PRIMEIRO CAMPEONATO DE DUELO (SIDE QUEST)

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Ao decidir adentrar o guarda-roupa. O francês notou que ele parecia ser um reles roupeiro comum quase vazio, não fosse algumas vestes antigas e muito bem cuidadas envoltos a um tipo de plástico que as protegia de poeira. Havia dois pares de botas um feminino e outro masculino feitos com couro de um réptil que ele nunca vira na vida, talvez fosse alguma vestimenta muito antiga de tempos atrás que já não era mais produzida. O que mais chamava a atenção era um pequeno vestidinho rosa infantil com falsas asas colorida como as de uma bela borboleta. A vestimenta era a única que não estava protegida e por isso coberta por uma fina camada de pó. Sobre a fantasia um diário infantil de capa dura amarela pousava com os dizeres próximo a fechadura “Com amor Evelyn”.





Ao colocar-se no interior do roupeiro, a porta se fechou sozinha sem aviso e sem iluminação a escuridão tomara conta. Vaganay sentiu seu corpo espremido ainda que fosse pequeno e o guarda-roupa grande, mas devido a quantidade de objetos que lá havia.

Não demorou muito para que o francês notasse que de um momento para o outro ele já não estava mais no interior comprimido do roupeiro. Sentia como se seu corpo vagasse leve e sem rumo pelo nada causando-lhe náusea e de forma que ele não conseguia controlar-se. Tudo estava preto e seus olhos não enxergavam se quer uma única luz. Jamais havia acontecido algo assim. Finalmente, após alguns segundos que lhe pareceram horas ele caiu em solo firme e gélido bem diante de Daemon Griffiths e Annabelle Hooper, porém por alguma estranha razão não os vira.

Ao abrir os olhos, Vaganay enxergou a si mesmo refletido em um grande espelho retangular que ia do chão ao teto. Ele podia ver a si mesmo. Um jovem francês de aparência cansada, suado e até coberto de pó por assim dizer. Sentia seu corpo mais pesado pelo cansado da pequena “viagem” e parecia estar focado em sua imagem no espelho até conseguir ver a imagem de uma menina de pele parda e roupas nada tipicamente europeias sorrir para ele de pé ao lado. A garota possuía cabelos e olhos caramelos e uma energia positiva. Ela segurava nas mãos uma pedra que lembrava uma jangada.... A imagem da menina não demorou muito para desaparecer voltar a ficar apenas a de Clément.

OFF - Informações escreveu: Role 1D6 Caso queira pegar o Diário antes de apartar...

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–  Acalme-se, pequena… –  Murmurou a voz feminina que ecoava por toda a câmara acalentando a jovem corvina. De alguma forma Alanna não sentia medo mesmo sem ver, apenas sentindo uma energia estranhamente pacifica e o calor que emanava daquele ser invisível aquecia-a fazendo-a esquecer-se de como o lugar era gélido. – Eu posso imaginar as suas angustias e como deve estar confusa e cheia de perguntas... Infelizmente eu não posso responder todas elas agora. Sim! Eu estou esperando por vocês há 6 anos... Desde que a ambição de um homem corrompido pelas forças mais perversas que se pode imaginar cometera o ato mais sujo e imperdoável e assim abalou o equilíbrio que mantém os seres vivos em paz... Por favor, pequena dama, encontre o jovem senhor, o pequeno justiceiro e a jovem senhorita...

A voz feminina soou mais distante bem como sua energia parecia cada vez mais difícil de sentir. Alanna tivera dificuldades de entender o que se passava. O fluxo da água agora voltava ao normal e caía conforme a gravidade da atmosferas exigia por suas regras. O brilho do local foi pretejando até que um grandioso breu cegou os olhos da pequena corvina e nada mais ela pode ver ou escutar, havia adentrado num grandioso limbo. Sentia seu corpo flutuar no nada. Sal mente estava parcialmente vazia ainda tentando entender quem eram aqueles que a misteriosa voz se referia. Mas, de repente, tudo voltou as claras. A jovem corvina caíra em um chão duro e gélido de bunda no chão diante de um grande espelho retangular que ia do chão até o teto.

Ainda sentindo-se um tanto zonza, mareada com a “viagem” que fizera de um cômodo a outro. A primeira imagem que vira fora a de si mesma sentada no chão. Era a primeira vez que via seu reflexo em bastante tempo e podia ver com clareza como estava cansada e até mesmo assustada. Sua pupila dilatada demonstrava certo medo eminente. Um menino de cabelos negros e um sorriso meigo surgira atrás dela. A jovem não reconhecera seu rosto, pois estava embaçado. O menino trajava vestes da mesma casa que Alanna e em sua mão ele segurava uma pequena pedra muito bonita que era muito difícil de descrever. Aparentemente parecia o céu nublado desenhado na pedra... A imagem do menino não demorou muito para desaparecer voltar a ficar apenas a de Alanna.

