Baixas de Guerra

Rohko observa algo anormal no cenário, os buracos escavados... a principio pensa que seriam consequencia de golpes mas logo chega a outra linha de pensamentos:

-  Minha nossa, será que estão cavando para esconder fezes dos soldados e santos?

Ele as vezes se perguntava como o Santuário fazia para lidar com suas alas sanitárias, se é que tinham uma nesse tempo. Nessa hora notou a presença de uma certa pessoa e seu suculento escudeiro.. digo, bichinho de estimação.

- Se perdeu? A parte infantil é do outro lad...

Antes de acabar a grosseria, a voz mais alta e máscula sobrepoem-se a de Rohko, que virou o rosto na direção do som. - Que alto!

Comentou olhando o poste que ostentava a sagrada armadura de Libra, dita como aquela que pode julgar os atos até dos Cavaleiros de Ouro. Só de olhar para aquela Caixa de Pandora, Rohko sentia arrepios. - Sim, sim. - Ergueu a mão. - Parece que houve algum engano Darius-sama. Chamaram o marrec... digo Cisne junto, isto é mesmo necessário?

A prepotencia do asiatico de trajes vermelhos se sobressaia mostrando que ele se julgava suficiente para qualquer tarefa, claro, uma atitude comum em novatos.

Darius já começava a andar quando Rohko fez seu último comentário. Ele, se se virar, disse em alta voz: - Se ele não o tivesse buscado na floresta da Eritréia, talvez estivesse morto. - Novamente o seu tom parecia uma simples constatação das coisas, sem ironias ou sarcasmos. Como todos haviam chegado cedo, não esperaram mais nenhum minuto. Do Santuário seguiram para o porto e lá pegaram um barco e atravessaram o mar Mediterrâneo, chegando até o sul da França. Dali, rumaram entre carroças e trechos à pé até o destino final.

Aquilo tomou alguns dias e quanto mais seguiam em direção ao norte, mais frio ficava o clima. Cephyrus, que treinou no Monte Everest, era sem dúvidas o que estava mais acostumado com tais temperaturas. O cavaleiro de ouro não apresentava nenhum incômodo em seu rosto, como também não apresentava nenhuma emoção sequer.

Eles chegaram até o extremo norte do país francês, na foz do rio Couesnon. Diante de uma quase-ilha onde uma abadia se erguia, eles pegaram um outro barco. Ainda iriam mais ao norte: - O selo fica na ilha de Jersey. Esse lugar é praticamente esquecido, por isso a arma de Ares está selada lá. Espero que não tenhamos sidos seguidos até aqui, senão teremos dado de bandeja essa localização. - O balançado do mar chacoalhava os três, enquanto a terra firme ia ficando novamente para trás e havia apenas a imensidão do mar.

Rohko tinha que ouvir calado aquela fala, pois o homem lhe disse a verdade. O dourado parecia ser sério enquanto que o bronze não se mostrava importar com as demais castas, incluindo a própria. Depois foi ao porto e seguiu até a França com eles... a viagem parecia longa. - Por que simplesmente não vamos correndo e chegamos em algumas horas?

Em dado momento o Dragão perguntou isso sem compreender por que precisavam demorar tantos dias se podiam se locomover bem mais rapido do que isso. A impaciencia tomava conta do seu ser.

Quando a temperatura cai, isso irrita ainda mais o japones, que olha de lado Cephyrus como se ele fosse o culpado por isso. Quando chegaram ao extremo norte, respondeu a observação do superior. - Me lembro dos antiestrategos serem ótimos rastreadores, mas devem ter medo de água, fediam feito porcos da ultima vez que os vi.

E nem dado nada de bandeja, mas o santo de cabelos negros tenta não ser pessimista demais, afinal um guerreiro de alta patente supostamente sabe o que fazer melhor que os bronzes.

- Eu realmente gostaria de saber por que alguém iria deixar uma relíquia como essa num lugar que não seja no Santuário, seria muito mais simples para os dourados e prateados vigiarem este selo, do que largar numa ilha que qualquer pescador pode chegar sem querer.

Com isso Cephyrus já quase não deve aguentar, por que Rohko reclamou a viagem inteira. Porém será que havia algum sentido em suas falas?

Ele estava preocupado e alerta, olhando para os lados desconfiado, mesmo cercados pela infinidade do mar.

