Prólogo: Jolin, Sorte Dourada
- Aythusa
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- Mensagem nº21
Re: Prólogo: Jolin, Sorte Dourada
- Não sei, eu não posso deixar meu pupilo sozinho aqui, quase incendiou o lugar, se não fosse a sorte da água na bacia...
- Soviet
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- Mensagem nº22
Re: Prólogo: Jolin, Sorte Dourada
- Leve Nájilus junto! Só precisamos tomar o cuidado de não deixar que ele entre na casa de ninguém!
Jolin ri, uma risada que parecia contida por causa da metade da sua boca transformada em ouro.
- Vamos, feche o templo por alguns minutos. Eu tenho certeza que Tymora não deixará que nada de ruim aconteça.
Jolin ri, uma risada que parecia contida por causa da metade da sua boca transformada em ouro.
- Vamos, feche o templo por alguns minutos. Eu tenho certeza que Tymora não deixará que nada de ruim aconteça.
- Aythusa
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- Mensagem nº23
Re: Prólogo: Jolin, Sorte Dourada
As palavras de Jolin foram simples, mas o suficiente para convencer o homem a ir junto.
Ele então responde:
- Nos dê alguns minutos para nos prepararmos e já partiremos.
Na verdade, passaram-se longos minutos e Jolin pôde ouvir várias coisas caindo e se espatifando no chão enquanto esperava, mas já sabia o motivo e não se preocupou.
Quando eles finalmente voltaram Nájilus estava mais limpo e com roupas simples de clérigo, enquanto Arthur estava belo, como nos tempos em que era jovem e aventureiro. Colocou um de seus melhores trajes e foi para a casa das meninas que tinha o pai muito doente, junto com Jolin e Nájilus.
Ele então responde:
- Nos dê alguns minutos para nos prepararmos e já partiremos.
Na verdade, passaram-se longos minutos e Jolin pôde ouvir várias coisas caindo e se espatifando no chão enquanto esperava, mas já sabia o motivo e não se preocupou.
Quando eles finalmente voltaram Nájilus estava mais limpo e com roupas simples de clérigo, enquanto Arthur estava belo, como nos tempos em que era jovem e aventureiro. Colocou um de seus melhores trajes e foi para a casa das meninas que tinha o pai muito doente, junto com Jolin e Nájilus.
- Aythusa
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- Mensagem nº24
Re: Prólogo: Jolin, Sorte Dourada
Quando chegam a uns 3 metros da casa, simples porém relativamente grande, Arthur diz à Jolin:
- Esta é a casa. Nâo sei se estarão em casa por agora. Temos que tomar cuidado com as palavras, eles estão muito abalados e...
Quando se deu conta o jovem Nájilus já estava batendo à porta chamando pela família:
- Olá, alguém está?! Viemos cuidar do velho doente! Alguém aí?
Arthur tentou se apressar para calar Nájilus, mas sua idade impossibilitara de correr.
- Esta é a casa. Nâo sei se estarão em casa por agora. Temos que tomar cuidado com as palavras, eles estão muito abalados e...
Quando se deu conta o jovem Nájilus já estava batendo à porta chamando pela família:
- Olá, alguém está?! Viemos cuidar do velho doente! Alguém aí?
Arthur tentou se apressar para calar Nájilus, mas sua idade impossibilitara de correr.
- Soviet
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- Mensagem nº25
Re: Prólogo: Jolin, Sorte Dourada
Jolin ouvia as palavras de Arthur e concordava com elas. Esta família devia estar passando por momentos ruins. De repente Nájilus começa a bater na porta, chamando pelo 'velho doente'! Jolin não conseguiu conter as risadas, aquilo era exatamente o oposto do que Arthur havia acabado de pedir!
Jolin corre até o aprendiz de Arthur e coloca uma mão sobre sua boca e impedindo que ele continuasse a bater na porta com a outra.
- Vamos ser mais sutis, sim?
O clérigo então dá duas batidas na porta.
- Boa tarde! Nós somos de templo de Tymora e estamos aqui para ajudá-los. Soubemos que há um homem doente nesta casa.
Jolin corre até o aprendiz de Arthur e coloca uma mão sobre sua boca e impedindo que ele continuasse a bater na porta com a outra.
