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    [!Prólogo!] Capitulo Um - Lembranças de Evelyn

    Hylian
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    Mensagem por Hylian Seg Nov 27, 2017 5:01 pm


    CAPITULO UM - LEMBRANÇAS DE EVELYN



    Ato UM - O Expresso Hogwarts
    [!Prólogo!] Capitulo Um - Lembranças de Evelyn 2467904_orig

    Em breve... Os ponteiros se aproximam da hora marcada, o maior está quase marcando "11" e o menor imóvel indicando o número "12", entre tantos Tic e Tac's, o trem irá partir...




    (Inicio do Sonho)

    [!Prólogo!] Capitulo Um - Lembranças de Evelyn Doll-girl1


    Talvez tudo pudesse ser encarado como apenas um presságio, um dia assombroso e consequentemente que você desejaria esquecer logo que acabasse, mas ele não acabou ainda, está apenas começando...
    Sua memória está fraca, em realidade, você nem se lembra como chegou ali, é como se tivesse um abismo em sua mente desde a última noite, após o jantar, havia dado um beijo em seus pais e murmurado “boa noite”, recebendo dois sorrisos de volta. Você esperou mais de vinte minutos a mamãe ou o papai vir contar aquelas histórias incríveis sobre dragões, heróis, princesas e fadas, mas eles não vieram, na verdade ele se esqueceram de você. Claramente aqueles eram os passos deles passando direto pela sua porta em direção ao quarto deles, talvez estivessem cansados, não tinham tempo para infantilidades, ou talvez só quisessem colocar o atraso de seus desejos íntimos em dia. Você adormeceu infeliz; triste porque não ouvira os contos heroicos de seu pai, não recebeu aquele último beijo, ao contrário, a escuridão e a solidão foram as únicas damas que lhe visitaram até que seus olhos finalmente fechassem e a sua mente fosse levada para um mundo sem leis.

    Você despertou como se tivesse sentido seu corpo cair de alguns metros, mas você não caiu, estava de pé diante de uma escada. A sensação de cair te deu um susto, você provavelmente se apoiou na escada até que seus sentidos lhe dissessem que o terreno era firme. Não havia mais nada naquele lugar, exceto uma escada que do nada levava a uma porta semiaberta e um fecho de luz fraca clareava muito pouco o que tinha lá dentro.

    De respiração pesada, eufóricos e um gosto amargo no fundo de sua garganta, o único caminho que tem é escolher subir escada acima. Os degraus fazem suaves rangidos, mas os seus ouvidos estão tão aguçados como uma forma de alerta que aquele ranger parecem trombetas. Uma olhada rápida antes de decidir subir, você contou apenas treze degraus, o último degrau era o mais envelhecido, parecia podre, provavelmente não aguentaria o peso de uma criança, você por sorte notou isso a tempo de pular diante da porta e adentrar o quarto, deixando aquele aposento escuro e fedorento para trás.
    A porta se trancou no exato seguinte que todo o seu corpo havia invadido aquele novo ambiente. Aquilo não se parecia nada com o que você imaginava. Era totalmente diferente da sala escada abaixo. Um quarto infantil, um quarto bonitinho e doce, com todos as decorações que uma linda menininha desejaria. Paredes pintadas a mão, com uma tinta rosa. Havia uma cama no centro do quarto e ela não estava vazia. Lençóis floridos cobriam a cama em toda a sua extensão. Sobre a cama jazia uma menina, ela era visivelmente mais nova do que você, talvez seis anos? A Pequena garotinha não demonstrava emoções no rosto, estava séria, seus olhos vazios como se estivesse perdida em seus pensamentos. Um breve sorriso enigmático ao estilo monalisa surgia nos lábios da pequenina quando ela notou a sua presença, mas continuava sem demonstrar mais nada. Ela carregava uma linda boneca de porcelana, tão linda e parecida com ela, os meus cachos dourados, a mesma maquiagem forçada, o mesmo batom e ambas pareciam ter chorado muito, pois o rímel estava borrado.

    Acima da cama uma prateleira estava cheia com treze retratos, mas apenas doze deles continham imagens de doze crianças diferentes. O último retrato estava vazio e um símbolo muito curioso. A atenção de vocês se voltou toda para um dos retratos, que continha a sua imagem tão nítida que não era possível estarem enganados, mas não havia nada ali que explicasse quem eram as outras crianças.

    O outro lado da cama havia um pequeno piano infantil, era tão pequeno que era possível colocar no colo para se brincar. O piano tocava notas suaves e sem aviso prévio uma nota dramática cortava o clima do quarto e então outras notas suavizavam novamente, mas não havia ninguém ali brincando com o piano, o piano tocava sozinho, talvez enfeitiçado, ou quem sabe um espírito? Aquilo tudo parecia confuso, vocês nunca viram essa garota antes, nunca estiveram ali antes e jamais tiveram um pesadelo tão perturbado quanto este e, claro, não podiam se ver, afinal cada um estava em seu próprio “sono”.

    O quarto estava iluminado por duas lamparinas que se localizavam uma em cada canto do quarto, mas não o suficiente para ilumina-lo por completo. Havia uma grande janela no canto oposto do quarto que existia a porta que vocês entraram. A Janela estava fechada e não havia como abri-la. A imagem que podiam ver dela era de uma rua escura, vazia e solitária. Não havia postes de iluminação ligados, não havia nada nas ruas a não ser lixo, o vento soava tão fraco que nem era possível escuta-lo por conta das notas altas do pequeno piano.

    Toda aquela harmonia e misto de confusão desapareceu, num segundo, um clarão que veio da janela. Os céus escuros pareceram dia por alguns minutos, o quarto havia sido tomado por uma claridade capaz de cegar olhos humanos. Por instinto você fechou os olhos para preservá-los, sentiu seu corpo ser puxado para baixo por conta da gravidade, não havia mais um chão aonde seus pés se sentiam seguros, nada além de um clarão e queda livre.

    Um grito agudo, talvez feminino, pedindo por socorro ecoava em seus tímpanos e cada vez mais alto, mais alto, e então parecia que havia alguém gritando há alguns metros de você e o grito aumenta e aumentava e então parecia ter uma boca direto nos seus ouvidos e finalmente...

    Você despertou se dando conta de que você mesmo gritava, embora lembrasse que o grito parecia vir de outra pessoa e por alguma estranha razão você gritava também. A sua cama estava úmida, talvez fosse o nervoso, transpiração, ou mesmo você tenha molhado a cama com o susto.




    (Fim do Sonho)



    Aquela não foi a primeira vez que você teve aquele sonho, na verdade era a primeira vez que tinha conseguido avançar naquele mistério e adentrar o quarto. Ver aquela menina enigmática quem segurava nos braços uma boneca que era uma réplica dela mesma não foi nada agradável. Retratos com imagens suas e de outras crianças, aquilo seria alguma mensagem, ou apenas pesadelos. No entanto as imagens não eram tão nítidas, exceto aquela que mostrava o teu próprio rosto. Você pode reconhecer alguém que lá estava, mas não fará a ligação entre a criança e o retrato, foram muitas emoções e detalhes para serem gravados, talvez seu inconsciente te deixe na dúvida.

    Aquele era o grande dia, o maior momento para os ansiosos e amantes de Hogwarts. Havia chegado o dia e hora de se despedir do mundo e viajar em direção ao destino certo, o castelo de Hogwarts. Malas prontas, pertences nos bolsos, uniformes e outros apetrechos comprados, era hora de seguir para a estação King’Cross que os levaria ao seu destino. No bilhete que ganharam, havia a imagem de um trem muito diferente dos convencionais que eram vistos nas primeiras plataformas da estação, e o número da plataforma não era nada lógico. 9 ¾ , dizia a passagem...

    A passos largos, quase correndo, uma menina de marias chiquinhas, o rosto fino e salpicado com sardas, avançava pelas plataformas da estação King’Cross toda desajeitada. Carregava uma pequena bolsa de couro rosa em um dos ombros. Vestia uma sainha de bolinhas vermelhas e uma sandalinha feminina. A garota não diminuiu a velocidade quando se aproximava de um grande pilar de tijolos que separava uma plataforma da outra, nem mesmo contornou, continuou correndo como se fosse trombar a toda velocidade contra o muro de tijolos. Mais um pouco e ela está há poucos metros, mais alguns passos e a poucos centímetros de quebrar o nariz, então... Como se fosse a coisa mais normal do mundo, a pequena garotinha desapareceu no interior do muro. Curioso foi que poucas pessoas notaram o acontecido, em geral, pessoas que se preparavam para fazer o mesmo.
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    Mensagem por Freya Stormborn Ter Nov 28, 2017 5:12 pm

    Ravenclaw's Girl
    O susto de ter acordado aquela forma, com aquele mesmo sonho, fora tão intenso... A pele pegajosa, a cama molhada. Era suor ou havia feito na cama mesmo? Talvez a vovó estivesse certa sobre eu não dever tomar tanto suco de abobora no jantar, mas era tão gostoso! Ouvi passos no corredor que eu atribui ao meu pai. Preocupada, sai chorosa da cama e, quando ele entrou, abracei ele e comecei a chorar. Ainda não havia ido trabalhar... Ah! É claro que não, ele me prometera ir comigo para a estação. Usaríamos os meios tradicionais de chegar a escola e, por tal motivo, havíamos nos hospedado em Londres para aguardar o trem para Hogwarts. Ouvi minha respiração afetada pelo choro que se iniciara e as lagrimas formavam marcas no rosto por onde passavam. Acho que estava na hora de comer um bom pedaço de bolo e um copo de achocolatado, como minha avó materna costumava me dar quando estava na casa dela. Senti nos braços dele a segurança e coragem que me faltavam. O que eram aqueles sonhos? Um bicho-papão tentando me assustar? Ou seria alguma outra coisa cujo significado escapava a uma mente ainda tão infantil?

