Lasciate ogne speranza, voi ch'intrate

Edward vê o Mastim à sua frente. O animal era treinado, com certeza, e defenderia os arqueiros de combatentes corpo a corpo. Lhe pesava ter de atacar um animal que estava apenas fazendo aquilo para o que foi treinado. Pensava em uma forma de derrubar os arqueiros sem feri-lo e depois tentaria acalma-lo. Para isso, precisaria de um plano para que o cão não o atacasse e também para ganhar algum tipo de vantagem sobre os arqueiros que o atacavam

*Se conseguir manter o cachorro vivo, ele pode ser útil para nós. Tentarei derrubar somente os arqueiros e torcer para que o cão aceite um novo mestre quando os antigos morrerem.*

Movendo-se por trás da fogueira, certificou-se de mantê-la entre ele e o grande Mastim, ao mesmo tempo em que tentava usar o escudo para refletir a luz das chamas e afetar a visão dos arqueiros.

*Espero que os outros estejam bem. Preciso tirar esses caras de ação antes de ir ajuda-los*


OFF: Movimentação de T9 para T7.

Ashur não acreditava que suas palavras iriam traí-lo naquele momento crítico.

O clérigo não conhecia aquele tipo de artimanha que causaria tamanho desconforto e sofrimento.

Ashur fincou a ponta de sua lança no solo ao seu lado enquanto usava sua mão direita para começar a remover sua pesada armadura. - Inferno!

Ele então cerrou os olhos e tentou descobrir quem estava conjurando aquela magia. Ele não tinha certeza, mas acreditava que a fonte deveria ser a mulher com pele escura que se encontrava atrás da carroça.

Ashur soltou algumas fivelas e acreditou que poderia continuar o combate, mas ele estava sendo muito otimista e sentiu o metal queimar a sua carne novamente. - Desgraçada! Se queria me fazer tirar as minhas roupas eu teria feito com o maior prazer. Não achei que você estava tão desesperada atrás de homem!

-Vocês falam demais! - O guerreiro orc parecia irritado e seu olhar vai de Cohen e Aragorn, não havia ferocidade ali, pelo contrário. Se ele era um tanto quanto intimidante, era mais uma questão de postura do que de força, pois seus olhos frios analisavam e calculavam a situação. Ainda assim, o orc não se segura e dá uma risada após os pífios ataques do bárbaro, e sua própria arrogância o faz errar o próximo golpe, a ponta de sua espada longa passando a centímetros do corpo de Cohen. Contudo, seu segundo golpe é primoroso em sua execução e novamente a lâmina rasga o braço do cimério, mas sem muita força por trás do golpe, o guerreiro mal consegue arrancar sangue de Cohen.

Já Edward usa a fogueira para evadir do mastim, se posicionando atrás da mesma para atrasar o ataque do animal. Os atacantes que até então estavam ocultos pela sombras finlamente se revelam, dois jovens de armadura de couro e tão parecidos que provavelmente eram da mesma família, ou até mesmo irmãos. Um deles portava uma espada curta, seu arco longo já guardado em suas costas, se aproximava correndo, mas sua expressão era de cautela. O outro, apertava com força desnecessária a cimitarra entre seus mãos, seu medo não estava explicíto apenas em suas feições assustadas, era possível até mesmo sentir o cheiro de seu desespero. Eles estavam ao alcance de Edward, mas para isso o mesmo precisaria passar ao lado do cão de guerra, se expondo também ao ataque da criatura.

Enquanto isso Ashur não conseguia aguentar o calor que sua armadura emanava, e só conseguia se preocupar em tirá-la. O clérigo até sentiu o calor voltar a aumentar, e novamente se queimou no processo, mas sabia que a mulher não estava tão concentrada em atacá-lo, pois outros chicotes com espinhos açoitavam sem perdão Trent e o atrapalhavam em seu embate com o anão.

