Gláucio Gonzales

noite era de lua cheia, bem alta e clara em pleno verão. Eram 19:00 e ainda havia uma imensa quantidade de pessoas andando pelas ruas, como se aquela cidade jamais parasse. Luminosos piscavam, música ecoava no ar, instrumentos rugindo e o falatório sem fim de pessoas era o que diariamente ecoava pelas ruas da cidade. Lojas, armazéns, bares, clubes, padarias... tudo quanto era comércio ainda estava aberto naquele horário e não precisava nem ser alta estação ou período de férias para tal. Sempre cheia de visitantes e moradores locais, as ruas estreitas não tinham descanso nunca. Os bares e casas noturnas trabalhavam já a toda velocidade naquela hora da noite na Bourbon St.

Ainda nem era Mardi Gras e a cidade já estava ceia de pessoas e tudo funcionava a pleno vapor.

A cidade também possuía outros tipos de atrações apreciados por muitas pessoas: a comida creoule, procurada por muitos. A fama do famoso Gumbo, Po Boy's, Jambalaya e Beignets havia cruzado o país e agora muitas pessoas desbravavam a noite da cidade procurando por algum desses práticos típicos e um bom drink para beber em meio à toda aquela agitação, música e show de luzes.
A medida que as pessoas andavam pela cidade, os diferentes cheiros iam atraindo pessoas para as diversas diversões que poderiam imaginar, desde a comida, desde os drinks exóticos, desde as belas mulheres até o cheiro de produtos e frutos do mar frescos que vinham do grande mercado da cidade.

Boatos do ocorrido cruzaram o país para todos os povos, desde humanos, vampiros, lobisomens e bruxos, o que acabou trazendo alguns curiosos à cidade e provavelmente trazendo Gláucio para a cidade...

aminhar pela cidade a noite só ia fazer ele encontrar tudo quanto era estabelecimento noturno aberto, que iam desde casas noturnas, bates, hotéis... de tudo um pouco, afinal aquela cidade não parava nunca, principalmente a noite.

Muitas pessoas iam e vinham pelas ruas. Algumas das pessoas já apreciam bem alegras pois cantavam e dançavam onde não havia música. Outros apenas olhavam aquele tipo de cena e nada diziam enquanto outros pareciam ter outras preocupações.

Dependendo de onde passava, os nativos da cidade iriam olhar para Gláucio com uma cara estranha, afinal saberiam que ele não era de lá, mas só saberiam disso. De certo pensariam que é mais um estrangeiro que foi atraído pelas festas do local ou quem sabe pela magia latente, mas nada mais, porém, se ele quisesse saber mais, teria que se aventurar na cidade e se embrenhar muito mais do que aquilo...

Uma intuição de um homem que sonha acordado é a maior força que garantiu sempre o seu caminhar. Havia um acordo tácito nessa cidade, entre os senhores da noite.

Era necessário encontrar alguma daquelas criaturas, para isso a vida noturno costumava atrair a maior parte dos predadores das cidades.
Desde muito tempo era isso que ele tinha aprendido...

...a primeira coisa a fazer era caminhar pelo centro e procurar por um bar, simples, onde alguma bebida e um local para reflexão pudesse fazer com que ele.

O melhor para conhecer das forças que controlavam a cidade, era ver da cidade como eram os seus bares... Enquanto medita, pensa em seus desejos ligados às melhores condições da cidade e se entrega completamente à sorte daquele lugar.

Usando uma bússola inglesa de suvenier aparentemente quebrada e um mapa turístico como foco de sua própria fortuna em estar aqui e da música popular das ruas, Gláucio acredita que terá sorte de achar um bar próximo ou festa onde possa obter pistas sobre o tal pacto que lhe contaram na cidade.

E faz isso enquanto Sonha ansioso por chegar a esse lugar.

Entropia :

Cavaleiro Interior:

então, em meio aos seus instrumentos, desde a bússola e o mapa, o lugar que foi apontado para ele foi um bar bem colorido porém de esquina da Bourbon st.

Faixada do bar:

A sorte estava lançada e parecia que poderia encontrar algo naquele lugar, talvez conseguisse usar um pouco de seus talentos como por exemplo: manha, mas seria um pouco complicado, justamente porque não estava familiarizado com o local e por uma questão de precisar aumentar mais suas habilidades para tal.

No local havia algumas pessoas e um gostoso blues no fundo. Não estava cheio mas haviam homens e mulheres dentro do recinto. 3 mulheres, 4 homens, alguns formando casais e 2 mulheres sentadas sozinhas em cantos opostos do bar, uma loira e uma morena. Agora ele deveria pensar se por acaso iria apenas ficar de olho no andamento das coisas do bar ou se acabaria se aproximando de alguém para puxar a conversa.

Logo que ele entrasse, as duas mulheres olhariam para ele e o que ele faria?

ntrando pela porta, intencionalmente me aproximo do balcão e peço uma taça de vinho.
Sentando bem perto das duas faço o pedido.

Ainda assim, a percepção de Gláucio não se fazia totalmente dispersa, pelo contrário, ele olhava para as pessoas do ambiente tentando ver suas "auras" através de uma respiração lenta e profunda, sentindo as diversas sutilezas do ambiente... Especialmente se alguém ali é alguma coisa mais do que humana.

[spoiler="Ver Aura "]Dô+Vida Claude Speedy efetuou 6 lançamento(s) de dados (d10.) :

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Especialmente as duas garotas que tentava impressionar.

ogo que entrou, ele pediu uma taça de vinho e se sentou perto das duas jovens. Não estava realmente perto mas era o mais perto que a geometria do lugar permitia, pois não ia conseguir sentar ao lado das duas, mas como se em um triangulo, ele estava em uma geometria no meio das duas sim.

Ver as auras de todos era um pouco difícil pois seria muito esforço para ele e suas habilidades não conseguiriam ver de todos. De uma das garotas ele conseguia ver, mas da outra não. Da que conseguia, via uma pessoa calma porém sedutora e da outra não conseguia ver nada. Ambas as garotas pareciam curiosas com ele, pois ele não aparentava ser da cidade então havia uma curiosidade natural, mas de quem ele iria se aproximar?

láucio reage, mas demora um tempo imenso para se decidir.

De forma muito cordial, se aproximava da que não possuía nenhuma visível...

De forma meio encabulada, tentava conversar com a garota.

—Com licença? Eu gostaria de saber sobre esse lugar, poderia me ajudar?

Como uma mariposa atraída pela luz.
Aquela aura oculta o instigava.

então ele podia ver que era uma garota loira de olhos azuis quem havia escolhido falar. Ela parecia um pouco curiosa e inicialmente encabulada com a aproximação, mas então lhe responde:

- Olá, saber sobre este lugar do tipo o bar ou sobre a cidade? - e deu um leve sorriso para ele.

uvindo palavras sobre o quanto parecia um turista e que não fazia diferença entre quem visita o bar ou a cidade :

—Puxa, é tão óbvio assim? Eu sinceramente só queria me misturar, me diga algo para eu me sentir melhor. - e devolvendo o sorriso eu tentava usar as melhores palavras possíveis para perguntar sobre o lugar, apesar de ser obviamente de fora.

O tempo todo tentava observar a outra jovem, de quem tinha visto a aura, pensava em como aproximar ambas para o guiar por essa cidade...

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aude conseguiu dizer o que precisava ser dito através da sua expressão, ainda mais que a jovem Sofia Alonso, que falava com ele era humana e tinha uma voz macia.

- Infelizmente é óbvio, mas não se preocupe que já já você vai se familiarizar com a cidade e vai perceber como são os moradores daqui. – E volta a dar um leve sorriso.

A outra jovem, uma morena, continuava no seu canto observando-o e a outra jovem, mas agora, por algum motivo ele não conseguia mais ver a aura da outra jovem que havia visto antes, como se ela tivesse bloqueado o acesso.

Geograficamente ele só conseguiria se aproximar da outra jovem, caso se parasse de falar com Sofia.

lonso é um sobrenome bem espanhol, algo incomum em uma cidade de gaijins, ele não comentava sobre isso.

—É mesmo? –se sentando em um ângulo que pudesse ver a outra jovem e Sofia ao mesmo tempo continuava.—E você conhece todo mundo aqui dentro? Eu ouvi falar bastante sobre as festas daqui.

A ideia era depois de algum tempo dar um jeito de andar até a outra jovem e tentar conversar com as duas, as auras sumirem preocupavam um pouco...

ofia conversava com ele naturalmente.

- Na verdade eu não conheço toda e qualquer pessoa daqui pois não venho aqui todos os dias... é mais fácil você conversar com o dono do bar sobe os rostos conhecidos ou não. Eu moro na cidade desde sempre então sei dizer mais ou menos quem é visitante ou não pelos trejeitos da pessoa e céus.. todos sempre vem pra cá por conta das festas e da agitação noturna.. você não é o primeiro e nem o último.. hauhauhaua – Ela dá um profundo gole em seu copo de bebida colorida e continua olhando para ele.

Ele só conseguiria conversar com a outra mulher se parasse de falar com Sofia e saísse do lado dela, mas depois de alguns instantes ao ver a interação dos dois e do homem olhando para sí, a outra garota simplesmente se levanta e sai do bar. Sofia percebe que ele vez o outra olhava para aquela outra mulher, mas não se incomoda, afinal não estava flertando e nem nada, mas tudo dependeria do tipo de comentário ou pergunta que ele faria.

or um tempo longo que parecem dias, Gláucio sentia que estava como peixe fora d´água.

—Eu pensei que gostaria de ir em uma comigo. –pensando em como ela iria responder, se fosse assim iria levar com ela o mais rápido possível para seguir inclusive a mulher que acabava de sair.

A ideia era depois de algum tempo dar um jeito de andar até a outra jovem e tentar conversar com as duas, as auras sumirem preocupavam um pouco...

a mulher continuou olhando para ele mas agora ela parecia um pouco curiosa com as palavras dele, parecendo um pouco mais interessada:

- Ir a uma festa? E onde seria?

A outra mulher que estava no local, simplesmente pagou a conta e saiu, já que havia terminado sua bebida e estava sozinha em sua mesa. A maioria das mulheres acaba fazendo isso e não fica esperando homens irem de uma mesa em outra a fim de caçarem alguém para passar a noite e aquela vez não era seria muito diferente. Ele havia escolhido uma e teria que sustentar sua escolha.

esmo não sabendo se há ainda tempo para agir para seguir a outra mulher, a reação tinha por objetivo não apenas um flerte aleatório... Mas um que indicasse onde se relacionam os seres chamados "sobrenaturais" dessa cidade.

E ao ouvir sobre onde seria a festa.

—Eu esperava que você me dissesse...Talvez pudesse me falar de uma.

Se aproximava em uma distancia quase para beijar a jovem enquanto sussurrava essas palavras. Ao ver a outra, mais misteriosa por proteger suas intenções, saindo... Ele tenta pegar a mão dela de forma delicada e discreta.


—Se você quiser ser minha guia da "sorte" para levar para algum lugar, é claro... Talvez você possa ser meu talismã.

E enquanto segurava a mão dela, Sonhava, pensando se era fraco demais para sentir o que ela pensava ou se era ela poderosa demais para que ele pudesse saber alguma informação.

Com a outra mão, ele deixava uma pequena bússola sobre o balcão ao lado do copo de Sofia.

Entropia :

Cavaleiro Interior:

s coisas pareciam não estar funcionando do jeito que ele queria, mas pelo menos sentir que a jovem Sofia parecia ser uma humana.

- Existem muitas por aih... basta escolher uma e entrar... não será muito difícil deixarem você entrar.. - disse ela com um sorriso enigmático no rosto.

Ela olhou para a bússola perto do seu copo e não entendeu o que significava aquilo ou o porque raios ele havia colocado aquilo sobre a mesa. Enquanto a outra jovem saia do local deixando apenas um rastro de perfume de rosas, a bússola sobre a mesa estava se movendo estranhamente. Ela girava meio louca sobre a mesa e apontava para inúmeras direções diferentes.

Quando tentou beijar a jovem, ela deu uma recuada ao ver um estranho alto de cabelos compridos e amarrados atrás entrar no lugar. Sofia notou que ele entrava e pareceu ficar feliz em ve-lo que não respondeu as palavras de Gonzales.

O rapaz só a olha e vai se sentar no balcão pedindo uma taça de vinho. Algumas pessoas pareciam ficar felizes em ver o homem e o barman apertou sua mão sorridente e disse:

- Veio relaxar um pouco hoje professor? Faz algum tempo que você não aparece...

E o tal professor de belos olhos verdes atras de um pequeno óculos de grau sorriu de leve, se ajeitou melhor no banco do balcão, ajeitou também os óculos de grau e como se fosse um velho conhecido, Sofia se levantou e foi até ele o cumprimentar com um beijo no rosto e depois se afastou mais um pouco indo conversar com uma garçonete que parecia animada com mais presenças masculinas no lugar.

ma última medida desesperada era necessária.

—Boa noite, professor. É realmente muito bom vê-lo.

As palavras eram subjetivas de propósito, afinal todos ali o conheciam e Gláucio não fazia ideia de quem era. Seria ele o elo que faltava para compreender uma cidade cujos pensamentos estavam ocultando seu verdadeiro governo nas Trevas?

—Será que pode me ajudar? Estou tentando encontrar um lugar que possa encontrar os gestores dessa cidade. As garotas aqui parecem saber quase nada sobre isso. Soube que fizeram uma grande festa recentemente...  

Comentava tentando não ser discreto para com Sofia,falava para de alguma forma Sofia e garçonete ouvirem também e tentar uma última chance de obter a proximidade da curiosa mulher. Notava que todas pareciam excitadas com a presença do belo "professor"... Talvez isso pudesse finalmente baixar a guarda dela contra os ataques tão fracos que ele executou nessa noite. Quem sabe usando a boa aparência do professor as palavras pudessem ser mais eficientes.

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homem olhou Gláucio e estendeu a mão em sinal de cumprimento e Gláucio poderia ver que o homem usava luvas, pois parecia que aquela noite começava a esfriar um pouco mais. Será que Gláucio iria apertar a mão dele? Apertando ou não, ele continuaria sendo educado sempre.

O homem vestia um terno marrom escuro, uma camisa creme, uma gravata preta e sapatos pretos. As luvas eram da mesma cor do terno e o tal homem parecia bem amigável com a aproximação ou simplesmente não se importava.

- É claro.. Mas eu não sou muito especialista em festas aqui na cidade. Talvez eu conheça alguém que pode ajudá-lo... o prefeito talvez... – E então ele puxa o celular do bolso de dentro de terno e começa a dar uma olhada nos contatos e algumas outras coisas.

As meninas do local perceberam que o visitante não estava sendo nada discreto e como estavam perto do professor, acabavam estar perto de Gláucio também. Era como se o homem causasse um grande fascínio nas mulheres ao seu redor.

- Olha... acho que você deu sorte... Saiu no jornal que o prefeito vai participar de uma inauguração esta noite... uma novo hospital na cidade...