    Tive o sonho com a garota estranha de novo, papai! – Falei chorosa enquanto ele me apertava nos braços. Ouvi a voz dele tentando me acalmar e ele respondendo as pessoas que também ouviram o grito. Havia sido apenas um sonho ruim, ele disse. Mas eu queria gritar que não era só um sonho, que era real. Que a garotinha havia me olhado e a semelhança dela com a bonequinha fofinha era assustadora. Queria gritar que não queria mais sonhar com aquilo e que odiava todas as noites que sonhava com aquele inferno. Mas nada saiu de minha boca, no máximo confirmei com a cabeça ao questionarem se me sentia bem.


    Mas, após tomar um banho e ir comer algo, meus nervos se acalmaram um pouco. Antes do horário indicado na carta, estava na estação e procurei a plataforma indicada sem sucesso até me tocar que estávamos falando do mundo bruxo e não do mundo trouxa. Hesitante, puxei a barra da blusa de meu pai, que segurou meu ombro e me posicionou de frente para a parede entre as plataformas 9 e 10. "Corra se estiver nervosa", ele disse, e me garantiu que estaria logo atrás. Se eu estava nervosa? Eu estava morrendo de medo e nervosismo. Hogwarts! Apenas agora me aprecia mais ou menos real a ideia de que eu ia estudar em um colégio de magia. Não que não gostasse da outra escola, não era isso, apenas... Queria outras crianças bruxas e coisas desse novo mundo, não o que já havia me enjoado. Quando me senti pronta, corri e atravessei a parede, de olhos fechados, temendo bater de cara nos tijolos.

    Porém não aconteceu. Eu ouvi sons de um trem a vapor, pessoas conversando e um cheiro diferente. Abri os olhos. Não era mais a plataforma trouxa e sim, agora, uma nova, com pessoas usando trajes tipicamente bruxos e meu pai chegando na estação. Ele me ajudou a embarcar a mala e me abraçou apertado. Devolvi o abraço e beijei ele no rosto antes de dizer.

    Vou te mandar cartas sempre, papa. – Porque, mesmo ele sendo ausente por causa do trabalho, eu ainda o amava e sentia saudades dele. Agora, percebendo que não poderia buscar abrigo de madrugada quando sentisse medo, fiquei novamente preocupada e com vontade de chorar. Quem ia cuidar de mim e me proteger? Antes que eu desistisse e ir para Hogwarts, meu pai me soltou e beijou meu rosto, me estimulando a entrar antes que todas as cabines ficassem lotadas. Arrastando minha bagagem, procurei uma cabine que pudesse ficar sozinha e adentrei. Eu queria colocar minha mala em cima, mas era pequena demais para fazer isso e, no fim das contas, pedi ajuda a um aluno mais velho para realizar tal coisa. Ele disse algo como "espero que seja da Lufa-Lufa" e se afastou.

    Esperava que pessoas legais pudessem fazer amizade comigo e, de coração, tinha medo de ser odiada pelos alunos antes da hora. O que de pior poderia acontecer ali? Nada, eu acho. Exceto adquirir alguém que me desprezasse pelo simples fato de que eu existo. Comecei a morder os lábios e torcer as vestimentas. A ansiedade e o medo me tocavam, fazendo com que minhas mãos não ficassem paradas em hipótese nenhuma. Será que haveriam outros primeiro anistas preocupados e assustados? Será que gostaria da casa que eu ia cair? Talvez só descobrisse na hora...
    O espirito sem limites é o verdadeiro tesouro do homem.
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    Mensagem por shamps Ter Nov 28, 2017 9:26 pm

    O dia era 31 de agosto, e a menina ruivinha se divertia com sua irmã. Um dia como outro qualquer, já que seria o último daquele tipo.
    Alanna estava ansiosa e Stacy, sua irmã mais velha, sabia exatamente o que ela estava sentido, pois já tinha passado por aquilo. O dia seguinte seria o grande dia: o primeiro dia de aula na escola de magia de Hogwarts. A escola que forma bruxos para o mundo, o lugar onde sua irmã estudava, o lugar onde seus pais estudaram, o lugar onde seus avós estudaram, enfim, a escola por onde passou toda sua família, gerações de O’Shier e O’Neil, de Mac’Fanks e O’Brien. Agora era a vez da pequena Alanna receber aquela alegria.
    Passou o dia todo arrumando e desarrumando sua mala, um grande baú coberto com couro e forrado com seda cor de rosa, exigência da menina. Seus pais estavam de folga naquele dia e puderam dar toda a atenção às filhas ansiosas. Mell e Olson não sem importavam com a histeria das meninas, muito menos da caçula, que teria sua primeira ida à escola.
    À noite, um grande jantar foi servido para celebrar a entrada da pequena em Hogwarts e vários parentes e amigos enchiam a casa de barulho e alegria. Mesmo com tanta gente em casa, Mell teve que dedicar um pouco de seu tempo para as filhas e, em especial, para Alanna.
    Desde muito pequena, Alanna sempre dormiu com as luzes acesas e dessa vez não foi diferente. Sua mãe lhe contou como foi seu primeiro dia na escola com o intuito de acalmar a jovem, e conseguiu. Não demorou muito para a ruivinha adormecer e Mell deixar o quarto.

    Outra vez aquela escada branca.
    Um sonho que se repetia com frequência algumas vezes no último ano. Alanna se via novamente diante da escadaria que levava a uma porta entreaberta, mas dessa vez era diferente. Toda vez que subia a escada, ela acordava antes de chegar à porta, só que agora ela conseguiu passar pela porta e ver o que tinha atrás dela.
    Agora via a menina deitada com uma boneca, o piano que tocava sozinho, os retratos... tinha uma foto dela ali, mas por que? Ela iria perguntar para a criança até que foi tragada pelo chão. Queria logo sair dali, aquela sensação fria do escuro a perseguia até em sonhos. Definitivamente não gostava daquilo.
    Se debateu enquanto caia até perceber que estava em sua própria cama. Seu quarto aconchegante ainda tinha as luzes acesas, os brinquedos acomodados e seu gatinho de estimação aos pés da cama em busca de calor.
    Alanna estava chorando muito e seu corpo estava dolorido pelo esforço que fez ao retesar sua musculatura durante o pesadelo. Ela odiava aquela sensação, parecia uma dor de barriga que nunca passava. Como sempre fazia em noites assim, ela deixou sua cama e saiu correndo pelo corredor, sempre iluminado, e invadiu o quarto dos pais. Eles acordaram com os gritos da menina e já a aguardavam e sem demora a garota pulou na cama deles, procurando a proteção do abraço de Mell. Ela sussurrava no ouvido da filha para acalma-la e isso surtia efeito muito rápido. Com a criança mais calma, eles puderam ouvir o relato do sonho.

    - Não me deixem sozinha nunca... estou com medo.

    A menina passou a noite lá com eles. Na manhã seguinte, a menina estava cansada e demorou muito tempo para acordar, deixando os pais alvoraçados. Alanna nem parecia que tinha tido uma noite agitada e muito menos que teria um dia igualmente agitado, só de maneira diferente. Stacy já estava pronta, o gato já estava escovado e os pais ainda gritavam na porta do quarto. Olson desistiu de chamar e simplesmente agarrou a menina no colo e a sacudiu para que ela acordasse, e só assim a menina começou a abrir os olhos.
    A menina teve que se alimentar durante o trajeto até a Inglaterra, um pequeno castigo por ter atrasado a família toda. Sorte que os bruxos tinham modos eficientes se deslocarem entre um lugar e outro. Stacy estava aborrecida com o atraso e olhava feio para a irmã, que apenas retribuía o olhar com carinha de cachorro que caiu da vassoura.

    - Foi sem querer... – era só o que ela respondia a cada reclamação dos pais e da irmã.

    Finalmente estavam na estação King Cross, o ponto de partida para a nova vida da jovem. Olson e Mell sorriam orgulhosos por ter mais uma filha aceita em Hogwarts e já começavam a esquecer o atraso. Sabiam que sentiriam saudades de sua pequena dorminhoca.
    A estação ficava no mundo trouxa e estar ali era estranho, mas não tão novidade para ela, já que nos dois anos anteriores acompanhou Stacy à plataforma de embarque.
    A família viu a menina da bolsinha rosa atravessar o pilar que dava acesso à plataforma 9 ¾  e sorriram animados enquanto se encaminhavam para lá. De fato, os trouxas não viam os bruxos atravessarem o pilar e um dia ela entenderia o porque. Seu pai já havia lhe falado que o mundo bruxo era protegido do mundo trouxa, mas era um assunto complicado demais para a criança e ele apenas reforçava que ela entenderia um dia, ainda mais depois que fosse para a escola.
    Assim como a menina, a família O’Shier repetiu o gesto e seguiram depressa pela parede de tijolinhos, só assim sairiam na plataforma. A menina fechou os olhos e atravessou a parede, sentindo um friozinho na barriga de emoção. Ela era pura alegria, olhava as outras famílias ali se despedindo de suas crianças, e agora era sua vez. A despedida foi longa e chorosa, apesar da animação, seria a primeira vez que ela ficaria longe dos pais. Ela tinha vários temores com relação a isso. Ela ficaria bem sozinha? Deu um longo e forte abraço em Mell e Olson, segurou na mão da irmã e as duas encaravam o trem, aguardando para embarcarem.
    As duas sorriam e trocavam olhares animados. Ao menos ela sabia que Stacy estaria lá com ela.
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    [!Prólogo!] Capitulo Um - Lembranças de Evelyn Empty Re: [!Prólogo!] Capitulo Um - Lembranças de Evelyn

    Mensagem por Luxi Ter Nov 28, 2017 10:08 pm




    Uma noite sem seus pais. Não era como se Rosalie nunca tivesse sentido com algo assim antes. Tinha pesadelos mais vezes do que gostaria com a ausência de sua família verdadeira. Não estava se referindo à família Brannon, mas os pais de verdade, aqueles que tinham desaparecido há 4 anos. Era muito pouco, ela ainda sentia aquela perda, embora não falasse nada para a família, muito menos para seu novo “irmão”, mas às vezes ele a pegava chorando no quarto, disfarçando imediatamente depois.

