por Elminster Aumar Sex Ago 09, 2013 10:50 pm
Dia 6 de Martelo de 1373 CV
Com todos concordando ou não, Eunsech sabia de sua capacidade e tomou para si a tarefa de chegar até o Santuário dos Cinco Pináculos e avisar os batedores do Salão de Mitral sobre o que tinha acontecido.
Já o mago e o kobold iriam descer até o lago e averiguarem o que havia ocorrido aos membros do grupo que despencaram da ponte. O resto seguiria em frente por onde o duergar havia fugido. O corpo de Mirtandir infelizmente teria que ser deixado momentaneamente para trás sobre o local da ponte em que ele sucumbira. O anão era muito pesado e não dava para carregá-lo para cima e para baixo.
Sendo assim Frafur, Johan e os demais avançaram. Nerók assumiu a posição de batedor do grupo na ausência do halfling e se esgueirava pelo corredor vários metros à frente dos demais. Sophia e Nevasca também estavam neste destacamento, além de Felpudo, a montaria de Frafur. O corredor era longo, e Frafur sabia que ele poderia ser tão longo quanto uma estrada na superfície que interligava duas cidades. Mas não parecia ser bem este o caso, pois após quase vinte minutos de caminhada Nerók retornou com novidades. Ele parecia ofegante e excitado ao mesmo tempo.
- Uma pequena fortaleza a frente... ela é feita toda de pedra e um portão de metal guarda a entrada... eu acho que vi algum movimento lá em frente do portão, mas eu não posso afirmar o que era, passou rápido pela minha visão...
* * *
Tomdrill desceu novamente até o lago – desta vez carregando Darksol consigo. Como o mago já sabia, o lago possuía muitos metros de diâmetro e muitas margens que os seus possíveis companheiros sobreviventes pudessem ter tomado. Para além das margens haviam cavernas, algumas criadas de forma natural e outras criadas nas mãos de alguma raça pensante do subterrâneo.
O mago sobrevoava próximo das margens do lago, tentando encontrar qualquer pista evidente. Darksol também estava atento.
{façam Testes de Observar}Dia 7 de Martelo de 1373 CV
Com Baraz na dianteira, as duas garotas logo atrás, e Barbalarga na retaguarda, o grupo seguiu em frente pelo corredor do dormitório. Eles avançavam com cautela, guiados pelo anão que tentava – sem sucesso – enxergar algum vestígio de pegadas sob o solo firme de pedra. Eles andaram por cerca de vinte metros, até Baraz observar que o corredor terminava num T. Dava para ir ou para a esquerda, ou para a direita. E então, vozes graves falando algum idioma desconhecido foram ouvidas provenientes do corredor transversal.
O grupo não tinha muita saída. Eles estavam no meio de um corredor e não dava para se esconder a tempo. As vozes se tornaram mais claras, e então Baraz – o único capaz de enxergar através da escuridão do local – viu, primeiramente, não os donos daquelas vozes, e sim uma criatura que parecia um cachorro de pelagem escura e corpo musculoso {conhecimento planos}. O “cachorro” caminhava farejando o chão. Seguido por ele apareceu o primeiro duergar, com um machado pequeno, um peitoral de aço junto com um elmo todo fechado, e um escudo arredondado de madeira. Um segundo cachorro monstruoso veio logo atrás do primeiro, e um outro duergar – idêntico ao primeiro - acompanhava o seu cão de caça.
Os dois duergars estavam atravessando o corredor transversal conversando entre eles e sem notar a presença do grupo. Mas então o segundo cachorro farejou algo no ar e virou seu rosto em direção ao anão, o primeiro da fila, e o encarou com a sua boca repleta de presas afiadas. Cerca de dez metros de distância os separavam.
{podem agir pelo turno de vocês}