Niceia maio 1097

Minarete:

Estando sobre o minarete, depois de ter passado pela multidão, observou um exército se aproximando. Que exército seria aquele? O exército papal que esperavam desde mais cedo? Ou seria ainda um outro? Pior: para o Emir e os poderosos preocupados com a presença dos beneditinos isso faria alguma diferença? Aquele era um momento crucial.

Zaniel avalia se a direção pela qual o exército avança passaria pelo leprosário ou não. Isso certamente iria dizer se voltaria para junto dos religiosos ou se tomaria outra opção. Avaliava essa questão enquanto descia da torre e tentava sentir a melodia que tocava naquele instante. Não deixava de lembrar da terrível interferência que existia em Constantinopla. Seria ação do mesmo ser infernal?

role PER antes de tudo agora que vc falou em melodia

Você sente a sinfonia muito forte naquela mesquita, ela esta consagrada ao arcanjo do amor, porém a música soa sem as notas tônicas, passando de uma melodia amorosa e alegre para uma melodia em tons menores, com um intervalo faltando. Algo esta faltando ali, as notas estão atrasadas, arrastadas. Embora seja um som bonito é bastante triste.

Na cidade ao redor uma vibração dissonante gera uma sensação de perigo. De morte eminente

Aquele lugar estava consagrado, mas algo faltava naquela melodia. Seria talvez o anjo que deveria protegê-la que não estava ali? Teria sido derrotado? Desertado? Não poderia saber naquele momento. O som triste que tocava ali parecia se aliar com a dissonância terrível que vinha da cidade ao redor. Era sem dúvidas a chegada do exército. Mas teria algo agindo por trás das portas naquilo tudo?

Nada de bom aconteceria naquela noite. Zaniel já estava novamente no solo. Ele havia observado o caminho pelo qual vinha o exército. Se ele passasse pelo leprosário, Zaniel iria primeiro lá, acordar os irmãos e tirar todos dali. Se não, ele iria ao encontro do próprio exército, a fim de descobrir quem eram. Se os homens do papa, se outros. E, se possível, qual seu plano de ação.

O Exército segue pelo ocidente o Leprosário e seus irmãos embora estivessem fora do muro da cidade estavam fora do caminho do grande exército maltrapilho que se aproximava.

Zaniel corre pelas ruas em direção aos portões romanos enquanto uma multidão atrasa teu caminho correndo na direção oposta fugindo do exército. Em sua grande maioria pessoas locais, muçulmanos. A Sinfonia da cidade toca em notas graves e em uma melodia rápida de compassos que lembram a batida de coração de alguém assustado. Subindo aos muros da cidade você nota a mesma comitiva que estava no leprosário algumas horas atrás

Era difícil passar por aquela multidão. As batidas da Sinfonia indicavam que havia tensão crescente naquele lugar. Subindo num muro, Zaniel nota que a pequena comitiva do Emir. Decidiu se aproximar furtivamente daqueles homens e tentar escutar o que diziam. O exército que se aproximava parecia ser composto de maltrapilhos, o que indicava que não deveria ser o exército papal vindo de Milão. De toda forma, havia grandes chances de serem cristãos. O que talvez colocasse em risco os irmãos beneditinos, pois o Emir e seus companheiros poderiam agir em retaliação se algo desse errado.

Você se aproxima o suficiente da comitiva para ouvir as ordens

-Fechem os portões assim que a população terminar de passar, não espere ninguém, mandem soldados para os outros 2 portões e prepare os navios de guerra.

Enquanto isso o exército que parecia pequeno se torna maior e maior no horizonte. Poucos cavaleiros porém grandes estandartes são desfraldados com grandes cruzes vermelhas e douradas

O exército se aproximava e parecia cada vez maior. Isso era pouco animador naquela altura. Aquela chegada seria um grande caos. Eles abriram estandartes marcados com a cruz, em vermelho e em dourado [Teste de História]. Zaniel já teria visto aqueles emblemas?

Teste História NH 10
Bravos efetuou 3 lançamento(s) de dados (d6.) :

1 , 1 , 5

Não, fora o fato óbvio de serem símbolos católicos você não consegue chegar a nenhuma outra conclusão

Sem muitas opções, Zaniel resolve continuar no caminho oposto das pessoas. Enquanto elas entravam para dentro das muralhas, ele iria sair e ir ao encontro do exército. Assim talvez pudesse descobrir as intenções dele para com a cidade de Nicéia e, desta forma, reagir protegendo os beneditinos, que era com quem ele tinha a maior responsabilidade. O perigo ali era grande e se o exército caísse sobre a cidade, haveriam muitas mortes. Seu principal dever ali era manter o grupo de religiosos a salvo e, ajudá-los a criar o caminho seguro para os peregrinos.