    Por esse motivo, um pesadelo como aquele era um tanto cruel, mesmo que ela o revisitasse vez ou outra, e em cada vez começava a reparar mais nos detalhes banais. Por exemplo, como desejava aquele quarto rosado para si! Não era sua cor favorita, mas tudo que queria era um quarto só seu, não dividi-lo com um garoto que nem seu irmão de verdade era, mas a família tinha feito muito em aceitá-la ali. Odiava ter que dividir o mesmo espaço, mas não podia reclamar. Era grata pelo que eles fizeram.

    Queria ter bonecas de porcelana mais uma vez e frequentar casas de pessoas loiras e lindas como aquela garotinha, mas por que estava tão maquiada e parecia ter chorado tanto? Aquilo começava a lhe dar calafrios, como uma representação de tudo que tinha dado errado em sua vida em tão pouca idade. Era agora que o sonho começava a ficar horrível e a fazia ter vontade de acordar.

    Reparou em sua própria foto, querendo acordar, mas era corajosa. Podia aguentar, podia ver mais. Mesmo assim, não conseguia deixar de sentir um mal estar naquele pesadelo, especialmente quando suas ações pareciam controladas por outra pessoa, fazendo coisas que não gostaria, mas que pareciam vir dela. De repente ouviu o grito e sentiu o coração acelerar, tanto que parecia que o peito doía de verdade, e doía. Ela mesma estava gritando no quarto, grudando a camisola rosada no corpo de tanto suor.

    Olhou para o lado, para seu irmão que não parecia estar em um dia melhor de sono e sentou-se na cama, levando a mão ao coração. Deu um grito com ele.

    - - SCOTT. VOCÊ ME ASSUSTOU - jogou um travesseiro nele e enxugou as lágrimas no canto do rosto. Tinha sido emoção demais até para uma menina tão destemida.

    Não comentaria sobre o pesadelo com ele, nem revelaria que também o tivera. Não era de seu feitio compartilhar de fraquezas.  

    - - Culpa sua. Não dormi direito. Se eu tiver olheiras e alguém notar, você vai se ver comigo - mostrou a língua.
    - - Por isso vou usar o banheiro primeiro.

    Ela saiu apressada, só queria lavar o rosto e se olhar no espelho, com a certeza de que não estava em outro sonho louco, mas ainda estava um pouco assustada. Alguém queria lhe passar uma mensagem. Ficava em dúvida se por acaso eram seus pais de verdade querendo entrar em contato…  

    Ela terminou seu processo de higiene, saindo para tomar café da manhã antes do meio-irmão. Pediu um pedaço generoso de bolo naquele dia, mas não falou muito, estava pensativa. Quando Scott aparecesse à mesa, ela ficaria observando seus movimentos, esperando que ele demonstrasse algo sobre ter tido um pesadelo, mas se recusaria a comentar algo, apenas seria uma boa ouvinte.  Depois, sem esperar o restante da família, foi se vestir e arrumar o restante de sua malinha.Já estava tudo pronto, mas ela quis jogar um lencinho a mais lá dentro.

    Tinha passado as férias inteirinhas querendo sair daquele lugar, mas agora que tinha essa chance, depois daquele pesadelo, sentia-se um pouco incerta. Claro que não daria o braço a torcer e aguardaria que os Brannon se cumprimentassem amorosamente, cruzando os braços enquanto isso. Não achava que pertencia ao ritual dos beijinhos e frescuras, então se adiantou e seguiu na frente do menino sem olhar para trás, atravessando até antes dele.

    Apesar do mundo mágico ser um tanto normal para ela, seus olhos ganharam um brilho infantil ao ver tantas crianças como ela ali no meio e aquele trem imponente. Sentia-se em casa depois de um bom tempo, finalmente. Falando em casa, queria cair em uma que desse orgulho para seus pais de verdade. Queria trazer honra, ser uma bruxa renomada, imponente, que pusesse seu nome nas histórias de Hogwarts e do mundo custe o que custasse!

    No entanto, por enquanto ainda tinha obrigações com seu irmão pivete, que ela achava ser mentalmente mais novo.

    - Não se perca de mim. Se você ficar, eu não vou olhar pra trás. Se eu cair na mesma casa de você, tem algo muito errado com essa escola. Por isso saiba que eu vou ficar de olho em você de qualquer jeito e te dedurar em qualquer coisa que você fizer.  
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    [!Prólogo!] Capitulo Um - Lembranças de Evelyn Empty Re: [!Prólogo!] Capitulo Um - Lembranças de Evelyn

    Mensagem por Bravos Qua Nov 29, 2017 12:42 am

    Acordou exasperado. Sonhos maus o tinham perturbado bastante nos últimos tempos. E era sempre o mesmo pesadelo. Naquele dia havia ido mais longe do que nunca. Havia visto a si mesmo no retrato junto com outras crianças, que no entanto, não sabia distingui-las. Nem se dera conta que quando ouvia os gritos eram os seus próprios. E quando notou, sua mãe já estava com ele acalmando-o... T'inquiète pas... C'est juste un cauchemar... Seu pai já trazia um copo de leite quente para que ele voltasse a dormir. Quando tinha aquele pesadelo, costumava passar o dia seguinte em certa apatia. Contudo, o dia seguinte não era um dia qualquer. Era o dia de partir para seu primeiro ano de aula. Talvez por essa ansiedade o sonho ruim fora pior naquele dia...


    Bonjour, petit! Va-tu! De pied! O encorajamento da mãe parecia lerdo diante de sua sonolência. Logo mais, entretanto, estava saltando da cama. Acordara enfim! Tomou o banho e minutos depois tomava seu café. Muffin de Blueberry e um café grande. França e Inglaterra. Naquele dia dormiram na casa dos avós paternos. Era mais próximo da estação de trem e seu pai queria levá-lo de metrô. Sua mãe o levantara cedo, contudo. Mesmo depois de tomar café e arrumar as malas (que para bruxos não era problema nenhum), ainda faltava quase uma hora para dar o horário de sair em direção à King's Cross. Clément estava impaciente e ansioso. Aquela hora pareceu se arrastar pela eternidade. Tentou brincar, conversou com os avós, correu pelo jardim, tudo porém sem parar de pensar em Hogwarts. Na sua espera, chegou a lembrar-se do pesadelo e por alguns momentos ficou ligeiramente consternado. Mas isso durou pouco. Minutos depois Antony o chamava para se despedir dos avós e para pegarem o Underground.


    Despediu-se afetuoso e ao mesmo tempo apressado, como só crianças de 11 anos sabem ser. Logo estavam na multidão do metrô. Ele, pequeno que era, embora no tamanho certo para idade, parecia se perder no meio dos adultos. Demorou pouco tempo, não mais que quatro estações, até chegarem no ponto final. Morgane os conduziu até o local de entrada na plataforma. Ela não havia estudado em Hogwarts mas pegou todas as informações cabíveis com amigas. O primeiro a falar foi seu pai: Seja educado, garoto! Tire boas notas e não deixe de dar notícias, ok? Sem encrencas. E depois a mãe: Ele é um Sir, Antony... Maman vai ficar com saudades. Nada de paquerar, você não tem idade para isso! - Errgh... O que eu iria querer com uma garota? O pai riu-se e abraçou-o. O mesmo fez a mãe. Logo ele estava correndo em direção ao pilar e atravessando e chegando no meio de uma multidão de crianças com seus carrinhos.


    Verificou se estava tudo bem com Pancho, seu Diricawl de estimação. Dentro da gaiola ele estava com os olhos arregalados por conta do barulho intenso ao redor. - Fique quietinho! Nós vamos embarcar agora. - Dito isto, subiu ao trem. Colocou as malas onde lhe indicaram e passou a procurar uma cabine onde sentar. Encontrou por fim uma delas, com uma garota que estava sozinha. Bateu e abriu a porta. - Oi!... Er... Eu posso sentar aqui?


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    Mensagem por Hylian Qua Nov 29, 2017 1:01 am





    Cassandra Blackheart


    As cabines não eram muito grandes, mas bastante aconchegantes para os viajantes. Em cada cabine cabia um máximo de seis pessoas sentadas uma ao lado da outra. A janela ainda não mostrava belíssimas paisagens, mas mostrava a grande multidão de alunos e pais que desapareciam da plataforma gradativamente, enquanto os primeiros sons característicos do trem ecoavam pelo galpão avisando que sua partida estava próxima. Os vagões já balançavam também, dificultando um pouco os menores a se locomoverem no interior do expresso.

    A portinhola da cabine se abrira e uma cabeça de um garoto magrinho assomou-se pela metade. Aparentava ser um primeiroanista também, não mais do que onze anos, tinha o rosto com sardas, um olhar infantil, cabelos castanho claro. Bem pequeno e magrinho para a idade. Seus olhos verdes encontraram Alanna que provavelmente estava sentadinha. Envergonhado o garoto avançou para dentro da cabine lentamente, sem tirar os olhos da colega.