- Vamos ser mais sutis, sim?
O clérigo então dá duas batidas na porta.
- Boa tarde! Nós somos de templo de Tymora e estamos aqui para ajudá-los. Soubemos que há um homem doente nesta casa.
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- Mensagem nº26
Re: Prólogo: Jolin, Sorte Dourada
Nájilus é interrompido com as mãos de Jolin indo em sua boca.
Arthur se aproxima após as palavras do jovem e diz, não muito alto por conta de sua idade:
- Kelly, querida, abra a porta... sou eu Arthur... - Nas pausas ele tossia, como quem forçava a voz.
Ao terminar a fala, uma menina loirinha de olhos azuis e do tamanho da perna de Jolin abre a porta um pouco, olhando-os de baixo. Ela usava o que parecia um vestido branco um pouco sujo por algum trabalho que estava fazendo.
Atrás dela estava Beatriz, ou Bia como costumavam chamar. Aparentemente era a menor e era bem diferente da irmã. Tinha cabelos lisos negros e olhos castanhos, um pouco menor que Kelly. Ela se escondia e curiava por cima do ombro os visitantes...
Arthur se aproxima após as palavras do jovem e diz, não muito alto por conta de sua idade:
- Kelly, querida, abra a porta... sou eu Arthur... - Nas pausas ele tossia, como quem forçava a voz.
Ao terminar a fala, uma menina loirinha de olhos azuis e do tamanho da perna de Jolin abre a porta um pouco, olhando-os de baixo. Ela usava o que parecia um vestido branco um pouco sujo por algum trabalho que estava fazendo.
Atrás dela estava Beatriz, ou Bia como costumavam chamar. Aparentemente era a menor e era bem diferente da irmã. Tinha cabelos lisos negros e olhos castanhos, um pouco menor que Kelly. Ela se escondia e curiava por cima do ombro os visitantes...
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- Mensagem nº27
Re: Prólogo: Jolin, Sorte Dourada
Jolin solta Nájilus antes que a porta fosse aberta, e sorri ao ver que Kelly era uma pequena criança. O clérigo adorava crianças, e depois que metade de seu rosto se transformou em ouro, tudo ficou mais divertido.
- Oi, mocinha! Como você é bonita! - Ao ver a outra garota, Jolin continua, com a voz alta e sorrido - Você também é muito bonita, tem os olhos castanhos iguais ao de Chauntea, a Grande Mãe!
Jolin se agacha para ficar mais próximo das garotas.
- Nós viemos falar com os seus pais, será que nós podemos entrar?
- Oi, mocinha! Como você é bonita! - Ao ver a outra garota, Jolin continua, com a voz alta e sorrido - Você também é muito bonita, tem os olhos castanhos iguais ao de Chauntea, a Grande Mãe!
Jolin se agacha para ficar mais próximo das garotas.
- Nós viemos falar com os seus pais, será que nós podemos entrar?
- Aythusa
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- Mensagem nº28
Re: Prólogo: Jolin, Sorte Dourada
Arthur apenas observava Jolin, gostava de ver sua bondade com as meninas.
Kelly apenas acena com a cabeça, com a mão próximo do pescoço, olhando para baico envergonhada com os elogios. Ela tinha maturidade para cuidar do pai e da casa, mas não deixava de ser uma criança.
Bia, atrás, olha curiosa para Jolin e, quase ignorando o que ele disse à ela (por inocência e curiosidade), pergunta, apontando para o rosto do clérigo:
- Moço, senhor... eh... porque seu rosto é assim?
Kelly apenas acena com a cabeça, com a mão próximo do pescoço, olhando para baico envergonhada com os elogios. Ela tinha maturidade para cuidar do pai e da casa, mas não deixava de ser uma criança.
Bia, atrás, olha curiosa para Jolin e, quase ignorando o que ele disse à ela (por inocência e curiosidade), pergunta, apontando para o rosto do clérigo:
- Moço, senhor... eh... porque seu rosto é assim?
- Soviet
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- Mensagem nº29
Re: Prólogo: Jolin, Sorte Dourada
Jolin sorri mais com a pergunta da garota. Todos que o conheciam ficavam curiosos sobre a metade do rosto do clérigo ser coberto de ouro, mas apenas as crianças lhe perguntavam o motivo.
