Phlan - Taverna "Nove Encontros"

-Loque... acho que minha parte eu já fiz, né?

-Prrr.... rawr.

-Isso mesmo, como você disse. Apagar o fogo salvou a taverna. Já contribui com o grupo.

*A leoparda confirma com a cabeça e começa a mordiscar os pés de seu companheiro, brincando*

O anão não se importava de ser preso, já havia sido algumas vezes por brigas em taverna e não se importava com isso era preciso apenas cumprir o que foi combinado e não estava com paciência alguma para acusações infundadas, Bradur dá um passo a frente e se aproxima do chefe da guarda dizendo, sem tirar os olhos dos olhos dele:

-Não me venha com ofensas infundadas Soldado. Eu tinha um pagamento a receber aqui e caso não fossem os malditos ladrões que aqui vivem teria o ouro para pagar os estragos com prazer! Você deve recuperar o nosso dinheiro e com ele pagarei os estragos, me comprometo a dar a parte que me caberia ao serviço para quitar a dívida aqui da taverna.

O anão estava com uma raiva tremenda pelas ofensas proferidas.

Agora seja um pouco inteligente e pense nas besteiras que está dizendo acusando nós que fomos roubados e privilegiando vagabundos e ladrões que simplesmente correram quando vocês chegaram. Enfim, quando escolhemos esse lugar para negociar o nosso trabalho acreditávamos que estávamos numa cidade segura e protegida. Essa é a proposta que tenho a fazer, caso não aceite terá que me prender e se justificar para o meu contratante que o serviço não foi prestado além de dar explicações para o meu pessoal do Salão de Mitral. Minha habilidade é com o machado e não em consertar cadeiras e mesas e usar uma vassoura. Pense bem, irei preso mas o taverneiro permanecerá no prejuízo. A escolha é sua.

O Soldado, não conseguindo mais manter-se calmo com as palavras do anão diz:

- Você pode ser um rei de um outro país, mas aqui em Phlan não passa de um arruaceiro imundo que destruiu praticamente uma taverna. Não acredito nas palavras de vocês. Se o dono diz que são os culpados e não há testemunhas que não digam o contrário são os culpados e ponto. Agora, quero saber de todos, ouviram TODOS - olha ao restante do grupo - alguém aqui tem mais alguma coisa a dizer? Se não possuem então mostrarei onde ficam as vassouras para limparem isto aqui! Caso contrário ficarão presos até a taverna ser reconstruída e, pela situação em que encontra-se o vilarejo, pode demorar alguns anos... FUI CLARO!?


Ele estava realmente irado. Não gostava de contra argumentos de pessoas que são totalmente culpadas á sua visão e à do Dono da Taverna.

Hartigan não se segura mais.

- Pois bem, tolo! Não haverão celas, haverão COVAS para vocês e para qualquer outro infeliz que nos falte com respeito. - A voz de Hartigan se elevava, seu olhar era vidrado. Se o soldado estava irado, o ilusionista se elevava cada vez mais, era fúria incontrolável. - Eu não devo respeito a pessoas medíocres como vocês, que se recusam a ouvir a razão. Chega de ameaças, vocês são lixo, alimento de monstros, vítimas de bandidos, apenas cinzas. Ninguém se lembrará de vocês no final das contas. Tentamos dialogar, mas agora é tarde. A taverna está destruída? Pois bem, deixe minhas chamas cuidarem do resto! - Ele olhava vidrado os soldados e o taverneiro que os acusou. Ele já havia passado por muito, e não era aquela dúzia de soldados que iria detê-lo. Suas mãos se moviam com velocidade e precisão, desenhando símbolos dourados no ar, enquanto Hartigan dizia coisas que não conseguiam ser compreendidas, por falar com uma voz grossa e em um idioma desconhecido pela maioria. - Hatz kraggen iriful zaztrkir finstel - Os símbolos formados no ar brilhavam em dourado, depois em vermelho, com uma intensidade cada vez maior. O brilho crescia, o próprio ar se tornava energia mágica destrutiva. A energia começava a se acumular. Aquela magia era a magia mais tradicional entre os magos. Fantasia de camponeses e criaturas menores, bem como um diferencial entre os magos iniciantes e aqueles que começavam a se destacar. Uma esfera flamejante se forma e Hartigan começa a manuseála como se fosse um coco, joga de uma mão a outra com um sorrilo maligno no rosto. Hartigan era um ilusionista por escolha, mas amava as variações, cores, efeitos da magia. E, definitivamente, ele adorava chamas.

Ao final da magia ele erguia a esfera com uma das mãos e a exibia orgulhoso para os companheiros e os inimigos. Os olhos estranhamente satisfeitos, ele descarregava a frustração e o ódio naquela magia. - Pois bem, "companheiros", isso vai nos unir pra sempre! HAHAHAHAHAHAHA! MORRAM ESCÓRIA! - E Hartigan arremessa a esfera flamejante em direção aos guardas.