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Outro urro enorme explodiu a plenos pulmões e desta vez soou ainda mais próximo de onde todos estavam. A parede pareceu estremecer o que sinalizava que o trasgo estava próximo. O que parecera um golpe violento na parede norte fizera com que um pedaço de pedra voasse próximo aos protagonistas e o segundo golpe fizera três pequenas pedras do tamanho de uma mão fechada voarem em diferentes lados.

Finalmente um terceiro golpe fizera um arrombo na parede o suficiente para que  o trasgo conseguisse avançar e ele estava furioso dado a aparência de sua face. Seus olhos avermelhados não eram normais e ele buscava por novas vítimas já que seu fêmur estava partido ao meio ele escolheria qual das quatro crianças ali teria o melhor osso para arrancar sem dó ou piedade.

–  Mate-os, trasgo imundo... – Murmurou uma voz que vinha do corredor...

Trasgo (1d8) escreveu:

*1d8 - Monstro cujos dados são baseados em 1D8

PVS: 80/80
Elemento: Terrestre

Estado: Normal
Força: 4
Habilidade: 2
Resistência:3
Armadura: 2
Poder de Fogo (Magia): 0
Objeto que Possui: Desconhecido

OFF - Informações escreveu:

O mapa acima ilustra bem o local onde os quatro estão. Os quatro corredores não levam a lugar nenhum (por enquanto). Eu indiquei no mapa a localização de onde o Trasgo vem e também a localização em que cada um dos protagonistas estavam diante do espelho quando assistiram a bizarra cena descrita nos post's anteriores. Agora é hora de lutar como um homem/mulher ou fugir como covardes...

Clément e Alanna, assim como Daemon e Belle tem - 1 em todas as suas ações por estarem intimidados e tensos.

ESTADO ATUAL:

E por obra do destino, o vulto com que Daemon tentava intimidar - sem sucesso algum - era na verdade a menina dos olhos cor de esmeralda. A garota que mexia com algo interno de Daemon, algo que ele não fazia ideia o que era, pois nunca havia sentido algo assim antes. E ela se revelava, se aproximando do jovem leão e o respondendo como uma verdadeira herdeira de Salazar.

- Sua sorte é que estou muito cansado agora, entendeu? - Retrucava com as bochechas avermelhadas e baixava sua varinha diante da presença da garota. Mas um berro ensurdecedor os mostrava que não era hora para briguinhas infantis. Annabelle se assustava tanto com o urro horripilante do monstro que até pulava. Já Daemon sentia novamente um frio na barriga, ma estava muito cansado pra quaisquer reações físicas maiores do que algumas caretas amedrontadas.

Sugeriu a garota para que saíssem de lá o mais depressa possível, algo que ela acabou concordando prontamente, segurando a mão de Daemon e o puxando em direção ao corredor - sem antes o chamar de "tonto", algo que Daemon deixou passar diante da situação - mais próximo de onde estavam. Foi quando ameaçou uma corrida que teve uma real noção de seu cansaço, pois suas pernas doíam a cada largo passo. Sua respiração era pesada e ofegante, e teria de esforçar muito se o que estivesse chegando fosse rápido.

Infelizmente nem conseguiram chegar de fato ao corredor, pois algumas fortes batidas arrombavam uma das paredes ricocheteando suas pedras para todo lado. Um enorme trasgo de olhos avermelhados invadia a sala onde estavam, e ele aparentava seguir as ordens de uma voz, uma voz anônima que desejava sangue. O sangue de todos ali.

De todos ali porque Daemon fora surpreendido com a súbita chegada de sua prima Alanna, que pulava em sua direção feliz em ver que seu primo estava bem. Até Clément, seu amigo francês da Lufa-Lufa também estava ali, surgido de onde Daemon não fazia ideia.

- Alanna! Eu te abraçaria muito se não estivéssemos com um maldito trasgo na nossa cola! - Dizia á garota dos cabelos cor de fogo. Sabia que em força não venceriam nunca aquela besta infernal, por isso teriam de agir juntos e com um plano que facilitasse suas fugas. Mesmo que não fosse muito digno e honrado fugir de um desafio, algo que deixava Daemon extremamente aborrecido.

- Frosta! - Gritou com a pouca força que ainda possuía, lançando sua magia resfriante em direção a face do trasgo.  

- Clément! Use o seu caligo! Rápido! - Gritava para seu amigo, na esperança que a fumaça os auxiliasse em pelo menos uma retomada de um melhor posicionamento e cobertura contra o medonho monstro.

- Vamos! Precisamos sair daqui enquanto temos tempo! Eu tenho um plano, mas vocês não vão gostar muito! - Já avisava aos outros. Sua ideia mirabolante - para não se dizer louca - era de atrair o trasgo até a sala do quadro silencioso, assim com toda sua fúria descomunal, o monstro seria teletransportado de volta para a sala onde estavam, e talvez teriam uma chance maior de escapar. O problema era achar a tal sala novamente, visto que o próprio Daemon teria caído na armadilha do quadro e caído naquela situação.