    – Oi... – Cumprimentou timidamente desviando o olhar, enquanto as bochechas coravam. – Posso me sentar aqui? – Perguntou quase que sem mover a boca de nervoso. – É que não tem mais lugar...

    *****


    Alanna O’Shier

    – STACY! –Uma voz cortou de dentro de um dos vagões, era uma menina também de treze anos, magra e da corvinal, assim como Stacy. A garota era magra, usava um rabo de cavalo e trajava uma roupa simples e confortável – As meninas estão esperando, vamos, quem é essa? – Perguntou Jhenny lançando olhares curiosos para Alanna.

    Não muito longe dali alguns alunos mais velhos tentavam manter a ordem, organizando os demais e pedindo que fossem se sentar, deixando o corredor estreito livre para aqueles que ainda buscavam uma cabine vaga. Em especial, uma menina aproximava-se das três meninas. Lumna era realmente bela, conhecida por ser meio-veela de grau maior, isso porque ela era filha de uma Veela, o que dava a ela características únicas de beleza, que mesmo outros descendentes não possuíam, netos, bisnetos e etc. Além da magnifica beleza, seus cabelos eram sedosos, muito lisos e volumosos e eram sua marca registrada, pois em toda a Hogwarts, Lumna Hughes era a única que possuía cabelos prateados de forma natural.

    – Bom dia, corvinas, como estão? – Perguntou ela de forma simpática. – Vocês duas eu já conheço, vou pedir para que procurem os vagões da nossa casa, estão mais lá na frente, mas sejam rápidas, o trem já vai partir... – Lumna encarou Alanna com um sorriso sincero – Você deve ser nova aqui, não é mesmo? Como se chama? – Perguntava ela curvando o corpo já que era bem mais alta.


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    Mensagem por Freya Stormborn Qua Nov 29, 2017 1:39 am

    Ravenclaw's Girl
    Estava pensando novamente naquele sonho quando a porta da cabine se abriu e uma voz me arrancou daqueles pensamentos estranhos sobre quem era a garota e porque era tão assustadora. Dois garotos, pequenos e de cabelos escuros, me cumprimentaram e pediram para ficar ali, comigo. Por que não? Não estava esperando ninguém e fazer amizades sempre poderia ser bom. Dei um sorriso largo, ainda que inseguro, e gesticulei para que entrassem. Pelos tamanhos e modos diferentes daqueles que via, tanto fora quanto dentro do trem, achava que também eram novos na escola.

    Claro, fiquem a vontade. Somos... Só nós três aqui e temos espaço de sobra para ficarmos a vontade. Me chamo Cassandra Blackheart, mas podem chamar só de Cassandra ou Cassie, como preferirem. – Desajeitada, falei rápido demais e não respirei, um tanto afobada demais. Depois parei, respirei fundo e repeti dessa vez de modo que parecesse compreensível para os garotos e que parecesse menos... Apavorante.

    De modo meio idiota, ajeitei as roupas de trouxa tentando disfarçar o nervosismo que sentia. Era difícil encontrar duas pessoas que decidiram ficar no mesmo vagão que eu. Será que aceitariam ser minhas amigas? Espero que aceitassem! E tomara que ficássemos na mesma Casa. Meu pai havia me explicado sobre o sistema de Casas de Hogwarts e me dissera que era como uma família. Ele havia sido da Corvinal, mas me disse que todas as quatro casas eram igualmente boas, com suas próprias características marcantes. Mas é claro que ele havia feito mistério e não me contou mais nada sobre as casas ou características delas. Meus avós, é claro, não cederam a minha curiosidade também e não teve birra que os fizesse falar.

    Estou um pouco nervosa, sinto muito. Posso perguntar como vocês se chamam? – Eu já havia dito meu nome e a boa educação exigia que me apresentasse primeiro, mamãe sempre dizia. A perda, ainda tão recente, fez os olhos azuis lagrimejarem, mas limpei com as costas das mãos. Não voltaria a chorar, pelo menos não na frente de duas pessoas que não conhecia bem. Apreensiva, olhei para fora por alguns segundos e depois para os dois sem saber como continuar a conversa sem parecer desesperada ou algo assim. Mas, instantes depois, acrescentei em um misto de educação e timidez.

    Tudo bem se não quiserem conversar também...Só achei que talvez... Pudesse ser agradável. A viagem é longa, ouvi dizer.
    O espirito sem limites é o verdadeiro tesouro do homem.
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    Mensagem por mimacarfer Qua Nov 29, 2017 12:05 pm


    Quando abriu os olhos, Annabelle mal conseguia distinguir onde estava. Não era a primeira vez que tinha aquele sonho, mas dessa vez havia sido tão real que a respiração lhe faltava e o coração parecia querer sair por sua boca. Viu seu pai e sua mãe entrarem por sua porta, esbaforidos e com cara de quem se assustara.Edgard tinha sua varinha em mãos e vasculhava o quarto em busca de algum perigo, enquanto Libuse vinha em sua direção perguntando se estava tudo bem. Balançou a cabeça afirmativamente enquanto a abraçava, os cabelos ensopados de suor.

    - Acho que foi só um pesadelo...

    Sua voz saia tão fraca que seu pai, um pouco mais distante, mal conseguia ouvir. Ele aproximou-se de sua cama, dando-lhe um beijo rápido e dizendo que aquilo tudo deveria ser por causa da ansiedade para seu primeiro dia de aula. Embora soubesse que não, sorriu, calada, como que se concordasse com ele e, olhando o relógio na cabeceira da cama, decidiu que deveria se levantar, tomar um banho e se arrumar logo. Embora ela e Melissa já tivesse feito e refeito a mala mil vezes naquela semana, talvez fosse bom dar uma última olhada para ver se não estava esquecendo nada. Esperou que os pais se afastassem e correu até sua escrivaninha, abriu a gaveta e retirou um pequeno caderno de capa roxa dali. Sentou-se e começou a escrever... Não queria esquecer nenhum detalhe:

    “Hoje eu tive novamente aquele sonho, mas foi muito pior do que nas noites anteriores. Tinha essa menina e sua boneca, e elas eram iguais! Acho que acordei gritando... Meus pais vieram correndo para o meu quarto. Acho que papai achou que alguma coisa havia invadido a casa. Mal sabe ele que isso está é na minha cabeça... De qualquer forma, não lembro de muita coisa, apenas de um clarão branco, de uma foto minha e de outras que não consegui ver direito... Ah, e claro, da menina, provavelmente mais nova do que eu, e de sua boneca-gêmea. De qualquer forma, não tenho tempo para isso agora pois preciso me arrumar, afinal, hoje é o meu primeiro dia em Hogwarts!”

    Colocou a pena sobre a mesa e fechou o caderno. Agora sim estava pronta para começar a se arrumar... Cerca de uma hora depois já nem se lembrava direito do ocorrido e descia para tomar o café da manhã. Os pais não tocaram mais no assunto do pesadelo, e ela muito menos. Tinham outras preocupações no momento. Carregaram as coisas para a sala através de um feitiço enquanto ela pegava Arnon, seu corvo de estimação, e partiram rumo à estação que lhe levaria para a tão sonhada Escola de Magia e Bruxaria onde sua família fizera história por várias gerações.

    Quando aparataram em um canto mais afastado e escuro, olhou ao redor torcendo um pouco o nariz. Trouxas... Só havia uma coisa pior do que eles: Mestiços. A existência de uma raça inferior para que uma superior como a dela existisse era até aceitável, mas uma mistura entre elas não. Quem em sã consciência se misturaria com aquela gente podendo ter todos os privilégios que a magia de uma linhagem pura podia proporcionar? Ela definitivamente não entendia. Começou a andar, seguindo os pais até a plataforma 9 ¾. Olhou em todas as direções procurando os tios e Melissa, mas não os encontrou. Porém, naquele momento o que mais lhe chamava a atenção eram as placas de sinalização... A que procuravam não existia!

    - Mamãe, onde está a plataforma?

    Libuse e Edgard sorriram ao ver a confusão estampada no rosto da filha quando aparentemente uma menina de marias chiquinhas, rosto fino e cheio de sardas, passou por eles quase correndo de forma desajeitada, rumo a um grande pilar de tijolos que separava a plataforma 9 da 10. Annabelle segurou a respiração, como que para diminuir o impacto da menina, porém o que veio a seguir foi simplesmente surpreendente: a menina não se chocara com o pilar e sim o atravessara! Como não pensara antes que a plataforma de Hogwarts não seria uma plataforma comum? “Acordou” com a mãe dizendo-lhe que era sua vez e, respirando fundo, começou a correr enquanto empurrava o carrinho com suas coisas rumo à sua nova vida.
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    Mensagem por Persephone Qua Nov 29, 2017 12:34 pm

    Os olhos verde esmeralda pareciam um pouco opacos naquela manhã. Finalmente tinha chegado o grande dia do embarque à Hogwarts, momento pelo qual Melissa vinha esperando desde que sempre, basicamente. Porém, ela parecia um pouco estranha naquela manhã. A princesa Vaughan nunca foi o tipo de criança extremamente expansiva ou risonha, sempre teve o comportamento de uma lady, bastante contida e observadora.

    Esperava-se, contudo, que ela estivesse mais ansiosa ou feliz com aquele momento.

    Ela estava, mas ainda não tinha conseguido se livrar completamente daquele pesadelo da noite anterior. Não tinha sido a primeira vez que sonhara com aquela casa, aqueles degraus, mas tinha sido a primeira vez que vira a menina e chegara tão, tão longe. Antes ela sempre parava no último degrau e duvidava que fosse conseguir passar do 13º, diante da aparência decrépita que ele tinha. Agora sabia que conseguia e que havia muito mais lá em cima.