[off: Bom, agora fudeu tudo! haahahahaha Aythusa, eu miro em todos os guardas de forma que não atinja nenhum dos meus companheiros. Acho que o líder tá um pouco a frente dos outros, mas com 6 metros de raio eu acho que acerto todos. Por isso eu precisava de um mapa! xD ahuahauhaua Mas deixa. O Bradur disse que deu um passo a frente se aproximando do guarda, mas deve ter uma distância entre ele e o guarda ainda. Ele não iria ficar parado do lado do guarda falando como tava, deve estar um pouco distante ainda. Então, se der, eu miro em todos. Se não, miro no máximo de guardas que tiver. Apenas lembrando que uma bola de fogo tem uma área de explosão de 8x8 quadrados (12 metros de diâmetro), suficiente pra atingir uma taverna inteira, dependendo de onde eu mirar. Dá pra acertar todos os guardas e alguns dos curiosos que estão do lado de fora! Hartigan não vai poupar esforços, vai pegar quantos puder, tirando os aliados e o contratante. Fora esses ele não se importa com nenhum outro.]

Xanub estava sorrido da situação mas ao reconhecer as palavras do mago sua expressão muda completamente para serena e seus olhos se arregalam, nem ele sabia fazer aquela magia apesar de saber da qual se trata, passou maioria de seu tempo nos seus estudos religiosos da tribo mais do que desenvolver sua habilidades de feiticeiro, mas a sua preocupação não era em mago saber aquela magia mas sima situação que ele ia causar, dependendo de onde ele usar a magia seria impossível evitar que aliados escapassem e pior ele temia em ser acusado mesmo que indiretamente pela melícia da cidade, contanto que ele não fosse afetado de forma alguma ele ficaria satisfeito, mas o que pode fazer foi correr e se afastar dali o quanto antes.

-Idiota! O que ele pensa que está fazendo!?

Resmungava o Goblin enquanto partia em disparada para um local mais seguro.

Bradur estava cansado das ofensas e agora a Lâmina prateada de Clangeddin brilhava em suas mãos (segurando o machado com as duas mãos) e refletia a bola de fogo de Hartigan. Então ele diz:

-Demos a oportunidade a vocês e o que quiseram foi discórdia, ninguém aqui será preso por crimes que não cometeram.

Caso ainda esteja alguém de pé, após a magia de Hartigan ele atacará sem piedade focando no chefe da guarda.

Ataque:

-Santa mãe dos pés peludos... quanta burrice e LOQUE VEM PRA FORA!

*Loque não espera o comando de seu companheiro para saltar pela janela atrás do halfling*

*Enquanto grita, Merripen se gira para fora da taverna (já que estava sentado na janela) e se esconde atrás da parede da taverna, abraçado à Loque, para evitar o fogo, mesmo que não tenha sido direcionado a eles*

Revolta? Raiva? não sentia essas coisas no exato momento. Decepção era a palavra mas justa pra expressar o que sentia. Não pelo fato de ter que limpar a taverna ou pagar pelos danos, mas sim pela atitude idiota que tinha tido. Ideia de espalhar as moedas pra contar havia sido uma tremenda burrice. Não é que fosse boazinha, mas não suportava a ideia de alguem receber um pagamento injusto por um trabalho que fez ou ia fazer.

Era meio hipocrita quando pensava nisso ou tinha essa sensação. Caso fosse receber o pagamento justo pelo que tinha feito, com certeza iria estar morta. Lembrava agora do caso que havia tido com Kelnozz e que era absolutamente contra a vontade de seu pai..... Sua mente estava voltando passado mas foi interrompida no processo. Haartigan começou a gritar insultando os guardas. " Esse homem é louco, vai só piorar a situação" ela acaba de pensar isso quando ouve mago falar umas palavras esquisitas. " Mas o que esse homem vai fazer?" Por uma fração de segundo ve o conjurador manipular uma bola brilhante de energia. Tenta avançar afim de parar o mago na conjuração mas ele dispara a bola de fogo nos guardas.

- Seu louco, o que você fez?! - Grita ela botando as mãos na cabeça e pressionando os longos cabelos brancos pra trás.

A situação de agora em diante ia ficar muito feia e ela até o momento estava completamente sem ação por uma fração de segundos. Ela sabia o que ia acontecer, então correu na direção oposta ao mago e se jogou no chão.

teste solicitado para o xanub: +3

Spoiler:

Os nossos aventureiros se viam em grandes apuros. Tudo aconteceu muito rápido que quase perdeu-se o sentido dos acontecimentos.

Em um momento estavam terminando de negociar uma grande missão e aventura, em outro estavam lutando contra uma taverna de homens e mulheres gananciosos e furtivos, em um terceiro momento estavam sendo acusados pelos soldados e pelo o taverneiro e agora Hartigan havia incendiado a taverna por completo.

