por Aythusa Sáb Ago 03, 2013 10:49 am
Darvannel não conseguiu soltar-se quando o anão o segurou pelo pulso. No meio das palavras de Bradur o gnomo estremeceu, ficou assustado com o que poderia vir a acontecer. A situação também não estava fácil para o ladino, afinal Xanub também o pressionara e ouvira de Zaketrin - que dormira com ele e não a satisfez - que ele não era de confiança.
Sombra Fantasma viu os momentos mais tristes de sua vida percorrerem à sua frente, o fazendo ficar extremamente triste. No entanto, mesmo assim, não tinha forças para fazer o simples movimento de tirar o anel do dedo.
Virando o rosto para não olhar Bradur, temendo que ele erguesse seu machado e cortasse sua cabeça, o pequenino não tinha muito o que dizer.
Hartigan não se distanciou de Stella em momento algum e mandou que Riley procurasse a pessoa que ouvira.
A coruja avistou no alto uma mulher caída no chão, perto do lago, chorando e ensanguentada, com as roupas rasgadas e seriamente ferida. Ela chorava e clamava por ajuda.
Do alto a ave apenas podia ter certeza de que aquela mulher precisava de ajuda urgente.
Zaketrin caminhou seguindo para o Rio, observando os lugares ali e avistou o mesmo que a coruja do mago: uma mulher de cabelos escuros, com o rosto inchado de baterem nela, olhos roxos cheio de lágrimas, a boca sangrando e seu corpo inteiro com sérios ferimentos. A mulher precisava de socorro e rápido.
Assim que a drow se aproximou e a mulher a viu, ela ficou assustada e procurou rastejar-se para longe dela, principalmente pela guerreira estar armada com seu mangual e por ser, simplesmente, um elfo do subterrâneo. Ela repetia desesperadamente pedindo para que ela não voltasse a machucá-la.
Stella estava curiosa sobre o anel que estavam falando.
Saiu de trás de Hartigan e caminhou - lenta e temerosa - para onde estava Darvannel. Olhou o anel que estava na mão que Bradur segurava e abaixou-se para pegar a caixa, assoviando uma pequena canção que Hartigan, que entendia de magia, sabia que estava conjurando algo para saber mais sobre aquela peculariedade (conjurou identificar magia na caixa).
Inicialmente a humana só pôde perceber uma magia poderosa ali e, depois de algum tempo olhando e assoviando a melodia, diz olhando para Hartigan:
- Está repleta de magia de proteção. Alguém realmente cuidou para que este anel ficasse dentro da caixa... Mas a magia foi rompida com o que estes..... estas coisas estavam falando e... - leu o nome de Astaroth - Preciso da minha mochila.
Ela voltou para onde estava Hartigan, onde havia deixado sua mochila. Dentro dela estava um livro velho e amarrotado, com as folhas de dentro amarelas e manchadas com as marcas do tempo. As folhas do pergaminho que o compunha eram grossos revelando ainda mais a sua idade. Deveria ter cerca de 100 anos aquele livro...
Ela sentou-se e folheava-o incansavelmente, procurando uma página específica. Estava no chão de pernas crusadas ao lado de onde estava o mago.
Darvannel continuava imóvel, sem fazer nada a respeito do anel, temendo que Bradur arrancasse sua cabeça, ou pior, tirasse o anel de seu dedo.