Zaniel desce da maneira que consegue as escadas, sendo atrapalhado pelo influxo gigante de pessoas curiosas que tentam subir para olhar o que está acontecendo, e depois de descer as escadas uma grande multidão bloqueia aos empurrões sua passagem. Seguido de gritos dos soldados da cidade que finalmente conseguem fechar os portões da cidade e iniciam a colocação de grandes traves de madeira antes mesmo de você conseguir se aproximar.

Os gritos das pessoas assustadas e dos soldados mandando elas dispersarem são cobertos pela música da sintonia, uma Aria apressada cheia de sensações de pânico e ansiedade

Fora em vão sua tentativa de ir ao encontro do exército. O fluxo contrários de pessoas impediu seu avanço e quando já chegando perto, viu os portões se fechando de modo definitivo. O pânico e a ansiedade tomava conta do lugar, algo esperado para aquela situação de ataque iminente. Zaniel olhou de um lado para o outro, sem saber exatamente o que fazer. Parecia que sua única opção era o Emir.

Decidiu voltar onde ele estava com sua comitiva. Lá chegando, pediria para falar com ele. - Gostaria de falar com o Emir.

Pelo tom da tua voz, ou pelo desespero da população as pessoas acabam cedendo espaço para você. Você aproxima-se do Emir que te encara por alguns segundos antes de voltar a encarar o exército ao longe

-Cristãos la longe. Devo me preocupar com cristãos dentro da minha cidade? com um motim?

- Os irmãos continuam com os leprosos, provavelmente ainda nem cientes do que ocorre aqui no portão. - Disse para o Emir. - Eu mesmo não deveria estar aqui, mas queria tentar evitar um confronto. - Não sabia exatamente como iria convencê-lo de confiar nele. Mas aquela parecia a melhor opção no momento. - Envia-me como arauto. Eles hão de respeitar essas vestes monásticas.

-Não é a hora das negociações, um exército desses e nessa formação pretende demonstrar poder por enquanto. Manteremos todos os portões fechados e deixaremos eles no deserto sofrendo até o momento que eles decidam pedir para negociar
Ele encara você com severidade
-Mantenha seus homens sob controle... padre
e faz uma mesura antes de continuar conversando baixo em árabe com seus companheiros

a sinfonia no local começa a ser acompanhada de uma melodia monótona em tons menores

A idéia do Emir era deixar o exército do lado de fora até que definhasse sem comida e sem água. Isso, de certa forma, era atiçá-los a atacar. Claro que detrás das muralhas, a cidade tinha toda a vantagem bélica. Zaniel não respondeu à pequena provocação do Emir e ao notar que ele falava com seus companheiros, mesmo que em árabe, ele tenta escutar, antes de se afastar em silêncio.

A melodia parecia arrefecer, o que queria dizer que os ânimos haviam baixado, mas saber os próximos passos era importante ali. Zaniel decide como última tentativa achar um meio de passar as muralhas e ir ao encontro do exército. Nem que para isso tivesse que dar a voltar na cidade toda, saindo pelas proximidades do leprosário.

Per NH10:

(não, turco é turco, existem muitos árabes na cidade, mas a anatólia é turca)
eu falei la na abertura do jogo que iria facilitar os idiomas

Você corre em direção ao outro lado da cidade, no meio do caos da população que não sabe o que está acontecendo e da gritaria, até chegar no outro portão (Lefke) para ir em direção ao leprosário. O portão encontra-se fechado, e ocupado pela população impedindo teu fácil acesso, uma multidão utiliza as escadas ao lado da muralha para subir e observar o que acontece.

As reações populares faziam todas as coisas parecerem mais difíceis. O portão que dava acesso ao leprosário estava fechado e cheio de pessoas, o que dificultava sua passagem. É claro que, se chegasse até lá, com uma ou duas súplicas a algum guarda conseguiria passar. Porém, as pessoas usavam as escadas para subir as muralhas e observarem lá de cima. Se perguntava se era algo remarcável.

Decidiu por fim subir também as escadas e ver o que a multidão se amontoava para observar.

Zaniel sobe com dificuldade as escadarias sem parapeito no meio da multidão e consegue se aproximando da muralha externa ver que existem acampamentos deste lado da cidade também, percebe também que a maioria das pessoas das casas ao redor da muralha estão caminhando e puxando suas coisas em direção ao exército cristão.