A Ponte do Arco (Avalon, Lothiriel, Icarus, Necross e Nuala)

24 de Uktar de 1372 CV, o Ano da Magia Selvagem

Quando a ninfa e o druida chegaram na taverna O Arco, o menestrel Arthminos que estava sentado com Icarus levantou-se, chamando para que os dois recém-chegados se juntassem na mesa deles.

Avalon aproxima-se se apresentando e apresentando a Lothiriel, só que a ninfa, receosa, não se aproximou de imediato. Só depois ela caminhou decididamente em direção à mesa.

Arthminos ainda de pé pega o seu chapéu de pena que estava repousado na mesa e diz:
- Sentem-se, senhor Avalon e senhora Lothiriel. Sejam muito bem-vindos à nossa mesa. - Ele sorri e com a mão segurando o chapéu faz um gesto indicando a cadeira ao seu lado. - Por favor, tenha a bondade - diz para Lothiriel. Quando todos se sentam, ele também se acomoda em sua cadeira, com o chapéu posto novamente na cabeça. - Eu estava conversando aqui com o meu amigo, ele irá participar do torneio. Ah!

Neste momento o atendente retorna com o pedido do Arthminos.
- Por favor, fiquem à vontade - diz oferecendo a comida à todos. - E traga-me mais duas garrafas de vinho - termina dizendo ao atendente.

O homem de costas se levanta e se vira à dupla, ele não era muito alto nem muito musculoso, mas não era baixo ou magro também. Seus cabelos negros e ondulados caíam até um pouco abaixo dos ombros, e claramente mais bem cuidados que se esperava de um homem, especialmente um lutador. Vestia-se com ostentação, com uma túnica de seda azul escura, um cinto delicado de linho e calças negras de algodão bem tecido, e botas de couro escuro decoradas com detalhes em azul. Uma bela capa roxo escuro com sigilos estranhos bordados em vermelho repousva em seus ombros, mesmo sentado, presa por um broche de lápiz lazuli. Uma anel de prata tramado com uma ametista repousava em sua mão.

Ele faz uma mesura para o casal, e depois volta a sentar, e pegar seu vinho.
-Estejam à vontade para comer conosco, Avalon e Lothiriel.

Ainda receosa a ninfa faz um pequeno aceno com a cabeça flexionando um pouco os joelhos em sinal de cumprimento.

Ela fica um pouco aliviada com a presteza e gentileza do senhor que havia os convidado para sentar em sua mesa, mesmo assim um tanto quanto desconfiada. Ela então agradece em Silvestre, ainda o analisando:

-Obrigada.

Sentir Motivação +8:
Felarhix efetuou 1 lançamento(s) de dados (d20.) :

6

Ela agora olha para o outro que estava sentado, e repete a breve reverência que fizera para o menestrel.

E pergunta olhando nos olhos do sujeito sentado a mesa que não havia se apresentado:
Então o senhor vai participar do torneio?

O homem de azul toma um gole de vinho e sorri, apertando seus olhos azuis profundos, achando graça.

-Paticipar? Eu vou ganhar o torneio, minha cara. E vocês? A senhorita não tem cara de ser uma lutadora, nem tem o belo Avalon. Que fazem nesta cidade?

Ele balança a mão que segura o vinho, fazendo-o rodar no recipiente. Mantendo um olhar leve nos dois.

A ninfa, embora desconfiada, não capta nenhuma intenção oculta.

- Ah, que surpresa agradável conhecer alguém que fala o idioma das florestas - responde Arthminos em silvestre. Quando as garrafas de vinho chegam, ele serve a taça de Lothiriel e de Avalon. - Meu amigo aqui tem razão, vocês não parecem que vieram participar deste torneio que está por vir - diz ele dando as primeiras garfadas à sua refeição.

