Kun Lun - (China)

-"Viram? Sem armadilhas! A fé é uma virtude, sabiam?", diz Ju-Long, todo orgulhoso e cheio de si enquanto abre a porta e adentra a sala. [OFF: like a boss /OFF]

-"Er... estas inscrições... tem alguns dialetos deste mundo que eu desconheço. Vocês conhecem?", apesar de não entender o que dizem, ele nada fará de idiota agora, já que o teste está começando. Porém, Ju-Long fita o símbolo do dragão no horóscopo chinês, intrigado.

Ian chega perto dos símbolos e tenta comparar com coisas que tenha visto para tentar chegar a seu significado. - Isso é interessante.

Ian começa a tentar traduzir olhando atentamente as inscrições, mas o problema da iluminação persistia, cada vez mais a escuridão dominava o lugar, e outra coisa, as inscrições pareciam não tão fáceis de decifrar, aos poucos ele ia matando a charada:


Ainda faltava texto para decifrar, mas Ian estava indo bem, parecia um dialeto antigo, não era o Mandarim, na verdade ao examinar bem, não parecia nenhuma outra língua, era um dialeto estranho, mas Ian conseguia traduzir, pareceu-lhe que já o tinha visto em algum lugar, mas não se lembrava de onde, pareceu lembrar de sua vida antiga, como arqueólogo, ele se lembrou de estar em uma ruína e se deparar com o mesmo dialeto...

A porta estava quase fechada e quase sem iluminação para o grupo...

Selecionar um? Que isso quer dizer? ... Esse texto é complicado e o desgaste do material me complica a leitura... Mais luz sim? Estou quase conseguindo traduzir isto, mas o estranho é que penso já ter visto algo parecido antes em uma ruína, mas isso era em outro lugar e outra época. Ele diz aos companheiros enquanto acendo seu cachimbo.

OFF: Vou ficar devendo a iluminação, por enquanto vamos ficar com o cachimbo do Bigodinho... Teste Conh 18.

Mehri olhou fixamente a escrita e tentava assimilar a linguagem, antes da escuridão total, Ian já tinha decifrado uma parte então ela continuou:



Neste momento a escuridão toma conta do lugar, apenas o silêncio dominava o local, por alguns segundos nenhum deles fez qualquer ruído, até que uma luz vinda do corpo de Mehri iluminou o local, ela havia lembrado de seu aparelho celular, a escrita abaixo da placa com os símbolos do zodíaco chinês faziam mais sentido agora, pareciam uma espécie de botões. Eles deveriam apertar o símbolo que achavam correspondente ao seu próprio signo guardião. As placas com os signos eram...



Simbolismo naquela caverna não parecia ser aleatório, Ian já havia lidado com símbolos na missão para recolher os objetos para Rose, no vaticano lidou com a estátua de São Jorge, o olho do dragão era a lente da bússola mágica, aquele simbolismo o fez lembrar desta cena, não que tinha algo a ver com isso, mas pelo jeito o ser humano era dado a símbolos, afinal a escrita e numerações, eram símbolos que facilitavam a vida humana, a cultura do local era algo magnifico de se observar, como a cultura da história humana.

Hmm... Horóscopo chinês? Creio que cada um deva escolher seu respectivo signo para proteção aqui .... Se meu calculo não está errado sim o meu seria Carneiro. Bom vamos lá. Então aperto o meu signo.

OFf: Sabe eu qual é meu guardião

Ora minha caríssima amiga é simples você pega a data de seu nascimento e seu animal no horóscopo chinês é...


22/12 – 20/1 – Capricórnio – Carneiro;
21/1 – 19/2 – Aquário – Macaco;
20/2 – 20/3 – Peixes – Galo;
21/3 – 20/4 – Áries – Cão;
21/4 – 21/5 – Touro – Porco;
22/5 – 21/6 – Gêmeos – Rato;
21/6 – 23/7 – Câncer – Boi;
24/7 – 23/8 – Leão – Tigre;
24/8 – 23/9 – Virgem – Coelho;
24/9 – 22/10 – Libra – Dragão;
23/10 – 22/11 – Escorpião – Serpente;
23/11 – 21/12 – Sagitário – Cavalo.

-"Do que está falando? Não nasci neste mundo, não tenho um ano ou data equivalente para escolher meu símbolo. E não preciso escolher nada. Sou o discípulo do dragão e meu signo é o dragão e pronto!", Ju-Long, decidido, toca no símbolo do dragão.

[OFF: imagino que Mehri não tenha falado nada, apenas pensado, logo, vou ficar quieto, mas torço para um signo em específico. /OFF]
[OFF 2: não sabia que se determinava o horóscopo chinês pela data, sempre imaginei que fosse pelo ano do nascimento. /OFF 2]

Ao tocar a placa do Carneiro e do Dragão elas se retraem e uma luz esverdeada aparece em volta dos botões de pedra, um pequeno som de tremor se ouve através das paredes, um pouco de poeira e terra cai na cabeça dos participantes do desafio, apenas um pouco, o suficiente para sujar seus cabelos e fazê-los tossir um pouco, o dois botões de pedra se mantém pressionados...

OFF: Pensei..Pensei, pois vai que o Ju-Long fique ofendido e comece a chorar eu acho que ele é meio sensível as minhas brincadeirinhas Muhauhauhauahua

Hmm ora tinha que apertar algum botão e melhor faze-lo acreditando em algo, agora já foi.

Off: Pior que depois eu vi um outro site que indicava por anos e outro por datas, mas de boa é uma confusão.

