Os Mistérios do Ermo. Mas o que esses Góblins estão fazendo?

Ted foi do inferno ao céu quando pequenas nuvens frias, repletas de respingos de água, surgem do nada e giram formando redemoinhos de ventos mesclados com água e neve. O pelo do panda é empurrado para um lado e para o outro, por suas costas, parte frontal, pescoço e rosto, e quando o vento chega, Ted não aguenta, deita-se, rola no chão, liberando um murmúrio de alívio e pura satisfação. Ele não sentia algo parecido por meses! Depois daquilo, ele esfrega o coco em Amém e Alice em forma de agradecimento, e logo retorna a caminhar em deleite conforme as pequenas tempestades refrescantes o acompanham.

Os três viajam por algumas horas, e estão cada vez mais próximos de seu destino, no entanto, quando mais avançam, mais o sol se aproxima do horizonte oeste! Neste momento seria por volta de 16:30, pela a altura do sol, vocês conseguem saber. Além disso, devido aos acontecimentos que a atrasaram, Alíce tem consciência de que não chegarão em Dehill antes do anoitecer.

Amem pergunta

Quanto tempo iremos demorar para chegar na cidade.

Vocês viajam no pique por uns 30 minutos, a temperatura está caindo a cada passo, cheiro de grama verde, os sons de passarinho mesclados com sons de grilos. Caminham pela estrada batida, alguns buracos, poças, o barranco nesse lugar é mais alto que a estrada, cerca de 2 metros ácima dos dois lados, é barranco íngreme cheio de plantas e raízes, fácil de escalar. Acima dos barrancos tem árvores e arbustos que ajudam a tapar a visão, inclusive, as árvores nessa parte formam arcos por cima da estrada projetando muitas sombras no caminho, estrada esta que se estende assim por centenas de metros, fazendo curvas o que impede a visão de vocês a longo alcance.

Os três estão caminhando rápido, no pique, quando Ted pára!

Olha o Suspense aí de novo! kkk:

Algo parece ter lhe chamado a atenção. Começa a mexer seu focinho e aponta a cabeça para o norte (lado direito da estrada), ele começa a farejar o barranco e o escala com suas patas, vai passando o focinho até em cima, então começa a rosnar. Os dois, Alíce e Amém, observam o Ted em seu comportamento estranho, e Amém diz baixinho para Alíce

— Quando Ted faz isso, é porque algo se aproxima.

OFF: Vocês não ouviram nem sentiram nada. O que fazem?

Ted pára de rosnar e vai para próximo de Amem, os três ficam ali atrás do barranco por uns segundos, Alíce esconde-se atrás de um grande tronco de árvore, ela foi tão rápido e tão silenciosamente para lá, que nem Amem, nem Ted a viram se escondendo, o tronco atrás do qual Alíce está, nasceu no próprio barranco e se estende para o alto formando uma grande árvore.

Então, começam a ouvir muitos sons misturados, são vozes, parecem haver muitos, parecem estar vindo do ermo e se aproximando da estrada, no entanto, os três não podem ver nada dali, o barranco é alto, teriam que escalar para ver.

Vocês ouvem sons como estes, misturados:

Pelo som que vocês ouvem, é como se essas vozes raspadas, levemente agudas, conversassem entre si numa língua estranha! Pelos sons que ouvem, parecem haver muitos.

Se quiserem estimar quantas criaturas se aproximam, só pelo som, peço "Check de Sabedoria" (Senso de Perigo) ou "Check de Inteligência" (Dedução a partir dos Sons) a sua escolha.

Ao olhar para trás e ver que Alice já se escondeu

— Fique calmo Amigão, são apenas alguns mercadores.

Sussurra Amém para TED (porém é mais para acalmar a sí mesmo)

— Venha esconda-se.

Ele se esconde, no barranco e ergue os punhos fechados na altura da sua boca, sua mão porém está com uma coloração um pouco diferente que a normal, parece que ele está usando luvas mágicas (preparo raio de gelo) e fica bem quieto para que ninguém o encontre.

Quando Amem fala com Ted, ele pára de rosnar. Então, "camufla-se" entre várias folhas de plantas que nasceram no barranco, não era a situação mais apropriada, mas Alíce que estava atrás deles, percebe que eles se esconderam bem. Ficam ali por uns segundos e os sons de criaturas vai aumentando, há muita conversa e tem outros barulhos também, como se estivessem carregando muitos objetos com eles, barulhos de coisas batendo, talvez tenha madeira, talvez metal, é difícil saber ... Os três esperam, e o som vai ficando mais alto, mais alto, mais alto, até que, de repente ...