El Gato por sua vez deslizou até a porta da carroça, e sua visão o deixou tão surpreso que ele foi incapaz de agir por alguns segundos. Dentro da carroça, duas mulheres e uma criança estavam acorrentadas e amordaçadas, em seus pulsos e pescoços haviam grilhões de ferro ou algum outro tipo de metal com vários símbolos entalhados. O cheiro de sujeira, suor, mijo e fezes chegou a dar ânsia de vômito no ladino. O som de um machado batendo contra correntes foi o que despertou El Gato de seu torpor, e ele pode observar que o homem que havia seguido estava, aparentemente, libertando aquelas três mulheres.  



OFF

Dano sofrido:
Orc - 32 (37 sofridos, 5 recuperados)
Cohen - 17 (34 de dano cortante)
Ashur - 13 (Dano de Fogo)

Teste de Constituição para não precisar tirar a armadura - CD 13

INICIATIVAS
Edward
Ashur
El Gato
Cohen
Aragorn
Hagen

GRID DE COMBATE:

O embate entre o orc e o bárbaro segue eletrizante. O orc tinha o controle da situação. Demonstrava estar mais confiante e parecia infligir danos em Cohen quando bem entendesse. A resistente malha de metal também parecia lidar uma chance maior de sobrevivência, pois, já havia livrado a pele do guerreiro de sérios apuros frente a lâmina eloquentes de seu adversário.

O humanoide verde também se mostrava um combatente atento a tudo que se passava ao seu redor. Ele ladrava alguma coisa na linguagem comum dos humanos enquanto continuava investindo contra o cimério. Estava lutando em dois frontes ao mesmo tempo. Ele trocava alguns golpes, esquivava de outros e voilá, sangrava o bárbaro desnudo com um sua espada longa. Era um oponente arrogante, soberbo e prepotente. Pagaria caro por aquilo.

Aquilo incendeia o coração negro do bárbaro e que  por ser negro como o carvão, incendeia descontroladamente. O orc sentiu de imediato a violência com a qual qual Cohen passou a golpear-lhe. O cimério o castigava. O punia por sua insolência e desrespeito ao combate. Não havia ofendido a ele. Havia ofendido ao deus Crom!

Com golpes rápidos, violentos e mantendo um ritmo intenso, o filho de Crom tomou o controle da situação. O orc já não tinha mas o semblante e nem a postura intimidadora de outrora. Estava ofegante, seus olhos assustados tentavam acompanhar o movimento dilacerador que a espada do cimério fazia.

Então o aço bárbaro corta a perna do orc, este vê seu sangue escorrer como água. Incrédulo, não acreditava no que acontecia. Era um espectador da sua própria batalha. Ferido, cansado, quase sem fôlego para acompanhar o Cohen, o orc tentava estancar o sangue com uma mão enquanto que a outra mantinha a espada empunhada afim de manter afastado seu ‘doutrinador’.

Cohen se aproximava como um Tigre. Assistia com deleite sua presa se debater. Apreciava sua silenciosa agonia. O bárbaro enrijece seus músculos jogando sangue para os mesmo a fim de disparar em uma nova investida. Então ele avança!

Ao orc só restava tentar bloquear, mas, este era orgulhoso demais para apenas aguardar seu adversário. Então ele o ataca. O cimério com facilidade se livra do ataque do seu oponente. Definitivamente: o tigre estava solto dentro galinheiro.

O orc não sentiu o golpe. Ele apenas apenas ouvia sua respiração e sentia o suor frio lhe escorrer pela nuca. O som do mundo parecia ter acabado. Seu coração parecia ter congelado pois não havia palpitação.  Mas, pouco a pouco, aquele profundo silêncio foi retornando gradualmente. Ele então, ouviu seu coração acelerar, soltou a respiração trêmula e caiu de joelhos. Uma enorme dor o fez sentir que ainda havia um pouco de vida naquele corpo infeliz. O bárbaro havia dilacerado suas costas com um golpe não profundo que quase lhe partiu ao meio.

