EVENTO ESPECIAL DE 6 MESES/ANIVERSÁRIO
AnnaBelle Hooper Alanna O’Shier Clément Vaganay Daemon Griffiths A situação no campeonato que antes era apenas uma diversão assistida por todos os docentes, discentes e demais funcionários de Hogwarts e isso incluía até mesmo os elfos domésticos que, quase nunca saíam da cozinha, agora tornara-se um horror. O trasgo parecia morto diante Belle, bom, talvez estivesse mesmo inconsciente, ou quem sabe perdera a vida com a cacetada que levara de sua própria arma, bem feito!
May Woodburn, o mais jovem da família, encontrava-se coberto de terra, poeira e na mesma situação de sua vítima, agora do outro lado da câmara do espelho sendo acudido por Matthew que pouco podia fazer por ele. O corvino não dava se quer algum sinal de vida, sua testa estava inchada e ensanguentada e sua energia vital diminuía a cada segundo que passava. May não aguentaria muito tempo sem ajuda.
– May...! – Berrava Matthew sem saber o que fazer com os olhos cobertos por lágrima.
Belle correra de encontra a Matthew e um May desacordado e quase sem vida. O jovem Grifinório a olhou tristonho e nem sequer conseguira responder a protagonista do covil com palavras, mas assentiu com aceno positivo da cabeça ainda com os olhos vermelhos e brilhosos por conta das lágrimas que não podia conter.
– Droga! – Desabafou ele aos prantos, quando finalmente conseguira soltar o choro que tanto o sufocava por dentro – É tudo culpa minha, tudo culpa minha! – Gritara Tasslehöff dando um soco firme no chão de terra – Eu deveria ter vindo sozinho, eu deveria... Tanto Matthew, como Annabelle puderam sentir uma energia calorosa, a mesma que ela sentira pouco antes de ser salva por May e ambos tiveram certeza de que não estavam sozinhos com May. Havia mais alguém ali, mas não era um ser maligno, era uma presença em paz, muito embora, sua energia passasse algo bom, era estranha e poderia assustar, já que não podiam ver, talvez se May estivesse acordado...
Clément, Alanna e Daemon saíram quase juntos em defesa de Lillo ao ataque em direção ao desconhecido cujo objetivo era a pedra em formato de jangada que a lufana carregava junto ao peito. Lillo estava no chão tentando resistir a magia negra que o encapuzado utilizava para tortura-la, provocando gritos alucinantes vindos dela, quando naquele momento três dos protagonistas o atacaram mostrando suas habilidades e que não estava ali para brincadeira. Muito embora estivessem receosos, e até com medo por serem crianças, eram muito corajosos.
– Malditas crianças... – Murmurou a mesma voz esganiçada e melancólica que antes controlava o trasgo montanhês com o feitiço império.
Os feitiços Flipendo e Verdimillious atingiram o inimigo encheio, porém, embora fossem com bastante força nada acontecera com o mesmo, mas o Ventus provocado pela varinha de Alanna fizera com que o ar se agitara e, por algumas frações de segundos eles, todos eles, pudessem enxergar parte do rosto que antes era coberta pela escuridão do capuz que assegurava sua identidade. No entanto, o rosto ainda estava coberto por uma máscara muito peculiar:
Máscara Ouroboros
A máscara era quase que inteiramente negra-ônix fosca, exceto pelo dragão em forma de serpente que formava um circulo comendo o próprio rabo, a própria “Ouroboros”. Os olhos por de trás daquela máscara eram negros como a noite e frios como a morte e o sorriso doentio que era possível ver perfeitamente que não era coberto pela máscara demonstrava a saúde mental de quem quer estivesse se escondendo ali.
– He...he...He...he... Agora ficou divertido... – Disse o homem mascarado, cujo capuz cobria parte de seu rosto e o resto ficava por conta da máscara – Eu já matei um de vocês que a se atreve se colocar a minha frente novamente... He...he...he... Pois muito bem... A mão ossuda e quase que em carne viva do mascarado se abriu em direção a Alanna O’shier e naquele momento Alanna perdera total controle de seu corpo, exceto a mente, muito embora conseguisse brigar para retomar o controle. O bruxo fechou parcialmente a mão aproximando-a dele e naquele momento, a jovem O’shier pode ver com mais clareza os fundos dos olhos dele. Um olhar vazio, cheio de ódio e vazio de amor e esperança. Um homem podre e sem vida, construído a base de vingança e trevas. Alguém que buscava o bem mais precioso que a jovem corvina poderia oferecer, a sua própria vida...
