Ellywick - Edu

Arlett observa a reação de Elly interessado. Ele tamborila com os dedos no encosto da cadeira por alguns momentos antes de responder.
- Bem sei que Nova Karzek não tem la uma fama respeitável, terra dos demônios, império do mal, etc. Mas o que acontece é que existem pessoas la, e pessoas de bem. E pessoas de bem que ajudam outras pessoas. Tenho um amigo la em Nova Karzek que esta necessitando de uma encomenda, e se estiver interessada voce é a pessoa certa para o trabalho. Uma vez la com certeza ele te dará abrigo, além de providenciar outros afazeres... Sem contar que quem estiver te perseguindo ira pensar duas vezes antes de entrar em Nova Karzek.

- Hm... - fala ela em tom reflexivo - O que você precisa que eu entregue para ele? Não acho que quem me persegue vá parar lá, mas não custa tentar. Qual é o nome desse seu amigo e o que ele faz? Perguntando só por precaução mesmo.

Ela se remexe na cama, começava a se sentir desconfortável, precisava se vestir. Olhou para Arlett e falou:

- Poderia me dar um minuto para me vestir?

Arlett sai do quarto por um tempo suficiente para que Elly possa se trocar, e depois que volta responde as questões da meia-gnoma.
- Trata-se apenas de um saco que contem coisas que, bem, vejamos, não seriam bem vistas caso voce fosse pega com eles. Por isto na hora de cruzar a fronteira, terá que tomar providencias para que ele não seja examinado pelos guardas.

O meio-elfo suspira e alça os ombros.
- Não será uma viagem fácil, mas será bem recompensada caso seja bem-sucedida. O nome dele é Miller Hale, e ele trabalha numa escola localizada na região de Benalia, em Nova Karzek.

- Hm... - se expressa ela reflexiva e coçando o queixo ao ouvir o que Arlett tinha dito sobre o que deveria levar - Suponho que você não vá dizer o que tem nesse saco que eu tenho que levar né? Parece que eu não tenho outra alternativa, né?

Ela meio que dá de ombros para o conteúdo da bolsa que deveria levar até Nova Karzek. Estava mais preocupada em fugir de Barbara.

- Acho que é melhor eu partir logo. Antes que me encontrem, pode me entregar a bolsa já se quiser.

Ellywick foi andando para fora do quarto. Já estava vestida com a sua armadura e sua pequena maça pendurada no seu cinto. Com o seu colete de couro lustroso e o cabelo puxado para atrás num rabo de cavalo, dava para perceber que ela era uma mulher razoavelmente atraente ou pelo menos parecia que seria num futuro caso quem a visse achasse que tinha 12 anos.

Arlett sorri satisfeito com a aceitação de Elly. Ele bate amigavelmente no ombro da meia-gnoma e diz:
- Estará ajudando a muita gente com isto, garota! Deixe-me então explicar alguns detalhes sobre a viagem...

O meio-elfo então guia Elly pela estalagem, até chegar em seu escritório. Ele escolhe e abre um mapa contendo a região sudeste de Galia, que a heroína teria que cruzar para chegar ao seu destino. Tendo em mãos um mapa, um pequeno adiantamento pelo serviço, e um pônei, Ellywick parte, para o inicio de uma nova jornada.

A viagem foi longa, onde enfrentou alguns bandidos que atacavam próximo das montanhas, teve a companhia de alguns centauros a oeste de Green Hills, visitou a escola de Wobile, administrada por gnomos exímios na construção e manejo de bestas. Elly chamava a atenção, já que sua herança humana se fazia perceber pela sua altura maior e seu corpo esguio, o que fez bater mais rápido o coração de mais de um gnomo que encontrou pelo caminho.

Mas felizmente, ou infelizmente, esta parte da jornada chegou ao fim. Estavam na borda leste de Green Hills, onde as ultimas arvores verdejantes do reino silvestre davam lugar ao branco das altas paredes que formavam a “Muralha”, enorme obra de engenharia de Galia, que deteve o avanço de Nova Karzek pelas terras do antigo Imperio.