O balanço das ondas começava a ficar mais tranquilo enquanto se afastavam da costa. O cavaleiro de ouro de Libra respondia às reclamações e questionamentos do cavaleiro de Dragão sem se exaltar: - Para que nos movamos mais rápido que o som ou que a luz é preciso a ação do cosmo. Se fôssemos com nossas próprias pernas, seríamos como três meteoros cortando o continente e iríamos expor a localidade escondida para o inimigo, afinal, eles sentiriam as emanações de nossos cosmos. Seguindo a pé, a cavalo e por barco, preservamos o segredo da localidade. - Depois de responder-lhe isso, apontou em direção à noroeste. Uma ilha se fazia ver no horizonte. Sem mais nada dizer, desceu do pequeno convés e entrou na embarcação. Os bronzeados calcularam que demoraria cerca de três horas até chegar.

Assim foi, três horas mais tarde eles estavam pondo os pés no litoral da ilha de Jersey. Cada passada seus pés afundavam um pouco na areia com o peso da armadura. Darius respondeu a última pergunta de Rohko, que fora feita horas atrás, somente quando estavam adentrando na mata da ilha. - O Santuário já é um alvo por si só. Várias armas, armaduras, artefatos, foram selados ao longo das eras para que a humanidade permanecesse em paz. Se todos estivessem reunidos no Santuário, deuses mesquinhos poderiam facilmente organizarem investidas combinadas. Então nem mesmo todos os cavaleiros de ouro, de prata e de bronze seriam suficientes para defender aquele local.

A mata da ilha começava cerca de duas dezenas de metros após a beira do mar. Eles pararam num local afastado das vilas ali existentes, por orientação do próprio Darius. - Já que notaram que os inimigos são bons rastreadores, estejam atentos. Sigam atrás de mim. - Disse o libriano antes de começar a seguir.

Quando postarem, rolem teste de Perceber

Em meio a viagem Rohko escutava, e aprendia com a sabedoria do santo experiente, relatando a importância de serem discretos, além de ressaltar algumas metodologias do Santuário com relação a artefatos ocultos.

- Ohh, sasuga. Respondeu na sua língua natal e olhou Cephyrus de canto fazendo aquelas caretas, no qual resultou uma mostrada de língua para o mesmo.

A mata era intensa e o japonês acaba mencionando uma observação. - Cuidado para uma cobra não morder seu pé Cisne.

A frase sai mais como um agouro do que um tom de preocupação, guiados por Darius, tudo parecia mais fácil, ainda assim o dragão rebelde não podia se dar o luxo de abaixar a guarda, o olhar afiado espreitava cada canto do local conforme se situavam.

Dessa vez perdendo aquele jeito irritante, trocando por uma feição mais séria e focada, seguindo igualmente ao Cisne, próximo do santo da sétima casa.

Caminhavam mata adentro sem trocar muitas palavras. Darius ia a frente, traçando um caminho que os bronzeados hora julgavam claro, hora parecia aleatório. Rohko lançava pequenas provocações ao cavaleiro de Cisne, que vinha acompanhado da pequena raposa que o seguia a todos os cantos. Ali ela parecia ainda mais deslocada que no calor da África, embora fizesse frio.

As coisas seguiam monótonas até que o cavaleiro de Dragão sentisse o chão ceder sob seus pés. Antes que pudesse gritar ou reagir, ele já estava sendo engolfado pela terra. Cephyrus, que ia um pouco a frente, ouviu um leve ruído e olhou para trás. Naquele instante, também a terra onde ele pisava cedeu. A queda livre de ambos durou não mais que alguns segundos. Caíram sobre um chão rochoso e num ambiente coberto de penumbra. Ambos podiam escutar as interjeições de dor pela queda um do outro. - Vejam só o que eu peguei... - Não sabiam exatamente dizer se a voz vinha da esquerda ou da direita. Um bater de asas de morcego se fez audível ao longe.

Acima das próprias cabeças, onde deveria ser a superfície, eles identificaram a presença de dois cosmos agressivos e ainda de um terceiro, límpido e bravo, que crescia sob um ritmo delicado, mas potente.

Vocês estão sob Penumbra, então ataques recebem -1 de modificador. Vocês ainda não veem a dono da voz que falou.

O Dragão era um asiático que gostava de embates, de ação, e toda essa caminhada o deixava meio ansioso. Quando aconteceria algo? Quando seriam descobertos?

Quando Cisne seria tonto o bastante para cair numa armadilha e causar risadas de agouro em Rohko? Bem, o feitiço se volta ao feiticeiro, pois seus pés cedem justamente num tipo de técnica de terra. Sua desgraça não durou muito já que Cephyrus aparentemente também cairia. - Hah.