O guerreiro mira seu oponente, mas tudo que via era um borrão sujo com o que parecia ser seu próprio sangue. Quando sua vista embaçada focou, percebeu que Cohen estava completamente banhado pelo sangue seu sangue negro e também tinha nos lábio um sorriso selvagem, além de olhos que lhe julgavam como um ministro da morte.

Cohen obteve CRÍTICO no seu segundo ataque e infligiu 29 de Dano;
Fúria 3/10.

Edward percebe que o cão se detém por causa do fogo entre eles e vê seus dois atacantes correrem de espadas em punho em sua direção. Eram jovens, talvez jovens demais. Haviam visto poucos invernos e ainda poderiam ter um chance de mudar de vida. Percebe seus olhares de cautela e até mesmo o terror estampado no rosto de um deles.

Não era sua intenção mata-los. Com certeza haviam sido colocados ali de isca e deviam ser completamente descartáveis para os demais do grupo.

O guerreiro se endireita, ficando completamente ereto, e olha para os dois do alto de seus 1,95m de altura. Precisava olhar para baixo a fim de poder encara-los de maneira apropriada. Estrala o pescoço para um lado e para o outro enquanto endireita a pegada na empunhadura da espada e a aponta na direção dos oponentes.

"Vocês não têm chance! Partam agora e comecem nova vida, ou eu terei de lhes tirar a que possuem!"

Ele não queria tirar a chance de quem poderia ainda endireitar a vida. Ele mesmo, um dia, fora amparado por alguém que acreditou que ele poderia mudar. Por aquele que lhe ensinou tudo o que sabia sobre combate e sobre fé. Os deixaria partir se quisessem. Dessa vez. A reincidência seria punida vigorosamente.

Antes que pudessem esboçar qualquer reação, emendou.

"Deixem o cão. Eu gostei dele."

OFF: teste de intimidação: 16

O orc tombou no chão inconsciente. Agora ele era apenas mais um corpo sem vida que jazia no campo de batalha. O feiticeiro havia feito sua parte muito bem, porém, o tempo corria depressa. Não havia tempo para se vangloriar os feitos.

Mais adiante dos dois, o barulho de espadas brandindo era perceptível. O campo de batalha ainda estava muito povoado. Smith não podia ver por estar mais recuado, mas Cohen tinha a visão de todo os embates simultâneos que estavam acontecendo.

'- Feiticeiro! Precisamos controlar o incêndio nas carroças ou toda a mercadoria de Arag Tatte será perdida. A nevoa daquele maldito pagão seria bem útil para esfriar as coisas por aqui. Tente localizar aquele miserável e me encontre do outro lado das carroças. Razor precisa da nossa ajuda.'

A fala de Edward tem um efeito em cada um dos garotos, enquanto o mais velho respira fundo de forma resoluta, o mais jovem arregala de leve os olhos, sua língua passeando em seus lábios secos. Estava claro por sua postura corporal que ele queria correr, mas antes que pudesse fazê-lo o outros o olha com seriedade, balançando a cabeça para os lados.

-Não podemos deixá-las para trás! - As palavras ditas em tom desesperado não haviam sido para os ouvidos de Edward, mas ele escutara mesmo assim. E enquanto o mais velho continua com seu olhar decidido, voltando a focar no guerreiro e assobiando para o mastim algum tipo de ordem. O outro jovem assume uma expressão vazia e derrotada, mas não recua frente a morte certa.

Enquanto isso, Hagen avançava por entre as carroças em direção ao inimigo. Aragorn e Cohen já haviam derrotado o inimigo por maestria e parceria, então só restava ao guerreiro ir atrás da batalha que ainda acontecia. Já Ashur, após se queimar ainda mais, finalmente conseguira se livrar da parte de sua armadura que estava lhe ferindo. Estava menos protegido, lógico, mas finalmente era capaz de voltar ao combate.