Elly estava ao lado de uma amiga que tinha feito em sua passagem por Green Hills, a centaura Kistral.



Ela aparentava tristeza ao mirar as paredes brancas da Muralha.
- Sim, oferecem proteção, mas a que custo? Sua presença lembra que todos estamos aprisionados, de uma maneira ou de outra... E que ao fugirmos de uma prisão, nos damos conta de que estamos em uma prisão ainda maior – filosofa a centaura. Ela galopa algumas dezenas de metros a frente, e então retorna – Chegamos ao seu destino, amiga Elly. Tem certeza que quer continuar?

A pequena mulher estava em pé olhando na bordas da floresta a grandiosa muralha monumental. Ela sorri para a centaura e fala:

- Eu não vejo assim minha cara. Eu acredito que as piores prisões são aquelas na nossa cabeça, porquê fisicamente qualquer barreira sempre pode ser derrubada, mas na mente, na gênese do nosso raciocínio é bem mais dificil. É não sei se me fiz entender - gesticula com as mãos - Eu tenho certeza sim, acredito que não tenha muita escolha ou é seguir em frente ou seguir em frente.

Kistral acena com a cabeça, concordando.
- Sim, você esta certa, a prisão que está em nossas mentes é bem mais poderosa... E isto me faz pensar que também já esta na minha hora de romper meus grilhões...

Ela olha para a grande muralha, imponente. Seu enorme tamanho, cobrindo o horizonte, parecia desafiá-la. A centaura libera um riso curto, e diz:
- Mas não aqui, não agora. Boa sorte e boa viagem, amiga! Pode ser que quando volte eu já não esteja mais aqui por Green Hills, mas quem sabe os desígnios do destino? Se nos encontrarmos novamente, poderemos partilhar nossas experiências de aventura, quem sabe?

- Todo dia novo é uma nova oportunidade de dar um novo rumo a sua vida, minha cara. Na maioria dos casos nós somos obrigados a seguir um caminho diferente, mas alguns tem o privilegio de o fazer por escolha própria. Aproveite a oportunidade - disse ela sorrindo e fazendo um aceno.

A pequena gnomo começou a caminhar rumo as muralhas a sua frente. Um sentimento de saudade misturado com nostalgia já batia no seu coração, era um preludio talvez um força dentro dela pedindo que ficasse em Galia. O que, no entanto, traria de bom permanecer ali naquele reino? Se Barbara a encontrou num lugar perdido como o pântano, não existia lugar seguro ali para ela. Só restava a ela engolir a saudade e o comodismo para seguir em frente, porquê diferente da sua amiga centaura ali ela não tinha escolha para seguir um caminho diferente. A vida com suas eternas engrenagens e ferramentas que nos moldam o tempo todo nem sempre são gentis nesse oficio. No caso em especial dela os acontecimentos da sua vida eram reflexos da sua própria tolice no passado.

Depois de se despedir da centaura, Ellywick avança em direção das muralhas. Ela se junta a uma fila de comerciantes, viajantes e outras pessoas que desejavam partir dos domínios livres para ir a Nova Karzek, cada qual com sua própria motivação.

Logo eles adentram uma espécie de forte de madeira que controlava o portão principal, onde cada um era questionado quanto a sua motivação de se querer cruzar a fronteira. Para a sorte da meia-gnoma, não foi revistada pela guarda, e ao perguntar uma das viajantes sobre este detalhe, teve a seguinte resposta: “A guarda não se interessa no que voce está levando para Nova Karzek... Eles só querem saber sobre o que voce está trazendo, se voltar...”

Tratava-se de uma humana de cabelos negros lisos e longos, trajando vestes de cor roxa e uma grande capa escura. Tinha a região dos olhos sombreada com um azul intenso, difícil saber se era algo natural ou obra de magia.



- Meu nome é Ergo Proxy. Você é grande para uma gnoma... Está indo para qual cidade de Nova Karzek?