Avalon diz:

-Realmente seu amigo tem bons olhos...eu n vim participar do torneio, lutas não são minhas especialidades, ainda mais sem um motivo bom. fala para o menestrel
(silvestre)-e me surpreende vc gostar de outras linguas...
(draconico)- que sabe podemos uma hora conversarmos sobre...
(Subteraneo)-um plano interessante envolvendo os vales...
(celestial)- pois este torneio é de certa forma comodo levando em consideração a situação dos vales, n?

Avalon fica olhando para o menestrel para ver ate q ponto ele entendeu, enquanto come algumas batatas no almoço junto com o vinho.

Assim que Avalon termina de falar, o homem de cabelos negros se vira para ele, sorrindo.

-Que coisa feia, não é educado guardar segredos desse jeito, sabia? Você poderia ofender os outros à mesa, Avalon.

Ele retida um pedaço e pão e o morde de leve. Engole lentamente e retoma.

-Além do mais, o que te faz pensar que outras pessoas aqui não entendem essas línguas?

Avalon se volta ao outro cavalheiro e diz:

-Qualquer ato negativo não é objetivo aqui falando tantas linguás e sim saber ate onde seus conhecimentos linguísticos vão, meu pseudônimo não é um mero enfeite realmente andei bastante e estudei bastante, e linguás são...hum...como diria...uma paixão ou hobby como preferir chamar, por poder falar com animais e plantas ma empolguei ainda mais nesse mundo chamado "linguás"
bom como ia falando com o cavalheiro aqui (aponto para o menestrel) é algo de certa forma um tanto curioso
como é notório pelas minhas vestes, sou um druida, e sabe um dos motivos de vir ate este torneio?
alem do festival da lua, que é uma ótima festa, tenho que manter boas relações com os vales diz Avalon num tom alegre.
- e mais, quem vive aqui a algum tempo a sabe dos acontecimentos dos vales, não acredita em coincidências certo?

A ninfa novamente acena com a cabeça e permanece calada apenas tomando golinhos de seu vinho. Então retira uma maçã da bolsa e começa a comê-la. (mestre só por questão interpretativa tá?)

Ela havia entendido tudo o que Avalon havia dito. E começa a prestar ainda mais atenção nas reações do menestrel. O druida já começara a introduzir o assunto que a interessava, e queria ver a resposta dele.

O sorriso desaparece da feição do homem por um moento, para retornar segundos depois.

-Ah, então fou apenas por um hobby? Me desculpe então. Prossiga.

Ele retorna a sua refeição, notando curioso, como a elfa ao lado do druida parecia queita e desconfortável. Tomou um súbito interesse, que suplantou sua raiva.


Em algum lugar a quase uma milha dali, um enorme raptor para de destrinchar uma ovelha surrupiada, interessado no pico de raiva que sentira. Ela é rapidamente substituída por interesse. A besta, curiosa, acha melhor ignorar, e volta à sua refeição.


OFF: Não sabendo que Lothiriel é uma ninfa, ele naturalmente supõe que ela seja uma elfa, que é oq ue bate melhor com sua aparência.

Avalon percebe um leve entendimento do menestrel quando ele próprio começa a falar dracônico, mas logo a expressão de Arthminos muda para leve curiosidade.

- Desculpe-me, senhor Ávalon, eu não conheço nenhum desses idiomas, mas adoraria ouvir as suas histórias de como aprendeu-os. Você parece ser uma pessoa bem vívida. Aceita uma salsicha? - diz ele oferecendo o prato. A conversa prossegue, com Arthminos bebendo sua taça de vinho e servindo a garrafa aos outros. Ele ouve com interesse e não perde nenhum detalhe os relatos do druida. - De que coincidências o senhor se refere, Ávalon?

