Mellorienna - Hadie'nnar. O Lar do Coração. - Mellorienna sorriu antes de escorar a testa contra o peito do guerreiro. Pelos movimentos que fazia, estava secando as lágrimas na camisa dele enquanto ria baixinho, com as mãos apoiadas contra o corpo do homem - Agora a palavra faz sentido. Lar é onde o coração está. A elfa abraçou Guilty, apertando-o o máximo que podia (o que não era nem perto de ser tão forte assim). A ideia de que ele correspondia seu sentimento era tão absurda e inacreditável que Mellorienna não ousava pensar muito sobre ela. Apenas apertava os braços o mais firme que podia ao redor do guerreiro, desejando agarrar aquela sensação e prendê-la em seu coração para sempre. Agora ela entendia porque tantos livros e músicas eram escritos sobre o amor. Aquele sentimento era tão vasto, selvagem e misterioso que a Maga teve certeza de que aquele era o verdadeiro e único caminho para tocar a divindade. Para criaturas mortais, cujas vidas se esvaíam em algumas centenas de anos, o amor era a form--- Guilty é Humano. Um arrepio gelado percorreu o corpo delicado da elfa. E Mellorienna se viu agarrada com mãos ávidas à camisa do guerreiro, como se pudesse deter a breve vida dos Homens entre seus dedos. - Guilty-n'Thréllor, eu... - a Maga se deteve. Que bem aquilo traria agora? Que bem poderia vir de falar na breve mortalidade dos Humanos diante da sua quase imortalidade aos olhos dele? Ela veria Guilty envelhecer e morrer muito antes que pudesse ser considerada madura para seu Povo. E este era o prognóstico otimista para uma futura relação entre eles. As piores hipóteses versavam sobre não terem mais que aquela noite juntos. Afinal, ela era a Érenn-Lia. E ele era um mercenário humano. Afastando-se do corpo forte do homem, a elfa riu com doçura e girou, como se dançasse. Então lançou a ele um olhar furtivo e divertido, que era traído pelas faces muito coradas de vergonha, quando falou bem baixinho: - Fique comigo essa noite... |
Mellorienna e Guilty (A Sombra de Orcus)
- Mellorienna
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- Mensagem nº21
Re: Mellorienna e Guilty (A Sombra de Orcus)
- Tellurian
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Re: Mellorienna e Guilty (A Sombra de Orcus)
-"Hadie'nnar. É assim que vou chamar você a partir de agora."
Guilty sorriu quando abraçou Mellorienna. Os cabelos dela tinham cheiro de camomilas. A moça enxugava as lágrimas em seu peito e seu sorriso brilhava. Ela apertava Huilty em seu abraço, e o guerreiro se sentiu amado, pela primeira vez na vida. O coração dele ficou leve, e ele sorriu. Mellorienna estava apaixonada por ele, e a sensação lhe era... Indescritível. Não havia palavra, e nenhum idioma, que lhe fosse suficiente pra descrever o calor que Guilty sentia em seu peito. Em quanto o guerreiro se sentia curado.
A elfa se afastou, e o olhou com aquela expressão adorável. E pediu que ele passasse a noite com ela.
Guilty corou violentamente, ficando quase tão vermelho quanto seus olhos igneos arregalados. Mas sorriu. Estava feliz. Nem ao menos sabia que ainda era possível ser tão feliz na vida.
-"Eu disse que ficaria a noite inteira ao seu lado, não disse?"- ele disse, ao tomar as mãos da elfa entre as suas novamente.
Se pegou observando os lábios de Mellorienna. Eles eram tão macios, tão doces...
Guilty sorriu quando abraçou Mellorienna. Os cabelos dela tinham cheiro de camomilas. A moça enxugava as lágrimas em seu peito e seu sorriso brilhava. Ela apertava Huilty em seu abraço, e o guerreiro se sentiu amado, pela primeira vez na vida. O coração dele ficou leve, e ele sorriu. Mellorienna estava apaixonada por ele, e a sensação lhe era... Indescritível. Não havia palavra, e nenhum idioma, que lhe fosse suficiente pra descrever o calor que Guilty sentia em seu peito. Em quanto o guerreiro se sentia curado.
A elfa se afastou, e o olhou com aquela expressão adorável. E pediu que ele passasse a noite com ela.
Guilty corou violentamente, ficando quase tão vermelho quanto seus olhos igneos arregalados. Mas sorriu. Estava feliz. Nem ao menos sabia que ainda era possível ser tão feliz na vida.
-"Eu disse que ficaria a noite inteira ao seu lado, não disse?"- ele disse, ao tomar as mãos da elfa entre as suas novamente.
Se pegou observando os lábios de Mellorienna. Eles eram tão macios, tão doces...
- Mellorienna
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- Mensagem nº23
Re: Mellorienna e Guilty (A Sombra de Orcus)
Mellorienna - E assim você acumula títulos sobre si! - Mellorienna ria, divertindo-se como a jovem que era - O Povo o chama de Beleg' Arr, porque presságios foram recebidos de que deveria ser você a me acompanhar na jornada para Valkeiskylä. Eu o chamo de Thréllor, por ser o melhor comandante de tropas que já vi. E agora você é meu Hadie'nnar. Logo não sobrarão palavras em élfico ou dracônico que não sirvam para lisonjear você. - feliz e inocente, a Maga ficou na ponta dos pés para beijar com suavidade os lábios do guerreiro mais uma vez - Se as profecias proclamaram nosso encontro, quero acreditar que você é meu destino, Guilty. Era bastante evidente que Mellorienna não sabia o que fazer, mas a elfa compensava a inexperiência com a maior ternura possível. E beijou o guerreiro daquela forma que tinha achado tão inebriante e maravilhosa: tocando a língua dele com a sua. Seus cílios longos e escuros ainda estavam molhados das lágrimas, mas a elfa se sentia feliz e livre, como jamais havia se sentido antes. E ela queria viver aquela liberdade com a ferocidade dos que são jovens demais. E, nesse espírito, ela voltou a correr para o acampamento. Mas dessa vez não estava chorando. Ela gargalhava e olhava para trás, parecendo achar a brincadeira de fugir de Guilty e deixa-lo persegui-la a coisa mais deliciosa do mundo. Os véus da saia moviam-se na corrida dela e por pouco não se soltaram. Mas a Maga não parecia se preocupar. Por sorte, sua tenda ficava afastada da fogueira principal o suficiente para que pudesse entrar por trás, sorrateiramente, sem ser vista pelos companheiros de viagem e por Isladris, que ainda celebravam e banqueteavam junto ao fogo. As aias estavam dançando a avaleen, todas em conjunto, e os homens vibravam e batiam os pés nos chão a cada véu. Mellorienna riu e então entrou na tenda, onde a escuridão da noite se adensava. |
- Tellurian
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- Mensagem nº24
Re: Mellorienna e Guilty (A Sombra de Orcus)
"Talvez eu não seja o filho favorito de vocês, Deuses. Talvez eu tenha feito coisas que lhes desagradaram. Mas, se vocês existem e são piedosos, se vocês me concedem seu perdão, então eu peço que parem o tempo nessa noite, e que ela dure pra sempre."
A oração de Guilty aos deuses foi silenciosa, e jamais deixou os lábios do guerreiro, envolvido que estava naquele beijo doce e repleto de ternura. Sentia o coração em chamas.
Quando a viu, entre risos e conselhos naquele dia em que ela havia lhe convocado (que hoje lhe parecia ter acontecido a mil anos atrás). Foi quando o Guerreiro sentiu a fagulha brilhar pela primeira vez em seu peito. Ela lutou contra a ideia da carruagem, e Guilty se sentiu contrariado e exigiu que ela cumprisse a sua recomendação e argumentou com tudo o que pôde.
Porque? Geralmente, apenas daria de ombros. Que a nobre mimada assumisse os riscos que quisesse. Mas... Não. Desde o primeiro segundo em que viu aqueles olhos estrelados, ele sabia. Sabia que as engrenagens do destino haviam começado a girar. Como sempre, lentas no início, mas aumentando a velocidade gradualmente.
Quando sofreram o primeiro ataque, ele a admirou no campo de batalha. Tão jovem para seu povo, mas tão determinada! Fogo voou de suas mãos, e o reflexo brilhava em seus olhos e tingia suas madeixas morenas com um alaranjado igneos que lhe fascinava. Ela era linda o suficiente para atrair a atenção do Capitão da Primeira Tropa de Infantaria do Tigre Branco no meio de uma batalha. Quando ela ministrou os ritos funerários em honra aos caídos naquele dia, Guilty sentiu pela primeira vez o carinho da moça. As palavras de respeito e admiração da donzela pelo feitos dos nobres guerreiros tombados tocou Guilty, e ele sentiu aquela faísca em seu peito se acender e virar uma pequena brasa.
Quando sofreram o segundo ataque, e os portões se fecharam atrás dele, o desespero bateu às portas do coração do jovem. Ele precisou de toda sua disciplina militar para organizar os homens e combater a ameaça antes de correr com tudo o que tinha para o lado dela.
Lutou como se estivesse possuído. Lutou como lutara nos tempos áureos do Tigre Branco. Porque queria protegê-la. Porquê queria estar ao lado dela, e nem uma horda de demônios o impediria.
Ela era o seu destino , ele sentia em seus ossos. Tão certo quanto o céu fica acima.
E quando ela tratou de seus ferimentos, Guilty sentiu o toque daquelas mãos macias pela primeira vez. Havia preocupação entre as estrelas de seus olhos. E a brasa se aqueceu ainda mais, se tornando chama viva.