- Essa é uma boa história, mocinha! Eu estava numa missão importantíssima, quando fui mortalmente ferido e caí! - Nesse momento, com o dedo, Jolin estoca a garota nas costelas, fazendo cócegas nela - Mas Tymora é uma deusa bondosa, e a Senhora que Sempre Sorri me trouxe de volta à vida! Nós conseguimos completar a missão e salvamos a vida de algumas pessoas. Agora sobre este rosto... Eu não me lembro como ele ficou assim!
- Essa é uma boa história, mocinha! Eu estava numa missão importantíssima, quando fui mortalmente ferido e caí! - Nesse momento, com o dedo, Jolin estoca a garota nas costelas, fazendo cócegas nela - Mas Tymora é uma deusa bondosa, e a Senhora que Sempre Sorri me trouxe de volta à vida! Nós conseguimos completar a missão e salvamos a vida de algumas pessoas. Agora sobre este rosto... Eu não me lembro como ele ficou assim!
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- Mensagem nº30
Re: Prólogo: Jolin, Sorte Dourada
Bia sorri e ri graciosa com as cócegas que o cléro fez em seu dorso e fica admirada com a sua história.
Ela sorri e diz puxando de leve o braço irmã dizendo, cheia de esperança e graça:
- Veja Kelly esse homem já salvou vidas! Deixe-o entrar e ele salvará a de nosso pai, vamos Kelly!
A menina que antes estava tímida agora estava feliz e visivelmente esperançosa. Tão forte era a emoção que contagiou o jovem coração de Kelly que também se animara com a ideia e os deixou entrar.
Ela guiou todos ao quarto de seu pai, que estava com bolhas de água por todo seu corpo, pele amarelada, suando e aparentemente sofrendo com muita dor.
Ao entrar no quarto, a jovem Kelly se apressa em molhar o pano novamente na compressa e molhar o rosto do pai procurando aliviá-lo enquanto Bia segurava e cantava uma doce canção para amenizar a agonia de seu pai.
Todo o ambiente era escuro e iluminado por várias e várias velas, que as meninas acendiam todos os dias com um pedido de socorro à saúde de seu pai.
Ela sorri e diz puxando de leve o braço irmã dizendo, cheia de esperança e graça:
- Veja Kelly esse homem já salvou vidas! Deixe-o entrar e ele salvará a de nosso pai, vamos Kelly!
A menina que antes estava tímida agora estava feliz e visivelmente esperançosa. Tão forte era a emoção que contagiou o jovem coração de Kelly que também se animara com a ideia e os deixou entrar.
Ela guiou todos ao quarto de seu pai, que estava com bolhas de água por todo seu corpo, pele amarelada, suando e aparentemente sofrendo com muita dor.
Ao entrar no quarto, a jovem Kelly se apressa em molhar o pano novamente na compressa e molhar o rosto do pai procurando aliviá-lo enquanto Bia segurava e cantava uma doce canção para amenizar a agonia de seu pai.
Todo o ambiente era escuro e iluminado por várias e várias velas, que as meninas acendiam todos os dias com um pedido de socorro à saúde de seu pai.
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- Mensagem nº31
Re: Prólogo: Jolin, Sorte Dourada
Jolin entra em silêncio na sala, respeitando o pai das garotas, que estava realmente muito enfermo. O clérigo espera as garotas fazerem suas tarefas, e aprecia com um sorriso a canção que Beatriz cantava. Quando a garota termina, Jolin se aproxima do pai das garotas.
- Bom dia. Meu nome é Jolin Abascal, sou um sacerdote de Tymora. Cheguei hoje de viagem em Onda Tesh e Arthur - Jolin aponta o velho sacerdote - me disse que o senhor estava doente e precisava de ajuda. Resolvemos então vir aqui para saber se poderíamos ajudá-lo, mas acho que não seremos necessários, com duas curandeiras tão dedicadas cuidando de você!
Jolin ri, tentando amenizar o momento e animar um pouco o homem. O clérigo então se volta para Arthur, e lhe pergunta com a voz um pouco mais baixa.
