por Aythusa Sáb Fev 16, 2013 12:45 pm
Bradur acomodou-se em seu quarto e adormeceu, apenas. Queria que o dia acabasse logo para acordar disposto no dia seguinte para cumprir a missão.
Hartigan caminhou para diante da jovem que tocava o alaúde timidamente, com seu cachorro dormindo à seu lado.
A jovem viu Hartigan aproximar-se, mas mal abriu os olhos para vê-lo.
Ouviu o que o homem tinha a falar e, sorrindo, ela lhe respondeu:
- O que um estudioso teria para conversar com uma ladra órfã?
Sua pergunta era fria, quase sem vida, mas sua face era meiga e sua voz doce, enquanto pousava um sorriso manhoso em seus lábios.
Era pequena, mas não era tão nova quanto aparentava.
Xanub, por sua vez, viu pessoas mais exóticas do que seus colegas, mas escolheu por falar com uma não por sua aparência, mas por seu animal...
A mulher vê a aproximação de Xanub e sua pantera se eriça, sem rosnar, mas mostrando todos os seus enormes dentes. Ela estava começa embaralhar alguma espécie de carteado enquanto o goblin se apresenta, para depois responder:
- Um goblin falando de minha pantera e fazendo comparações com Drizzt... Original. Se conseguir sentar-se em uma cadeira desta mesa (haviam duas vazias, uma ao lado da outra) e pagar pelo carteado posso deixar que fale o que deseja...
Ela não tinha aparencia nenhuma de cartomante, mas seu olhar era obscuro e sua fala mansa e calma demais...
Ao olhar para as cadeiras, sua Pantera derruba uma delas no chão com uma rabada e coloca as duas patas dianteiras encima da outra, olhando Xanub com suas enormes pressas.
Aparentemente tudo, realmente, tem um preço.
Darvannel se mostrou mais ousado. Chegou brincando e mostrando suas habilidades em uma mesa com quatro aventureiros e um mapa. Corajoso, ou tolo, prendeu sua adaga na mesa enquanto desaparecia por debaixo da mesa e surgia do outro lado da mesa. Percebeu que todos os integrantes, discretamente, verificaram sua algibeira para ter certeza que aquele movimento não lhes custara nada.
A expressão de todos era incerta, fria, congelada como uma foto, sem piscar, sem sorrir... nada faziam ao não ser observar o pequeno gnomo.
Darvannel não conseguiu ver de onde era o mapa, apenas percebeu que era uma masmorra... não tinha certeza.
Ao final da fala do pequenino, todos olharam para o homem com um cajado e folhas no cabelo. Ele apóia os braços cruzados na mesa e fala perto de Darvannel, tão perto que não tinha a largura de uma mão entre os dois e ele diz:
- Saia daqui...
A mulher com uma loba imensa ao outro lado de Darvannel diz, mansa:
- Tem que admitir que ele é bom...
- Um outro homem, de cabelos lisos, retira a adaga e a joga fincando-a na parede atrás de Darnannel:
- Pode ser bom, mas não serve...
- Deixe-o falar...
A última fala foi da mulher com peles e uma espécie de penas na cabeça. O homem com o cajado então se afasta de Darvannel e diz:
- Sente-se e mantenha-se onde possamos ver você e suas mãos e fale logo, não tenho paciência com os pequenos...
E Darnannel sentou-se, sentindo os dois lobos um de cada lado dele, encarando-o como se ele fosse comida, mas curiosamente sentia que estava faltando um animal ali...
(OFF: Lukas, não considerei o Obter Informações aqui porque você já usou com o Taverneiro e eu não vou facilitar pra vcs essa parte rsrsrs Tem que tirar na lábia (: )
Zaketrin deitou após um banho quente, afastou os pensamentos inoportunos e se pôs a meditar até ser interrompida, se for interrompida...
Merripen, por sua vez, deixou Loque no quarto enrolada nas peles e desceu para a taverna. Dentre todas as pessoas que viu, decidiu não seguir seu extinto de ir falar com os integrantes de uma mesa que tinha um lobo.
Poderia, ou não, se arrepender disso, mas agora já tinha se aproximado da mulher com as imensas armas.
Ela o viu chegando e só moveu seus olhos o vendo se aproximar. Sequer o olhou quando falou e apenas respondeu:
- Desde que fique calado, pode imaginar o que quiser.
A atendente veio conforme Merripen a chamou, sem dizer nada, apenas com o pergaminho em mãos e uma pena qualquer para anotar o pedido do hallfling.