Passou a ficar ansioso na vanguarda da caravana. O dever lhe passou a ser um fardo. Ele contava os minutos para que pudesse deixar a frente da tropa e retornar a carruagem, e ver Mellorienna mais uma vez. Ansioso por retornar. Hadie'nnar .
Quando ela apareceu linda nos trajes da Avaleen, Guilty teve de lutar contra o impulso de tê-la ali, à luz da fogueira, mesmo sob os vivas de seus companheiros. A dança agitou as chamas em seu peito como vento, e as chamas se tornaram um incêndio.
E a cada beijo que trocava com Mellorienna, Guilty tinha mais certeza de que aquele fogo o consumiria e jamais se apagaria, pois era o fogo da Fênix de Érenn.
Correu atrás da donzela, sem pressa. Via ela gargalhar e ria junto com ela. Percebeu os últimos véus do figurino da elfa se agitarem com a corrida e quase soltarem-se, expondos tesouros pelos quais o guerreiro ansiava.
E quando ela entrou na tenda, Guilty seguiu Mellorienna, e seu coração estava descompassado.
A oração de Guilty aos deuses foi silenciosa, e jamais deixou os lábios do guerreiro, envolvido que estava naquele beijo doce e repleto de ternura. Sentia o coração em chamas.
Quando a viu, entre risos e conselhos naquele dia em que ela havia lhe convocado (que hoje lhe parecia ter acontecido a mil anos atrás). Foi quando o Guerreiro sentiu a fagulha brilhar pela primeira vez em seu peito. Ela lutou contra a ideia da carruagem, e Guilty se sentiu contrariado e exigiu que ela cumprisse a sua recomendação e argumentou com tudo o que pôde.
Porque? Geralmente, apenas daria de ombros. Que a nobre mimada assumisse os riscos que quisesse. Mas... Não. Desde o primeiro segundo em que viu aqueles olhos estrelados, ele sabia. Sabia que as engrenagens do destino haviam começado a girar. Como sempre, lentas no início, mas aumentando a velocidade gradualmente.
Quando sofreram o primeiro ataque, ele a admirou no campo de batalha. Tão jovem para seu povo, mas tão determinada! Fogo voou de suas mãos, e o reflexo brilhava em seus olhos e tingia suas madeixas morenas com um alaranjado igneos que lhe fascinava. Ela era linda o suficiente para atrair a atenção do Capitão da Primeira Tropa de Infantaria do Tigre Branco no meio de uma batalha. Quando ela ministrou os ritos funerários em honra aos caídos naquele dia, Guilty sentiu pela primeira vez o carinho da moça. As palavras de respeito e admiração da donzela pelo feitos dos nobres guerreiros tombados tocou Guilty, e ele sentiu aquela faísca em seu peito se acender e virar uma pequena brasa.
Quando sofreram o segundo ataque, e os portões se fecharam atrás dele, o desespero bateu às portas do coração do jovem. Ele precisou de toda sua disciplina militar para organizar os homens e combater a ameaça antes de correr com tudo o que tinha para o lado dela.
Lutou como se estivesse possuído. Lutou como lutara nos tempos áureos do Tigre Branco. Porque queria protegê-la. Porquê queria estar ao lado dela, e nem uma horda de demônios o impediria.
Ela era o seu destino , ele sentia em seus ossos. Tão certo quanto o céu fica acima.
E quando ela tratou de seus ferimentos, Guilty sentiu o toque daquelas mãos macias pela primeira vez. Havia preocupação entre as estrelas de seus olhos. E a brasa se aqueceu ainda mais, se tornando chama viva.
Passou a ficar ansioso na vanguarda da caravana. O dever lhe passou a ser um fardo. Ele contava os minutos para que pudesse deixar a frente da tropa e retornar a carruagem, e ver Mellorienna mais uma vez. Ansioso por retornar. Hadie'nnar .
Quando ela apareceu linda nos trajes da Avaleen, Guilty teve de lutar contra o impulso de tê-la ali, à luz da fogueira, mesmo sob os vivas de seus companheiros. A dança agitou as chamas em seu peito como vento, e as chamas se tornaram um incêndio.
E a cada beijo que trocava com Mellorienna, Guilty tinha mais certeza de que aquele fogo o consumiria e jamais se apagaria, pois era o fogo da Fênix de Érenn.
Correu atrás da donzela, sem pressa. Via ela gargalhar e ria junto com ela. Percebeu os últimos véus do figurino da elfa se agitarem com a corrida e quase soltarem-se, expondos tesouros pelos quais o guerreiro ansiava.
E quando ela entrou na tenda, Guilty seguiu Mellorienna, e seu coração estava descompassado.
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- Mensagem nº25
Re: Mellorienna e Guilty (A Sombra de Orcus)
Mellorienna O coração da jovem elfa batia violentamente no peito quando o viu entrar na tenda e ser engolido por suas sombras escuras. Para seus olhos humanos, o interior da cabana de acampamento da Érenn-Lia deveria parecer um breu, ao menos até que se acostumasse a luz diminuta que vinha de fora, das fogueiras distantes, e era filtrada pela lona grossa que fazia as vezes de parede. Contudo, para os olhos élficos de Mellorienna, a tenda estava clara e Guilty estava nítido, parado ali, movendo devagar a cabeça de um lado para o outro, procurando por ela em meio a escuridão. Ele era lindo. De um jeito bruto, másculo e irreverente, com aqueles olhos que eram o Poço do Abismo. Seu Hadie'nnar. A jovem Maga riu baixinho e o som fez com que o guerreiro se virasse diretamente para ela, assustando-a de um jeito engraçado. Ele tinha sentidos realmente muito treinados. A elfa sabia que ele ainda não conseguia ver nada na penumbra densa da tenda, mas ainda assim ele se moveu na direção dela, com passos cautelosos. Mellorienna pensou em brincar de esconde-esconde na escuridão, mas havia o perigo de que Guilty tropeçasse e derrubasse coisas. O barulho chamaria atenção dos companheiros em volta da fogueira. E o que a elfa menos queria no momento era uma platéia. Por isso, foi até o guerreiro e o tomou pela mão, conduzindo-o lentamente até o mastro central da tenda - um tronco de cerca de 2.5m, ao redor do qual a estrutura havia sido montada. Quando suas costas tocaram a madeira, a elfa fez com que o homem parasse. Já não sabia se os olhos dele começavam a se acostumar com a penumbra, mas baixou o rosto, envergonhada, mesmo que ele não pudesse ver como estava corada: - Eu nunca... eu... - Mellorienna não sabia como acontecia entre duas pessoas, mas ela tinha visto o que os animais faziam para procriar. Era algo cru e violento. O galo pisava na galinha, em nome da Luz! Cachorros brigavam. E as gatas gritavam como se estivessem sendo esfoladas vivas! - ... eu estou com medo, Guilty. Não de você! Mas... Por que as pessoas fazem? Parece ser doloroso e... - ela suspirou - ... vou entender se não tiver paciência para lidar comigo. Eu sou mesmo uma mistura horrível de inexperiência e piores dúvidas possíveis... As vacas, as éguas - Mellorienna continuava listando as fêmeas que já havia visto procriando. Nenhuma delas parecia estar num momento feliz. Algumas aranhas matavam seus parceiros após a cópula. Isso provavelmente queria dizer alguma coisa. Mas o cheiro de Guilty, uma mistura de aço, vinho e suor, deixava a elfa de pernas bambas. E quando ele a segurava nos braços, uma pressão crescia em seu baixo ventre. Algo que jamais havia sentido antes. Era tão intenso e tão inquietante que ela não conseguia manter o quadril quietinho: quando via, estava rebolando e se esfregando no guerreiro. E, para sua máximas surpresa, estava sentindo uma espécie de eletricidade percorrer sua wilwarin, que parecia estranhamente lisa quando mexia as pernas. Como se estivesse coberta de mel quente. |
- Tellurian
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- Mensagem nº26
Re: Mellorienna e Guilty (A Sombra de Orcus)
O interior da tenda era escuro. Apenas fios de luz vindo das fogueiras distantes encontravam as fendas na grossa lona que os protegia e servia de refúgio a sua luxúria.
A escuridão não incomodava Guilty. Ele não enxergava direito ainda, mas seus olhos se acostumariam. Mas ele conseguia sentir o cheiro de Mellorienna. O cheiro doce de sua pele e de seus cabelos. Ele conseguia ouvi-la na escuridão. Seus leves passos élficos não se preocupavam em esconder a sua presença, mas o chocalhar da pedraria no seu cinto denunciava a sua posição e a sua distância. E os risos de donzela nervosa e excitada na escuridão.
Guilty fechou os olhos. Sem a visão, as coisas eram até mais estimulantes. Ele a veria em breve. E a teria em breve. Até então, não havia porque ter pressa. A noite era uma criança, e ele planejava desfrutar com esmero sua princesa élfica.
Toda a atmosfera era excitante. Os cheiros e sons. A odalisca na escuridão. E quando Mellorienna tomou sua mão e guiou-o até ela na escuridão, ele sentiu o latejar viril de desejo.
Ela depositou as mãos em seu peito, detendo-o. Guilty tocou a mão dela com a sua. Ela começou a falar, e Guilty deslizou as mãos pelos braços da moça com suavidade, alcançando o corpo.
Ela dizia ter medo. Mellorienna era donzela, obvio. Guilty sentiu o coração bater com o peso da responsabilidade. Ele não era exatamente experiente. Teve poucas mulheres na vida. Nunca havia feito amor antes, como hoje sabia. Mas... Era como Althair dizia: algumas coisas se nasce sabendo fazer. Basta deixar o corpo falar.