Riu debochado quando caiu no chão de rochas, a queda não seria o bastante para deter o santo por mais que tivesse lhe doido na musculatura.

- Se há alguém que vai pegar algo aqui este sou eu, Rohko o Dragão Celeste, Bronze de Rozan, Arauto do Santuário.

Um irritante som de asas batendo seriam escutadas, mas de onde vinha? A direção na penumbra parecia dispersa, por isso o Santo foca seu cosmo para gerar uma aura amarela com pequenos relâmpagos brancos, na tentativa de identificar de onde vinha o som.

- Fique atento Cisne vou localizar o rato voador e você de cabo dele!!

Exclamou como se desse ordens mas esse era o jeito dele de tentar trabalhar em conjunto, além do que, agressivas cosmo energias podiam ser sentidas da superfície...

Seria o terceiro, o cosmo de Darius?

Depois de caírem e se praguejarem mutuamente, Rohko faz sua cosmo energia arder, buscando encontrar o inimigo que ali estava. Cephyrus, por sua vez, age, fazendo com que uma fina barreira de gelo se erguesse dos dois lados dos bronzeados. Crescendo do chão e das paredes, a barreira se fechou ao centro. Eles estavam numa espécie de túnel subterrâneo, e a proteção do Cisne os defendia de ambos os lados.

Ambos ouviram uma risada que vinha do lado esquerdo. - Acham que essa paredinha de gelo vai proteger vocês? - Através do gelo quase transparente criado por Cephyrus, eles notaram a aproximação de um homem trajado com armadura em tons rubros, tais como os da armadura de Thaddius. Eles estavam diante de um outro berserker de Ares.

- Vejam essa proteção idiota ruído sob o peso do meu Martelo Estraçalhador! - Prestaram então atenção no grande martelo de guerra que ele carregava, que ele ergueu sobre a cabeça e com um golpe veloz e pungente fez a Barreira de Gelo de Cephyrus estilhaçar-se em mil pedaços. Agora eles estavam frente a frente com o berserker, estando fechados pela outra parte da barreira detrás de si.- Eu sou Jeno, Estrategos de Deimos, senhor do medo, da hesitação, do tremor e da paúra, comandante do batalhão do medo. Vim recuperar a arma de Ares para pormos fim neste mundo como vocês conhecem.

Vocês estão sob Penumbra, então ataques recebem -1 de modificador. Cada um no próximo post puxe uma carta de iniciativa, ela será a carta do combate todo. Não ataquem ainda no próximo post, só falam roleplay e carta de iniciativa.

Status: Rohko - Cosmo 35/35 | Cephyrus - Cosmo 26/30 | Jeno - Cosmo 39/45

Bravos efetuou 1 lançamento(s) de dados (carta.) :

-  "Martelo Estraçalhador", háh, vocês berserkers não tem um pingo de classe mesmo. - Rohko provoca o inimigo que parecia muito confiante, e decidido a romper a barreira de gelo. - Esta é a técnica suprema do Cisne, um golpe poderoso que representa toda a sua força e bravura.



Logo depois do asiático dizer isso, o gelo se rompe em mil pedaços, como se fosse o vaso mais vagabundo que se acha numa feirinha em Santorini.  - Ha ha.

Talvez o inimigo não entendesse o motivo da risada, talvez, este Cavaleiro fosse louco. Cephyrus saberia por que ele estava rindo, o deboche era claro.

O sorriso do petulante Santo se vai quando ele observa melhor esse tal de Jeno... -  Este martelo, vi marcas parecidas no Santuário, feitas por um objeto que se encaixa no formato dele e...

Os olhos castanhos escuros de Rohko se arregalaram. - Kisama, não me diga que você quem tirou a vida do Cavaleiro de Fornalha.

A raiva de Rohko toma a forma do seu cosmo, que faz pequenos relampejos amarelos com mais frequência por cima da sua armadura esverdeada.

Ele se prepara para a luta, enquanto aguarda a confirmação daquele servo de Ares. Lentamente, Rohko ergueu o escudo na altura do rosto enquanto se coloca numa posição típica de seu estilo ofensivo.


Havia percebido a respeito da pericia em manejar o elemento terra do oponente mas não falou isso ainda, esperando ver o que Jeno faria em seguida.

