- Ei, também não é pra tanto, tenho certeza que você é feliz nessa trilha. Ela tenta concertar de forma um tanto inábil. O que me permite constatar outra vez, suas fracas aptidões mediativas.
“Nossa...” Ela era mesmo sofrivelmente ruim.
“Bom... tudo bem”. Sorrio internamente de forma perversa.
“Só eu preciso ser bom nesse bando”. Sorrio sutilmente externamente, como se ela tivesse conseguido mediar a situação.
- Não se preocupe, o sebastian não vai saber por mim, fique tranquilo. Me mostro mais tranquilo agora.
– Valeu. Voltando a sorrir de forma alegre e bem humorada como antes.
– Se o nosso Ductus começasse a me tratar como ‘café com leite’, ficaria muito puto. Falo como se isso fosse importante para mim, como algum grau de preocupação com a minha imagem perante quem nos lidera. Embora no fundo esteja pouco me fudendo pro que o Sebastian pensa. Só mais uma isca jogada pra Belatrix.
- Eu sei bem disso, sou virgem lembra? – Sei. Riu mais amplamente, de forma bem humorada.
– Pensando nessas paradas vodu que você faz, tem sacrifício de pureza e coisa assim não? Tendo, você deve até poder se usar de matéria prima. Continuo bem humorado.
– Muito irado isso, quem diria que a pureza seria útil e não só um charme pudico. Digo brincando com ela.
– Uma mocinha perfeita fazendo referência a filmes
– e as mocinhas vencem. - Vou ligar sim, não se preocupe. E henry, não se meta em encrencas com a bastarda. – Claro princesa. Pisco para ela de forma marota e então fecho a porta.
- Meu deus, por que vocês negros tem sempre que usar a cor de vocês pra serem as vitimas heim? Eu estou pouco me fodendo se você é branco, preto, azul, laranja, verde ou vermelho, o meu problema é que eu não sei como você entrou no prédio garoto. “Algumas baratas realmente não tem noção do seu lugar”. Tanto barril já morreu por muito menos...
“Enfim, melhor não matar ele. Não é inteligente ter uma investigação de homicídio assim tão perto de casa.” Suspiro longamente.
– Deixa isso pra lá. Digo como quem não quer começar uma discursão, em tom conciliador.
- Você se importaria então de eu ligar para ela para confirmar essa história? “Faria alguma diferença se eu ligasse?” Ele interfonaria para a Belatrix de qualquer forma.
“Bom... ao menos posso usar isso como um indicativo de boa índole”. – A não me importo. Sorrio sutilmente e se o interfone estiver visível, mesmo o indico sutilmente com a mão.
– Fique a vontade. Digo de forma tranquila enquanto aguardo pacientemente a ‘confirmação’, como quem não tem nada a esconder.
Depois da ‘Isabela’ confirmar a minha história, a atitude do trouxa melhora bastante.
- Prazer Samuel, eu sou o Lawrence, pode me chamar de Law. Sorrio cumprimentando-o e atuando como um cidadão de bem.
– Ok Law. Como tinha mencionado sou o Samuel, mas pode me chamar de Sam se preferir. Atuo de forma simpática e compreensiva.
- Desculpe por tudo isso, são regras do predio, não posso deixar qualquer pessoa desconhecida entrar ou sair. – Sem problemas Law, é o seu trabalho afinal de contas. Falo como quem não levou a mal.
– Fico até mais tranquilo vendo que você é tão comprometido com o seu trabalho. Vou passar a morar aqui, então é bom ver que você é de confiança. Dou aquela ‘massageada leve’ no ego dele. Nada que fique forçado demais ou fora do contexto da conversa, mas sim um comentário mais sutil, para deixa-lo mais positivamente inclinado a mim no futuro.
“Esse cara tem lá os seus complexos”. Isso devia ajudar o inútil a se sentir importante.
“De qualquer forma ele pode ser um problema,” penso ponderando se devia ou não fazer um uso mais direto (e perverso) dele.
“Depois descido isso”. - Eu sei que vai, a Isabela não dividiria o apartamento dela com qualquer um, – Obrigado. Digo sorrindo sutilmente.
- ela é uma boa menina rapaz, não vá inventar de manchar a boa imagem dela. Ficando mais sério quando ele fala disso.
– Pode deixar Law. Digo como quem entende.
– Eu tenho mãe e uma irmã mais nova. Não vou sair por ai como esses idiotas ‘me crescendo’ as custas do nome de uma garota. Digo como se realmente acreditasse nisso.
– Além disso não seu nenhum ingrato. Comento mostrando meus valores como um bom rapaz.
– Ela está dividindo seu apartamento comigo afinal, não retribuiria dessa forma. - Mas vem cá, você está fazendo que curso? Imagino que esteja frequentando a NYU? Go go Violets Confirmo com a cabeça enquanto respondo empolgado.
– Estou sim, Go Violets! Respondo com um pouco de orgulho na voz.
– Sou calouro em medicina. Um orgulho que não soa de forma arrogante, mais sim como se fosse o resultado de muito trabalho duro.
– Só que não tenho bolsa e meus pais não chegam a ser esses cheios da grana. Falo rindo meio sem jeito.
– Eles tão investindo as economias deles no meu sonho então não tenho coragem de pedir mais dinheiro a eles e agora estou praticamente tendo que contar cada moedinha enquanto procuro um emprego de meio período. Meu sorriso fica mais radiante.
– Mas estou muito feliz, é uma questão de esforço e não tenho medo do trabalho duro. Falo de forma otimista.
– Há... Saco meu celular do bolso e apresso um pouco o diálogo.
– Desculpa por isso Law, mas vou ter que encurtar o nosso papo. Digo voltando a guardar o celular.
– Tenho uma entrevista daqui a uma hora e quero chegar com tempo de folga, pra causar uma boa impressão e conseguir o trabalho. Digo me despedindo.
– Até mais tarde, me deseje sorte. Se ele não disser nada que ‘me prenda’ a conversa, vou sair do prédio e tão logo quanto possível, mais sem agir de forma suspeita sairei da sua área de visão.
“Pronto”. Como não conheço tão bem assim a universidade, preferi terminar a conversa antes que ela acabasse ficando detalhada demais, para não correr o risco de falar algo que ele saiba ser mentira caso tenha cursado a universidade.
“É bem improvável que aquele merda tenha se formado lá, mas pelo sim pelo não, depois vou ler um pouco sobre essa faculdade pra embasar melhor o meu disfarce.” O importante é causar uma impressão de bom rapaz, já que não quero o porteiro me enchendo o saco.
"Se ele é o merdinha que parece ser, vai ficar se sentindo ainda mais importante por ter boas relações com um estudante de medicina". De toda forma:
Agora enfim, hora dos negócios. ((O que sei a respeito da área do nosso refugio? O que de ‘interessante’ tem por aqui))?