Foi então que a voz de El Gato foi ouvida por todos, o ladino exclamava de forma indignada: -YO ESTAVA TRANSPORTANDO PRISIONEIROS!? - E o que se seguiu foi uma profusão de xingamentos falado de forma tão rápida e com tanto sotaque, que ninguém foi capaz de entender o que ele dizia, apenas entendiam o sentimento que elas passavam. El Gato estava puto. E alguém sofreria com suas garras ainda essa noite.




OFF

Dano sofrido:
Orc - 83
Cohen - 17 (34 de dano cortante)
Ashur - 18 (Dano de Fogo)

INICIATIVAS
Edward
Ashur
El Gato
Cohen
Aragorn
Hagen

Pessoas Acorrentadas:

GRID DE COMBATE:

As palavras do rapaz não fazem sentido para Edward.

*Deixa-las? Nós carregamos apenas animais. Não há ninguém...*

O pensamento dele é cortado pelos gritos de El Gato. Ele sabia que quando o felino de língua enrolada não podia ser compreendido, bom sinal não era.

*No final das contas, nunca vimos o que há naquela carroça fechada.*

Descendo a espada para junto do corpo, assim como o escudo, ele indaga ao jovem que ainda parecia conseguir falar.

"Quem são elas? O que fizeram e por qual motivo são levadas como animais? Me parece que tal transporte é ilegal."

Ele olha para os garotos e para o cão, que parecia prestes a atacar. Algo em sua mente lhe dizia que mais uma vez tentaram engana-lo.

"Segurem o cão. Quero resolver isso sem machucar ninguém que não mereça. Abaixei minha arma, não vou ataca-los. Me contem o que acontece e eu ajudarei da maneira que puder se a causa for justa."

Se pessoas estavam sendo transportadas como animais e, acima de tudo, declaradas como tal, as chances de algo irregular estar acontecendo eram grandes. Ele era um mercenário agora, isso era verdade, mas era um mercenário com um código de honra. Sua palavra era a única garantia que podia oferecer e não ficaria manchado por um ato falho.

"O que é a mercadoria de Arag Tatte perto de minha vida? Que vão-se os anéis e fiquem-se os dedos..."

Pensa Aragorn após escutar as palavras do Cimério. Era óbvio que precisavam controlar o incêndio dentro daquelas carroças, mas como fazer isso sem por um alvo em sua testa? Infelizmente o pior já tinha acontecido e o que podia se esperar era minimizar os danos. Desta forma, disse rapidamente para Cohen.


- Entendido! Não esqueça que agora não tem mais minha proteção, gazela!

Diz isso e segue sorrindo para frente pra além do corpo do Orc que tinha destruído. Aragorn se movimentava o mais rápido que podia e ao chegar lá uma grande surpresa. Uma mulher com pele de árvore estava em sua visão de seu lado direito.

"Então é ela que quis me prender... vagabunda! Vai ter o que merece..."

Sem pensar duas vezes, Aragorn mais uma vez faz movimento circulares com seu cajado e na ponta dele faz brotar por mais uma vez uma Orb Cromática consistente e muito poderosa. Aquela Orb tinha sido sua companheira em derrubar o Orc e agora era necessário que se provasse efetiva novamente. Dessa vez aquela Orb era de fogo. Era do fogo do dragão. Sem dizer nada para justamente pegar a Druida de surpresa, Aragorn mira seu cajado na direção de sua inimiga e dispara da Orb que voa e acerta em cheio o corpo da mulher com pele de árvore.

"Por essa ela não esperava..."

Se ela estava causando problema aos guerreiros, agora teria um adversário à altura. Sem ter certeza de que talvez a Druida tivesse escutado, diz de forma irônica.

- Deixe as crianças brincarem, moça...

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OFF GAME:
Aragorn tirou 13+6 no 1d20+6 e acertou o ataque a distância.
Aragorn tirou 8,4,5 e deu 17 de dano na mulher com pele de árvore com sua Orb Cromática.
Aragorn se movimentou para o F2.