    Talvez as coisas que mais tivessem impactado fossem os sons. Primeiro o piano infantil enfeitiçado ou com espírito, depois do grito. Seus ouvidos eram um pouco sensíveis e a sensação de queda livre que veio após aqueles eventos só piorou o grito agudo que ela tinha dado. Outra coisa que chamara muita atenção fora os treze porta-retratos. A sua imagem tinha saltado e não deu para reconhecer as outras coisas. Mesmo assim, para alguém que era tão ligado à sua prima, era um pouco difícil de não pensar se a imagem de Annabelle também estava ali.

    Se estivesse, o que significava?

    Deveria comentar com ela sobre o sonho?

    "Melissa?"

    Uma mão em seu ombro a trouxe de volta. Ela arregalou os olhos que estavam focado no Expresso de Hogwarts e virou-se um pouco. Seu pai tinha acabado de falar com ela sobre a passagem da plataforma - que tinha dado bastante medinho, é verdade, mas algumas crianças mais novas, provavelmente irmãos ou parentes de alunos, tinham despertado aquele gatilho de memória nela e Melissa esqueceu da emoção que tinha vivido há pouco. Olhou para o pai com uma expressãozinha de dúvida e ele fez um afago em seu cabelo, visivelmente preocupado.

    - Estou bem, papai. - Tranquilizou o pai. - Só um pouco nervosa.

    Admitiu e não era de todo mentira. Deu um sorriso e ajeitou-se. Melissa usava um vestido verde água com detalhes de laise branca. O vestidinho era bem encorpado e com uma saia infantil. Nos braços carregava uma capa branca que tinha tirado por começar a sentir calor. O sapato de boneca era bege e ainda usava meia-calça branca para cobrir as pernas. O cabelo estava perfeitamente alinhado e caía até o quadril dela. Era de um loiro-ouro, natural e muito bem cuidado. Inclusive, sentiu um pouco de nervoso quando o pai afagou sua cabeça, mas só permitia porque o amava muito.

    Agora que tinha despertado de seu devaneio, ela dava um pequeno suspiro afetado e olhava ao redor.

    Sua mãe batia um pouco o pé, olhando toda hora para a entrada da plataforma. Como era o lado "perfeccionista" da família, estava preocupada que algo tivesse dado errado com Libuse. Onde estava sua querida Annabelle?! Não podiam se atrasar. Melissa também estava ansiosa para ver a prima e ajeitou o cabelinho, colocando atrás da orelha.

    Percebeu, então, mais uma chegada. Era a única que importava, afinal, tanto que ignorou as pessoas que passaram por ela. Ao ver que sua prima tinha atravessado, ela deu um sorriso animado. O primeiro do dia. Só era expansiva quando o assunto era Annabelle. Deixaria a prima se recompor depois daquele susto e então diria.

    - Belle!

    Antes de começar uma corridinha animada até ela para abraçá-la calorosamente.
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    [!Prólogo!] Capitulo Um - Lembranças de Evelyn Empty Re: [!Prólogo!] Capitulo Um - Lembranças de Evelyn

    Mensagem por shamps Qua Nov 29, 2017 1:49 pm

    Stacy, sempre muito animada, já segurava na mão da irmã e a puxava para dentro do trem, ela sabia que encontraria suas amigas e colegas de casa. Para a pequena Alanna isso seria uma nova tarefa, fazer novos amigos. Elas encontraram um vagão vazio e se apossaram dele, já conversando e fazendo planos para a chegada, mesmo ouvindo a irmã, a ruivinha observava as diferenças no lugar e os pontos de escuridão que tanto odiava. Por sorte era dia e o ambiente era claro.

    Um chamado alto ecoou pelo corredor e Stacy saia para cumprimentar uma de suas amigas, Jennhy, as duas se abraçaram e levou um tempinho para que ela notasse a pequena ali. Alanna mexia a boca incessantemente, mas respondeu a menina. Stacy e Alanna eram bem parecidas, ambas ruivas e de olhos claros, mesmo assim Stacy respondeu amigavelmente que eram irmãs.

    As duas meninas conversavam amigavelmente, repassando suas férias de verão, quando uma terceira menina apareceu. Essa pode ver claramente que Alanna falava sozinha enquanto encarava a janela. A novata sem casa ficou encantada, assim que notou a presença da outra, com o cabelo e a beleza de Lumna, o que a tirou de seu medo. Alanna costumava falar sozinha no dia seguinte aos pesadelos como o da noite anterior, e era um reflexo da noite agitada que teve, mesmo assim respondeu à saudação da menina.

    - Oi. Eu me chamo O'Shier, Alanna O'Shier - disse estendendo a mão - sou irmã da Stacy. Uau... você é muito bonita.

    Ela olhou para a irmã e esperou a decisão dela para seguirem com Lumna.

    - E eu? Posso ir também? - era uma dúvida pertinente, já que ela não queria ser deixada para trás pela irmã e também porque não tinha casa ainda e Lunma tinha pedido para elas se juntarem aos outros corvinos.
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    [!Prólogo!] Capitulo Um - Lembranças de Evelyn Empty Re: [!Prólogo!] Capitulo Um - Lembranças de Evelyn

    Mensagem por Hylian Qua Nov 29, 2017 2:38 pm



    Annabelle Hooper & Melissa Vaughan



    Conforme o tempo passava, não falavam muitos minutos para o trem partir e os primeiros barulhos característicos de uma locomotiva que já aquecia seu motor para partir em breve ecoavam por todo o galpão. Alguns estudantes mais velhos trajavam o uniforme de Hogwarts correspondente a sua casa e, também, um notável distintivo com um “M” reluzente, as cores do distintivo eram as mesmas das casas.

    Um estudante muito bonito, com traços infantis e frágeis, olhos azuis marcantes, um rostinho de “bebê” que talvez pudesse encantar as meninas (ou meninos? -q). Trajava um uniforme bem feito com o brasão em forma de um Texugo e o distintivo “M” no peito, aproximou-se das duas primas com um sorriso inocente no rosto.

    - Bom dia – Disse ele animado, demonstrando aquele sotaque característico de um falante nativo francês falando o inglês. – Sejam bem-vindas ao Expresso Hogwarts! Eu me chamo Louie Beauchamp, sou um dos Monitores da nossa escola! – Explicou ele escolhendo as melhores palavras que lhe viam a mente – Acho melhor entrarmos logo no trem, buscar por uma cabine vaga, pois ele já vai partir, venham eu acompanho vocês!

    Louie era mais velho do que elas e certamente bem diferente delas em quase tudo. Ele tomou a liberdade de carregar as malas das meninas com o auxílio da magia, guiando-as até o interior do trem. Não havia muitas cabines vagas, todas tinham pelo menos duas ou três alunos que já a ocupavam, mas era possível viajar até seis discentes num mesmo cômodo.

    Beauchamp depositou as duas bagagens nos compartimentos acima dos bancos. Aquela cabine era a que mais estava vazia, com exceção de uma única criatura dormia a sono profundo próximo a uma das janelas. Orelhas pontudas e grossas, uma pele enrugada pela velhice que lhe era visível em seu corpo magricela e mirrado, talvez por não se alimentar direito. Possuía grandes olhos, porém estavam fechados e a criatura produzia um som que avisava de seu sono. Era tão pequeno que os pés que vestiam uma bota velha e suja não chegavam ao chão, enquanto ele estava sentado.

    - Vejo vocês em Hogwarts! – Despediu-se o garoto.


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    [!Prólogo!] Capitulo Um - Lembranças de Evelyn Empty Re: [!Prólogo!] Capitulo Um - Lembranças de Evelyn

    Mensagem por vikinius Qua Nov 29, 2017 8:17 pm

    Acordo completamente suado e ofegante.De novo aquele sonho me atormenta e já não faço ideia de seus significados e nem o porquê de eu me ver lá.Como se adivinhasse,o Sr.Dylan me encara em sua clássica posição recostada a alguma pilastra ou parede e me pergunta se foi o mesmo sonho.Afirmo que sim e ele suspira,me dizendo que eu devo me arrumar logo,pois hoje é o grande dia.
    E pensar que meses atrás eu estava completamente deprimido pelo o ocorrido com o William.Não que eu tenha superado sua morte,mas graças ao padre Raimond,eu consegui um novo objetivo de vida.Nesses meses em que o conheci,passei a me preparar melhor para Hogwarts e ele me ajudou a convencer meu tio que o Sr.Dylan seria meu tutor particular.Não que meu tio ligasse,muito menos meus pais,mas isso foi bom pois facilitou minha preparação e conhecimento sobre o mundo da magia,além de o Sr.Dylan ter em ajudado a superar os eventos do passado.
    Agora que é o primeiro passo dessa nova vida,me imagino como seria se jamais tivesse me envolvido na vida de William,antes que a melancolia e tristeza me alcancem o Sr.Dylan me manda correr pois já estamos atrasados.Arrumo as coisas com pressa e só me lavo o suficiente para tirar a sujeira e o cheiro de suor.Para minha surpresa o padre Raimond vai nos levar à estação de carro.
    Chegamos lá em pouco tempo,mas não entendi o número da plataforma."Como assim 3/4?Seria 9,75 ou 63/4?"O Sr.Dylan ri um pouco e explica sobre os procedimentos.Se fosse o "eu" de 6 meses atrás,jamais teria corrido em direção àquela pilastra.O padre Raimond se despede de mim antes de ir e me abençoa.Sr.Dylan me deseja sorte e se despede de mim casualmente.
    Eu simplesmente corro de encontro à minha nova vida e atravesso a pilastra.
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    [!Prólogo!] Capitulo Um - Lembranças de Evelyn Empty Re: [!Prólogo!] Capitulo Um - Lembranças de Evelyn

    Mensagem por Raijecki Qua Nov 29, 2017 11:02 pm


    Daemon sempre foi um garoto alegre e extrovertido, mesmo com seus problemas relativos a memória, mas nesta ultima semana de agosto as coisas estavam diferentes. Sua mãe Pietra andava muito ocupada com o trabalho de auror para o Ministério da Magia, e seu pai James, como um grande ex-jogador de quadribol e um bruxo influente, necessitava exercitar as vezes a responsabilidade que a fama nos trás. Era dia 31 de agosto, ou seja véspera do embarque para o começo de uma jornada pessoal inesquecível, se para o bem ou para o mal, iria depender de suas escolhas. Como um garoto ansioso que era, resolveu jantar e dormir mais cedo que o habitual, para poder acordar mais cedo e em sua cabeça, "ter mais tempo e tranquilidade para se arrumar". Sua bagagem e pertences já estavam arrumados há uma semana, obviamente pelo mesmo motivo.

