Prólogo: Jolin, Sorte Dourada

Jolin muda completamente sua expressão quando vê que Arthur estava aos poucos se tornando alguma cria das trevas, e que envolvia toda a sala nessa sua tranformação. Sorte Dourada solta as mãos de Arthur sem parar de olhar em seus olhos. Do outro lado da cama, Jolin fala com as garotas.

- Venham para cá, meninas. AGORA!

Caminhando o mais próximo possível de Arthur, Jolin retira a moeda que tinha pendurada no pescoço, símbolo sagrado de Tymora, e a estende à sua frente, entre ele e Arthur.

- Você não fará mal à nenhuma destas pessoas, está entendendo, criatura fraca e patética! - o tom de Sorte Dourada era de escárnio e desafio. Jolin queria provocar a criatura - A luz dourada de minha senhora brilhará tão forte nesta sala que você será reduzido às cinzas.

Sorte Dourada queria de alguma forma se colocar entre Arthur e o homem na cama, mas queria fazer isto sem colocar a si mesmo em perigo. Jolin contaria mais uma vez com a sorte dada a ele por sua senhora!

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Jolin não perde tempo e logo após terminar de dizer 'às cinzas', com uma mão exibindo o símbolo da Senhora que Sempre Sorri e com o outra contendo a mão de Arthur, salta sobre a cama para se colocar entre e enfermo e o que quer que esteja no corpo de Arthur.

Spoiler:

O homem que se auto titulava Arthur, clérigo de Tymora, viu os movimentos bruscos de Jolin e deu um passo para trás (passo de ajuste).
Jolin por sua vez falha ao pular da cama em segurança, chegando na frente do clérigo após "tropeçar" na cama do enfermo. O encontrão na cama fez o homem gemer de dor e as filhas deles se desesperaram com o súbito comportamento de Jolin:

-Senhor do rosto de ouro, porque não quer deixar o Sr. Arthur curar o meu pai? - Perguntou a mais nova enquanto obedecia e ia para trás de Sorte Dourada.

Arthur tinha a sua chance agora e disse:

- O que está fazendo?! Está só atrapalhando!

Sua voz não era mais a mesma, era grossa, falhada e áspera como quem estivesse rouco o tempo inteiro. Definiticamente esta criatura não era humana.
Ele peça um castiçal e ataca Jolin.

Ataque Arma Improvisada:

Após o ataque, as crianças gritam de medo e seguram a mão do pai com força:

-Papai o que está acontecendo?

- O QUE ESTÃO FAZEN...DO!? - Perguntou o homem o mais alto que pode, tocindo ao final da última palavra.

- Atrapalhar criaturas como você é que me da prazer na vida!

Jolin solta a mão de Arthur, empurrando-a para longe do homem doente, desce da cama, se afasta de Arthur e pega um frasco de água benta e um saco de veludo roxo que tinha a boca amarrada com uma tira de couro. Sorte Dourada arranca a tira com a boca e arremessa o conteúdo do saco ao redor do quarto, rodando o saco por cima de sua cabeça. Milhares de grãos de prata começam a cair lentamente e Jolin abre então o frasco com a água abençoada e repete o mesmo movimento que tinha feito com o saco.

- Tymora, Senhora de Toda Boa Sorte, abençoe este quarto e proteja estas pessoas inocentes. Senhora que Sempre Sorri para os merecedores, afaste deste quarto os impuros e aqueles que abandonaram-te em troca de poderes negros e nefastos! Tymora, consagro este quarto em teu nome!

Imediatamente após Jolin terminar sua oração, o símbolo em sua mão começa a emitir uma luz suave e a água que havia caído no chão evapora e preenche o quarto com uma névoa sutil que tinha um leve aroma de rosas. A pó de prata, agora suspenso no ar, começa a brilhar como se fossem mínimas estrelas, minúsculos sóis, e logo e seguida desaparece na névoa, que também se desvanece. O símbolo de Jolin continuava a brilhar a continuaria enquanto sua deusa estivesse presente naquela sala.

Jolin conjura sua magia, consagrando todo o espaço.
Tanto o homem enfermo quanto as crianças se sentem melhores com a magia, mas Arthur se afasta rindo e fala, com sua voz mudando:

- Me julga tolo e fraco, jovem inútil!

Após sua fala, seu corpo começa a avermelhar-se, seus olhos ficam completamente negros, os cabelos brancos caem enquanto seus dedos transformam-se em garras.
Suas roupas são rasgadas e agora vestia trapos. Não cresceu nem diminuiu, apenas ficou mais magro e de pele totalmente vermelha.

Jolin, sorte dourada, o reconheceu como um demônio.

O quarto era pequeno demais para ter uma luta segura contra a criatura. As crianças gritavam e choravam enquanto o pai, em seu leito de morte, tentava acalmá-las.

Antes que Jolin pudesse fazer algo, a criatura fala, com uma voz arranhada e grossa. O espaço cheirava a enxofre.

- Agora é a minha vez!

E ataca com suas garras Jolin:

Ataque:

Com o som do choro das crianças e do barulho das brigas, o jovem que treinava ao clericato entra de súbito com uma espada magnífica em punhos. Seus olhos agora tinham uma cor diferente e entra gritando e atacando a criatura:

Ataque contra o demonio:

Reflexos do Demonio:

OFF:

A criatura parte com uma das garras para cima de Jolin, cortando-lhe a pele fundo e suas roupas também.

Enquanto um sorriso crescia ao ouvir o grito de dor de Jolin e os gritos chorosos das crianças, distraído, é acertado por uma espada em suas costas, causando-lhe uma dor que a muito não sentia.

