PV 07/10
FDV 06/07
Dia 01
- Vitalidade:
- Escoriado......................[C]
Machucado................-1[ ]
Ferido........................-1[ ]
Ferido Gravemente....-2[ ]
Espancado.................-2[ ]
Aleijado.....................-5[ ]
Incapacitado..................[ ]
Sorrio. – Sei. Faço uma expressão satírica, uma mistura de ‘gato de botas’ com ‘menininha virgem’. – São meus lindos olhos. Digo piscando-os com uma frequência exagerada, para deixar a situação ainda mais cômica. – Essa é a face de um anjo. Digo como se estivesse ‘me sentindo’ fazendo posse de ‘super star’. O que termina o pequeno ‘ato’.
A garota não consegue se segurar e ri genuinamente, como um garotinha adolescente mortal, daquela pequena peça que Henry promovia. - Hahahaha, com certeza são seus olhos henry! - Ela conseguia dizer entre risadas, se fosse uma mortal estaria chorando de rir naquele momento.
Pergunto propositalmente expressando genuína curiosidade e interesse. – Você é uma coveira? (Seguidora da Trilha dos Ossos). – Tenho um entendimento muito superficial do que as trilhas representam, portanto admito meu pouco conhecimento sobre o assunto. Na esperança que isso a motive a falar sobre sua trilha e assim me passar esse conhecimento gratuitamente. – Mas em verdade, meu estado atual é completamente proposital. Digo como que ‘sendo sincero’ com ela. – Fui criado de forma a otimizar nossas relações com a comida, portanto, não podia pensar de outra forma. Não seria tão útil ao Sabá, ao clã e mesmo a meu bando se pensasse de forma diferente. Era uma colocação muito crível, tendo-se em conta que sou um Zantosa. – Não foi fácil adaptar a visão ‘mais humana’ que tenho hoje a nossa vivencia como Tzimisces e Sabás, mas ela me é útil. Olho sutilmente para a janela e depois volto a olhar para ela. – Graças a essa forma de pensar consigo acordar tão cedo, dormir tão tarde e também simular dessa forma um corpo mais ‘mortal’. Espero que isso nos seja uma vantagem, habitando uma cidade da Bastarda como essa. Pareço estar sendo sincero com minha irmã, e toda a argumentação de fato é bem crível.
- Na verdade, sou sim. - Ela dizia sem problemas, como se não se importasse em revelar o que guiava sua morte. - Eu penso que apesar de sermos imortais, nosso tempo é melhor utilizado nos aprofundando dos caminhos de nossas trilhas, entender a fundo o que outras trilhas pensam é perda de tempo, você foi capaz de deduzir a minha trilha apenas pelo que te contei, o que significa que você já sabe o suficiente. - Ela fazia esse corte, mas não em tom ofensivo ou de censura, era como se ela realmente acreditasse naquelas palavras, e não queria desperdiçar o tempo do irmão. - Não me diga que você, um tzimisce Zantosa, ainda está apegado a algo tão futil quanto a humanidade. Pensava que você era melhor que isso Henry. - Ela se demonstrava altamente decepcionada com aquela ideia.
Sorrio meio marotamente. – Algumas ações. Aponto para meus lábios com o indicador de uma das mãos. – Compensam seus riscos. Tiro a mão que estava em meu pênis do ‘júnior’ propriamente e uso o indicador dessa mão para apontar pra ele. Depois pisco e sorrio pra ela tornando a abaixar ambas as mãos. – Não posso dizer que estou arrependido, algumas coisas podem mas não devem ser pedidas.
Ela abria um leve sorriso de canto de rosto ao ouvir aquelas palavras. - Acho que não bati forte o suficiente então. Vou me lembrar da proxima vez. - Era tudo que ela dizia antes de Henry ir buscar sua mochila e suas roupas.
– Minha mente pudica me coloca no caminho da virtude. Digo inicialmente convencido, mas depois levanto uma sobrancelha como quem começa a pensar no que falou, em uma clara expressão de interrogação. – O que me permite concluir que os virtuosos são todos virgens. Pareço pensar sobre a questão... – Acho que a minha virtude esta no fim.
- Henry, meu irmão, nós somos vampiros, mas não da pra regenerar virgindade assim não... Tenho minhas duvidas se você foi virgem em algum momento depois que saiu do útero da sua mãe. - Ela claramente insinuava que os zantosa não "perdoavam" nem os rescem nascidos em suas libertinagens.
– Bom ... não é educado viver as custas de uma garota com ou sem sua permissão. Volto a sorrir largamente. – Por isso no ultimo suspiro da minha virtude, me levanto do sofá já pronto para ir, precisando apenas apanhar minha mochila. – Vou sair pra descolar aquela grana que mencionei mais cedo. Coloco a mochila nas costas. – Quer que te traga algo?
- Não não, estou pensando em pedir uma pizza mais tarde, mas eu agradeço a oferta. - Ela dá uma piscadela zombateira - Tenha uma boa caçada, "meu anjo" - Ela da uma breve gargalhada e acena para o irmão se despedindo.
Uma vez pronto, Henry sai do apartamento se dirigindo até o elevador, quando o elevador chega, ele está vazio e o tzimisce vai caminhando tranquilamente até a portaria. Naquele momento o porteiro olha pela janelinha e desconfiado grita para Henry antes que ele conseguisse sair. - Ei garoto, quem é você? Como entrou neste predio? - O porteiro falava com voz de autoridade. Como se não estivesse muito feliz em ver Henry ali.