    Daemon geralmente demorava para pegar no sono, mas naquela noite acabou surpreendido pela força com que seus olhos se fecharam quando seu corpo se chocou ao colchão. Acordou em susto, suado, tenso talvez seria mais apropriado para descrever seu despertar as 6h30m da manhã do dia 1º.

    "De novo esse sonho? e justamente hoje? não posso me dar ao luxo de desperdiçar meu tempo com isso" - Pensou, sentado na cama, com sua mão direita, a da varinha, em sua cabeça, de modo a fazer seus cabelos castanhos claro, e agora encharcados, se deslocarem para trás entre seus dedos. Se recompondo aos poucos resolveu olhar para o relógio e reparou o horário, uma pessoa normal voltaria a dormir, mas não ele. Levantou, ainda de pijama e foi direto para o banho que o ajudou a se acalmar, após se arrumar foi para a cozinha preparar o café da manhã, com seus pais fora tinha de se virar, mas apesar de de sentir falta deles, compreendia a vida que sua família levava, a até os admirava. Porém, antes de adentrar a cozinha, sentiu um cheiro forte, mas gostoso, que conhecia muito bem, ovos mexidos com bacon, mas não apressou o passo por isso, e sim por quem estava cozinhando.

    - Mãe! - Exclamou eufórico, sem alguma preocupação de demonstrar sua alegria em revê-la.

    - Mais baixo, seu pai ainda está dormindo bruxinho. - Pietra não usava magia para cozinhar, dizia que era tradição de família, bem ao contrário de James, que se possível não movia um muculo sequer além do que precisava para apontar sua varinha.

    - Scusa mamma, mas estava com saudades, e hoje é hoje né? - Disse agora com um tom mais baixo, quase um sussurro.

    -Eu sei, por isso consegui uma folguinha do trabalho, e isso explica por que você acordou tão cedo, meu bruxinho é sempre ansioso, não é? Aproveite e me ajude a arrumar a mesa. - Durante a refeição, algumas duvidas vieram para Daemon.

    - Mamma, pra qual casa você acha que eu vou entrar? Você era da Corvinal, e papai era da Grifinória... - Disse ainda olhando para sua mãe e garfando o bacon com vigor.

    - Daemon, meu filho- Ele já sabia, quando sua mãe começava com "meu filho" em vez de outros apelidos carinhosos, era porque iria ser corrigido. - Você vai entrar na casa que tiver que entrar, destinazione Daemon, nunca se esqueça, destinazione, capito?

    Daeomon abriu um sorriso e acenou positivamente como resposta antes de voltar a se alimentar ansiosamente.

    "Será que esses sonhos que ando tendo também são obras do destino?"

    - E coma mais devagar, ainda está cedo, depois eu e seu pai vamos leva-lo para a estação.

    Chegaram a estação de King's Cross, depois de aparatar discretamente, se é que isso existe, em um beco perto da mesma. Vestiam trajes que os trouxas classificariam como formais, justamente para não chamarem muita atenção, e já foram adentrando o portal entre as plataformas 9 e 10. Daemon foi na frente, com seus pais em seguida, estava exitado com a oportunidade de conhecer o trem que o levaria a Hogwarts, e não se decepcionou com o que encontrou.
    Uma grande locomotiva vermelha a vapor estava parada á plataforma completamente lotada de gente, e um letreiro no alto informava "Expresso de Hogwarts, 11 horas" Se virou e abraçou seus pais.

    - Vou sentir saudades... - Disse já emocionado em tom de despedida.

    - Nós também filho, se comporte e fique tranquilo, vai fazer grandes amizades como sempre, Hogwarts é um lugar único, então aproveite o máximo possível. - Disse James, antes de ser interrompido por uma família que Daemon acreditou ser fã de seu pai, conclusão que chegou por estarem usando cachecóis do Pride of Portree.

    Pietra se curvou para ficar na altura de seu filho, colocou suas mãos de forma a segurar a cabeça dele, e aproximando seu rosto disse, segurando a emoção:

    - Você cresceu tão rápido meu bambino, estou muito orgulhosa de você, e sei que seus avós também estariam se estivessem aqui. - Deu um leve beijo na testa e completou - Agora vá! leve a bagagem e não se esqueça de mandar um beijo meu pra Alanna, capito?

    Daemon deu um ultimo abraço em sua mãe e adentrou o trem com sua bagagem, esperançoso de encontrar algum amigo, e porque não, sua prima Alanna.
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    [!Prólogo!] Capitulo Um - Lembranças de Evelyn Empty Re: [!Prólogo!] Capitulo Um - Lembranças de Evelyn

    Mensagem por zignon Qua Nov 29, 2017 11:15 pm

    William está ansioso, seu tio Bernie estaciona o velho e confortável carro na garagem da tia Charlotte e seu primo e suas primas descem em algazarra. Na mesa lateral já vemos a tia, sua mesa de mogno escura e uma quantidade exagerada de guloseimas e sucos. A tia usa um xale com as cores Corvinal, assim como as meias das suas primas. Neste momento descubre de quem foi o presente das meias de Cassandra e de Elizabeth. O Marion com seu suéter lufa-lufa parece sempre deslocado de cena e estabanado e forte como sempre, e nesta confusão a tia o acha e dá o seu abraço gostoso e lhe dá um lenço bordado com seu nome e a esfinge da sua mãe e de fundo o padrão da casa Corvinal. William fala com a voz triste: - Eu sei que a senhora quer que eu seja um Corvinal e minhas primas também, eu adoraria tia, mas acho que painho já deve ter mexido os seus pauzinhos em Hogwarts. Ele não admite outra família para mim que a Grifinória e sabemos que seu anseio é justo. A tia o abraça, e comenta: - Tão lindo, tão jovem e obrigado pela vida a ser tão maduro e o menino fica sem intender muito bem, o porquê do comentário.
     
    Logo depois do jantar é importunado pelos beijinhos das primas e para fugir, finge estar cansado e pede a tia para dormir logo e é prontamente atendido, e fica de um lado para o outro na cama pensando "sobre como será o dia seguinte, imaginando como serão as pessoas que encontrará, a recepção festiva e solene na escola e o tão esperado teste do chapéu mágico, pois ele espera não decepcionar seu querido pai". Após algum tempo suas pálpebras pesam, mas o medo do pesadelo recorrente o faz resistir à entregar-se ao sono, até que o cansaço o vence e já mergulha na fatídica escada e no nauseante ato de cair na escuridão, a porta no fim da escada está a sua frente e sabe que o sonho está no seu final, pode sentir o ar fétido e nauseabundo daquele ambiente, mas ele não acredita quando ele abre a porta e o pesadelo continua...
     
    Ao adentrar na sala uma menina segura uma boneca de porcelana exatamente igual a ela, lhe vem a impressão que é o fantasma de sua irmã perdida pela mãe já insana. Só em pensar isso seu coração gela e as lagrimas, tão raras, visitam e passeiam na sua face. Um piano toca em um ritmo psicótico e ele vê uma penteadeira, ou algo parecido, portando treze pequenos retratos emoldurados e um deles não tem uma imagem e outro tem a sua imagem exata e isto reforça a ideia que possa ser a sua falecida irmã. Mas não tem muito tempo para pensar pois quando vai interpelar a menina, é sugando pela escuridão e acorda, empapado de suor e novamente está na cama de sua tia e pasmo, pois nunca tinha ido tão longe no pesadelo.
     
    No fim do pesadelo ouvira um grito ensurdecedor e percebe que era seu grito pois a tia e as primas que estavam no quarto ao lado correm para ver o que aconteceu. Ele deita no colo da tia Charlotte que canta uma música suave que o acalma e "ele se lembra do compromisso desta manhã e olha para o relógio e em um insight lembra que as primas demoram demais no banheiro e fingindo que quer vomitar corre para o banheiro e se tranca", tomando seu banho e se aprontando antes delas e logo está na cozinha comendo os bolos da titia. Tio Berne aperta a buzina avisando que já é a hora de ir para Kings Cross e ele senta na cadeira do passageiro deixando o banco de trás para os primos, as meninas reclamam que ainda não estão prontas, mas tio Bernie continua buzinando e elas não tem outra opção. "Mentalmente William relembra o pesadelo e decide não falar sobre ele" e pega seu caderno de couro amarelo e anota os pontos principais e a data desta evolução no percurso feito no pesadelo e o barulho no banco de trás lhe garante que as primas chegaram e apertam Marion contra a porta, gerando protestos tímidos da sua parte.
     