Avalon responde:

-ah claro... aceitando a salsicha, e continua -bom...sabemos que a situação dos vales n esta tão bem como foi outrora, cada vale tem suas dificuldades como é de se esperar, mas algo me preocupa, algo que n pertence a este nosso habitat, "com uma pele tão escura quanto uma noite sem luar, e cabelos tão brancos como o nevar de longos invernos"... Avalon diz num tom poético.
Avalon volta a atenção ao cavalheiro de trajes azuis(Icarus), -e vc grande aventureiro, gostei da sua afirmação: "vou ganhar o torneio!", irei torcer por você nos combates, certo Lothiriel?
Avalon cita o nome da ninfa na tentativa de faze-la falar um pouco pois percebeu que ela estava deslocada com a situação
-Senhores, creio que eu ainda n saiba o no de vocês, Avalon olha esperando uma resposta do menestrel primeiro

Lothíriel havia percebido que o sujeito que estava de azul assim como o outro não entendiam o dracônico, e é a lingua que ela escolhe para responder Avalon com um leve sorriso no rosto:

-Não. Não tenho motivo para torcer para ele caro amigo.

Então volta sua atenção para os cavalheiros sentados com ela e pergunta, na lingua normal:

-O que levam vocês a se aventurarem, correndo riscos e enfrentando a morte? O que lhes fariam aceitar prontamente algo desse tipo?

Agora a ninfa escora os cotovelos sobre a mesa e com uma das mãos apoia o seu queixo aguardando a resposta dos reconhecidos enquanto vai dando leves mordiscadas na maçã.

- Me chamo Arthminos Stronversk, um menestrel nos dias de hoje. - O bardo aguarda para ver se o algoz irá se apresentar. Depois ele se vira pra ninfa. - O risco é a recompensa para os audaciosos aventureiros como o meu amigo aqui. Senhor Ávalon, você poderia me dizer onde conheceu esta bela elfa? - pergunta ao mesmo tempo em que leva a taça de vinho à boca.

Antes que Avalon pudesse responder ela responde em lingua normal, sua voz era aveludada praticamente acariciava os ouvidos daqueles que a ouviam.

-Nos conhecemos por essas florestas e como temos praticamente os mesmos objetivos de proteger e zelar pelas belezas naturais, acabamos nos tornando bons amigos. O mesmo ideal têm um poder gigantesco para unir as pessoas, mesmo sendo de raças diferentes. Não é Avalon?

Ela esperava que ele não revelasse que ela era uma ninfa e não uma elfa.

Avalon sorri por chamarem a linda ninfa de elfa,claro que ela possui algumas características semelhantes, mas nem as mais lindas elfas poderiam ter a beleza de uma ninfa, pensa ele

- bom senhores, toda e qualquer informação sobre minha linda amiga, só poderá ser dita por ela mesma se assim desejar, é do feitio das mulheres guardarem segredos, isso que as tornam misteriosas, não concorda Sr. Arthminos?
Apos terminar de almoçar Avalon poe a mão na mochila e saca sua bela flauta de sopro e fala:
- Sr. "Arthminos Stronversk, um menestrel nos dias de hoje" daria a honra de lhe acompanhar em uma de suas musicas? é sempre bom ouvir algo agradável depois de comer bem.

Prestar ajuda no teste de atuação do menestrel
+8 (minha atuação de flauta vs cd 15 para dar +2 para o menestrel )
rycondragon efetuou 1 lançamento(s) de dados (d20.) :

7

Arthminos fica surpreso ao ouvir que Avalon também sabia tocar.
- O senhor é um homem de muitas qualidades, senhor Ávalon. Vejo que a elfa escolheu uma boa companhia. - Ele retira a sua flauta de pã, uma flauta formada com tubos de tamanhos variados. - Toquemos como um brinde aos deuses por nos proporcionarem uma conversa tão benéfica!

Os dois enchem o som ambiente com uma música alegre, mostrando-se bem afinados e em harmonia um com o outro. A música então encerra-se, e algumas pessoas na taverna aplaudem. A ninfa podia jurar que o bardo deu-lhe uma piscadela assim que a música parou.