Aragorn chega a tempo de ver o último dos guardas sucumbindo para a lâmina do anão, seu corpo caindo para trás com a força do golpe inimigo e seus olhos abertos, agora eternamente vidrados no nada. Mas a luta estava longe de acabar, pois Trent ainda estava de pé e seu florete estocava de maneira frenética sem nenhum tipo de floreio. O homem não estava lutando apenas por sua própria vida, mas pela de todos os seus homens que haviam acabado de morrer diante de seus olhos.

E enquanto isso, uma mulher estava abaixada ao lado das carroças, sua pele parecia recoberta por uma camada rigída, que se assemelhava ao caule de um carvalho. E foi nela que o feiticeiro mirou, pois havia sido ela que havia atrapalhado e os atrasado desde o começo do combate. Um grito de dor escapou de seus lábios e imediatamente o chicote de vinhas que ela controlava para atacar Trent caiu ao chão inerte, enquanto finalmente a armadura de Ashur perdia seu avermelhado e parava de esquentar.

-Saya!! - O anão tira os olhos de Trent por segundos, encarando Aragorn com um olhar assassino. - Fique longe dela!


Já para Edward, tudo parecia ter se invertido após sua fala. O olhar vazio do mais jovem sumiu em segundos, sua face sendo consumida por uma expressão de ódio.

-Como ousa!? - Com coragem renovada, ele começa a avançar de forma rápida em direção a Edward. E novamente o mais velho se vira para o outro e balança a cabeça de forma negativa.

Seu olhar, então, encontra o guerreiro de forma inquisitora, ele não havia abaixado sua arma, mas estava aparentemente disposto a escutar. E antes de falar qualquer coisa, solta outro assobio, e o mastim muda imediatamente sua expressão corporal. O cão avança para flanquear o Edward, não mais rosnando, apenas atento a qualquer motivmento.

-Vocês não sabem...? - Em segundos, todo o sangue parece ser drenado da face do jovem arqueiro. Pálido, ele olha para além-Edward, em direção ao sons do combate que ainda aconteciam. -Não fizeram nada! Foram sequestradas! E nós conseguimos rastreá-las até aqui...

EL Gato finalmente havia se calado, com um movimento fluído o ladino entrou na carroça e, deixando seu arco de lado, falou de maneira firme para o homem que estava soltando as prisioneiras.

-Vou te ajudar...

Segundos depois, a primeira delas que havia sido solta, justamente a criança, salta da carroça fechada e começa a caminhar, visivelmente com dificuldade, em direção contrário ao fogo. (Em direção ao 6/7.)



OFF

Dano sofrido:
Orc - 83
Cohen - 17 (34 de dano cortante)
Ashur - 18 (Dano de Fogo)
Druida - 17 (Dano de Fogo)


INICIATIVAS
Edward
Ashur
El Gato
Cohen
Aragorn
Hagen

Cohen estava próximo ao ladino. Próximo o suficiente para escuta a exclamação do mesmo. O idioma era uma linguagem familiar. Talvez fosse o mesmo dos ibéricos. De toda forma, o gato-homem parecia ter descoberto algo que não estava no contrato. O cimério, e toda a companhia pareciam estar sendo enganados.

O bárbaro entendia que persistir no combate só traria mais sangue. Estavam lutando contra um inimigo que os queriam mortos por defender algo que não lhes fora revelado. Suas vidas estavam em risco por uma causa tola. Aquilo precisava parar!

Era preciso saber quem era o rei, ou a rainha, daquele jogo de xadrez. Um anão que lutava ferozmente contra Razor não parecia ser um líder. A queda do Orc também não havia provocado qualquer pesar entre os demais combatentes. Então restava apenas os capachos e uma druida que havia sido alvejada por Smith mas seguia de pé no combate.

Ela estava mais afastada e atrasava a todos lutando em dois frontes. Sem dúvida, parecia ser peça fundamental naquele bando. Se a mesma morresse, era certo que toda sua companhia iria se inspirar e lutar até encontrar o mesmo destino. Neutralizá-la era necessário.