Deslizou as mãos pelo corpo de Mellorienna enquanto ela falava. Sentia a pele dela se arrepiar sob seu toque suave. Passou as mãos pelas suas costas, e pela lateral do tronco.
Ela ainda falava, nervosa, mas a voz já começava a lhe faltar. Ouviu a respiração dela ficar mais forte, junto com a sua.
-"Algumas vezes, Hadie'nnar ... A mente só atrapalha." - sua voz saiu num sussurro antes que tomasse os lábios de sua princesa mais uma vez. Os labios de amora macios de sua doce princesa.
O beijo não era mais como antes. Era um beijo ofegante, molhado, quente. A respiração de Mellorienna estava pesada, e o roçar de seus quadris nos de Guilty deixavam o guerreiro teso.
O beijo foi interrompido quando Mellorienna abriu a boca e gemeu baixinho quando a mão de Guilty desceu de seu ventre, encontrando as fendas no último véu e tocando o seu desejo úmido.
A moça se agarrou a ele com força, e Guilty mordeu sua orelha enquanto tocava sua princesa, provocando-lhe arrepios e suspiros
A escuridão não incomodava Guilty. Ele não enxergava direito ainda, mas seus olhos se acostumariam. Mas ele conseguia sentir o cheiro de Mellorienna. O cheiro doce de sua pele e de seus cabelos. Ele conseguia ouvi-la na escuridão. Seus leves passos élficos não se preocupavam em esconder a sua presença, mas o chocalhar da pedraria no seu cinto denunciava a sua posição e a sua distância. E os risos de donzela nervosa e excitada na escuridão.
Guilty fechou os olhos. Sem a visão, as coisas eram até mais estimulantes. Ele a veria em breve. E a teria em breve. Até então, não havia porque ter pressa. A noite era uma criança, e ele planejava desfrutar com esmero sua princesa élfica.
Toda a atmosfera era excitante. Os cheiros e sons. A odalisca na escuridão. E quando Mellorienna tomou sua mão e guiou-o até ela na escuridão, ele sentiu o latejar viril de desejo.
Ela depositou as mãos em seu peito, detendo-o. Guilty tocou a mão dela com a sua. Ela começou a falar, e Guilty deslizou as mãos pelos braços da moça com suavidade, alcançando o corpo.
Ela dizia ter medo. Mellorienna era donzela, obvio. Guilty sentiu o coração bater com o peso da responsabilidade. Ele não era exatamente experiente. Teve poucas mulheres na vida. Nunca havia feito amor antes, como hoje sabia. Mas... Era como Althair dizia: algumas coisas se nasce sabendo fazer. Basta deixar o corpo falar.
Deslizou as mãos pelo corpo de Mellorienna enquanto ela falava. Sentia a pele dela se arrepiar sob seu toque suave. Passou as mãos pelas suas costas, e pela lateral do tronco.
Ela ainda falava, nervosa, mas a voz já começava a lhe faltar. Ouviu a respiração dela ficar mais forte, junto com a sua.
-"Algumas vezes, Hadie'nnar ... A mente só atrapalha." - sua voz saiu num sussurro antes que tomasse os lábios de sua princesa mais uma vez. Os labios de amora macios de sua doce princesa.
O beijo não era mais como antes. Era um beijo ofegante, molhado, quente. A respiração de Mellorienna estava pesada, e o roçar de seus quadris nos de Guilty deixavam o guerreiro teso.
O beijo foi interrompido quando Mellorienna abriu a boca e gemeu baixinho quando a mão de Guilty desceu de seu ventre, encontrando as fendas no último véu e tocando o seu desejo úmido.
A moça se agarrou a ele com força, e Guilty mordeu sua orelha enquanto tocava sua princesa, provocando-lhe arrepios e suspiros
- Mellorienna
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- Mensagem nº27
Re: Mellorienna e Guilty (A Sombra de Orcus)
Mellorienna escreveu:
Mellorienna
Definitivamente, não era como as galinhas. Mellorienna tremia de prazer, agarrando-se aos braços do guerreiro. Inclinando-se para ele, mordeu o ombro do homem de leve, para se impedir de gritar. Era como as gatas, mas talvez elas não gritassem de dor, afinal. Sentiu as unhas pressionarem os músculos rígidos de Guilty e quase não conseguia se manter de pé, o corpo completamente lânguido e entregue ao homem. Não sabia se era certo gemer daquele jeito, mas simplesmente não conseguia parar: tentava se deter, porém em poucos segundos sentia que morreria se não gemesse o nome dele, o coração acelerando até doer no peito e a garganta apertando como se nunca mais pudesse respirar. Cada fôlego era para se entregar mais a ele, Mellorienna sabia. Não sabia o que mais além do nome dele poderia dizer entre seus gemidinhos de gata, mas... a mente só atrapalha.
- Isso é... isso... ah isso é uma delícia... - os olhos da elfa reluziam na escuridão, esverdeados de estrelas, quando ela deslizou a mão pelo corpo forte de Guilty, em busca de mais - Eu quero tocar ah... - ele ainda mordia a orelha dela e o pescoço, então a boca da elfa estava colada a orelha do homem quando ela completou - ... você. Eu quero tocar você...
Enquanto uma das mãos da Maga mergulhava por baixo da camisa de Guilty, diretamente contra sua pele, a outra desceu pelo cós da calça até alcança-lo em seu ponto mais sensível. Mellorienna gemeu quando o tocou, buscando a boca do homem amado em um beijo lascivo enquanto massageava a região nunca antes explorada do corpo de um homem, recém-descoberta e maravilhosa para ela.
- Ang... - ela gemeu junto aos lábios dele. Tinha um irmão pequeno, a quem tinha banhado e de quem tinha cuidado desde o dia em que nasceu até que tivesse tamanho suficiente para não mais ser vestido por ela. Mas aquilo era totalmente diferente! Será que todos os Humanos eram assim? Ou era algo que acontecia apenas quando se amava uma mulher? Mellorienna não sabia, mas aquela rigidez causava arrepios e ela queria poder acariciá-lo daquela maneira a noite inteira - ... quer dizer, ferro - ela sorriu de um jeito quente.
O toque de Guilty a conduzia para um lado selvagem dos seus pensamentos que nunca tinha explorado. Sua wilwarin ardia em eletricidade e o ang do guerreiro nas suas mãos pulsava, como se a chamasse. E a elfa beijou o homem mais uma vez, ansiosa para aprender tudo que ele tivesse para ensinar.
- Tellurian
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- Mensagem nº28
Re: Mellorienna e Guilty (A Sombra de Orcus)
Aquilo era diferente de tudo o que Guilty conhecia. Nunca, nunca tomar uma mulher havia sido tão intenso. Tão estimulante. Mellorienna era inexperiente, mas era naturalmente sensual. A donzela sabia o que fazer, mesmo sem saber o que fazer. Os gemidos, os sussurros, o rebolado de seus quadris, a respiração quente em sua orelha, as unhas cravadas em seus braços. Seu nome sendo dito com lascívia, entre beijos e gemidos sufocados.
Guilty estava mergulhado em águas profundas. Explorava o corpo de Mellorienna com boca e mãos. E a elfa respondia a seus beijos e carícias com sussurros, gemidos e delícias ao pé do ouvido.
Quando sentiu as mãos quentes da moça entrando por debaixo de sua camisa, Guilty ajudou a moça, retirando a incomoda peça de roupa e lançando de qualquer jeito para o chão da tenda. E quando as mãos pequenas desceram abaixo da linha da cintura e agarraram seu sexo, a única coisa que impediu o guerreiro de avançar sobre a moça e tomá-la com ânsia foi a vontade de deixá-la continuar com aquelas carícias deliciosas.
Desamarrou o cordão das calças e as deixou cair, liberando o caminho para sua princesa. Suas próprias mãos alcançaram os véus que cobriam os seios da elfa, e removeu-os com gentileza. Desceu as mãos até o cinto de odalisca da donzela, e soltou-os com as mãos tremendo pela ansiedade duramente controlada.
Sem a aspereza dos tecidos a atrapalhar o prazer, os corpos esfregaram-se em desejo, perdidos em beijos, carícias e gemidos.
Guilty abriu os olhos, ja acostumados com a escuridão, e viu os olhos estrelados de Mellorienna fixos nos seus. Ergueu a pequena donzela em seus braços, olhos fixos nos olhos, e depositou-a sobre o delicado colchão que estava a poucos passos de distância. E fez-lhe sua, com paixão e carinho, com ansiedade e delicadeza.
***
Quando Mellorienna abriu os olhos aos primeiros raios de sol da manhã, deparou-se com os olhos vermelhos de Guilty sobre si. O guerreiro tinha a cabeça apoiada sobre a mão, e observava sua linda princesa élfica dormir.
-"Alassë, Hadie'nnar.- disse-lhe o jovem guerreiro, com um sorriso.
Então, a lona que protegia a entrada da tenda se abriu, e a aia de companhia de Mellorienna entrou, com o intuito de acordar sua senhora.
-"Alassë, Érenn-Lia! Hora de acord..." e então seus olhos encontraram o casal nu sobre a cama e a moça corou e arregalou os olhos
-"Perdão, Érenn-Lia!! Não tinha a intenção de atrapalhar!" - e correu para fora da tenda.
Guilty estava mergulhado em águas profundas. Explorava o corpo de Mellorienna com boca e mãos. E a elfa respondia a seus beijos e carícias com sussurros, gemidos e delícias ao pé do ouvido.
Quando sentiu as mãos quentes da moça entrando por debaixo de sua camisa, Guilty ajudou a moça, retirando a incomoda peça de roupa e lançando de qualquer jeito para o chão da tenda. E quando as mãos pequenas desceram abaixo da linha da cintura e agarraram seu sexo, a única coisa que impediu o guerreiro de avançar sobre a moça e tomá-la com ânsia foi a vontade de deixá-la continuar com aquelas carícias deliciosas.
