Phlan - Taverna "Nove Encontros"

Bradur guarda as moedas rapidamente e de mãos limpas, pelo menos por enquanto parte para cima do que ainda estava de pé dizendo:

-Vamos ver quem aqui aguenta tomar essas moedas do baixinho aqui!

Assim o anão parte para cima do sujeito mais proximo tentando dar um poderoso soco nele. Ele estava com seu escudo erguido apenas não usava a lâmina de Clanggedim ainda.

Ataque:

Zaketrin sente uma dor chata na cabeça. Bota a mão na testa e olha. Ela estava com sangue. Estava sangrado, mas que diabos. Aquelas caras tinha irritado ela, não gostava de bater de graça, mas tentaram pegar a recompensa dela tirava ela do serio. Enquanto isso ela olha ao redor procurando o homem que tinha sumido da sua vista, antes de atacar os dois.

Spoiler:

Hartigan escapou de ser atingido por uma mesa por pouco, mas sorriu quando viu que sua magia funcionou e deixou dois dos homens cegos.

Resolveu que não perderia mais tempo ali, moveu as mãos rapidamente e proferiu a fórmula arcana, então foi como se um escorregadio líquido tomasse toda a superfície onde estavam os cegos e o homem que investiu com uma cadeira.

- Estou ficando cansado dessa palhaçada. É preciso realmente haver sangue? - Deu de costas e caminhou para perto dos companheiros, deixando que os oponentes se virassem com aquela ÁREA ESCORREGADIA.

Ao chegar perto dos companheiros de missão tentou se abaixar para pegar algumas moedas para si também.

Bradur consegue acertar um soco na boca de um menino magro que se jogou para o chão numa tentativa desesperada de pegar umas moedas.

Zaketrin olha ao redor e não consegue ver para onde foi o outro homem. Enfurecida e preocupada com seu ouro ela dá um belo soco no rosto do mais próximo, fazendo-o dar alguns passos para trás.

Hartigan novamente usa um de seus truques. Quando começou a gesticular o homem que não estava sob o efeito da cegueira tentou correr, mas logo tropeçou no que parecia um lodo ou lama no chão, bateu o queixo na quina de uma mesa próxima e ficou um pouco aturdido não conseguindo reerguer-se.
Os dois homens cegos também caíram no chão e ficaram ali sapateando e tateando tentando se levantar, mas suas tentativas eram em vão.
Hartigan apenas os ouvia proferir promessas de vingaças e altas ofenças.

Darvannel tenta, espertamente, envolver as cordas nos pés de seus dois adversários restantes.

Teste:

Merripen que estava sentado na janela sacudindo os pés no ar vira-se por um instante para ver o que se passava do lado de fora da janela.
Todos os homens que haviam fugido ainda estavam correndo aturdidos de medo. Muitos entraram numa pequena igreja próxima, outros correram para a floresta e ainda havia aqueles que entraram nas casas de desconhecidos para se esconderem das promessas de Darvannel (do Blefar).

Foi num baque forte na porta de entrada que 8 guardas entraram na taverna, empurrando para os lados as mesas que estavam em sua frente em forma de triângulo (formação).
O que "liderava" diz alto à todos:

- O que está acontecendo aqui?!

Um silêncio fez-se na taverna por poucos instantes que pareciam terem sido longas horas.
Xanub apenas estica seu pescoço para olhar dentro da taverna a nova confusão que iria brotar, um sádico sorriso cobria seu rosto na porta.

Os dois homens que estavam próximos de Darvannel viram as cordas se movendo e pulam para trás como se fossem duas serpentes e, quando veem os guardas, se põem a correr para fora.
Os dois homens a vista de Zaketrin tentaram correr também, mas um deles é pego pela área escorregadia e cai junto com os homens que enfrentaram Hartigan.

Correndo de fininho nas sombras da taverna um dos homens que Zaketrin não vira antes corre pulando a janela aberta. Podia-se ver que segurava sua roupa em forma de conxa e carregava várias moedas de ouro.

O Taverneiro sai detrás do balcão enfurecido e grita, apontando para onde estava o grupo:

- Foram eles, soldados, eles destruíram minha taverna!!

Seus olhos fulminavam e sua respiração estava ofegante.

Helldeth não estava mais em parte alguma da taverna. Merripen com Loque estavam na janela olhando tudo, por sorte separados da acusação do taverneiro.
Todos os que estavam dormindo na taverna naquela noite estavam debruçados sobre a escada, curiosos para saber o que aconteceria.

Um silêncio paira todos e podia-se ver no chão, entre bebidas, cacos, mesas e cadeiras quebradas, e alguns corpos desmaiados pouquíssimas moedas brilhando.
Eles haviam sido furtados e muito.

Os soldados encaram um a um esperando algum tipo de explicação.

Spoiler:

O "líder" do grupo de soldados faz um movimento com a mão, sem tirar os olhos do baixinho e os demais começam a caminhar pela taverna, vistoriando.

O líder era um homem alto e imponente, com uma armadura de metal muito bem trabalhada, com ombreiras magestosas. Carregava um escudo que despertava cobiça entre todos os que entendiam de escudos e podia-se ver que estava armado de uma espada em sua cintura, mas não era uma espada simples... isso com certeza não.
Seus olhos eram castanhos e possuia a mandíbula quadrada. Tinha cabelos pretos curtos.
Seus ombros eram largos e seus braços definidos pela musculatura, realmente muito forte.

- Qual o seu nome?

É tudo o que ele diz ao Gnomo em uma postura impecável e um tom de voz grave que ecoa na taverna sileciosa.
Ele não acreditou em nenhuma das palavras de Darvannel.

Ao ouvir tudo o que o gnomo disse, o taverneiro grita de onde estava:

- Senhor, olhe o que esses miseráveis fizeram em minha taverna! Leve-os presos daqui!!!

Aparentemete o guarda ignora as palavras do taverneiro, mas os outros soldados prestaram muita atenção em tudo.

Zaketrin fica calada. Não falaria nada até que fosse solicitada ou podia piorar a situação. Provavelmente tudo o que falasse pros guardas teria efeito contrario. Então era melhor fica na dela.

O homem ouve, pacientemente, tudo o que Darvannel dizia e, por final, diz:

- Se são criaturas tão boas limparão a taverna e consertarão os estragos. E, claro, pagarão por aquilo que não consertarem. Ficaremos aqui observando a noite inteira se for preciso.

Seu olhar, assim como sua voz, era calma e calculada.

Xanub estava observando tudo que estava realmente divertido, ele põe a mão em seu bolso e conta as 132 moedas de ouro que pegou, queri sair com um pouco mais de dinheiro que os outros e parece que saiu com muito mais, e o pior aqueles que se meteram na confusão ainda gastariam pagando os estragos, o Goblin gargalhava baixo imaginando toda a situação podemos dizer até "malignamente feliz". E pensava consigo analisando toda a situação.

-É bem visível que aquela Drow não conviveu com seus parentes, não é nada esperta... A bondade em excesso a cegou...o contrario do gnomo, ele chega a ser esperto demais, é mais perigoso do que aparenta...Aqule anão não tem nada demais, é igual a todos os anões, só sabem beber, contar histórias e brigar...O mago me parece o mais perigoso pelo sei jeito misterioso...

Bradur enfim diz:

-Não estou com paciência para ficar aqui me explicando por motivos que estão óbvios as vistas de todos que presenciaram essa palhaçada toda.

Assim ele volta sua atenção para o dono da taverna e pergunta:

-Quanto mesmo será o custo para arrumar os estragos de sua taverna mesmo?

O anão já havia perdido totalmente a paciência e seu humor parecia ter ido embora por completo, ali viam agora um autêntico anão ranzinza e rabugento falando, totalmente o oposto do que presenciaram a instantes atrás.

Hartigan estava vendo a situação toda se formar ao seu redor, ficou calado apenas ouvindo o gnomo explicar tudo.

Ele encarava Zaketrim com um olhar feroz, bem como o anão que os acusou. Ele sentia fogo dentro da alma, estavam sendo acusados injustamente, sendo que eles foram os atacados ali.

- Não minta desgraçado! - Rosnou, falando com o taverneiro. - Me chamo Jonathan Hartigan, filho de Atalante e Deneve, sou aventureiro por opção, mas minha descendência é nobre e não mentirei. - Ele diz erguendo o sinete com o símbolo de sua família em direção ao que parecia ser o líder da guarda.

Fomos atacados quando viram nosso ouro, somos as vítimas aqui. Os cretinos nos atiraram cadeiras, cedros, e nos cercaram. Eles provocaram essa destruição, não nós. Tiveram sorte de termos tido clemência, pois como pode ver nenhum deles foi seriamente ferido. Os verdadeiros culpados tentam fugir bem na frente do senhor e de seus homens, e nós temos que reparar os estragos que eles causaram!? Vou pagar com muito gosto, mas apenas se esses ladrões forem presos, tenham suas mãos cortadas e que nosso ouro seja devolvido. Esse crime não vai ficar impune. - Falou sem tirar os olhos do oficial, ele estava bem sério e transbordava indignação com o que estava acontecendo ali.

O Soldado vira-se e diz, com voz calma, mas os olhos fulminantes:

- Não me importa o estado físico ou mental de vocês, se fossem um mínimo inteligentes não lidariam com ouro na Nove Encontros. Meus outros soldados já foram atrás dos bêbados e infelizes para interrogá-los e não venha com títulos nobres para cima de mim, pois aqui e agora todos não passam de arruaceiros medíocres que têm uma dívida comigo e com a taverna.

Ele vira para o taverneiro que entende que pode falar e responde à Bradur no mesmo tom que o anão usou:

- As mesas e cadeiras custam caro consertar e houve disperdício de bebida... Acredito que umas 90 Peças de Ouro paga tudo. Mas se não limparem deverão pagar pela empregada, já fica o aviso!

- Pois bem... - volta a falar o soldado - O que irão fazer? Pagar e sairem ou limpar e consertar tudo? Podemos ficar aqui a noite inteira resolvendo este assunto aqui ou nas suas celas...

Ele não estava brincando, sem tom era calma, mas havia uma promessa implícita em cada palavra e seu olhar fulminava os aventureiros.