Situação:

Jolin teve medo por um momento. Já tinha visto mortos-vivos, bestas inumanas, e até foi assassinado por um doppelganger (ainda que o bastardo não estivesse em sua forma natural), mas só tinha visto demônios em ilustrações nos livros em que estudou. Mas este medo logo foi vencido pela coragem otimista de Sorte Dourada. Tymora estava ao seu lado, e nada lhe aconteceria.

- Na verdade eu te julgava tolo e fraco, mas agora te julgo tolo, fraco e assustadoramente feio!

Sorte Dourada se afasta do demônio e ergue novamente seu símbolo sagrado enquanto fazia símbolos no ar com a outra mão.

- Tymora, conjuro aqui uma fração de seu poder e de sua vontade para vencer meus inimigos, a corja suja do Abismo!

O ar entre o demônio e o homem na cama começa a tomar a forma de uma pequena estrel e logo se solidificou na forma de uma shuriken translucida, que imediatamente atacou o demônio.

Spoiler:

O demonio pareceu não se intimidar com o ataque da arma que surgira no ar a sua frente e o fez cortes na pele.

Com o corte o cheiro de podridão envolvia todo o lugar e as crianças choravam desesperadas abraçadas ao pai doente quase histéricamente.

O demonio riu ao invés de gritar e disse enquanto desveria mais um ataque com suas garras:

- Adorarei ter sua alma no Inferno, clérigo imbecil!

Ataque do Demonio:

Em seguida o aprendiz atrás dele o golpeia novamente com sua bela espada.

Ataque contra o demonio:

O homem nada dizia, apenas golpeava a griatura.

Jolin vê sua magia mal arranhar o demônio, que rasga seu corpo com as mãos nuas. Sorte Dourada não grita e tenta não esboçar nenhuma reação ao ataque do demônio, mas era impossível não dar este gosto ao maldito.

- Minha alma só irá ao Inferno para zombar de você, demônio!

Jolin ergue o símbolo de Tymora e faz mais uma oração à sua deusa.

- Minha Senhora, peço que sorria para mim neste momento, o sorriso mais belo dentre todos! Que sua luz cure meus ferimentos!

Spoiler:

E obedecendo a vontade de Jolin, a shuriken de pura energia golpeia mais uma vez o demônio.

Spoiler:

Jolin tenta em uma nova oração recuperar-se de seus graves ferimentos e sua deusa mostrou-se sorrir ao seu valente devoto.
No entanto, o demonio mostrou-se mais ágil que o esperado, não acertando o ataque nem de Jolin e nem do parceiro de combate: a Azarado.

O demonio desvia-se virando-se de costas para Jolin e pulando encima do seu outro agressor com suas garras e mordida:

- Seu maldito! Está atrapalhando!!

Ataque contra Azarado:

O Demonio acertou as duas garras, mas quando foi morder o homem sentiu um certo medo errando mortalmente seu ataque contra o aparente menino.
O Azarado sorriu mesmo com a dor das garradas que o demonio fez e disse:

- Agora está vendo quem sou, Astaroth?

Foi quando Jolin pode ver, por um relance, o olho do jovem ficar dourado enquanto sacava sua outra espada, a bastarda:

- Deixe-nos criatura!!!

Ataque contra o Demonio:

Após desferir o ataque ele grita à Jolin:

- Sorte Dourada, proteja as crianças!!!

As crianças agora choravam desesperadamente e tentavam erguer o pai para sairem de lá, mas suas tentativas em vão.

O homem pega sua espada e ataca o demonio com toda a força que pode, mas o azar ainda o perseguia e, mesmo tenso acertado um golpe forte no dorso da criatura, o miserável ainda estava em pé.

OFF:

- Mas o quê...?

Jolin nunca duvidou que a sorte estava mesmo do seu lado, a agradece Tymora por aquele cara azarado ter se mostrado um excelente homem em combate!

- Num minuto elas tão fora daqui, Nájilus!

Sorte Dourada corre para a janela para abri-la, mas quando vê que ela está trancada, o clérigo procura pelo ferrolho e a destranca.

- Quem tranca a janela numa cidade dessa, por Tymora... Vamos garotas, hora de sair deste lugar!

Jolin erguerá primeiro a mais velha, para que ela possa ajudar a irmã a descer do outro lado. Assim que passar as meninas, Sorte Dourada ajudará o homem a atravessar a janela, e em seguida voltará para ajudar Nákilus contra o demônio.

Ainda obedecendo a vontade do sacerdote, a shuriken volta a atacar a criatura.

Spoiler:

Arthen pega as duas meninas com dificuldade. Elas não queriam deixar o pai, mas com palavras doces do clérigo e a pedido do pai enfermo, elas aceitaram a ajuda de Jolin.
Ambas estavam do lado de fora graças a ajuda do clérigo abençoado de Tymora.

A shuriken dava cobertura à Jolin e, obediente, ataca novamente o demonio.
O pequeno quarto cheirava a podridão e podia-se ver que o inimigo estava com vários cortes já fundos em sua pele vermelha.

Ele, na ira que sentia, ataca Nájilus com suas garras e mordida novamente:

Ataque contra Nájilus:

Nájilus ouve o que o clérigo diz e sorri em resposta. Estava orgulhoso e contente por ter consigo um clérigo de coração tão puro quanto a sorte que o abençoava:

- Agora a briga é entre nós, Astaroth !!!

E golpeia com sua espada bastarda novamente a criatura:

Ataque contra o Demonio:

Enquanto os ataques rolavam, Jolin tentava, com cuidado, carregar o doente para o lado de fora. O homem, mesmo com toda a sua coragem e orgulho, não aguentava e urrava de dor com o movimento de ser carregado.