Ellywick olha a mulher de cima para baixo, ainda aliviada por ter não terem revistada a sua sua "encomenda". Definitivamente gostara das roupas de Ergo Proxy e no momento em que pensou isso deu um sorriso sem graça enquanto reparava na aparência.

- Estou indo para a região de Benalia, permanecer lá algum tempo com amigo. Sobre a minha altura sou meio-gnoma só, minha mãe era humana. A proposito adorei o seu estilo - terminou ela com elogio.

Ergo inclina a cabeça para o lado e põe a mão no queixo, interessada.
- Uma meio-gnoma... Faz sentido. Dificil ver este tipo de mestiçagem, no entanto... – diz, e ao receber o elogio, ela faz uma mesura como agradecimento – Venho do condado de Mirador, reino de Gália, e lá as costureiras são muito boas. Elas fazem tudo de acordo com o que deseja, mas cobram caro.

As duas continuam conversando sobre trivialidades, até que finalmente um pesado portão se abre, e todos os viajantes então se movimentam em direção a ele. Por trás do portão eles atravessam um grande túnel que passava pela Grande Muralha, até saírem do outro lado. Quando o ultimo viajante passou pelo túnel, um outro portão se fechou atrás dele.

A mulher de cabelos negros voltou seu olhar para trás, mas nem se incomodou, ao contrário de muitos outros viajantes, que se arrepiaram diante da impressão de terem sido abandonados.

Ergo então comenta com Elly:
- Parece que fomos expulsas do mundo civilizado, condenadas a sofrer no inferno... – diz, mas dá uma curta risada – Não é a primeira vez que faço esta viagem, se é que isto serve de consolo. Logo um grupo de guardas de Nova Karzek nos acompanhará à cidade de Astrakhan, onde farão o controle de entrada.

- É meio dificil mesmo, considerando... Acho que era gosto da minha mãe né... eu acho que acabei pegando um pouquinho também - ela ri um pouco envergonhada - Sobre Mirador eu devia visitar lá qualquer dia, considerando os meus gostos de roupa é difícil achar em qualquer lugar ainda mais sendo pequena do jeito que sou complica ainda mais, mas a roupa caiu super bem em você. Roupa justa geralmente a mulher tem que ter corpo pra ficar bem e no seu ficou perfeito.

Seguindo a conversa e a viagem após o portão ter fechado atrás dela Elly responde:

- Ah, não ligo muito pra isso não, não era como se tivesse deixado muito lá em Galia.

Ergo agradece os elogios de Elly com um leve sorriso. “Obrigada... Muito gentil de sua parte. Se algum dia puder ir a Mirador, eu posso indicar algumas ótimas costureiras.”

O local além da Grande Muralha era uma grande planície, coberta de grama e pequenos arbustos. No lugar de espera havia alguns bancos de pedra esculpidos, onde os viajantes permaneciam sentados a espera da comitiva de recepção.

Sentadas no banco, Elly e Ergo conversam sobre amenidades. “Da maneira como voce fala, parece que não irá retornar mais para Galia... Aconteceu alguma coisa? Desculpe se estou sendo muito intrusiva”, diz a mulher de cabelos negros. As duas param de falar quando andando pela trilha surgem duas colunas de goblinoides, sendo liderada por 3 orcs andando sobre grandes lobos, os Worgs. Sua chegada assusta alguns cavalos, os quais os mercadores se apressam em acalmar.

O maior deles, um orc portando 2 machados e com um rabo de cavalo, desmonta de seu Worg e da uns tapinhas em sua cabeça.



Ele se volta para a caravana de viajantes e diz em Comum:
- Aprontar! Vamos sair em 10 minutos para Astrakhan! Quem sair da caravana, morre!

Varias pessoas tremem de medo com as ordens na voz gutural do orc. Ergo comenta com Ellywick, “Tranquilo, é só não sair da caravana! Dizem que eles são rudes, na minha opinião são só objetivos...”

- Seria otimo se você o fizesse, mas seria melhor ainda se você fosse comigo lá - Elly nota que deixou isso escapar e fica vermelha.

Sentada no banquinho já conversando sobre outros assuntos ela responde a colega:

- A relaxa não tem problema em perguntar não. Foi algumas coisas que não deram certo em Galia me fizeram vir para cá.

Quando o orc grandão fala sobre matar quem sair da caravana a gnomo arregala os olhos assustada. Devia fica na sua.

- Espero que seja só isso mesmo - diz ela olhando para orc desconfiada.

Ergo olha para a gnoma depois de sua resposta, e observa sua reação. “Talvez eu va...”, responde.

A caravana parte, sendo escoltada a frente pelos 3 orcs montados em seus Worgs, e pelas laterais pelas colunas de goblinoides. Tendo ouvido historias da maneira como os goblins são, caóticos e individualistas, era impressionante a maneira como eles se dispunham a andar em fila e de maneira ordeira.
- Nova Karzek se utilizou dos humanoides para criar um grande exercito – comenta Proxy, apontando para os guardas - Nem eles sabiam do grande poder que tinham, preocupados em lutar entre si numa briga para ver quem manda, sua força dividida em suas inúmeras tribos. Depois que se uniram ficaram fortes, e Benalia caiu, que com sua arrogância desprezaram e menosprezaram os humanoides.

A caminhada era longa, mas parecia que isto não incomodava a viajante. Ela tinha o rosto suado, e bebia agua com frequência, porém em nenhum momento reclamou do percurso. “Mesmo depois da trégua, Galia insiste em dizer que Nova Karzek é o reino do mal... É certo que há demônios por aqui, mas maldade existe em qualquer lugar. Assim como a justiça. Estou cansada de estereótipos... Em Nova Karzek posso conduzir minhas pesquisas, sem me preocupar com ninguém dizendo se é certo ou errado, bom ou mau”, desabafa Ergo.

Ellywick cruzou os braços enquanto andava, estava envergonhada com as coisas que falara e não sabia o que fazer com os próprios braços.

- Entendi, mas que tipo de pesquisas você realiza? Não que seja da minha conta, mas eu sou ligada as forças divinas e em termos de deuses eu falo mexer com eles não é tão complicado quanto parece. Os deuses então muito distantes dos mortais e é muito dificil você fazer algo que vai de fato incomoda-los, mas agora existem seres ou "coisas" entre nós mortais e os deuses, esses sim são extremamente perigosos. Como por exemplo as rainhas fada, Titania e Maeve são perigosíssimas principalmente se você for fazer qualquer tipo de acordo com elas. Eu vi o que aconteceu com colega meu lá no templo de Solaris. Ele se deslumbrou pela oferta de Maeve e acabou entrando num pesadelo - Ela suspirou por um momento e olhou bem para Ergo - Teve até uma Sidhe que apareceu me oferecendo poderes, na epoca antes de eu conseguir os meus poderes divinos, mas eu fui esperta e recusei a oferta.

Ergo olha de canto de olho para Elly, e permanece pensativa por alguns instantes. Então ela diz:
- Sinto que posso confiar em você, Elly. Sou uma necromante, uma atividade que não é vista com bons olhos pelo lado de lá da Grande Muralha. Como uma clériga, voce deve entender da complexidade que é tratar com a vida e a morte. Mas também podemos ver toda esta questão de uma maneira objetiva, já que é melhor termos conhecimento de algo que é considerado tabu, do que vivermos na ignorância, a mercê dos acontecimentos.

A necromante ouve o relato sobre as fadas com atenção, e Ellywick pode notar na mulher uma ponta de interesse na sua fala.
- Interessante... Isto é exatamente o que eu estou falando. Você não aceitou, porque você não tinha conhecimento do que poderia acontecer... Tudo tem seu preço, assim como a necromancia. Posso dizer que sou uma pessoa investigativa, que gosta de saber das coisas.

Ergo então se aproxima da gnoma, com uma expressão de curiosidade no rosto.
- Você me acha atraente?