- Arthur, você sabe qual é a doença que este homem tem?
- Bom dia. Meu nome é Jolin Abascal, sou um sacerdote de Tymora. Cheguei hoje de viagem em Onda Tesh e Arthur - Jolin aponta o velho sacerdote - me disse que o senhor estava doente e precisava de ajuda. Resolvemos então vir aqui para saber se poderíamos ajudá-lo, mas acho que não seremos necessários, com duas curandeiras tão dedicadas cuidando de você!
Jolin ri, tentando amenizar o momento e animar um pouco o homem. O clérigo então se volta para Arthur, e lhe pergunta com a voz um pouco mais baixa.
- Arthur, você sabe qual é a doença que este homem tem?
- Aythusa
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- Mensagem nº32
Re: Prólogo: Jolin, Sorte Dourada
Arthur olha a cena e vê que não estava errado sobre Jolin, o clérigo tinha um bom coração, de fato.
Nájilus havia ficado do lado de fora do quarto, era perigoso deixá-lo próximo de um enfermo e em um recinto com tantas velas...
Do lado de fora ainda podiam ouvir algumas coisas se quebrando, Arthur sabia que era provindo de Nájilus e sua curiosidade e ficava rezando baixinho para que Tymora reinasse perante o aparente azar do pupilo.
Ele então responde à pergunta de Jolin, sobre a doença do homem:
- Aratos foi para uma missão e acabou tendo que enfrentar algumas criaturas malignas que assombravam a noite com sua maldade e travessura em uma cidade próxima, conmseguiu matar as criaturas, mas quando voltou para casa a doença começou a manifestar-se. Infelizmente eu desconheço o nome da doença... mas a doença eu entendo dos sintomas.
Já o homem enfermo apenas tocia quando tentava falar, depois com dificuldade e voz rouca ele diz:
- Por que raios não vieram antes... sabendo que eu estava lutando contra a morte que teimava em... querer invadir..-me!? - Ele dizia com fisível dificuldade, com um misto de tristeza e raiva.
Seus olhos mantinham-se fechados, já por algumas bolhas que brotavam próximo dos olhos atrapalhando sua visão.
As meninas apenas ficavam ali, segurando as mãos do pai olhando o que eles conversavam, esperançosas.
Nájilus havia ficado do lado de fora do quarto, era perigoso deixá-lo próximo de um enfermo e em um recinto com tantas velas...
Do lado de fora ainda podiam ouvir algumas coisas se quebrando, Arthur sabia que era provindo de Nájilus e sua curiosidade e ficava rezando baixinho para que Tymora reinasse perante o aparente azar do pupilo.
Ele então responde à pergunta de Jolin, sobre a doença do homem:
- Aratos foi para uma missão e acabou tendo que enfrentar algumas criaturas malignas que assombravam a noite com sua maldade e travessura em uma cidade próxima, conmseguiu matar as criaturas, mas quando voltou para casa a doença começou a manifestar-se. Infelizmente eu desconheço o nome da doença... mas a doença eu entendo dos sintomas.
Já o homem enfermo apenas tocia quando tentava falar, depois com dificuldade e voz rouca ele diz:
- Por que raios não vieram antes... sabendo que eu estava lutando contra a morte que teimava em... querer invadir..-me!? - Ele dizia com fisível dificuldade, com um misto de tristeza e raiva.
Seus olhos mantinham-se fechados, já por algumas bolhas que brotavam próximo dos olhos atrapalhando sua visão.
As meninas apenas ficavam ali, segurando as mãos do pai olhando o que eles conversavam, esperançosas.
- Spoiler:
- A doença, para conhecimento, é Varíola.
- Soviet
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- Mensagem nº33
Re: Prólogo: Jolin, Sorte Dourada
Jolin fica sem reação diante das palavras do homem enfermo, mas Arthur conhecer os sintomas era um grande passo para eles descobrirem a cura.
- Pode ficar em paz agora, senhor. Nós iremos curá-lo e você poderá sair desta cama logo.
Sorte Dourada afasta um pouco Arthur da cama e lhe pergunta em voz baixa:
- Arthur, se você conhece os sintomas, deve saber qual é a cura, ou pelo menos quais doenças ele pode ter. Nós poderemos curá-lo!
