras e deveres e não desconfiava que seria tão chata. Usar um uniforme? Enfim, já estava se habituando à chatice, afinal era melhor que estar ao lado de um velho gagá.

Mas a academia já dava mostras de que poderia oferecer algo de bom: tinha professores bonitos! E isso já valia a pena.

Meio sem notar o que estava fazendo, correu numa pista de corrida e não viu sentido algum naquilo, mas o professor disse que tinha.

***

Tranquilamente deitada na cama do quarto, a aluna shinigami folheava uma revista de moda quando a porta se abriu e viu sua colega de quarto. Tinha um fio de esperança que poderia ficar sozinha no quarto, mas não foi dessa vez. Por sorte sua colega parecia simpática apesar de estranha.

- Muito prazer, Kuchiha. Sou Ruri Takara - cumprimentou a moça - ah, as janelas? Nem se preocupe com elas, também não vou abri-las. Mas por que tanta preocupação com isso?

Ficou curiosa com o tal café com fruta e aceitou provar a bebida. Achou interessante.

- Se é uma bebida energética já gostei, hahaha.

Observou que a garota era muito ativa e aquilo não estava em acordo com a leseira que Ruri sentia.

- Se você não se importa, eu vou dar uma volta. Essa sua energia me deixa cansada, sabe. Minha preguiça está nas alturas hoje - falou sorrindo e se espreguiçando - vou descobrir se é possível se divertir nesse lugar, ver uns bonitões por aí, sabe como é, né?

Saiu.

Hoshi estava pensativo quanto a situação de seu companheiro. Eles estão juntos desde que se lembram, nunca se separam e não costumavam ficar longe um do outro por muito tempo. Quando Leon acabava por se afastar, Hoshi ficava preocupado com a segurança do colega. Apesar de tudo, ele se manteve firme e escolheu confiar no seu amigo. Escolheu acreditar que ele sabia se cuidar e apareceria na hora da janta, atraído pelo cheiro da comida.
Por pensar exageradamente, ele só conseguiu ouvir metade da história da garota, mas acabou por ficar comovido. Shiba tinha esse jeito sem noção, mas se preocupava quando o assunto era seus amigos. Ele já tinha passado a considerar a garota como tal.  
Ele se ergueu do chão com um largo sorriso e deu rápidos, e fortes tapas nas costas da garota. – Quem se importa com Reiatsu? Eu acho que você é bem forte já, não precisa de coisas como essa. Então, não pense muito sobre isso. – Ele não ficou surpreso em descobrir sobre a “Reiatsu” ele já ouvira de Kaien uma vez sobre um tipo de energia que as pessoas possuíam.
Foi em direção a porta do refeitório– ABRAM LOGO ISSO! Tem alguém morrendo aqui fora. É uma emergência! – Proferiu batendo na porta com as duas mãos logo antes de desfalecer ao chão novamente.

Hakami estava esperando do lado de fora do refeitório com os braços cruzados. Como um bom monge como ele era, estava quieto e paciente. Outro rapaz que estava no dormitório era mais quieto que esse homem do lado de fora do refeitório. Parecia que ele ia morrer no instante seguinte de fome.

Shiro só olhou para o rapaz de desesperado a gritar do lado de fora. O ex-monge virou para o lado para o seu companheiro de quarto que esperava ao lado e perguntou:

- É, ele é sempre assim?

- Err... não sei dizer, ainda não conheço muita gente aqui - Respondeu Matsuda de braços cruzados - Mas bem que eu queria que atendessem o pedido dele, to morrendo de fome também.

Se não tivesse feito um "pequeno" lanche antes de ir para o refeitório, provavelmente Matsuda estaria como aquele garoto desmaiando de fome, só não faria um escândalo daqueles, ele era mais discreto.