– Você será a primeira... – Ele sussurrou feliz, mostrando dentes podres. – in nomine commendo animam hanc ego cum tenebris... Um símbolo circular, brilhoso e demoníaco em tom verde escuro surgiu diante dos pés de todos ali. Ele tinha o formato de duas serpentes-dragões que se entrelaçavam e se automutilavam, comendo a si próprios: O OuroBorus.
As gargalhadas do mascarado ecoavam por todo o local chamando a atenção até mesmo de Matthew e Belle que estavam consideravelmente longe, mas podiam, ainda sim, conseguir assistir parte do que acontecia, devido ao clarão que o símbolo produzia.
– ALANNNAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA!!!!!! – A voz de Stacy O’shier ecoou alto e sonoro pelo corredor próximo, interrompendo o ritual maligno.
Lumna, a garota de cabelos prateados correra a tempo de segurar a amiga antes que esta pudesse cometer alguma maluquice que pudesse se arrepender pelo resto de sua vida, afinal, a vida de sua irmã estava em jogo. – Se acalme, Stacy! – Suplicou Lumna aflita.
Atrás das duas corvinas adolescentes ágil e silencioso como uma águia, muito maior do que as convencionais, estava Clowl em sua forma animaga. Uma ave de pelos azuis escuros e bico bronzeado, olhos fixos em sua aluna que, no momento, tinha sua vida comprometida graças ao homem que deixara em seu coração as trevas dominar. O pio agudo cortou o silêncio angustiante do local, mas soara como uma canção trazendo paz aos protagonistas e seus amigos que lá estavam lutando por suas vidas. Majestosamente e demonstrando suas habilidades enquanto uma ave experiente, a águia curvou seu corpo para frente fechando suas asas criando um formato aerodinâmico perfeito para que o vento acompanhasse seus planos. Como uma flecha ele se atirou em direção a Alanna tão rápido que os olhos humanos se quer podiam acompanhar e suas garras afiadas agarraram a menina pelas vestes grossas sem que a machucasse.
– Nãooooo! – Berrou o inimigo irritado – Clowl, eu te amaldiçoo!
Naquele momento a águia já havia se transformado de volta em um homem.
– Você está bem? – Clowl perguntara a jovem O’shier.
– Então você ainda está vivo, Lyonel... – Murmurou Whix.
Madame Backenbauer, Fargan Farore e Wanda Warlocke, assim como os demais funcionários de Hogwarts também se aproximavam aflitos e curiosos e, quando Whix pronunciou aquele nome todos arregalaram os olhos como se ele tivesse dito algum palavrão, ou tivesse feito algo imperdoável. Como ele se atreveu.
– Whix... O.. que, v-vo cê está dizendo...? – Gaguejou Fargan sem poder acreditar.
– Agora não é hora para conversas, querida Esmeralda... – Disse Whix sem tirar os olhos fixos do homem ao qual denominara Lyonel – Clowl, o mais jovem dos Woodburn precisa da sua ajuda, ele está próximo aos espelhos. Vocês, tirem todos daqui, eu me encarregarei dele e se eu não voltar em exatos quinze minutos, então... Eu estarei morto... Todos olhavam o símbolo Ouroborus no chão e tentavam assimilar o nome que Whix havia dito. Antigas memórias castigavam quase todos naquele lugar. Realmente tudo iria se repetir? Quem era esse tal Lyonel que deveria estar morto? Teria ele algo a ver com a Evelyn?
O homem mascarado tentara atacar impedindo que levassem Lillo, já que seu maior objetivo ali era, no momento, possuir a pedra da jangada. Pobre Lillo, revelou a ele a localização de um bem precioso. Whix o impediu de aproximar da jovem lufana, levando-o para o mais longe que fosse possível.
Damyien por fim forçara caminho entre a multidão de discentes e monitores e, junto com os Woodburn’s, Clowl e a enfermeira Madlock, eles foram até May, Belle e Matthew.