Amém vê primeiro, depois Alíce vê também, sobre o barranco, na beirada, aparecem várias silhuetas, são pequenos, verdes, orelhas grandes e pontudas, boca enorme, cheia de dentes, olhos multicoloridos, normalmente vermelhos, expressão de maldade. Vestem-se com poucas roupas, trajes de couro, a maioria deles estão equipados com espadas curtas. Sobre o barranco, é possível enxergar 5 goblins conversando, uns dão risadas, outros parecem nervosos, e parece haver mais goblins que não estão aparecendo.

Imagem das Criaturas:

De olhar o jeito em que conversam, até um leigo diria que estão tentando resolver um assunto importante, como se ouvessem várias opiniões conflitantes. Um deles, puxa um saco, o saco parece estar cheio de tranqueiras, eles estão sobre o barranco, se descessem para estrada, chegariam numa posição de aproximadamente 10 metros na frente dos três aventureiros.

Som das Discussões Entre os Goblins:

Mapa Quadriculado:

OFF: Os goblins discutem, e vocês, o que farão? Lembrem-se, se não pretendem fazer nada de diferente, mesmo assim devem postar indicando isso. (Realmente Jelir, são apenas alguns mercadores! ... mercadores dos infernos kkkk, zuera)

Alíce afasta-se um pouco de Ted, caminha para traz, esgueirada, muito bem escondida, seu movimento não faz barulho algum. Mais para traz, ela encontra um outro tronco no barranco, este novo tronco dá a ela a possibilidade de escalar nele. Após analisa-lo, dando uma boa olhada, ela observa os melhores pontos para pisar na hora de escalar, de modo que faça o menor esforço e o mínimo de barulho possível, então, executa o plano. Tudo ocorre perfeitamente, agarra em uns ramos, apoia-se nas regiões mais resistentes, faz tudo tão calmamente, e com tanta precisão, que o tronco nem mesmo estrala. Um pouco acima, Alíce encontra uma brecha, pondo seu olhar bem acima da beira do barranco, escondendo-se entre folhas e galhos, perfeitamente escondida. Um pequeno espaço entre folhas e muito mato que cresceu no barranco, uma imagem se revela em sua frente, a novidade é péssima, há mais cinco goblins além daqueles que ela já tinha visto! Eles discutem entre si formando um círculo, no meio do círculo o saco. Para Alíce, que sabe muito sobre Goblins, não é nenhuma novidade o fato de estarem discutindo daquele jeito, afinal, são quase nada civilizados, por outro lado, um grupo de dez Goblins, andando juntos, carregando um baita saco, discutindo daquele jeito? Isso sim atiça sua curiosidade! A situação é de risco extremo, ela sabe bem disso! Só ela, Amem e Ted, sozinhos ali, enfrentando tantos assim de frente? Era perigoso até de imaginar o que poderia acontecer.

"Talvez suportássemos enfrentar três, no máximo quatro abertamente, mesmo assim seria perigoso."

pensa ela. Para Alíce, com toda a sua inteligência, é muito claro que a melhor opção é ficar escondida até que os Goblins se mandem dali, porém, uma coisa não sai de sua cabeça, uma ideia muito impertinente, relutante, gritante, absolutamente intrigante, potencialmente autodestrutiva, e principalmente, do tipo que ela mais gosta ... um bom mistério:

"O que há dentro daquele saco? Será possível? Estará ali o que eu vim até aqui procurar? Estarão as forças, do caos aleatório, e do destino determinístico, dispostas a brincar comigo assim desse jeito?".

indaga mentalmente a si mesma, temporariamente indecisa.

Novo Posicionamento:

OFF: Kayo, não precisa prolongar esta indecisão se não quiser, mas inseri esse gostinho a mais na cena. hahaha Agora, tomem suas ações, por enquanto os Goblins continuam ali, parados, discutindo!

Amem Pensa

Como irei  mostrar ao meu pai que sou um grande guerreiro  se fugir? Vou mostrar ao meu pai que sou capaz. As pessoas do Sul são fáceis de ser capturadas e depois acena afirmativamente com a cabeça para Alice