O enorme homem toma posição e então avança com toda velocidade. Era como um cavalo blindado, ele transpassando o campo de batalha. Então, percorrido alguns metros e com a força de um ariete sitiando o portão de uma castelo, o filho do Deus da Montanha Congelada a acerta em cheio, jogando no chão, completamente desconcertada aquele pequeno corpo feminino.

Ela lentamente tenta se recompor. Se apoia no chão, Quando estava prestes a se levantar o homem já estava diante dela. A ponta da espada dele lhe tocava o queixo. Ela sentia o maneja da lamina, que cuidadosamente fazia com que ela erguesse o rosto para contemplar o que havia lhe derrubado.

Diante da druida, um colosso, sujo de areia, suor e sangue. Com sua voz de comando e olhos furiosos capazes de queimar uma alma, ele lhe dizia:

'- ORDENE QUE SEUS HOMENS CESSEM O ATAQUE, REVELE O MOTIVO DESSE PLANO ESTÚPIDO DE NOS ATACAR... OU ARQUE COM AS CONSEQUÊNCIAS E DEIXE QUE CROM DECIDA SEU DESTINO, MULHER!'

Hagen se move em direção ao inimigo e se lança para a batalha, aquele grupo falava demais, então estava no local certo.
Cohen estava afim de conversa e Hagen se lembra das palavras de Cléber Machado, hoje nao era um bom dia para conversas, Hagen era caótico e queria ver o caos, estava no lugar certo.

Hagen pensa com saudades do seu amigo Pantaneiro, aquele maneta filho de uma rapariga merecia estar ali, Hagen então homenageia seu amigo finado.

"Hoje não, hoje não.... hoje sim! XÔMANO!!!!!!!!!!"

Hagen chega com suas espadas descendo em direção a druida!

' - Hora de morrerrrrrr! XÔMANO!!!!!!!!!!"


OFF: Rolando 2 ataque 1d20 + 6

Edward percebe que ao menos um dos oponentes ainda estava em condições de raciocinar. Se o que haviam dito era verdade, não havia motivo para continuar o combate.

Com um rápido movimento, o guerreiro embainha a espada e relaxa a posição apenas o suficiente para não se mostrar uma ameaça.

*O Elfo faria pouco de mim agora.*

"Não. Não sabíamos até agora. Nunca olhamos o que havia na carroça. Nos foi informado que eram animais no ato da contratação."

Aquele que um dia fora um paladino dá as costas para os irmãos e segue em direção aos sons de batalha, evitando a área da bruma.

"Venham! Não temos tempo a perder!"

OFF: movimentação de T7 a N7.

Enfim aquela maldição de aço e fogo estava sendo interrompida e Ashur se preparava para continuar o combate. Foi quando ouviu a voz de El Gato e dos atacantes. - Estamos transportando prisioneiros? Sequestrados!? - Ashur estava incrédulo e se lembrou de sua vida passada quando ele mesmo foi levado como mercadoria, um dos espólios adquiridos pelos vencedores.

- Ashur não vai fazer parte disso! ACALMEM-SE TODOS! PARECE QUE FOMOS ENGANADOS! - Ashur se pronunciou tentando acalmar os companheiros e pensava em salvar aquelas vidas inocentes. - Sura, se você estiver comigo espero que possa me perdoar. Não acredito que fui usado para praticar tal crime.. - Ele fechou os olhos por um momento enquanto tentava em vão falar com sua esposa, antes de prosseguir para as carroças.

Teste de Persuação:16 [para acalmar os ânimos e tentar encerrar o combate]

- Acalmem-se. Não pretendo continuar o combate. Vamos conversar antes de tomar qualquer decisão. Eu e meu grupo fomos enganados. - Ele dizia com as armas ainda em punho, afinal não sabia como os oponentes iriam reagir, mas claramente não estava parecendo que ele iria utilizá-las. Ele então caminhou para perto das carroças e tentou ajudar a retirar as jovens ou a mover as carroças próximas para longe do fogo.