     A viagem transcorre com a tagarelice de Cassandra e Elizabeth, que parecem ter uma infinidade de assuntos até que o carro para na estação dos trouxas e Marion para si livrar das irmãs pega William pela mão e correm sob a alegação que vai mostrar onde fica o portão nove e três quartos, que para o pequeno bruxo sempre foi um mistério e ele para na frente de uma pilastra entre o portão nove e dez e manda William correr, é quando uma menina de bolsa rosa o faz antes deles e William corre e entra pela pilastra logo atrás da garotinha. É um mundo bruxo como ele sempre imaginou, e bem debaixo do nariz dos trouxas, e "as locomotivas são sensacionais" e pega o seu convite e entra na plataforma que o primo entra, mas não quer ficar com ele pois ele seria uma chatice durante toda a viagem, apesar de agradecer por tê-lo livrado das primas. Vê a entrada de um dos vagões e "pensa consigo, que o espirito dos meus ancestrais me proteja" e com o pé direito pisa no estribo da escadinha e sobe.
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    [!Prólogo!] Capitulo Um - Lembranças de Evelyn Empty Re: [!Prólogo!] Capitulo Um - Lembranças de Evelyn

    Mensagem por Sky Qui Nov 30, 2017 12:49 am



    Scott adorava sonhar. Não costumava sonhar muito, mas ficava intrigado imaginando se seus sonhos mais malucos tinham algum significado no mundo real, no mundo da magia.

    Mas esse é diferente, ele era mais um pesadelo. A curiosidade de Scott ia além de seu medo, ele queria ir além daquela escadaria!
    Um passo de cada vez e estava naquele quarto rosa.

    "Nossa que quarto sem graça" provavelmente pensou na hora, mas não tinha total controle de seus sentidos e ações nesse sonho. Aquelas fotos, a garota, o piano e...

    -Ahhhhhhggg! - acordou gritando. Rosalie também gritava, mas era por conta dele ou porque também teve um pesadelo?

    - SCOTT. VOCÊ ME ASSUSTOU -

    Levou um travesseiro na cara.

    -Eu!? Você que tava gritando que nem uma mandrágora! - jogou o travesseiro de volta nela.


    - - Culpa sua. Não dormi direito. Se eu tiver olheiras e alguém notar, você vai se ver comigo - mostrou a língua.
    - - Por isso vou usar o banheiro primeiro.

    Scott revirou os olhos. Rosalie volta e meia vinha com esses papos de beleza ou algo do tipo, coisas que o entediavam.

    Aproveitou que ela tinha saído para o banheiro e pegou um pequeno caderno que deixava ao lado da cama. O quarto já não era seu a algum tempo com a chegada da Rosalie mas ainda mantinha seu costume de deixar algo para anotar sempre próximo quando dormisse.


    "Como meu pai diz, é sonhando que a gente tem as ideias boas!"
    pensou e anotou por cima tudo que vira no pesadelo. O que ele significava? Por que tinha ele tão frequentemente e por que dessa vez tinha visto muito mais do que antes?

    Foi ao banheiro depois e foi tomar café.

    -Bom dia mãe. Bom dia pai! - estava de bom humor logo de manhã, era o normal. -E ai maninha, alguma olheira?

    Riu sozinho e pegou várias coisas pra comer.

    -Acho que eu to *mastiga* muito empolgado pra escola *mastiga* eu tive um sonho bizarro - comentou levianamente sobre o sonho.
    -Uma escada bizarra, uma menina com uma boneca, umas fotos bizarras- continuou a comer. Gostaria de saber a opinião dos pais a respeito.

    Com tudo pronto, estava com a mala preparada mas o estômago começava a dar alguns nós de ansiedade.
    Esperava tanto pelo dia que estudaria magia pra valer! Aprendeu tanto com seu pai mas agora teria acesso a todas as áreas do conhecimento.

    Na estação, se despediria de seus pais com um abraço apertado nos dois.

    -Sei que vai ficar um tédio sem mim por perto, sejam fortes - riu e abraçou de novo.
    Notou que Rosalie seguiu logo na frente, ignorando despedidas e abraços que seus pais poderiam dar.

    Ela não era muito fácil, mas Scott não se incomodava com ela.

    -Pode deixar que eu fico de olho nela - sorriu para os pais e correu atrás da irmã de criação.


    - Não se perca de mim. Se você ficar, eu não vou olhar pra trás. Se eu cair na mesma casa de você, tem algo muito errado com essa escola. Por isso saiba que eu vou ficar de olho em você de qualquer jeito e te dedurar em qualquer coisa que você fizer.

    -Ora senhorita, você deveria se sentir honrada se cair na casa do próximo maior bruxo de todos os tempos - disse colocando a mão no peito, como se já fosse importante -E eu vou ficar de olho em você, dedo-duro

    Disse rindo.

    -Mas eu to meio nervoso. Parece que não ia chegar nunca o dia... - soava um pouco mais sério.

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    Mensagem por Bravos Qui Nov 30, 2017 10:29 am

    Aparentemente tinha chegado à pequena cabine logo após um outro garoto e ela já começava a encher. Com a acolhida de uma das meninas, Clément entrou. Ela se apresentou e ele se apressou em fazer o mesmo: - Salut! Je... - E parou. Estava um pouco nervoso e do nada havia começado a falar francês. - Perdão! Eu sou Clément Vaganay... Prazer, Cassandra. - Cumprimentou também o outro garoto.


    Rolou ali alguns segundos de constrangido silêncio. Aqueles segundos que sempre existem entre as crianças até que elas se tornem melhores amigos. - Podemos conversar sim! Você também está indo pro primeiro ano? Eu me mudei para cá para fazer os estudos em Hogwarts. - Tentava puxar um assunto com a garota que parecia querer conversar, porém, que estava sem jeito. - A família do meu pai é daqui e estávamos na casa dos meus avós porque era mais perto para vir de Underground.


    Nesse momento, Pancho se balançou dentro da gaiola fazendo um ruído. Ah, de fato, o garoto entrou trazendo uma gaiola. Não sabia se tinha um lugar específico para por os animais de estimação, mas como ninguém o parou, acreditou que poderia levar consigo na cabine. Vendo a reação das outras crianças, Clément levantou devagar a capa que cobria a gaiola. - Esse é o Pancho, meu Diricawl!


    Off:

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    [!Prólogo!] Capitulo Um - Lembranças de Evelyn Empty Re: [!Prólogo!] Capitulo Um - Lembranças de Evelyn

    Mensagem por Hylian Qui Nov 30, 2017 5:33 pm





    Scott Brannon & Rosalie Crawley


    O interior da locomotiva era bem simples de entender, embora estivesse tão “bagunçada” de gente que se tornava algo complexo. Um longo e estreito corredor do lado direito ligava os vários vagões até sumir aonde os olhos já não eram mais capazes de enxergar. As cabines se localizavam do lado esquerdo com várias portinholas que avisavam a entrada de cada uma. Geralmente as portinholas fechadas determinavam que não havia mais vaga naquela cabine, era preciso seguir para o próximo.

    Não tardou muito para que os alunos mais experientes se dissipassem em direção dos vagões aonde se reuniriam com seus amigos, e sobrasse em grande quantidade os primeiranistas que ainda se sentiam perdido naquele lugar. A locomotiva soou aquele som característico de que estava chegando a hora de partir, os motores faziam os vagões se agitar sobre os trilhos.

    A menina que haviam visto antes, logo antes de entrarem na grande plataforma do Expresso Hogwarts estava sozinha, caminhando em sua direção, ela parecia mais velha, porém não trajava o uniforme de Hogwarts, continuava com o seu vestidinho feminino e a bolsinha rosa que lhe era um marco.

    - Olá! – Disse a garota um pouco nervosa, percebendo que não havia nenhum monitor próximo – Vocês são primeiranistas, não é mesmo? Venham, vamos achar uma cabine para vocês... Vocês conseguem carregar suas bagagens?

    A garota alisava várias vezes as maria chiquinhas que possuía na cabeça, enquanto avançava em direção ao fim do três e não faltavam muitos vagões para isso. Não demorou muito para encontrar uma porta que estivesse totalmente aberta, inclusive, atrapalhando as poucas pessoas que ainda passavam de um lado a outro.

    – Aqui! – Disse ela em alto som para os pequenos – Venham! Podemos ficar aqui! – Chamou os primeiroanistas.

    A menina “sem-nome” agarrou a primeira mala que se tratava de Rosalie, subiu sobre o banco e reunindo forças que não tinha tentava encaixa-la nos compartimentos de cima, o que não foi uma boa ideia, pois com um deslize desabou sobre o chão duro e encapetado com a mala encima de si. – Tudo bem, eu estou bem... – Avisou entre gemidos de dor.




    *****



    Alanna O’Shier & John Casablancas


    – Infelizmente não é permitido que os novatos fiquem em vagões de veteranos, mas há muitos vagões aqui, a ideia é que vocês consigam se conhecer, afinal estudarão juntos pelos próximos sete anos! – Lumna parecia animada e um pouco preocupada, pois sabia o que era chegar em um lugar e se sentir sozinha. – Não se preocupe Alanna, Eu sou Lumna Hughes, mas pode me chamar de Lumna, sou a monitora da casa Corvinal e o que você precisar poderá me chamar a qualquer momento!

    Lumna guiava a pequenina colega em direção a uma cabine que ainda estivesse com lugares vagos e, naquele momento, um outro aluno um tanto perdido assomou-se diante delas, alguns segundos antes que as portas do trem fossem fechadas de vez.

    – Olá! – Comprimento a corvina sorridente. – Você também é novato, suponho! Venha, vou achar um lugar para os dois, já é uma boa oportunidade para uma primeira amizade, não acham? – Sorriu, enquanto voltava a procurar.

    Havia uma cabine livre, mas não estava inteiramente livre. Nela se sentavam exatamente quatro outros primeiranistas, todos com uma aparência muito próxima, alguns inclusive poderiam achar que eram quadrigêmeos, mas estavam longe de ser.

