Jasmine nunca se sentiu tão bem na vida, apesar do grave ferimento que sofreu ela sobreviveu sabe que teve sorte. Poucos não morreriam de infecção ou hemorragia. Um braço a menos inicialmente lhe parecia só mais uma cicatriz em soma das várias que já marcam seu corpo em sua história de violência... A frágil, submissa e carente Jasmine então por um instante é tomada por um medo irracional ao ouvir que irá se afastar de sua amada por alguns minutos durante a ação de entrada... Aquilo parece insanidade para os demais, já que ela mesma esta vem e essa reação é sem nenhuma relação com o que esta ela vendo ou sentindo... Ela diz que tem medo de se separar de sua mestra, finge então que esta sentindo desequilíbrio e depois de se ajoelhar se joga para o lado em um desmaio para ver se assim sua amada e seus aliados se apiedem dela...
Tal fingimento passa a se tornar real em sua mente e seguida se potencializa o medo de ficar um só segundo longe de sua amada. Então ela passa realmente a acreditar que esta sentindo o medo que estava interpretando para fugir de seu lugar na missão que ela ainda nem sabe exatamente qual é.
Assim que se ajoelha em seguida se joga no chão ela novamente apaga... sem ter visto qual foi a reação dos demais da sala.
(
@Zignon, retire dois pontos de coragem e dois de força de vontade permanentes pelo desespero...)
...Pouco ela abre os olhos, é noite... Uma forte dor de cabeça... Ela esta em frente há um imenso prédio, ao que parece estão em Wall Street... Diante da porta principal de entrada, esta tudo movimentado ainda. Carros passando, transeuntes em toda parte... Nessa hora escuta um sussurro vindo da pessoa com ela.
Ferroada: -Certo, esquisita... Nenhum de nós esta feliz de estar com o outro aqui, você deixou claro há umas semanas com aquela choradeira ridícul...Mas pelo que vi você e eu somos iguais em ter de obedecer ordens, Espero que faça sua parte no plano exatamente igual sua namorada mandou... Eu não gosto de mulheres patética "igual seu tipo" que não achou um homem de verdade e sai para "se aliviar" com as amigas, encarar o outro sexo não é fácil então ficam confusas, por isso não vou pegar mole com você igual o Erik quando estava contigo. Se errar o plano que sua namorada traçou esta sozinha, entendeu?O Ferroada é ainda pior que Jasmine pensava, ao que parece era um tipo não só ligeiramente misógino como também homofóbico...
Semanas? Quanto tempo passou?
Ela apagou de novo? Onde esta? É o segundo apagão que ela tem...
Sua amada? Onde esta? A abandonou? Não... apenas sua amada importa...
Ela se sente agora menos segura do que antes. Esta vestindo outras roupas, parece um blazer adaptado para uma pessoa deficiente que perdeu um braço e os curtos cabelos ela vê em algumas superfícies espelhadas da estrutura interna o salão que esta penteado de forma mais séria...
Fica visível em seu casaco uma identificação com a foto dela como agente do FBI com o nome de
J. Moore, enquanto os dois estão dentro do prédio, já entrando para passar pelo detector de metais ela vê um rapaz que esta sendo parado pelos seguranças...
Segurança: -Desculpe senhor, mas o senhor não pode entrar com essa arma visível em sua cintura, mesmo com registo dela.
One:-Ah, me desculpe... então irei embora.
Agora era vez dos dois passarem.
O Ferroada dá um último olhar ameaçador para Jasmine e vira de novo para frente de cabeça baixa, ao que parece há algemas nos pulsos dele e os braços estão presos atrás...
Ao que tudo indica é um disfarce de prisioneiro e ela como agente.
Várias questões passam pela cabeça dela, ela se preocupa porque não conhece quase nada de arquitetura e por isso não sabe como sair do prédio.
Onde estão? Como chegaram aqui?
E a sensação de conforto de quando estavam reunidos...
Por que tudo isso virou essa dor de cabeça agora?