GodHades efetuou 1 lançamento(s) de dados (carta.) :

Os dois bronzeados se preparam para lutar, pois não havia alternativas a não ser usar a força. Jeno apoiou seu enorme martelo no ombro antes de responder ao Dragão. - Exatamente, cavaleiro. Fui eu que invadi o Santuário e causei a morte de alguns dos soldados rasos de lá. Inclusive esse cavaleiro de bronze que você mencionou. Fez bem, pois eu já havia esquecido seu nome. - Cephyrus ao ouvir que Jeno teria sido o assassino e pior, depois dele tê-lo confirmado com tranquilidade, colocou-se entre o Dragão e o berserker e disse-lhe para seguir adiante.

- Pensa ser capaz de me derrotar sozinho? Deveria se lembrar do seu falecido amigo que caiu nessa mesma ilusão. - Sua cosmo energia agressiva começou a arder, circundando-o de uma aura rubra. - Lá em cima o cavaleiro de Libra enfrenta meus dois Antiestrategos e mesmo sendo um cavaleiro de ouro, não será páreo para eles. Já vocês...

Tirou o martelo do ombro e apontou na direção de ambos.- Vocês já estão dentro de suas próprias tumbas.

@GodHades começa.

Status: Rohko - Cosmo 35/35 | Cephyrus - Cosmo 26/30 | Jeno - Cosmo 39/45

Por um momento, o Cisne e o Dragão se exaltaram, era visivel na cosmo energia de ambos o desgosto em ouvir o disparate do despresível Jeno. Rohko observa que se trata de um inimigo muito orgulhoso, em sua fala ele se gabava do feito como um caçador o faz em abater sua presa.

Também já era do conhecimento do santo que ele manejava terra, capaz de buracos, abalos, além de claro, o poder destrutivo do martelo.

-  Ha-ha. Desculpe, um Cavaleiro de Ouro perder para Antiestrategos? Parece que os buracos que gera no chão devem estar na sua cabeça também.

Rohko para ao lado do Cisne passando por seu braço, elevando o escudo de uma maneira peculiar diante do peitoral de bronze celeste. - Abandonar a luta não será necessário, Cephyrus. Daremos cabo dele aqui, como Cavaleiros de Athena.

Todo o cosmo amarelado que rodeia o jovem, sobe e vai para o centro do escudo, formando um tipo de esfera que gira rapidamente em cima da superfície deste, era o: Rozan - Kaminari Den.

Chegava a emitir pequenos raios do escudo tamanha a intensidade. -  Jenos, você disse a pouco que uma paredinha de gelo não poderia nos proteger, tens razão! Nem mesmo o teu Martelo Estraçalhador fará frente ao Escudo do Dragão Rohko!!

Brandou como se estivesse desafiando claramente o lacaio de Deimos. Se mantendo agora totalmente focado nele, e esperava que o Cisne entendesse o que o bronze japonês estava tentando fazer.

Ataque Jeno

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8

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5

Dano 1d8+3d6

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4

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3 , 5 , 6

Teste Espírito Resistido

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1

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4

- Você não deveria subestimar meus Antiestrategos. Ainda mais porque eles estão em dois contra um. O nome de nossa patente não é por acaso. Respondeu o berserker enquanto o Dragão se preparava para o combate, usando sua técnica secreta defensiva e ofensiva. Sobre seu escudo pairava uma cosmo energia radiante. Jeno não era tão debochado ou falastrão quanto Thaddius, porém era claro que, como o outro Estrategos, ele estava confiante de sua vitória. - Esse seu escudo? Quando acabarmos aqui, ele estará em frangalhos.

Com um movimento inesperadamente rápido, Jeno avançou em linha reta, passando ao lado do Cisne, sem que ele pudesse sequer começar a reagir. Com seu poderoso martelo de guerra, o berserker golpeou o tronco de Rohko diagonalmente, de baixo para cima, escapando assim do escudo do Dragão. O bronzeado sentiu o ar ser expulso de seus pulmões e também uma onda de sangue subindo por sua garganta. - O Martelo Estraçalhador não vai apenas quebrar seu corpo, ele também esmigalha sua alma.

@GodHades se você tomar mais um ferimento, você fica Incapacitado. O golpe tem um efeito contingente que é de Anulação. Role um teste de Espírito, se tirar menos que 4, sua Perícia Lutar vai descer um tipo de dado. Sugiro no seu turno você fazer também um teste de Absorção de dano, você gasta uma Bene e cada sucesso e ampliação diminui em 1 seus Ferimentos. @Hylian vai que é tua!

Status: Rohko 3 Ferimentos - Cosmo 31/35 | Cephyrus - Cosmo 26/30 | Jeno - Cosmo 33/45