Jolin sorri e aperta o ombro de Arthur, esperando animar o velho clérigo.
- Acho melhor você dar esta notícia à ele.
- Pode ficar em paz agora, senhor. Nós iremos curá-lo e você poderá sair desta cama logo.
Sorte Dourada afasta um pouco Arthur da cama e lhe pergunta em voz baixa:
- Arthur, se você conhece os sintomas, deve saber qual é a cura, ou pelo menos quais doenças ele pode ter. Nós poderemos curá-lo!
Jolin sorri e aperta o ombro de Arthur, esperando animar o velho clérigo.
- Acho melhor você dar esta notícia à ele.
- Aythusa
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- Mensagem nº34
Re: Prólogo: Jolin, Sorte Dourada
O Clérigo fica emocionado com as palavras de Jolin e ver sua a esperança em sua voz.
Ele vira-se segurando o braço de Jolin, com delicadesa e receoso, e ele confessa baixo:
- Não sei como fazer... para curar.
Sua espressão era um misto de vergonha, tristeza e sinceridade.
Algo aconteceu na vida do homem que o fez perder a fé em si mesmo.
Ele vira-se segurando o braço de Jolin, com delicadesa e receoso, e ele confessa baixo:
- Não sei como fazer... para curar.
Sua espressão era um misto de vergonha, tristeza e sinceridade.
Algo aconteceu na vida do homem que o fez perder a fé em si mesmo.
- Soviet
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- Mensagem nº35
Re: Prólogo: Jolin, Sorte Dourada
Jolin se surpreende quando Arthur diz não conhecer uma cura para a doença do homem na cama.
- Como não, Arthur? Pense! Estou certo de que você sabe como curar este homem.
Sorte Dourada não gostava do desânimo de Arthur e não queria contagiar-se dele. Se o velho sacerdote não soubesse mesmo como curar o homem, Jolin tentaria outros modos para descobrir isto.
- Como não, Arthur? Pense! Estou certo de que você sabe como curar este homem.
Sorte Dourada não gostava do desânimo de Arthur e não queria contagiar-se dele. Se o velho sacerdote não soubesse mesmo como curar o homem, Jolin tentaria outros modos para descobrir isto.
- Aythusa
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- Mensagem nº36
Re: Prólogo: Jolin, Sorte Dourada
Arthur puxa gentilmente Jolin pelo braço até um canto afastado das crianças que acarinhavam o pai delas, esperançosas, e diz baixinho:
- Mi-minha esposa... ela... e-la morreu desta mesma... eu não pude salvá-la!
As palavras de Arthur eram um soluço contido. Ele não sabia o que fazer, como fazer. Não conseguiu salvar sua esposa e convenceu a si mesmo pelo longo dos anos que não conseguiria mais ajudar ninguém. A última frase saiu como um suspiro desesperado. Seus olhos marejados de lágrima embaçavam a dor contida neles e encarava Jolin esperando sua compreensão e empatia.
- Mi-minha esposa... ela... e-la morreu desta mesma... eu não pude salvá-la!
As palavras de Arthur eram um soluço contido. Ele não sabia o que fazer, como fazer. Não conseguiu salvar sua esposa e convenceu a si mesmo pelo longo dos anos que não conseguiria mais ajudar ninguém. A última frase saiu como um suspiro desesperado. Seus olhos marejados de lágrima embaçavam a dor contida neles e encarava Jolin esperando sua compreensão e empatia.
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- Mensagem nº37
Re: Prólogo: Jolin, Sorte Dourada
Jolin entende a angústia pela qual Arthur passara e o motivo dele ter tanta certeza de ser incapaz de ajudar às pessoas. Sorte Dourada precisava fazer alguma coisa, por menor que fosse, para empurrar o velho sacerdote novamente no caminho certo e recuperar a auto-estima e a confiança de Arthur.
Jolin torna a colocar a mão no ombro de Arthur.
- Eu sinto muito por sua esposa, Arthur. Eu entendo o quanto você deve ter sofrido com a morte dela, mas você tem que entender que isso não foi culpa sua. Pessoas adoecem, algumas se recuperam e algumas infelizmente falecem, por mais que nós tenhamos cuidado delas. Isso não depende de sorte, mas sim da natureza. Por mais doloroso que tenha sido, talvez a sua esposa tivesse que partir naquele momento e você tivesse que continuar aqui e se manter firme em sua fé, não abalado como você está.
Jolin sorri para Arthur.
- Pode parecer pequeno, mas esta é sua chance de mostrar para si mesmo que ainda é capaz. Este homem ter a mesma doença que causou o falecimento de sua esposa é uma sorte grande - Sorte Dourada para, pensa no que falou e faz uma careta - por mais estranho que isso possa parecer. É a sua chance de se redimir com você mesmo.
Jolin torna a colocar a mão no ombro de Arthur.
- Eu sinto muito por sua esposa, Arthur. Eu entendo o quanto você deve ter sofrido com a morte dela, mas você tem que entender que isso não foi culpa sua. Pessoas adoecem, algumas se recuperam e algumas infelizmente falecem, por mais que nós tenhamos cuidado delas. Isso não depende de sorte, mas sim da natureza. Por mais doloroso que tenha sido, talvez a sua esposa tivesse que partir naquele momento e você tivesse que continuar aqui e se manter firme em sua fé, não abalado como você está.
Jolin sorri para Arthur.
- Pode parecer pequeno, mas esta é sua chance de mostrar para si mesmo que ainda é capaz. Este homem ter a mesma doença que causou o falecimento de sua esposa é uma sorte grande - Sorte Dourada para, pensa no que falou e faz uma careta - por mais estranho que isso possa parecer. É a sua chance de se redimir com você mesmo.
- Aythusa
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- Mensagem nº38
Re: Prólogo: Jolin, Sorte Dourada
Arthur ouve, embora não quisesse, as palavras de Jolin. Era uma ferida ainda muito dolorida para ele, um espinho ainda cravado fundo na carne e Jolin parecia apenas mexer mais para que lhe fizesse sentir mais e mais dor.
"Sorte... chance...redimir...capaz...doença....morte" essas palavras latejavam na cabeça de Arthur, um velho que perdeu a confiança e a esperança no momento em que sua esposa falecera em seus braços. Algumas feridas precisam cicatrizar...
Ele respira fundo e olha para as duas meninas cheias de esperança rodeando o pai sorridentes enquanto cuidavam do velho abatido pela doença.
- Vamos rezar...
Foram as únicas palavras que Arthur conseguiu proferir, virando-se para o leito do Pai de Família e estende suas mãos para as duas meninas, indicando com a cabeça onde Jolin deveria ficar, também dando as mãos.
Formam um laço, uma corrente de oração e Arthur inicia sua oração, com o tempo as meninas perceberam que eram palavras repetidas igualmente num mesmo ritmo e começaram a dizer também as mesmas palavras, Sorte Dourada também começou a repetir a prece que Arthur fazia.
Após um tempo, Arthur solta as mãos das meninas, deixando que as duas mãozinhas se juntassem, sem desfazer a corrente que faziam. Ele se aproxima do homem, chorando.
Antes que Jolin fizesse qualquer coisa, parece que parou-se o tempo. A apreenção tomou conta de Jolin. Um calafrio envolveu sua espinha e ele se deu conta que aquela oração não eram as palavras de um devoto de Tymora, mas de uma outra divindade... sem luz.
"Sorte... chance...redimir...capaz...doença....morte" essas palavras latejavam na cabeça de Arthur, um velho que perdeu a confiança e a esperança no momento em que sua esposa falecera em seus braços. Algumas feridas precisam cicatrizar...
Ele respira fundo e olha para as duas meninas cheias de esperança rodeando o pai sorridentes enquanto cuidavam do velho abatido pela doença.
- Vamos rezar...
Foram as únicas palavras que Arthur conseguiu proferir, virando-se para o leito do Pai de Família e estende suas mãos para as duas meninas, indicando com a cabeça onde Jolin deveria ficar, também dando as mãos.
Formam um laço, uma corrente de oração e Arthur inicia sua oração, com o tempo as meninas perceberam que eram palavras repetidas igualmente num mesmo ritmo e começaram a dizer também as mesmas palavras, Sorte Dourada também começou a repetir a prece que Arthur fazia.