Desamarrou o cordão das calças e as deixou cair, liberando o caminho para sua princesa. Suas próprias mãos alcançaram os véus que cobriam os seios da elfa, e removeu-os com gentileza. Desceu as mãos até o cinto de odalisca da donzela, e soltou-os com as mãos tremendo pela ansiedade duramente controlada.
Sem a aspereza dos tecidos a atrapalhar o prazer, os corpos esfregaram-se em desejo, perdidos em beijos, carícias e gemidos.
Guilty abriu os olhos, ja acostumados com a escuridão, e viu os olhos estrelados de Mellorienna fixos nos seus. Ergueu a pequena donzela em seus braços, olhos fixos nos olhos, e depositou-a sobre o delicado colchão que estava a poucos passos de distância. E fez-lhe sua, com paixão e carinho, com ansiedade e delicadeza.
***
Quando Mellorienna abriu os olhos aos primeiros raios de sol da manhã, deparou-se com os olhos vermelhos de Guilty sobre si. O guerreiro tinha a cabeça apoiada sobre a mão, e observava sua linda princesa élfica dormir.
-"Alassë, Hadie'nnar.- disse-lhe o jovem guerreiro, com um sorriso.
Então, a lona que protegia a entrada da tenda se abriu, e a aia de companhia de Mellorienna entrou, com o intuito de acordar sua senhora.
-"Alassë, Érenn-Lia! Hora de acord..." e então seus olhos encontraram o casal nu sobre a cama e a moça corou e arregalou os olhos
-"Perdão, Érenn-Lia!! Não tinha a intenção de atrapalhar!" - e correu para fora da tenda.
- Mellorienna
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- Mensagem nº29
Re: Mellorienna e Guilty (A Sombra de Orcus)
Mellorienna Como poderia um guerreiro, de mãos calejadas, acostumadas à luta e à violência, ter um toque tão gentil? Mellorienna foi, aos poucos, deixando o medo de lado, conduzida por Guilty em uma dança de corpos que era mais sensual que qualquer outra experiência que teve na vida. Mesmo quando se abriu para a Magia pela primeira vez, nada jamais foi tão intenso. Torcer a Trama da Realidade era maravilhoso, mas o Amor ofuscava todas as joias. Ela pediu que ele fosse delicado, apesar de não precisar pedir. O guerreiro sorriu e a beijou com uma ternura quente. Ele foi devagar com ela, atencioso, e a Maga fechou os olhos com força quando a fisgada de dor fez seu corpo tremer. Mas não era algo ruim, pelo contrário. Apesar do desconforto momentâneo, Mellorienna sentiu um grande alívio, como se a cura pela qual seu corpo ansiava estivesse no corpo de Guilty. E logo ela o estava agarrando com tudo que tinha, fazendo parte dele, sentido-o parte de si. Por várias vezes pensou que desmaiaria de tanto prazer. Sua mente estava entorpecida quando deitou a cabeça no peito do guerreiro, deslizando o dedo em formas de letras élficas, e sussurrou: - Eu amo você. - ela sorriu e o sono a levou pouco antes que a madrugada chegasse ao fim. Quando acordou, e deu com os olhos do amado sobre si, a elfa se sentiu realizada. Não havia sido um sonho, então. Moveu-se para beijá-lo e sentiu o corpo inteiro doer, como se tivesse apanhado. Uma caretinha de dor passou por sua face e ia responder o bom dia de Guilty, quando uma das moças de Érenn entrou na tenda, surpreendendo-os na cama. O lençol mal cobria seus corpos nus e a aia disparou para fora, envergonhada. Mellorienna olhou imediatamente na direção de Guilty. Respirou aliviada quando percebeu que o ang do guerreiro estava coberto. A ideia de outra mulher contemplando a nudez do seu homem dilacerava o coração da Maga. E ela, que nunca antes havia sentido ciúmes, surpreendeu-se nutrindo pensamentos possessivos em relação ao capitão da guarda. - Hadie'nnar, talvez tenhamos que lidar com alguns problemas diplomáticos... - a Maga acariciou o rosto do homem, com a barba que começava a nascer, arranhando sua mão - Meu Povo poderia tolerar que eu passasse a noite com um Humano. E as fofocas já devem ter começado quando dancei a avaleen para você na noite de ontem. Entretanto... - ela beijou suavemente os lábios do guerreiro antes de continuar - Não, não há motivos para nos preocupar agora. Marchamos para a Nova Capital. É em Valkeiskylä que encontraremos nosso destino. Sorrindo de forma doce, Mellorienna se levantou da cama, caminhando nua pela tenda. O que ela não havia dito é que jamais aceitariam que desposasse um Humano. Jamais aceitariam seus filhos mestiços em Érenn. Mas estava adiantando as coisas, bem sabia. Seu coração quase adolescente pulava no peito, cantando sobre núpcias e bodas e filhos meio-elfos... Penteando os longos negros com uma escova de pelos de javali, Mellorienna se virou para olhar para Guilty na cama. Filhos meio-elfos. Com o temperamento feroz do pai e talvez seus olhos de estrela. Sentiu um nó apertar-se no coração e soube que desejava aquilo como nunca havia desejado nada na vida. Queria ser a noiva do Bastardo. O pensamento a fez rir e levou cor às suas bochechas. Queria ser a mãe dos filhos de Guilty. Baixou a escova, calculando probabilidades. "Você vai me custar tudo que tenho, tudo que sou. Mas eu te amo." - Mellorienna pensou, encarando o homem em silêncio. Precisaria buscar em Valkeiskylä alguma sábia que conhecesse um chá da lua. Ou seus atos de paixão irrefletida poderiam resultar em um novo bastardo que herdasse o título do pai. - Busque Isladris e organize a tropa, Hadie'nnar. Marchamos antes que o sol termine de deixar os montes. - ela sorriu com amor para ele antes de voltar a pentear os cabelos, cantando uma música élfica bem baixinho. |
- Tellurian
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- Mensagem nº30
Re: Mellorienna e Guilty (A Sombra de Orcus)
Ela disse que o ama
Esse pensamento maravilhoso povoou a mente do guerreiro durante quase toda a noite. Ele sabia que ela o amava. Havia visto em seus olhos, sentido em seu toque, em sua ternura. Mas quando ela lhe disse, o sentimento tomou forma, e as cores vivas e borradas ganharam contornos definidos, e o coração do homem ficou mais leve e mais em paz. O desejo de ouvir essa frase partindo dos lábios de Mellorienna todos os dias de sua vida enraizou em sua alma.
Quando a aia o pegou nu na cama de Mellorienna, ele ficou preocupado com a reputação da princesa. Era uma moça de família nobre, de grande nome e linhagem composta por heróis e lendas. Ele, um bastardo sem sobrenome. Um mercenário sem nada a oferecer a uma princesa.
Ela o amava, mas sofreria ao perceber a rejeição da própria família.
Lutaria por ela. Se a família dela o achasse indigno, ele conquistaria um título de nobreza. Teria seu sobrenome, sei brasão de armas e suas cores. Faria renome. Conquistaria respeito. Não interessa quantas guerras precisasse lutar.
Com ela a seu lado, sentia que tudo era possível.
Ela o beijou mais uma vez, e ele tentou abraçá-la para trazê-la de volta para a cama. Ela gargalhou e se desvencilhou de seu abraço, lembrando-lhe dos deveres e responsabilidades. Guilty ficou emburrado, mas sabia que sua amada tinha razão.
Quando ela caminhou nua pela tenda, o Guerreiro sentiu novamente o latejar de desejo. Queria tê-la de novo, e de novo, e de novo, até que o sol fosse alto.
Mas, a princesa implacável já dava suas ordens a seu capitão da guarda. Guilty deu de ombros. Levantou-se nu da cama, descoberto, e bateu continência com um sorriso irreverente no rosto
-"Sim senhora, duquesa! Imediatamente!"- e gargalhou. Sentiu-se culpado de ser tão feliz.
Ela cantava uma música élfica, e a sua voz era mais linda do que o canto de qualquer pássaro. O guerreiro foi incapaz de conter-se. Abraçou sua princesa mais uma vez, beijando-lhe o pescoço.
-"Isladris poderia esperar mais meia hora, sabe?"- disse-lhe sorrindo, abraçando-a como se quisesse mantê-la consigo para sempre.
Esse pensamento maravilhoso povoou a mente do guerreiro durante quase toda a noite. Ele sabia que ela o amava. Havia visto em seus olhos, sentido em seu toque, em sua ternura. Mas quando ela lhe disse, o sentimento tomou forma, e as cores vivas e borradas ganharam contornos definidos, e o coração do homem ficou mais leve e mais em paz. O desejo de ouvir essa frase partindo dos lábios de Mellorienna todos os dias de sua vida enraizou em sua alma.
Quando a aia o pegou nu na cama de Mellorienna, ele ficou preocupado com a reputação da princesa. Era uma moça de família nobre, de grande nome e linhagem composta por heróis e lendas. Ele, um bastardo sem sobrenome. Um mercenário sem nada a oferecer a uma princesa.
Ela o amava, mas sofreria ao perceber a rejeição da própria família.
Lutaria por ela. Se a família dela o achasse indigno, ele conquistaria um título de nobreza. Teria seu sobrenome, sei brasão de armas e suas cores. Faria renome. Conquistaria respeito. Não interessa quantas guerras precisasse lutar.
Com ela a seu lado, sentia que tudo era possível.
Ela o beijou mais uma vez, e ele tentou abraçá-la para trazê-la de volta para a cama. Ela gargalhou e se desvencilhou de seu abraço, lembrando-lhe dos deveres e responsabilidades. Guilty ficou emburrado, mas sabia que sua amada tinha razão.
Quando ela caminhou nua pela tenda, o Guerreiro sentiu novamente o latejar de desejo. Queria tê-la de novo, e de novo, e de novo, até que o sol fosse alto.
Mas, a princesa implacável já dava suas ordens a seu capitão da guarda. Guilty deu de ombros. Levantou-se nu da cama, descoberto, e bateu continência com um sorriso irreverente no rosto
-"Sim senhora, duquesa! Imediatamente!"- e gargalhou. Sentiu-se culpado de ser tão feliz.
Ela cantava uma música élfica, e a sua voz era mais linda do que o canto de qualquer pássaro. O guerreiro foi incapaz de conter-se. Abraçou sua princesa mais uma vez, beijando-lhe o pescoço.
-"Isladris poderia esperar mais meia hora, sabe?"- disse-lhe sorrindo, abraçando-a como se quisesse mantê-la consigo para sempre.
- Mellorienna
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- Mensagem nº31
Re: Mellorienna e Guilty (A Sombra de Orcus)
Mellorienna Mellorienna riu, baixando a escova e virando-se para abraçar Guilty. Seu coração estava cheio de luz e amor, e seria fácil ouvir o pedido velado na voz do homem para que prolongassem aquele momento e não deixassem a noite que os uniu acabar jamais, mesmo diante do dourado implacável do Sol. Mas a elfa vivia e morria por seus deveres, e o amanhecer trazia as responsabilidades inafastáveis de sua posição como embaixatriz dos Érennish. Beijando-o com uma doçura apimentada de desejo, a jovem disse: - Meu Povo tem uma canção sobre um Homem que se apaixonou por uma Fada. E, em sua impaciência para viver todo o amor de uma única vez, perdeu tudo que poderia ter sido. - ela fez com que Guilty se sentasse na cama, beijou seus lábios mais uma vez e então começou a cantar, na Língua Comum. Ao fim da música, Mellorienna sentou-se no colo do amado, acariciando seu rosto com suas pequenas mãos suaves. Ainda nua, sentada no colo dele, também nu, a elfa sentia a urgência de ama-lo incendiar sua alma e transparecer no calor de seu sorriso, no brilho iridescente de seu olhar. Mas apenas beijou Guilty com delicadeza e então esfregou a pontinha do nariz no nariz do guerreiro, de olhos fechados: - Em Valkeiskylä tudo ficará claro. Confie no Destino, Hadie'nnar. Não podemos deter nem apressar o Tempo. Mas eu vou amar você cada instante, daqui até o fim de todas as coisas. - a elfa sorriu, com amor cintilando em seus olhos verdes de estrelas. |
- Tellurian
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- Mensagem nº32
Re: Mellorienna e Guilty (A Sombra de Orcus)
sua mulher -pois era o que Mellorienna agora de fato era- se digladiava. De um lado, suas palavras e mentes se apegavam aos deveres e as responsabilidades com afinco, moça consciente e dedicada que era. Por outro lado, seu corpo tinha certeza do que queria e não abria mão, com beijos e carícias.
A música era doce e gostosa de ouvir, e Mellorienna tinha a voz de um rouxinol. Guilty achou a canção triste, embora se tenha se pego marcando o tempo da canção batendo o indicador de leve contra a própria coxa. E Mellorienna era linda, pelos deuses. O corpo nu da morena era uma escultura em honra à mulher. Uma deusa.
Quando ela se sentou no seu colo, nua, o guerreiro sorriu a perceber que não era o único onde o desejo ainda ardia com fúria. O mel de desejo da elfa lhe chamava, quando ela ondulava levemente em seu colo, esfregando-se nele, convidando-lhe ao desfrute.
O guerreiro correu as mãos por suas coxas com gentileza, até alcançar a curva da lua, onde repousaram acompanhando gentilmente os movimentos ondulantes do quadril da moça.
Ela fechou os olhos e tocou seu nariz com o nariz dela. Falava sobre o tempo e o destino, e sobre o chamado do dever ter prioridade sobre o chamado do desejo. Mas tremia de paixão em seus braços. Guilty deu-lhe um sorriso ao mesmo tempo zombeteiro e lascivo.
-"Palavras de sabedoria, duquesa. Mas permita que eu apresente meu contra-argumento." disse-lhe, e então puxou seu quadril com as mãos, voltando a entrar nela, sentindo seu abraço quente e úmido, e enchendo a tenda mais uma vez com seus gemidos.
***
Guilty caminhava pelas fileiras da caravana, organizando as tropas. Seus homens gritavam-lhe gracejos e lisonjas, e o guerreiro retrucava com fúria, impondo a disciplina. Mas seus homens não se magoavam, pois viam no rosto do capitão o sorriso de satisfação.
Encontrou sua imensa espada repousando no mesmo lugar onde a deixara. Os restos das fogueiras ainda fumegavam, mesmo com os taifeiros tendo coberto as brasas restantes com terra. Ainda era possível sentir o cheiro de vinho e perfume misturado às cinzas. Se fechasse os olhos, Guilty poderia ouvir os risos dos homens, a música e as gargalhadas lascivas das donzelas élficas dançando a avaleen para seus homens. A espada parecia mais pesada que o normal quando a ergueu naquela manhã.
Encontrou Isladris próximo aos cavalos da vanguarda. Se aproximou do elfo, deu-lhe tapinhas nas costas.
[Color=firebrick]-"Alassë, amigo. Leve-nos a Valkeiskylä."[/i]
A música era doce e gostosa de ouvir, e Mellorienna tinha a voz de um rouxinol. Guilty achou a canção triste, embora se tenha se pego marcando o tempo da canção batendo o indicador de leve contra a própria coxa. E Mellorienna era linda, pelos deuses. O corpo nu da morena era uma escultura em honra à mulher. Uma deusa.
Quando ela se sentou no seu colo, nua, o guerreiro sorriu a perceber que não era o único onde o desejo ainda ardia com fúria. O mel de desejo da elfa lhe chamava, quando ela ondulava levemente em seu colo, esfregando-se nele, convidando-lhe ao desfrute.
O guerreiro correu as mãos por suas coxas com gentileza, até alcançar a curva da lua, onde repousaram acompanhando gentilmente os movimentos ondulantes do quadril da moça.
Ela fechou os olhos e tocou seu nariz com o nariz dela. Falava sobre o tempo e o destino, e sobre o chamado do dever ter prioridade sobre o chamado do desejo. Mas tremia de paixão em seus braços. Guilty deu-lhe um sorriso ao mesmo tempo zombeteiro e lascivo.
-"Palavras de sabedoria, duquesa. Mas permita que eu apresente meu contra-argumento." disse-lhe, e então puxou seu quadril com as mãos, voltando a entrar nela, sentindo seu abraço quente e úmido, e enchendo a tenda mais uma vez com seus gemidos.
***
Guilty caminhava pelas fileiras da caravana, organizando as tropas. Seus homens gritavam-lhe gracejos e lisonjas, e o guerreiro retrucava com fúria, impondo a disciplina. Mas seus homens não se magoavam, pois viam no rosto do capitão o sorriso de satisfação.
Encontrou sua imensa espada repousando no mesmo lugar onde a deixara. Os restos das fogueiras ainda fumegavam, mesmo com os taifeiros tendo coberto as brasas restantes com terra. Ainda era possível sentir o cheiro de vinho e perfume misturado às cinzas. Se fechasse os olhos, Guilty poderia ouvir os risos dos homens, a música e as gargalhadas lascivas das donzelas élficas dançando a avaleen para seus homens. A espada parecia mais pesada que o normal quando a ergueu naquela manhã.
Encontrou Isladris próximo aos cavalos da vanguarda. Se aproximou do elfo, deu-lhe tapinhas nas costas.
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- Sandinus
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- Mensagem nº33
Re: Mellorienna e Guilty (A Sombra de Orcus)
Diferente de Ugluk, Isladris não servia Volken sob as ordens de Akmus, ele era um dos batedores e assassinos de Vallys que tinha sido enviado para espionagem. Após a guerra e a adesão de Akmus a Vallys por ter sido traído e enganado pelo imperador de Volken, Isladris se apresentou a Akmus para servi-lo, mesmo sabendo que o coração do Vice Rei era negro, porém, justo a sua maneira, que para Ilsadris era eficiente, ainda mais num pós guerra, assim como para o Rei Rayghan que rapidamente alçou Akmus a Vice-Rei.
A partir daí Isladris passou a ser um dos principais batedores de Vallys, além de assassino e espião. Isladris era o terceiro em comando, Ugluk era o braço direito de Akmus e a função de Isladirs era ser também o cérebro, já que o orc Ugluk, não tinha muito.
A linha sucessória de comando era Akmus, Ugluk, Isladris e Albiona que para muitos era um senhorinha comum, porém o que poucos sabiam era que Albiona era a avó de Akmus e uma feiticeira de poder considerável que se tornou um pouco amargurada pelo que a filha passou devido a Ougulash.
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Isladris observava a situação dos cavalos, um a um, ele ia analisando sua situação física e constata que eram realmente cavalos impressionantes, muito bem criados, treinados e cuidados. Um leve ar de satisfação toma conta da face do elfo quando ouve Guilty atrás de sí, tocando-o e cumprimentando-o em sua língua mãe.
-Aiya mello!
Virava-se Isladris com um leve ar de riso.
-Dormiu bem, Guilty? Pois bem, chegaremos em mais ou menos treze horas em Valkeiskylä! Passei a noite vasculhando nossos arredores e exterminando possíveis ameaças, alguns bandidos ali e acola e alguns lobos, nada de mais. Porém, mesmo de dia, sugiro que avise a seus homens que não baixem a guarda e mantenha a atenção total na princesa. Estamos muito perto para ficarmos...digamos...um pouco mais seguros, pois nessa região não há lugar completamente seguro! Liderarei o caminho a frente e tenho certeza que o Vice-rei e Lorde da Cidade Akmus Abissys os receberá de imediato assim que chegarmos a cidade!
Isladris acena positivamente e segue apressado a frente, após alguns passos ele vira-se para o guerreiro com o dedo direito levantado como se lembrasse de algo:
-Ah, o Vice Rei é um Tiefling que foi um dos que deram o golpe final em Ougulash que também era pai dele...Mas não se preocupem, em Valkeiskylä todas as raças podem conviver pacificamente, lá encontrarão orcs, drows, tieflings, elfos, humanos, anões, haflins, gnomos etc etc etc... è um local idealizado para que todos convivam em paz.
Isladris sorri e parte para frente das tropas para aguardar as ordens de Guilty.
A partir daí Isladris passou a ser um dos principais batedores de Vallys, além de assassino e espião. Isladris era o terceiro em comando, Ugluk era o braço direito de Akmus e a função de Isladirs era ser também o cérebro, já que o orc Ugluk, não tinha muito.
A linha sucessória de comando era Akmus, Ugluk, Isladris e Albiona que para muitos era um senhorinha comum, porém o que poucos sabiam era que Albiona era a avó de Akmus e uma feiticeira de poder considerável que se tornou um pouco amargurada pelo que a filha passou devido a Ougulash.
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Isladris observava a situação dos cavalos, um a um, ele ia analisando sua situação física e constata que eram realmente cavalos impressionantes, muito bem criados, treinados e cuidados. Um leve ar de satisfação toma conta da face do elfo quando ouve Guilty atrás de sí, tocando-o e cumprimentando-o em sua língua mãe.
-Aiya mello!
Virava-se Isladris com um leve ar de riso.
-Dormiu bem, Guilty? Pois bem, chegaremos em mais ou menos treze horas em Valkeiskylä! Passei a noite vasculhando nossos arredores e exterminando possíveis ameaças, alguns bandidos ali e acola e alguns lobos, nada de mais. Porém, mesmo de dia, sugiro que avise a seus homens que não baixem a guarda e mantenha a atenção total na princesa. Estamos muito perto para ficarmos...digamos...um pouco mais seguros, pois nessa região não há lugar completamente seguro! Liderarei o caminho a frente e tenho certeza que o Vice-rei e Lorde da Cidade Akmus Abissys os receberá de imediato assim que chegarmos a cidade!
Isladris acena positivamente e segue apressado a frente, após alguns passos ele vira-se para o guerreiro com o dedo direito levantado como se lembrasse de algo:
-Ah, o Vice Rei é um Tiefling que foi um dos que deram o golpe final em Ougulash que também era pai dele...Mas não se preocupem, em Valkeiskylä todas as raças podem conviver pacificamente, lá encontrarão orcs, drows, tieflings, elfos, humanos, anões, haflins, gnomos etc etc etc... è um local idealizado para que todos convivam em paz.
Isladris sorri e parte para frente das tropas para aguardar as ordens de Guilty.
- Mellorienna
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- Mensagem nº34
Re: Mellorienna e Guilty (A Sombra de Orcus)
Mellorienna Pela Luz, o homem parecia ter um Deus de Luxúria insaciável no corpo! Mellorienna sorria sozinha enquanto fitava o teto da tenda. Tinham se pertencido a noite quase inteira, mas a manhã já ia alta quando o capitão da guarda deixou-a ali, levando um sorriso de satisfação nos lábios. Ela estaria mentindo se dissesse que vê-lo partir não trouxe um aperto ao seu peito. Mesmo que soubesse que ele estava no acampamento, quando a lona da tenda se fechou à passagem de Guilty, o mundo real voltou a existir. E a Érenn-Lia continuou deitada na cama por algum tempo, contemplando o teto e sentindo o coração bater disparado no peito. Não estava em condições de aparecer diante nem da mais maltrapilha das cortes do mundo. Suada, despenteada e com a pele impregnada pelo cheiro maravilhoso do seu amado, Mellorienna suspirou, sentindo o corpo reclamar das longas horas de atividade extenuante. Ela queria descansar. Mal tinha reservado alguns instantes em silêncio para o transe restaurador naquela noite. Normalmente, deitaria entre as almofadas de olhos fechados, mergulhando em profunda meditação. Mas, nos braços de Guilty, o repouso foi curto e superficial: seu corpo estava consciente demais da presença do homem e a chamava de volta do transe, para sentir os músculos do capitão da guarda em torno de si, para se embriagar em seus beijos de amor. Com um sorriso no rosto, a Maga levantou-se e partiu em busca de um banho refrescante no pequeno riacho próximo. Por um milagre, conseguiu ir até lá completamente sozinha, sem suas aias, sem quem fizesse perguntas. Lavou-se por inteiro, rindo como uma criança quando a água do riacho agitava seus longos cabelos negros de forma sinuosa. Depois, deitou-se ao sol até que estivesse seca, ouvindo ao longe os sons do acampamento sendo desmontado. Quando retornou, a sua tenda era uma das poucas ainda de pé, e elfas preocupadas arregalaram os olhos para ela, resistindo por pouco à vontade de ralhar com a Érenn-Lia por ter ido desacompanhada ao riacho. Mellorienna apenas sorria e se deixou vestir e pentear pelo pequeno batalhão de moças que a queriam logo pronta. Tentaram interroga-la sobre a noite com o Beleg' Arr. Ele era Aquele Que Foi Profetizado, e as elfas estavam curiosas, e com toda razão. Porém, a jovem Maga não disse nada, apenas sorrindo e corando diante das hipóteses levantadas pelas outras. Humanos tinham uma certa fama entre as elfas, Mellorienna descobriu. Eram considerados amantes viris, de grande disposição, mas baixa criatividade. Ela definitivamente não acho que aquele era o caso, mas não daria às moças motivos para questionar ainda mais sua intimidade. Desviou o assunto para quem havia feito companhia à cada uma das aias durante a noite, e logo obteve os mais escandalosos relatos. A Érenn-Lia ainda ria quando deixou a tenda, pensando se era realmente possível que uma mulher tivesse mais de um homem ao mesmo tempo. Caminhou pelo acampamento com seus leves passos de sacerdotisa, cumprimentando as pessoas pelo caminho. Alguns dos homens de Guilty coravam violentamente à sua passagem, outros a olhavam com admiração - e havia um pequeno e seleto grupo dos que a cumprimentavam com continências, como se estivessem diante do próprio capitão. A elfa fazia uma pequena mesura com a cabeça para esses, formal e graciosa, em agradecimento à deferência. Se a tratavam como mulher do capitão, então ela os trataria com o respeito que uma tropa leal merecia. Encontrou Guilty e Isladris exatamente quando o elfo partia em direção à vanguarda, lépido em seu cavalo, parecendo feliz de se pôr finalmente em movimento. Tinham perdido algumas horas da manhã, Mellorienna era capaz de perceber pelo Sol, e Isladris provavelmente tinha assuntos na Capital que demandavam seu retorno imediato. A elfa parou ao lado do guerreiro, acariciando o pescoço de um dos cavalos: - Hoje vou cavalgar, como todos os demais. Se tieflings e drows podem demandar direitos de igualdade em Valkeiskylä, a Érenn-Lia também pode. - a elfa olhou para Guilty e piscou um olho, sorrindo de um jeito charmoso. |
- Sandinus
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- Mensagem nº35
Re: Mellorienna e Guilty (A Sombra de Orcus)
Com tudo pronto e sob a liderança como guia de Isladris o grupo partiu, para alívio do elfo, que sempre foi imediatista e permitiu esse descanso apenas pela situação do grupo. Porém, a caminhada ainda seria longa, pelo menos mais treze horas até chegarem a Valkeiskylä ou seja, ainda poderia facilmente receber algum ataque, porém, a viagem transcorreu com tranquilidade. O grupo seguiu pela estrada principal que beirava o mar, a brisa vinda do mar avançava sobre a terra sem dificuldade, pois o que se via eram apenas árvores e gramas.
O clima na região era relativamente quente, na faixa dos 30 graus, as belas paisagens não deixavam de chamar atenção a esquerda eles enxergavam a grande Cordilheira Estreita a direita o vasto mar, muitos pássaros e animais cruzavam a estrada, era um lugar abundante e vivo.
As horas passam e a noite começa a cair, infelizmente o por do sol não podia ser visto dali, pois ele era escondido pela Cordilheira Estreita. A caminhada continua até que de longe já podia se ver os muros de Valkeiskylä e o movimento dos soldados sobre o muro devido as tochas, a note já tinha avançado algumas horas.
Isladris dá um sinal e logo os portões são abertos. Já próximo vocês percebem que os muros ainda tem muitos buracos e muitas marcas da guerra, o mesmo acontece quando adentram a cidade. As tochas iluminam mal o local, mas era plenamente perceptível que existiam muitas edificações em ruína, as ruas já estavam ficando desertas pelo avançar das horas, mas podiam se ver pessoas aqui e acola caminhando, muitas para curiosas para ver quem tinha chegado e logo outras pessoas saem das suas casas para observarem vocês. Os guardas tentam manter as pessoas afastadas para que os cavalos passem junto com as carruagens.
