24 de Eleint de 1372
A manhã era fria quando os anões chegaram.
Embrenhada no lado oeste da Floresta Arn, a tribo dos Lobos Brancos fica a poucos quilômetros das Montanhas Inferiores, onde vive o clã Punho de Ferro, amigos antigos da tribo. Depois do ataque orc que levou o pai de Karzeus e alguns outros guerreiros da tribo e deixou um rastro de corpos para trás, os Lobos Brancos estavam apáticos e viviam os dias recentes trocando poucas palavras e com os olhos voltados para o chão. Karzeus olhava para aquilo com aflição; o orgulho da tribo precisava ser reconquistado! Para isso, o recém-empossado líder precisava da ajuda dos anões, mas parece que os deuses não estavam do seu lado.
Montando rothés, que arrastavam carroças cheias de mantimentos além dos cavaleiros, eles seguiram em fila pelo acampamento da tribo de bárbaros até chegarem onde estava o líder, ou pelo menos quem deveria estar ali para liderar. Karzeus já os esperava na porta, sinal de respeito pelos anões, mas apesar do sentimento, o bárbaro não conseguiu esconder a surpresa no rosto. Composta por 10 anões, a comitiva era muito menor do que aquilo de Karzeus esperava. Além do tamanho reduzido, o bárbaro notou que os anões também estavam abatidos; pareciam exaustos, com o moral baixo e arrastavam-se ao invés de caminhar. Amarrando os pesados animais próximos à cabana de Karzeus, os anões se alinharam em frente ao bárbaro, costume das tradições militares do grupo.
- Bom dia para você, Karzeus Guerra Morta. Meu nome é Marendithas Punho de Ferro, comandante deste destacamento de anões - robusto e dono de uma comprida e espessa barba cinza que crescia livremente, Merendithas vestia um peitoral de aço sem adornos, um elmo angular, calças grossas de lã e um casaco de peles sobre os ombros. O anão ao lado dele era mais jovem. A barba castanho-escura estava presa em quatro tranças grossas e os olhos azuis refletiam a cor pálida do céu, dando-lhe um aspecto sinistro. Exceto pelo casaco, que era de lã e não de peles, ele estava trajado como Merendithas - Este é Belian Maça-Rubi, segundo em comando e meu sobrinho - Virando-se para os outros anões, Merendithas começou a apresentá-los - E estes são Duldren, Balbek, Thardain, Ragnus, Thuldrum, Hordur, Bhargurn e Mornur. Heh, são muitos nomes, mas você terá tempo para aprender todos depois que encontrar seu velho pai.
Merendithas faz uma breve pausa e pigarreia, ele sabia do desconforto que seu pequeno grupo causou na tribo, já que eles esperavam por um número consideravelmente maior e percebeu que talvez tivesse tocado em um ponto delicado sem o devido cuidado. O comandante anão quebrou o silêncio que ele mesmo criou dando algumas ordens.
- Duldren, Hordur, Balbek. Cuidem dos animais. Thardain e Ragnus, coloquem as carroças onde não atrapalhem a movimentação. O resto de vocês vá reconhecer a região com olhos atentos ao que podemos usar para defesa - Logo os anões se dispersaram e Merendithas, Belian e Karzeus estavam sozinhos na porta da cabana do líder - Podemos entrar para conversarmos melhor? Nossas cavernas são frias, mas o vento gelado que vocês tem aqui em cima corta os ossos!
A manhã era fria quando os anões chegaram.
Embrenhada no lado oeste da Floresta Arn, a tribo dos Lobos Brancos fica a poucos quilômetros das Montanhas Inferiores, onde vive o clã Punho de Ferro, amigos antigos da tribo. Depois do ataque orc que levou o pai de Karzeus e alguns outros guerreiros da tribo e deixou um rastro de corpos para trás, os Lobos Brancos estavam apáticos e viviam os dias recentes trocando poucas palavras e com os olhos voltados para o chão. Karzeus olhava para aquilo com aflição; o orgulho da tribo precisava ser reconquistado! Para isso, o recém-empossado líder precisava da ajuda dos anões, mas parece que os deuses não estavam do seu lado.
Montando rothés, que arrastavam carroças cheias de mantimentos além dos cavaleiros, eles seguiram em fila pelo acampamento da tribo de bárbaros até chegarem onde estava o líder, ou pelo menos quem deveria estar ali para liderar. Karzeus já os esperava na porta, sinal de respeito pelos anões, mas apesar do sentimento, o bárbaro não conseguiu esconder a surpresa no rosto. Composta por 10 anões, a comitiva era muito menor do que aquilo de Karzeus esperava. Além do tamanho reduzido, o bárbaro notou que os anões também estavam abatidos; pareciam exaustos, com o moral baixo e arrastavam-se ao invés de caminhar. Amarrando os pesados animais próximos à cabana de Karzeus, os anões se alinharam em frente ao bárbaro, costume das tradições militares do grupo.
- Bom dia para você, Karzeus Guerra Morta. Meu nome é Marendithas Punho de Ferro, comandante deste destacamento de anões - robusto e dono de uma comprida e espessa barba cinza que crescia livremente, Merendithas vestia um peitoral de aço sem adornos, um elmo angular, calças grossas de lã e um casaco de peles sobre os ombros. O anão ao lado dele era mais jovem. A barba castanho-escura estava presa em quatro tranças grossas e os olhos azuis refletiam a cor pálida do céu, dando-lhe um aspecto sinistro. Exceto pelo casaco, que era de lã e não de peles, ele estava trajado como Merendithas - Este é Belian Maça-Rubi, segundo em comando e meu sobrinho - Virando-se para os outros anões, Merendithas começou a apresentá-los - E estes são Duldren, Balbek, Thardain, Ragnus, Thuldrum, Hordur, Bhargurn e Mornur. Heh, são muitos nomes, mas você terá tempo para aprender todos depois que encontrar seu velho pai.
Merendithas faz uma breve pausa e pigarreia, ele sabia do desconforto que seu pequeno grupo causou na tribo, já que eles esperavam por um número consideravelmente maior e percebeu que talvez tivesse tocado em um ponto delicado sem o devido cuidado. O comandante anão quebrou o silêncio que ele mesmo criou dando algumas ordens.
- Duldren, Hordur, Balbek. Cuidem dos animais. Thardain e Ragnus, coloquem as carroças onde não atrapalhem a movimentação. O resto de vocês vá reconhecer a região com olhos atentos ao que podemos usar para defesa - Logo os anões se dispersaram e Merendithas, Belian e Karzeus estavam sozinhos na porta da cabana do líder - Podemos entrar para conversarmos melhor? Nossas cavernas são frias, mas o vento gelado que vocês tem aqui em cima corta os ossos!