New Hampshire
Outubro de 1890
Anelise sorriu para Dorothia, mas sem contestar ou concordar com as palavras da jovem bruxa, ela apenas seguiu a garota para o fundo da casa. Conhecia bem aquela fazenda assim como conhecia outras da região. Ao falar da mulher, Anelise pareceu um pouco decepcionada por ser sobre aquelas pessoas que Dorothia falava, a jovem observou a árvore com alguma curiosidade, aquela terra não era boa para maçãs.
- Tome cuidado com elas. - Anelise falou enquanto abaixava-se para pegar as maçãs caídas. - Ela acha que é poderosa, mas não sabe o que poder quer dizer. - Anelise suspirou e se levantou, mantendo as maçãs que catara do chão nas mãos fechadas, voltou a olhar para o céu de maneira curiosa onde as nuvens negras se formavam pesadas e raivosas, ventava muito também.
- Os Kraine vão ficar bem, é o destino deles. - Virou-se para Dorothia analisando a garota de cima a baixo por um instante, as primeiras gotas da chuva começaram a cair. - Sua família vai se juntar ao Coven? - A pergunta veio em um tom suave, como quem pergunta como vai os filhos ou como foi o dia, ela voltou a andar agora na direção da saída novamente, as gotas de chuva caiam devagar, mas fortes e violentas. - Acho que é um desejo natural, quando se vem para uma terra nova com pessoas desconhecidas. Número é poder, dizem. - Suspirou. - Talvez vocês mudem o lugar, talvez o lugar mudem vocês, no fim, Dorothia, a decisão de quem você quer ser sempre será sua.
- Tome cuidado com elas. - Anelise falou enquanto abaixava-se para pegar as maçãs caídas. - Ela acha que é poderosa, mas não sabe o que poder quer dizer. - Anelise suspirou e se levantou, mantendo as maçãs que catara do chão nas mãos fechadas, voltou a olhar para o céu de maneira curiosa onde as nuvens negras se formavam pesadas e raivosas, ventava muito também.
- Os Kraine vão ficar bem, é o destino deles. - Virou-se para Dorothia analisando a garota de cima a baixo por um instante, as primeiras gotas da chuva começaram a cair. - Sua família vai se juntar ao Coven? - A pergunta veio em um tom suave, como quem pergunta como vai os filhos ou como foi o dia, ela voltou a andar agora na direção da saída novamente, as gotas de chuva caiam devagar, mas fortes e violentas. - Acho que é um desejo natural, quando se vem para uma terra nova com pessoas desconhecidas. Número é poder, dizem. - Suspirou. - Talvez vocês mudem o lugar, talvez o lugar mudem vocês, no fim, Dorothia, a decisão de quem você quer ser sempre será sua.
Lugar Nenhum, Anelise "Ann" Kraine