– Você está bem? - Perguntou o monitor do covil a Belle demonstrando uma preocupação incomum, mas depois ele desviou o olhar corando.
Ainda era possível ouvir as explosões, gargalhadas e berros do duelo mortal entre Whix e o tal mascarado, mas ninguém ousava falar nada e se um dos protagonistas perguntasse algo, ninguém respondia. Estavam todos muito aflitos para abrirem a boca. Stacy grudara em Alanna aos prantos sentindo-se culpada por tudo o que acontecera, muito embora não tivesse culpa alguma. Além de Whix, os três outros chefes de Hogwarts e a diretora continuaram no local examinando com o auxílio do professor Dwerlf o tal símbolo que não tardou em sumir.
Nenhum protagonista teve ferimentos graves e tiveram alta logo, prontos para continuarem suas atividades ao final do dia. A verdade era que, de todos eles, apenas May Woodburn continuava inconsciente e, por seu estado grave, era possível visita-lo, mas não ficar com ele muito tempo.
Aquele dia foi um marco na história, já que muita coisa acontecera e nenhum outro campeonato fora tão agitado e emocionante quanto o do primeiro ano. Quem era Lyonel? Nenhum dele fazia a mínima ideia e os docentes não estavam dispostos a responder esta pergunta, pois parecia lhes ferir o orgulho e memórias antigas de um passado que não só eles, mas toda uma comunidade preferia esquecer. O jantar fora triste, mesmo com o anúncio de Warlock ao dar vinte pontos para cada pelo ótimo aproveitamento da atividade, muito embora ela tenha sido interrompida, ela acreditara que as quatro casas ganharam juntas. Em outra ocasião, Lillo Mauí, May Woodburn e Matthew Tasslehöff estariam encrencados, de detenção, fora que perderiam alguns pontos para a casa, mas foram nobres e corajosos o suficiente para arriscarem suas vidas para salvarem seus amigos. Mostraram que são verdadeiros “Hogwart’anos”, portanto, atitudes como essas são sempre bem vindas, mas da próxima vez, deixe para os monitores e professores resolverem, pediu Warlock. *** – Você finalmente acordou... – Yam... – Murmurou May sonolento por conta do remédio que tomara – Você esteve aqui todo esse tempo? E onde estão todos? O que houve?! – Calma, Calma! Eles estão todos bem... A gente salvou eles! E eu já disse que meu nome não é Yam, é Credence... – Desculpe... – Respondeu May envergonhado. – Você foi ótimo, aprendeu direitinho o Wingardium Leviosa, salvou a Minha Senhora.. – Disse Credence curvando-se respeitosamente como uma forma de agradecer ao amigo – Muito obrigado! – May, você acordou?! Com quem estava conversando? – Perguntou a Srta. Medlock ao abrir a porta.– Ni-ninguém, posso ir já? – Respondera May encabulado ignorando as risadas de Credence.- ESTADO ATUAL:
ANNABELLE HOOPER Ano 1 PVS: 20 PMS: 18 Bônus: +3 em feitiços de Azaração; + 2 em AR; x2 em feitiços de Água. Penalidades: - 1 em todas as ações por intimidação.
Corvo PVS: 10 PMS: 8 Bônus: Recebe + 2 em seu ataque "Grito". Penalidade: Sofre "incomodo" pela luz do dia - 1 para suas ações durante o dia + 2 quando noite.
DAEMON GRIFFITHS Ano 1 PVS: 30 PMS: 14/20 Bônus: + 2 em Feitiços que alterem o "Estado"; + 2 em AR; Sedução Meio-Veela; x2 em feitiços de Fogo. Penalidades: - 1 em todas as ações por intimidação.
ALANNA O’SHIER Ano 1 PVS: 40 PMS: 19/25 Bônus: + 2 em feitiços do tipo "Contra-Azaração"; + 2 em AR; x2 em feitiços de Vento. Penalidades: - 1 em todas as ações por intimidação.
CLÉMENT VAGANAY Ano 1 PVS: 20 PMS: 28/30 Bônus:+2 em feitiços do tipo "Transfiguração"; + 2 em AR; x2 em feitiços de Terra. Penalidades: - 1 em todas as ações por intimidação.
Diricawl PVS: 10 PMS: 8 Bônus: Pode aparatar (teletransportar) dentro de uma pequena área. Penalidade:
|