    – Bom dia, meninos! – Disse Lumna feliz, analisando cada um que lá estava – Não me digam, a família WoodBurn aumentou este ano? – Sorriu levando a mão magra a boca entre risos.

    – Sim, eu sou Noven, November! – Apresentou-se um dos dois garotos que lá sentavam, era o mais novinho entre eles, embora a diferença de idade não fosse mais do que meses.

    - Eu sou a July! – Levantou a mão uma menina de sardas e cabelos escorridos até quase a cintura.

    - October, mas podem me chamar de Oct... – Falou o outro garoto, sem nem mesmo tirar os olhos do livro de capa grossa que lia no momento.

    – E Eu sou, May! – Levantou os dois braços o mais novinho deles, o único que aparentava ter exatos 10 anos, ou talvez menos. – E este aqui ao meu lado é o Yam, ele também vai começar o primeiro ano em Hogwarts...

    May era um garotinho sorridente e encantador, ele apontava para um lugar vazio ao lado dele, mas parecia realmente acreditar que lá havia alguém.

    - May, não tem ninguém ai... - Bufou October, sem paciência.

    - É claro que tem! - Gritou o garotinho de volta em protesto a favor de seu amigo.

    - Se acalmem, não briguem.. Vocês dois podem entrar, esses quatros pertencem a uma família muito interessante... - Disse Lumna antes de se despedir e deixa-los lá.





    *****



    Daemon Griffiths   & William Phelpps


    - Chegaram bem a tempo, em?! – Disse um garoto sorridente e um pouco mais velho que os dois. – Eu me chamo Graham Bornhöffer, muito prazer! – Graham era um “quartoanista”, trajava o uniforme básico de Hogwarts com o grande brasão de um leão estampado ao peito e, ao lado, o distintivo em formato de “M” avisando que se tratava de um dos monitores daquele ano. – Vocês são...?

    – Graham, sem papo, o trem já vai partir... – Disse um outro menino, dessa vez tratava-se de um Sonserino, cabelos negros, um olhar intenso, braços fortes. O moreno dera uma rápida olhara para os dois meninos, talvez imaginando em que casa pudessem cair, sorriu, chacoalhando a cabeça, tentando a certeza que não eram bons o suficiente para pertencerem a Sonserina.

    – Ta certo... – Concordou o Grifinório, voltando a atenção para os menores – Vamos encontrar um lugar para deixar vocês! – Disse ele apressando os dois para avançarem ao longo do vagão. Graham enfeitiçou as malas de ambos os meninos para não perderem tempo.

    Não demoraram muito, apenas avançaram para um outro vagão, que era exatamente igual ao anterior. Uma das portinholas que separavam as cabines do estreito corredor se abrira como num passe de mágica, o que era estranho, pois ninguém deixou o lugar. Graham olhou para dentro a fim de entender e não havia ninguém lá, a cabine estava vazia, completamente, exceto por uma única carta amarelada por conta do tempo, ela estava lacrada, não era possível abri-la sem magia, havia um único dizer na parte de trás da carta: “Aos cuidados do “décimo”, Sr. Griffiths”.




    *****



    Cassandra Blackheart   & Clemént Vaganay


    Ainda tímido, o garoto levou um tempo até conseguir se apresentar.

    – Meu nome é Ewgol, Ewgol Liantroop – Finalmente respondeu quase aos murmúrios.

    Ewgol demonstrava a cada minuto ser uma criança insegura, tímida e perdida dentro de si mesmo, dependendo dos outros para conseguir se comunicar e, de fato, não parecia muito animado com a sua “nova” vida que iniciaria dentro de algumas horas ao chegar a Hogwarts. Ele carregava consigo um colar que pouco era visível, já que ele mantinha por dentro da camiseta e lá continha um pingente muito especial que, vez ou outra ele tirava para fora para olhar o seu interior novamente, como se precisasse daquilo para viver.

    Era possível ouvir ainda bastante passos indo de uma direção a outra perambulando pelo corredor estreito, mas finalmente, após alguns minutos a porta da cabine se fechou sozinha sem barulho, e nada mais era possível ouvir de fora, exceto o motor do trem que parecia trabalhar mais e acumular mais força para a partida.

    – Vocês já sabem em que casa vão cair? – Perguntou ele olhando para as três malas guardadas nos compartimentos.






    OFF - escreveu:Estou separando vocês em duplas (ou trios?), pra entenderem quem está com quem é só olhar nos meus post's de narrador. Boa viagem!  lol!



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    [!Prólogo!] Capitulo Um - Lembranças de Evelyn Empty Re: [!Prólogo!] Capitulo Um - Lembranças de Evelyn

    Mensagem por vikinius Qui Nov 30, 2017 6:14 pm

    John chegou no trem afobado e esbaforido,por muito pouco quase o perdera.Sua maior sorte,no entanto,foi encontrar uma aluna experiente de Hogwarts para ajudá-lo a encontrar um lugar vago no meio daquela multidão de cabeças.Contudo,John percebeu que outra garota tão nova quanto ele,estava com a aluna veterana que se auto nominou Lumna Hughes.
    Apesar de ela ter se apresentado e procurado ajudá-lo,John mal conseguia encarar as 2 garotas pois não tivera nenhum contato com alguém do sexo oposto haviam meses.Na verdade,John só conseguira ter contato de verdade com o Sr.Dylan - que não era muito do tipo conversador- e com o padre Raimond.Os demais garotos da escola de John eram muito inocentes para ele,pareciam viver em um mundo dos sonhos onde a culpa e a dor não existiam.
    Assim que chegara na cabine dos irmãos idênticos,John conseguira,ao menos,agradecer a Lumna:- Obrigado... Então sentou-se ao lado de October,pois pensara que já que este lia,não iria conversar com ele ao longo do caminho.
    zignon
    Sacerdote de Cthulhu
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    Mensagem por zignon Qui Nov 30, 2017 6:36 pm

    William ao subir as escadas ouve uma mãe falar em um sotaque estrangeiro com seu filho e esperou para entrarem no corredor juntos, olhos para o rapaz e falou: - Sua mãe é estrangeira, não é? Ela é muito amorosa contigo e bonita. Prazer me chamo William! Desculpe falar da sua mãe, é que já não tenho a minha e presto muita atenção no carinho que elas têm pelos seus filhos, e você tem sorte em ainda tê-la.


     
     
    Ainda abriam a porta de uma cabine quando um rapaz um pouco mais velho que eles os cumprimenta alegre e solicito, e apresenta-se como Graham Bornhoffer e seu uniforme é igual ao do pai de William, revelando ser um Grifinório e tem até o "M" de monitor, cargo que seu pai também exerceu e o pequeno bruxo já se sente mais relaxado com isso. Mas outro rapaz mal-educado, manda-o parar o papo porque a locomotiva já vai saindo e o novo amigo das crianças concorda e os leva para fora da cabine, os livrando daquela inconveniente companhia, o Graham enfeitiça as malas que os acompanham sem mais preocupações.
     
     

    Ao atravessarem para o vagão seguinte a portinhola que separa as cabines do estreito corretor se abriram como que magicamente, mesmo sem ninguém ter saído. Graham olhou para dentro, sem entender o que estava acontecendo e os meninos acompanham o seu olhar e observam que a cabine está vazia e entram para observar melhor e William observa em um canto de uma das poltronas, uma carta amarelada como se fosse muito antiga e lê em voz alta o destinatário e pergunta: - Alguém aqui é o décimo ou conhece alguém chamado Sr. Griffiths? E passa a carta que está selada e lacrada para o monitor.
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    Mensagem por Freya Stormborn Qui Nov 30, 2017 7:23 pm

    Ravenclaw's Girl
    Clemént e Ewgol, eles falaram. Tentaria me recordar dos nomes deles no futuro. Pude notar que Ewgol era um pouco inseguro e toquei com a mão, dedicadamente, o joelho dele e dei um sorriso. Meu pai havia feito inúmeras vezes aquilo comigo e sempre havia funcionado. Talvez a única coisa que fosse preciso para aquele momento fosse alguém que pudesse passar confiança para ele. Apesar de eu estar bastante nervosa com a ideia de ir para a escola, parecia que alguém carecia mais de atenção e cuidados que eu.

    Você é francês? Eu sou da Inglaterra mesmo, moro em Hosmeade com meu pai, mas papai e eu decidimos que pegaria o trem com vocês hoje, afinal não é sempre que se vai para Hogwarts a primeira vez.

    Quando Clemént começou a falar, em algo que parecia ser francês, não pude evitar perguntar. Era uma pergunta idiota, provavelmente, mas não pude evitar fazer mesmo assim. Então ouvimos o som da criatura e ele nos mostrou o mascote dele. Por conhecer o mundo bruxo, não causava surpresa a visão dele e me inclinei para olhar melhor para o bichinho.

    Eu espero ir para Corvinal, que era casa do meu pai, ou para a Lufa-Lufa. E vocês?

    Eu não gostava muito da Grifinoria ou da Sonserina devido as histórias que ouvi da minja família bruxa. Parecia que os primeiros tendiam, mesmo que não todos, a serem em demasia exibidos ou, devido a sua coragem excessiva, fazerem coisas que eu não veria como corretas. Quanto a Sonserina... Eu não era puro-sangue e as histórias supracitadas garantiam que eu não me daria bem naquela casa.

    Eu posso fazer carinho nele? – Questionei e estendi os dedinhos para afagar a cabeça do bichinho. – Vocês já comeram ps doces da Dedos de Mel?
    O espirito sem limites é o verdadeiro tesouro do homem.
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