Depois dos três símbolos serem tocados e pressionados um tremor ainda maior se deu, embora não fosse suficiente para apavorar o bando, uma porta lateral se abriu gradativamente, estava disfarçada e o grupo não a tinha visto, a parede se abriu, de baixo para cima e revelou uma sala, iluminada por pequenas partículas de poeira luminosa.


Também chamas azuis se acenderam automaticamente como que por mágica dentro da sala, ela era ampla, e possuía ornamentos e estátuas de leão e outros animais, o piso um pouco machucado pelos chicotes do tempo, a luz azulada e esverdeada do local davam um aspecto sombrio na construção, mas havia mais coisas, o desafio começou.

No meio da sala havia uma roda de mais ou menos um metro e meio de diâmetro, tinha uma haste que estava enfincada no chão, de modo a ficar a roda apoiada e presa nesta haste, parecia uma roleta, um botão giratório, no lado esquerdo havia uma passagem, um pequeno corredor escuro que levava a outro cômodo, ainda havia uma porta com grade no final do grande salão, depois da roleta, e um objeto no canto do salão perto da porta da grade, um objeto pequeno, parecia um rolo de papel.

O grande salão, que era a sala que se abriu, parecia circular, uma construção bem peculiar e exótica, porém já dava para deduzir que este era um intrincado enigma, um dos piores existente, um labirinto.

Informação:

Mehri ameaça tocar também no signo do dragão, o que faz Ju-Long esboçar um sorriso de alegria. de esperança! Mas quando ela muda de repente a mão para o signo do tigre, Ju-Long fica consternado.

-"Como assim? Tigre? Não, não pode ser! O tigre é o oposto do dragão! São o Yin e Yang! Não, está errado isso! Tinha esperanças de ambos sermos o dragão, de levarmos o mito do dragão para a realidade, que íamos poder fazer a dança dos dragões, mas você me diz que é o tigre? Ah, não! Muda isso! Vai lá, toca em outro! Pega o macaco que tem mais a ver com suas brincadeiras...". Quando o tremor passa e a nova porta se abre, Ju-Long percebe que não se pode fugir da verdade. -"Só pode ser isso! Meu oposto! Agora tudo faz sentido...", adentra para a sala um monge pensativo e magoado.

Sem se dar conta, Ju-Long se vê no meio da sala, perto da roleta. Decide analisá-la.

Ian observava as reações do cenário inclusive após o apertar dos relevos e bem o teto não desabou sobre sua cabeça ou um buraco a seus pés... O que significava algo bom então ele avança para ver mais de perto do rolo de papel na parede para ver a informação que o mesmo contém.

Uma roleta de ferro, e parece ter sido cuidada ao longo dos anos, pois não está enferrujada, talvez os monges tivessem este trabalho, porém parecia uma roleta normal, exceto por estar fincada no chão, possuía com certeza uma forma de operar, assim como em uma torneira parecia girar para a direita.

Ian passa por Ju-Long e vai até o canto da sala, lá ao lado da porta de grade bem no cantinho da parede existia um rolo de papel que se revelou um pergaminho quando o professor chegou perto, ele o pegou.


Analisou de imediato e um pulsar em seu coração se manifestou, Ian pareceu ser transportado para longe, ele viu o sol, e a lua e a terra, uma chama, uma pequena luz circulava o sol e então saiu de órbita e foi até a terra, numa velocidade impressionante, chegou a terra em 8 minutos.

Ian viu um templo, parecia Maia, ele se lembrou de ter visitado este lugar, era 25 de julho de 193X... Não sabia ao certo, Ian lembrou de ter visitado a África e também o Brasil na selva amazônica, mas aquele templo Maia, parecia que tudo havia começado ali, uma expedição estava no local, Ian estava junto e aí quando acharam uma tábua de escrita cuneiforme uma explosão aconteceu, não, foi um tremor, a estrutura do templo estava comprometida, mas agora Ian sabia que não foi um tremor comum...

A luz que veio do sol caíra no templo e provocou o desabamento, Ian, junto com a equipe tiveram de abandonar a exploração, e assim ele partiu para o Brasil, atrás de outras civilizações antigas e lá ele desapareceu na selva...

Ele voltara a si e estava com o pergaminho na mão, sentia um frio anormal, sua mão tremia. Ju-Long nada notou, o professor ficou parado ali no canto todo o tempo sem dizer ou fazer nada, exceto pegar o pergaminho e ficar olhando para a parede. A voz de Mehri ecoou nos ouvidos de Ian que agora voltava a si, com a voz da garota a puxá-lo para a realidade...

...Papel Higiênico mistico?... ístico? tico?

Err... Desculpem. Creio ter tido um lampejo de algo que não me lembrava, mas que curiosamente me lembra a atual ocasião. Não é a primeira vez que vejo um pergaminho como este, porém era uma cultura completamente diferente... O que me deixa consternado. E ele examina melhor o pergaminho.

Ju-Long fica intrigado com a roleta de ferro. Estranho, pensava. Está bem cuidada, apesar do local não parecer. Conclui que os monges mantém certos cuidados com o desafio dos doze signos, inspecionando o mesmo de vez em quando... ou este cuidado todo foi para o desafio do trio? Ju-Long balança a cabeça, afastando as ideias. Tinha que se concentrar no aqui e agora. Teria tempo para confirmar suas suspeitas depois do desafio.

Então, ele olha por baixo da roleta, por cima, toca na roleta, mas sem ousar girar no momento. Quer saber se há algo entalhado, algo escrito, alguma marca que indique as consequências em se girar a roleta. Às vezes encara a porta com a grade e o corredor escuro. Imagina se não estariam ligados à posição da roleta...

[OFF: imaginem Ju-Long na frente da roleta com a mão no queixo, olhar penetrante e cara de pessoa inteligente, uhauhhua/OFF]