Vocês seguem pela rua principal, passando pelo porto até o centro e param numa praça onde há edificações aparentemente de melhor qualidade, porém também com marcas da guerra.
Assim que chegam, Isladris desce de seu cavalo e dá a mão para a Duquesa descer, em seguida faz um sinal para um dos guardas que estava na porta de um dos edifícios o mais ao norte. O guardas adentra o edifício e depois de alguns minutos volta, então, três pessoas saem do local e logo vocês percebem que se tratava de um Tiefling de pele acinzentada e cabelos brancos desgrenhados na altura dos ombros, dois chifres negros curvos e pontiagudos sob sua cabeça, e uma grande calda pontiaguda.
Além disso suas feições parecem ter herdado mais o lado humano, pois são mais suaves e afiladas, seus olhos são de uma cor confusa, como se misturasse o prata com o cinza e o verde, ele tinha na faixa de dois metros de altura e tinha um físico entre o magro e o musculoso, vestia uma roupa um tanto quanto diferenciada, talvez herdada de seu próprio povo, ao seu lado direito um grande Orc com pelo menos dois metros e quinze centímetros de altura, extremamente musculoso, possuía ainda grandes presas e olhos amarelados, ele portava uma armadura completa e um gigantesco machado, seu nome era Ugluk. Ao lado esquerdo do tiefling um senhorinha humana de idade bastante avançada que vestia roupas comuns.
Ela tinha cabelos brancos trançados que caiam a frente de seu ombros, tinha os olhos verdes e caídos, além de uma expressão séria.
Assim que eles saem do prédio, os soldados de Valkeiskylä que os acompanhavam desde a entrada e os que ali estavam além de Isladris batem continência, então, Isladris toma a frente:
-Duquesa, esse é o Lord Akmus Abyssis, Vice-Rei, Lorde da Cidade, o exterminador de Demônios. Lorde Akmus, essa é Éren-Lia Mellorianna, A Princesa-Duquesa e Fênix do Éren. Este é Guilty, conhecido pelo Povo do Éren como Beleg'arr, Ex-Capitão da Primeira Tropa de Infantaria do Tigre Branco, O Bastardo da Guerra.
Akmus ouve atentamente os títulos de ambos, então aproxima-se de Melloriana, estende sua mão e assim que ele dá ele a beija educadamente.
-Já tinha ouvido falar que você era bela, mas não imaginei o quanto.
Então volta sua atenção para Guilty:
-Sua fama é bem expansiva Beleg'arr, já ouvi falar sobre seus feitos, não é a toa que você foi escolhido para liderar as tropas que traziam a Duquesa para cá. É um honra termos o Ex-Capitão da Primeira Tropa de Infantaria do Tigre Branco! Venham, sigam-me por favor.
Dizia ele enquanto estendia seu braço para Mellorianna.
-Vamos entrar? Seu pai nos ajudou muito na guerra contra Volken e ele sabe que também o ajudamos. No entanto, sinto muito por essa recepção lamentável, não recebemos carta alguma informando que viriam, seu pai enviou alguma carta?
O tiefling estava curioso, afinal, ninguém vem repentinamente sem pré-aviso, ainda mais alguém da importância da Duquesa. O Lorde pede a Albiona que alimente e dê água as pessoas e aos animais.
O clima na região era relativamente quente, na faixa dos 30 graus, as belas paisagens não deixavam de chamar atenção a esquerda eles enxergavam a grande Cordilheira Estreita a direita o vasto mar, muitos pássaros e animais cruzavam a estrada, era um lugar abundante e vivo.
As horas passam e a noite começa a cair, infelizmente o por do sol não podia ser visto dali, pois ele era escondido pela Cordilheira Estreita. A caminhada continua até que de longe já podia se ver os muros de Valkeiskylä e o movimento dos soldados sobre o muro devido as tochas, a note já tinha avançado algumas horas.
Isladris dá um sinal e logo os portões são abertos. Já próximo vocês percebem que os muros ainda tem muitos buracos e muitas marcas da guerra, o mesmo acontece quando adentram a cidade. As tochas iluminam mal o local, mas era plenamente perceptível que existiam muitas edificações em ruína, as ruas já estavam ficando desertas pelo avançar das horas, mas podiam se ver pessoas aqui e acola caminhando, muitas para curiosas para ver quem tinha chegado e logo outras pessoas saem das suas casas para observarem vocês. Os guardas tentam manter as pessoas afastadas para que os cavalos passem junto com as carruagens.
Vocês seguem pela rua principal, passando pelo porto até o centro e param numa praça onde há edificações aparentemente de melhor qualidade, porém também com marcas da guerra.
- Porto da cidade:
- Praça:
Assim que chegam, Isladris desce de seu cavalo e dá a mão para a Duquesa descer, em seguida faz um sinal para um dos guardas que estava na porta de um dos edifícios o mais ao norte. O guardas adentra o edifício e depois de alguns minutos volta, então, três pessoas saem do local e logo vocês percebem que se tratava de um Tiefling de pele acinzentada e cabelos brancos desgrenhados na altura dos ombros, dois chifres negros curvos e pontiagudos sob sua cabeça, e uma grande calda pontiaguda.
Além disso suas feições parecem ter herdado mais o lado humano, pois são mais suaves e afiladas, seus olhos são de uma cor confusa, como se misturasse o prata com o cinza e o verde, ele tinha na faixa de dois metros de altura e tinha um físico entre o magro e o musculoso, vestia uma roupa um tanto quanto diferenciada, talvez herdada de seu próprio povo, ao seu lado direito um grande Orc com pelo menos dois metros e quinze centímetros de altura, extremamente musculoso, possuía ainda grandes presas e olhos amarelados, ele portava uma armadura completa e um gigantesco machado, seu nome era Ugluk. Ao lado esquerdo do tiefling um senhorinha humana de idade bastante avançada que vestia roupas comuns.
Ela tinha cabelos brancos trançados que caiam a frente de seu ombros, tinha os olhos verdes e caídos, além de uma expressão séria.
- Akmus, Ugluk e Albiona:
Assim que eles saem do prédio, os soldados de Valkeiskylä que os acompanhavam desde a entrada e os que ali estavam além de Isladris batem continência, então, Isladris toma a frente:
-Duquesa, esse é o Lord Akmus Abyssis, Vice-Rei, Lorde da Cidade, o exterminador de Demônios. Lorde Akmus, essa é Éren-Lia Mellorianna, A Princesa-Duquesa e Fênix do Éren. Este é Guilty, conhecido pelo Povo do Éren como Beleg'arr, Ex-Capitão da Primeira Tropa de Infantaria do Tigre Branco, O Bastardo da Guerra.
Akmus ouve atentamente os títulos de ambos, então aproxima-se de Melloriana, estende sua mão e assim que ele dá ele a beija educadamente.
-Já tinha ouvido falar que você era bela, mas não imaginei o quanto.
Então volta sua atenção para Guilty:
-Sua fama é bem expansiva Beleg'arr, já ouvi falar sobre seus feitos, não é a toa que você foi escolhido para liderar as tropas que traziam a Duquesa para cá. É um honra termos o Ex-Capitão da Primeira Tropa de Infantaria do Tigre Branco! Venham, sigam-me por favor.
Dizia ele enquanto estendia seu braço para Mellorianna.
-Vamos entrar? Seu pai nos ajudou muito na guerra contra Volken e ele sabe que também o ajudamos. No entanto, sinto muito por essa recepção lamentável, não recebemos carta alguma informando que viriam, seu pai enviou alguma carta?
O tiefling estava curioso, afinal, ninguém vem repentinamente sem pré-aviso, ainda mais alguém da importância da Duquesa. O Lorde pede a Albiona que alimente e dê água as pessoas e aos animais.
- Tellurian
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- Mensagem nº36
Re: Mellorienna e Guilty (A Sombra de Orcus)
Guilty recebeu com alegria o cumprimento jovial de Isladris, e sentiu uma pontada de vergonha de perceber que, enquanto ele se perdia nas delícias de Mellorienna, seu companheiro se devotava ao dever. Mas não havia do que se envergonhar, Guilty era um soldado cumpridor do seu dever, e sentiu que merecia ser feliz de vez em quando.
Sentiu uma pontada de surpresa quando Isladris lhe contou que o Vice Rei era um Tiefling, e que raças geralmente malignas como Orcs e Drows conviviam com raças inimigas, como elfos. A experiência do Bastardo gritou em seu ouvido. Já havia visto tentativas de convivência pacífica como essas antes, e nunca tinha acabado bem. Valkeiskylä é um barril de pólvora, pensou com seus botões. Ficou feliz por Isladris tê-lo prevenido.
Quando Mellorienna chegou, Guilty abriu um sorriso radiante. Mas rapidamente corou e se concentrou. Não podia misturar as coisas, sabia bem. Agora, ele deveria ser o seu Capitão da Guarda. E então a elfa piscou e sorriu pra ele, e ele corou novamente, e o sorriso bobo voltou a estampar seu rosto. Mas ele rapidamente se concentrou na questão da carruagem, o que lhe trazia preocupação. Porém, concordava com Mellorienna. Uma boa entrada poderia fazer a diferença entre o sucesso e o fracasso da missão.
-"Assim será, então. Mas eu vou ficar ao seu lado o tempo inteiro. Não saia de perto de mim, sim?"- a expressão de Guilty era a de um homem que teve a satisfação de unir dever e prazer.
Chamou seus tenentes e deu-lhes as ordens. Ao chegar na cidade, Guilty seria a escolta pessoal e guarda-costas de Mellorienna. Os soldados deveriam permanecer alertas e atentos a convocação. Os cavalariços deveriam manter dois cavalos sempre descansados, ferrados e selados, prontos para partir a qualquer emergência. E os cavalos deveriam ser guardados por uma guarnição de soldados que se revezaria em turnos com as guarnições de folga.
Deu ordens aos homens que lustrassem as armaduras e as espadas, e que os cavalariços escovassem os cavalos e esmaltassem suas selas e arreios. Deu os melhores cavalos aos porta-estandarte, que receberam as flâmulas de Érenn. O próprio Guilty lustroso sua armadura, se equipou com seu meio-elmo e vestiu a capa do tigre branco, alva com listras negras, sobre suas costas. Exibia com orgulho a insígnia de Capitão em seus ombros, e entrou na cidade cavalgando ao lado da Érenn-Lia.
Quando desmontou, sinalizou para os homens que as ordens deveriam ser cumpridas e foi para junto de Mellorienna. Cumprimentou Isladris. Metade da missão havia sido cumprida.
Akmus era impressionante. Alto e esguio, de olhos ferozes e voz mansa e educada. Mas a presença do Tiefling era evidente. Guilty tocou o peito com a mão esquerda e baixou a cabeça em deferência a lisonja do Vice-Rei. Seus anos de soldado o ensinaram a falar apenas quando lhe fosse solicitado.
Quando Akmus direcionou suas lisonjas para Mellorienna e ofereceu-lhe o braço, ele sentiu uma fisgada no peito. Mas apertou a sua capa com força e trincou os dentes. Mellorienna era uma nobre. Haveriam bailes, haveriam lisonjas e beija-mão. Guilty era o seu capitão da guarda. Ele precisava entender. Essa realidade mudaria em breve, mas por enquanto ele precisava respirar fundo.
Seguiu ao lado de Mellorienna.
Sentiu uma pontada de surpresa quando Isladris lhe contou que o Vice Rei era um Tiefling, e que raças geralmente malignas como Orcs e Drows conviviam com raças inimigas, como elfos. A experiência do Bastardo gritou em seu ouvido. Já havia visto tentativas de convivência pacífica como essas antes, e nunca tinha acabado bem. Valkeiskylä é um barril de pólvora, pensou com seus botões. Ficou feliz por Isladris tê-lo prevenido.
Quando Mellorienna chegou, Guilty abriu um sorriso radiante. Mas rapidamente corou e se concentrou. Não podia misturar as coisas, sabia bem. Agora, ele deveria ser o seu Capitão da Guarda. E então a elfa piscou e sorriu pra ele, e ele corou novamente, e o sorriso bobo voltou a estampar seu rosto. Mas ele rapidamente se concentrou na questão da carruagem, o que lhe trazia preocupação. Porém, concordava com Mellorienna. Uma boa entrada poderia fazer a diferença entre o sucesso e o fracasso da missão.
-"Assim será, então. Mas eu vou ficar ao seu lado o tempo inteiro. Não saia de perto de mim, sim?"- a expressão de Guilty era a de um homem que teve a satisfação de unir dever e prazer.
Chamou seus tenentes e deu-lhes as ordens. Ao chegar na cidade, Guilty seria a escolta pessoal e guarda-costas de Mellorienna. Os soldados deveriam permanecer alertas e atentos a convocação. Os cavalariços deveriam manter dois cavalos sempre descansados, ferrados e selados, prontos para partir a qualquer emergência. E os cavalos deveriam ser guardados por uma guarnição de soldados que se revezaria em turnos com as guarnições de folga.
Deu ordens aos homens que lustrassem as armaduras e as espadas, e que os cavalariços escovassem os cavalos e esmaltassem suas selas e arreios. Deu os melhores cavalos aos porta-estandarte, que receberam as flâmulas de Érenn. O próprio Guilty lustroso sua armadura, se equipou com seu meio-elmo e vestiu a capa do tigre branco, alva com listras negras, sobre suas costas. Exibia com orgulho a insígnia de Capitão em seus ombros, e entrou na cidade cavalgando ao lado da Érenn-Lia.
Quando desmontou, sinalizou para os homens que as ordens deveriam ser cumpridas e foi para junto de Mellorienna. Cumprimentou Isladris. Metade da missão havia sido cumprida.
Akmus era impressionante. Alto e esguio, de olhos ferozes e voz mansa e educada. Mas a presença do Tiefling era evidente. Guilty tocou o peito com a mão esquerda e baixou a cabeça em deferência a lisonja do Vice-Rei. Seus anos de soldado o ensinaram a falar apenas quando lhe fosse solicitado.
Quando Akmus direcionou suas lisonjas para Mellorienna e ofereceu-lhe o braço, ele sentiu uma fisgada no peito. Mas apertou a sua capa com força e trincou os dentes. Mellorienna era uma nobre. Haveriam bailes, haveriam lisonjas e beija-mão. Guilty era o seu capitão da guarda. Ele precisava entender. Essa realidade mudaria em breve, mas por enquanto ele precisava respirar fundo.
Seguiu ao lado de Mellorienna.
- Mellorienna
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- Mensagem nº37
Re: Mellorienna e Guilty (A Sombra de Orcus)
Mellorienna Cavalgar ao lado de Guilty trazia uma alegria imensa ao coração de Mellorienna. A bela região, selvagem e viva, enchia os olhos esverdeados da elfa de admiração. Ao longo do dia, se pegou várias vezes apontando coisas belas e notáveis da paisagem para Guilty e sorrindo muitas vezes para ele. Talvez devesse manter uma aparência mais sóbria na nova Capital, mas ali, entre os companheiros de viagem, permitiu-se o pequeno luxo de ser apenas uma jovem descobrindo o que era estar apaixonada. A cada pausa no caminho, para alimentação ou descanso dos animais e dos homens, Mellorienna sentava-se ao lado do seu capitão. Ela bebeu e riu com ele, deu pequenas lasquinhas de carne assada para que ele comesse e sorriu tímida cada vez que ele sugou sensualmente seus dedos. Resistiu ao desejo de beija-lo de novo diante de seus homens, porque entendia a necessidade de disciplina. Mas, sempre que possível, arrastava Guilty para o meio das árvores e se perdia em alguns poucos minutinhos de calor com ele. A noite já tinha caído há algumas horas quando finalmente chegaram à Capital. Mellorienna, pouco acostumada a tanto exercício, sentia o corpo doer da cavalgada. Tanto a do dia todo quanto a da noite anterior. Esse pensamento ia e vinha em sua mente, fazendo com que a elfa sorrisse misteriosamente para Guilty de vez em quando. Ao se aproximarem da praça com os centros de comando e poder político, Mellorienna notou o quanto - apesar das marcas indeléveis da guerra - a cidade parecia organizada e bem dirigida. Quando Isladris deu a mão para que desmontasse, sorriu para o elfo e desceu agradecida do cavalo. O chão pareceu um sonho sob seus pés e pernas cansados. O Vice-Rei era um tiefling impressionante! Mas o Orc ao seu lado não era nem um pouco menos chamativo. A idosa senhora tinha ares sábios. Mellorienna fez uma mesura, formal e educada, diante do trio, aceitando o braço que o Vice-Rei ofereceu, em meio a um elogio protocolar. A elfa duvidava muito que notícias sobre sua "beleza" havia chegado até ali, a terras tão distantes de Érenn. A bem da verdade, não se considerava a mais bela das elfas. Se fosse o caso, teria chegado aos 96 anos sem jamais ser beijada? Ela sorria graciosamente para o tiefling, cumprindo seu papel de embaixatriz. - Lord Akmus, Mestre Orc, Gentil Senhora, é com felicidade que encontro Valkeiskylä em tão competentes mãos. Mas devo lamentar que, entre profecias e preparativos, nossos emissários tenham se perdido. A Floresta da Confusão teria igualmente nos vitimado, não fosse a pronta assistência de Isladris e a bravura do Capitão Guilty. A Maga então cruzou seu olhar com o olhar rubro do homem pela primeira vez desde que entraram na cidade. E sorriu de forma amorosa. - É desejo dos Érennish, Vice-Rei, congratular o reino pela vitória e oferecer nossa amizade ao novo governo, conduzido por tão hábeis mãos. Mellorienna sorriu para Akmus o seu melhor sorriso de partir estrelas e pousou sua delicada mão sobre o braço do Vice-Rei, fitando-o com seus olhos radiantes de esmeraldas. |
- Sandinus
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- Mensagem nº38
Re: Mellorienna e Guilty (A Sombra de Orcus)
Akmus aguarda-se dos elogios da princesa, mas preocupa-se com as informações fornecidas por ela.
-Entendo. Sentem-se, acomodem-se nas cadeiras. Infelizmente ainda estamos em construção e inclusive esse prédio está em reforma. Mas me digam, quais os problemas que enfrentaram?
Akmus acena positivamente para Ugluk que acena de volta e sai, deixando o Vice-Rei conversado com a princesa e tratando das parcerias.
OFF: Bem pessoal, vou Tornar a Mellorrienna e o Guilty como se tivessem vindo apenas para tratar de negócios. A partir de agora iremos para o tópico ON, onde todos estarão juntos. OFF
-Entendo. Sentem-se, acomodem-se nas cadeiras. Infelizmente ainda estamos em construção e inclusive esse prédio está em reforma. Mas me digam, quais os problemas que enfrentaram?
Akmus acena positivamente para Ugluk que acena de volta e sai, deixando o Vice-Rei conversado com a princesa e tratando das parcerias.
FIM
OFF: Bem pessoal, vou Tornar a Mellorrienna e o Guilty como se tivessem vindo apenas para tratar de negócios. A partir de agora iremos para o tópico ON, onde todos estarão juntos. OFF