Ellywick levanta uma sobrancelha quando ouve falar que a mulher era uma necromante." Er..droga, estava tão bom" pensou ela.

- Que tipo de experimentos tu faz? Não querendo julgar você, mas necromancia não é algo meio brabo não? Well eu até conheço algumas magias necromanticas, mas praticar necromancia é algo bem diferente. Todas aquelas coisa não-vivas elas são.....erradas - ela suspira um minuto sabia que ia se arrepender da resposta que ia dar no proximo instante, mas né? a vida é vivida - Sim, te acho atraente.

Ellywick que era baixinha deu um passo pra perto de Ergo e ficou na pontinha do pé para baixar Ergo proxy na boca. Afastando-se depois e limpando o batom da necromante dos seus labios ela diz sorrindo sem graça:

- Acho que isso explica bem a situação.

A visão da pequena gnoma ficando na ponta dos pés diverte Ergo, que logo inclina a cabeça e oferece seus lábios com um leve sorriso. A reação dela ao toque entre os lábios é calma e pacífica, fechando os olhos nos breves instantes em que ocorre. A necromante sente um frio na barriga e um calor no peito, apreciando aquelas sensações como em um estudo cientifico.

O beijo de Elly é rápido, mas logo provoca comentários entre os outros viajantes que estavam perto. Isto não incomoda Ergo.
- Muito bom. Minha primeira vez com uma mulher, mas foi uma sensação boa, talvez pela novidade. Infelizmente parece que as pessoas não aprovam muito este tipo de relacionamento... Mas o que é certo ou errado? Eu não creio ser errado, é somente diferente. E a mesma coisa vale para com o objeto dos meus estudos, o certo e o errado depende muito da maneira como lidamos com ele. Quando uma pessoa morre, deixa o involucro daquilo que foi. Sua alma será encaminhada por Shadowlady para o alem-vida, e a alma sim é o que se torna a pessoa depois que ela morre. O involucro é somente o que restou, uma memória, uma recordação.

Ergo interrompe sua fala para desabotoar a gola de seu vestido, buscando seu colar no pescoço. Ela revela uma fina corrente prateada, e que tinha um belo camafeu preso a ela. A necromante abre o mesmo, e dentro estava uma pintura de um homem e uma mulher, com traços que lembravam a Ergo.
- Meus pais. A memória deles eu guardo e respeito. E o mesmo eu faço com os meus objetos de estudo.

Elly aproveita o beijo de Ergo enquanto pode e fica um pouco triste quando ele acaba. A gnomo suspira quando volta a ouvir a sua companheira falar sobre a necromancia novamente.

- Você não devia se preocupar em se justificar para mim Ergo. Eu sinceramente no momento só consigo pensar no beijo que trocamos e na ideia de conseguir o próximo de você ou esperar se esse ato vai evoluir para algo mais serio ou parar por ai. Não podemos discutir isso depois? Eu não sou santa também não. Me julgam/me julgaram pelas roupas que eu visto - Ellywick nesse momento com a mão direita puxa uma parte da calça e solta de volta fazendo um som de "plack". De todo pareceu um ato sem sentido mas ela o fez para ressaltar o que falara - dizem que eu tenho autoestima baixa, que sou vadia ou o pior de todos que os meus pais não me educaram direito, principalmente aqueles que confundem a minha aparência e acham que sou uma pré-adolescente. Eu pensei em seguir o moldes de como as "boas moças" deviam se vestir e acabei percebendo que esse atitude só me faria mais mal do que se eu fosse eu mesma e ouvisse esses comentários idiotas. Voltei a me vestir como eu achava que deveria e me sinto bem com isso. Entende o que eu quero dizer? É claro que existem coisa que nós gostamos que temos de abandonar porquê nos fazem mau e as pessoas ao nosso redor, mas se não é esse o caso foda-se então. Moral serve para nós vivermos em sociedade e para haver possa haver um meio para que você possa lidar com os seus semelhantes, não é uma prisão.