Após um tempo, Arthur solta as mãos das meninas, deixando que as duas mãozinhas se juntassem, sem desfazer a corrente que faziam. Ele se aproxima do homem, chorando.
Antes que Jolin fizesse qualquer coisa, parece que parou-se o tempo. A apreenção tomou conta de Jolin. Um calafrio envolveu sua espinha e ele se deu conta que aquela oração não eram as palavras de um devoto de Tymora, mas de uma outra divindade... sem luz.
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- Mensagem nº39
Re: Prólogo: Jolin, Sorte Dourada
Até o momento em que Arthur pediu que todos dessem as mãos e rezassem, Jolin não havia percebido nada de errado. Na verdade, o clérigo havia simpatizado muito com Arthur, mesmo tendo conhecido o velho sacerdote a tão pouco tempo. Mas durante aqueles momentos em que todos rezavam e aquelas mesmas palavras foram sendo repetidas, Jolin começou a sentir um leve incomodo que foi crescendo até se tornar uma forte apreensão. Um arrepio lhe corre a espinha e Sorte Dourada sente que Arthur não rezava mais para Tymora, mas para alguma outra divindade.
Arthur desfaz o círculo e começa a aproximar sua mão do homem na cama, e Jolin tem certeza de que não havia nenhuma boa intenção naquele ato. Sorte Dourada, sem pensar, segura a mão de Arthur e a levanta.
- Arthur, espere! Você não deve tocar este homem, não depois do que senti durante sua prece? O que foi que aconteceu com você? Não senti mais a deusa em você depois desta prece.
Arthur desfaz o círculo e começa a aproximar sua mão do homem na cama, e Jolin tem certeza de que não havia nenhuma boa intenção naquele ato. Sorte Dourada, sem pensar, segura a mão de Arthur e a levanta.
- Arthur, espere! Você não deve tocar este homem, não depois do que senti durante sua prece? O que foi que aconteceu com você? Não senti mais a deusa em você depois desta prece.
- Aythusa
Antediluviano - Mensagens : 4216
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- Mensagem nº40
Re: Prólogo: Jolin, Sorte Dourada
Jolin salta em direção a Arthur procurando interromper o seu movimento. Graças á sorte ele consegue e, com seu intuito de intervir de súbito, as duas meninas calaram-se e levaram as mãos até suas bocas, tampando o grito de susto e medo que nascera dentro de cada uma delas.
Todo o chão do quarto estava envolto de uma nevoa fina, quase transparente, negra.
Jolin encarava Arthur anciando alguma palavra, mas o que viu provavelmente fora o suficiente para responder todas as suas perguntas....
Os olhos de Arthur estavam negros e seus cabelos começavam a escurescer gradativamente. Pequenas pontas dos caninos começavam a ser visíveis do saindo da boca do homem.
Ele, de fato, não era humano. Não era quem dizia ser.
As duas crianças se afastavam com medo e ambas começaram a chorar de pavor. O pai delas estava tentando reunir, inutilmente, forças para defender suas adoráveis filhas.
Jolin segurava as mãos altas de Arthur e ouve o Pai enfermo dizer:
- Leve-me, mas poupe minhas filhas....
E um ultimo suspiro conduz a um novo e interminável silencio no instante minimo em que Arthur e Jolin se olhavam com profundidade.
Todo o chão do quarto estava envolto de uma nevoa fina, quase transparente, negra.
Jolin encarava Arthur anciando alguma palavra, mas o que viu provavelmente fora o suficiente para responder todas as suas perguntas....
Os olhos de Arthur estavam negros e seus cabelos começavam a escurescer gradativamente. Pequenas pontas dos caninos começavam a ser visíveis do saindo da boca do homem.
Ele, de fato, não era humano. Não era quem dizia ser.
As duas crianças se afastavam com medo e ambas começaram a chorar de pavor. O pai delas estava tentando reunir, inutilmente, forças para defender suas adoráveis filhas.
Jolin segurava as mãos altas de Arthur e ouve o Pai enfermo dizer:
- Leve-me, mas poupe minhas filhas....
E um ultimo suspiro conduz a um novo e interminável silencio no instante minimo em que Arthur e Jolin se olhavam com profundidade.