Saya: Druida
Baren: Anão



Nenhuma situação de combate era ordeira, mesmo quando bem planejada e articulada, nem tudo saia como o previsto. Aquele combate já começara quase que de forma anárquica, com cada um deles fazendo o que queria de forma individual e sem nenhum tipo de comunicação. Agora, que novas cartas haviam sido tragas para o jogo, um verdadeiro pandemonio havia se instalado. Tão caótico que cada um contradizia a ação de seu companheiro ao lado, ou até mesmo a própria ação anterior.

Aragorn chegara atacando Saya, e Baren havia gritado com o Feiticeiro. Nem dois segundos depois, o bárbaro estava sobre a mulher, a ponta de sua lâmina encostando em seu pescoço de forma ameaçadora. Cohen ordenava o cessar fogo, e no momento que o anão havia hesitado ao ver sua companheira em perigo, Trent aproveitara a distração para acertar mais uma estocada. Baren caía de joelhos com a força do impacto e urrava de dor. A druida gritava desesperada ao ver aquilo. E não parava por aí, no mesmo momento, Hagen surgia por entre as carroças com sua arma em punho, avançando para cima da mulher e desferindo-lhe dois golpes com velocidade. Saya se contorcia no chão com horror, a espada de Cohen ainda em seu pescoço, não fora capaz de escapar do golpe, mas sua espessa armadura mágica havia lhe protegido.

-Parem, parem... - Baren, o anão, era zero intimidação agora, e puro desespero.

Edward chegava correndo na situação, mas os jovens e o mastim haviam sido mais rápidos.

Ashur gritava. Aragorn gritava. E o combate parecia suspenso, por hora. Mas a situação era carregada de tensão.

Trent tremia, seu corpo estava coberto de sangue e cortes. Ele olhava incrédulo para todos os outros, sua voz rouca gritava: -O QUE ESTÃO FAZENDO? ERGAM ESSAS ARMAS, OLHEM O QUE FIZERAM COM MEUS HOMENS!

Ele estava pronto para atacar o anão que ainda estava ajoelhado em sua frente, tentando se erguer. Qualquer que fosse o motivo daquilo, para Trent não fazia diferença, todos estavam mortos. E os outros guardas, embora com superiordade numérica, haviam abaixado as armas e ordenando que ele fizesse o mesmo?

-Setja, vai! - Edward ouviu o comando, e logo o mastim partia desenfreado em direção a Trent. Se o guerreiro não estivesse machucado, aquele cão estaria morto em segundos, mas Trent havia sido duramente atacado por todos os lados e, sinceramente, já não tinha o mesmo ímpeto... E da mesma forma que Cohen havia feito com Saya, o mastim lança seu corpo contra o guerreiro, mas ao levá-lo ao chão, o cão morde sua mão o fazendo soltar a espada.

Com ajuda de El Gato, Ashur e de mais um homem do grupo inimigo, logo as três mulheres estavam soltas. As mordaças arrancadas de seu rosto. Mas os grilhões de ferro com runas ainda em seus pescoços e pulsos.

Tudo havia acontecido muito rápido, ainda asism, uma coisa havia ficado clara, ninguém havia respondido o questionamento sobre o que estava acontecendo. Tirando o crepitar do fogo e os sons de Trent em embate com o mastim, todos estavam em silêncio. Saya e Baren deixando o olhar correr entre Aragorn, Cohen e Hagen.

Edward vê que a situação estava momentaneamente sob controle. Apesar do fogo ainda consumindo as carroças, as vidas das pessoas presas como animais estavam salvas.

Com os companheiros parados, assim como os opositores, ele faz um sinal para o rapaz que comandava o mastim afasta-lo de Trent e se aproxima dele enquanto isso, sacando a espada.

"TRENT! Você sabia disso?? Por que raios estamos transportando três pessoas dessa forma?? Por que raios nos informaram que essa carroça continha animais? Eu quero uma explicação. AGORA!"

OFF: teste de intimidação - 12