Merripen que estava com Loque em uma janela do que restara da taverna saltou para fora sem pensar duas vezes, mas ele foi pego de surpresa: Ao se abaixar para defender-se do fogo que exalaria da taverna, sente uma adaga em seu pescoço e, por azar, Loque estava dentro de uma pequena vala, que provavelmente daria lugar a uma grande árvore ali. Esta Vala deveria ter cerca de uns 2 metros de largura e uns 4 de profundidade.
Loque estava segura e livre para defender seu amigo surpreendido.

Bradur tentou golpear o guarda, mas apenas sentiu sua arma bater na forte armadura do líder. Antes que este pudesse revidar o golpe que ganhara, Bradur salta para o outro lado, dando livre caminho à bola de fogo que surgia atrás dele.
Não muito rápido, Bradur tenta pular a janela. Ainda se recompondo é surpreendido por um guarda: estava com uma besta encostada nas costas de Bradur.

Darvannel demonstrou ter sorte mais uma vez e saiu como sombra fugindo da luz, furtiva e perfeita. De onde estava, do lado de fora da taverna, dá a volta cuidadosamente e se depara com uma adega, uma pequena casa separada da taverna que estava prestes a incendiar-se.
Ele tinha a opição de ir lá e ficar seguro até todo o fogo ir-se do local, no entanto dde seu angulo via seus novos amigos Merripen e Bradur em perigo.

Zaketrin correu e jogou-se no chão procurando não ser acertada pelas chamas que invadiam a taverna pela poderosa magia de Hartigan.
Riley já estava do lado de fora, em segurança.
Mas Hartigan esquecera das diversas garrafas e jarras de bebidas que foram derramadas e espalhadas pela taverna. Ao ver que as chamas estavam tomando uma força e potencia maior e descontrolada (por conta do alcool envolta do lugar) ele grita algo para Zaketrin que entende que é o momento de sair de lá.
Meio tropeçando nas pessoas que estavam no andar de cima, Hartigan e Zaketrin saiem da taverna poucos instantes antes da mesma praticamente explodir, levando portas aos ares e quebrando todas as janelas.
Eles haviam sido atirados pela porta dos fundos e cairam em meio à lama. Quando ergueram o olhar 3 guardas estavam encando-os, severamente.

Xanub estava do lado de fora, mas a sorte ainda não estava com ele. Quando virou-se para afastar-se da exploção que fazia dentro da taverna estava na frente de 2 homens, que estavam na taverna tentando roubar o ouro do grupo.
Ao olhar de soslaio pode perceber que Bradur estava em perigo também.


OFF: Podem agir...

O goblin vê os homens o cercando e o anão em perigo ele sabia que o grupo iria fazer uma missão e poderia lucrar muito com isso além de encontrar itens mágicos raros, ele abre um sorriso e fala:

-Me deem licença senhores...preciso ajudar aquele anão burro ali...

"Tolos. Continuam a me desafiar!" - Ele pensou arrogante.

- Vocês não aprendem!

Hartigan se recompõe, ele se levanta da poça de lama em que havia caído e dava um passo na direção oposta à qual estavam os guardas, e logo começa a mover as mãos com precisão, gestos largos, e dizia as palavras arcanas com orgulho. Então, as pontas de seus dedos brilharam forte e uma explosão de cores envolvia os mesmos.

Ação de movimento: Levantar-se
Ação Livre: Passo de ajuste
Ação padrão: Conjurar Leque Cromático (CD de vontade 16)

Zaketrin se levante e vê que está cheia de lama. Havia lama no seu rosto, ela manchava de marrom o azeviche da sua pele. Havia tambem lama na sua armadura. Era uma droga, tudo por causa daquele mago louco. Ela olha pra frente e vê os três guardas olhando severamente. Percebe que o mago estava do seu lado. Pensa " Ah não! Esse louco do meu lado" Ouve o mago recitar algumas palavras de alguma conjuração que desconhecia e fala:

- Lá vamos nós de novo.

O anão lentamente pega seu machado e o prende na ao sinto como de costume e diz ao mesmo tempo que ergue as mãos e vai se virando para o guarda:

-Vocês venceram, mas estão muito enganados sobre o que nos acusam hoje. Estão prestes a desencadear uma guerra deixem nos ir e evitarão maiores problemas, seu chefe não entende mas você parece ser mais inteligente do que ele.

Assim que o anão se vira com as mãos erguidas ele diz olhando nos olhos do guarda:

-Tenha certeza de que esse seu ataque será o suficiente para me derrubar de uma vez só. Porque senão, antes de conseguir recarregá-la estará no chão com a boca cheia de formigas. Agora se me deixar partir esquecerei tudo isso que aconteceu hoje aqui.

Intimidar: