[!ON!] O Torneio do Venerável Ancião

Fat Jonjo e Dona Marocas continuavam num estranho jogo de sedução. Ao mesmo tempo, Jonjo tentava organizar a mesa e pedia o auxílio da sua farta competidora-auxiliar. A representante dos Zhenya organizou com muito gosto a mesa, mas ao ver a forma como as coisas estavam dispostas, Jonjo não entendia a lógica por trás daquilo. Talvez ele não tivesse se atentado que as Honoráveis Famílias Produtoras de Chá tinham tradições e técnicas diferentes e, por isso, a organização de Dona Marocas fosse completamente alienígena para ele.

Por outro lado, Bob Zig e Chan tentavam correr atrás do terreno perdido na primeira etapa. Chan já ia organizando as coisas quando Bob Zig se deu conta que eles estava prestes a arruinar tudo. O Ifedayo não estava conectado com o equilíbrio e com a perfeição da natureza e Bob Zig ensinou-lhe uma valiosa lição sobre isso. Ensinou a Chan como preparar a Maria Joana e se aproveitou da sua qualidade superior para deixá-la no ponto perfeito para a infusão, a próxima etapa da competição.

Tendo acompanhado todo o processo com muito interesse, os mais atentos poderiam notar uma risada leve e contida do Venerável Ancião, que emendou com uma consideração sábia:

Alguns auxiliares menos importantes traziam para as mesas as bocas de fogão a fim que começassem a infusão, o centro e cerne da preparação do chá perfeito. Nas mesas que tinham, os competidores tinham disponíveis vários bules, de diferentes cores e tamanhos, para que escolhessem aquele que fosse mais adequados para si.

Dona Marocas era uma dama positiva, daquelas que se empenhava para ver o melhor lado de qualquer situação a que fosse exposta. Sua organização não fora bem recebida pelo amado pretendente e ela realmente não entendera o porquê, pois em questão de organização a nossa dama possuía altíssimos cursos reconhecidíssimos para a época.

–  Algum problema?! – Retrucou a madame olhando torto para Jonjo que não volorizara seu trabalho.

O gordo começara sua preparação com o auxilio de uma Marocas ofendida, porém, ela não deixara de se manter profissional, afinal aquele era o seu trabalho e maior alegria participar da fabricação de chás inigualáveis. Em nome dos sentimentos que todavia despejava no barrigudão, ela estava decidida a ajuda-lo, mesmo depois de ter sido notavelmente destratada. Homens... Ela pensou revirando os olhos.

- QUIETO! – Ela dissera a Bob Zig ameaçando-o com seu olhar feroz – Está me desconcentrando, homem... Que música...

Era dada a largada pelo velhote para a próxima etapa, a infusão. A infusão do chá era o momento mais importante para a Sra. Zhenya, pois era sua propriedade administra-lo com maestria e era conhecida por seus feitos. Neste período ela estava animada e não deixaria que o time adversário vencesse sem uma boa “luta”.

Infusão +3, Aspecto "" +2
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O aroma agradável do chá ficando pronto começava a tomar o local. Fat Jonjo, com o auxilio sedutivo de Dona Marocas, havia preparado uma infusão à temperaturas controladas com folhas de Lapsang SouChong, permitindo a energia interior que ambos tinham - e se isso dependesse do tamanho, deveriam ter de sobra - fluíssem para o preparado.

Bob Zig, por sua vez, mostrou todo seu talento de infusor, já que Chang, apesar do molejo, pouco conseguiu ajudar. Num jogo bules cuidadosamente preparados, e com sua percepção profunda sobre aromas, Bob Zig preparou uma infusão delicadamente amarga e mais, deixou a possibilidade de aumentar o amargor ao gosto do Venerável Ancião.

Este, inclusive, acompanhava tudo com nítido interesse, pois de fato, o aroma dos chás havia feito mesmo que os espectadores se levantassem para ver melhor o que se passava. Era um duelo de gigantes e ninguém ali estava para brincadeira. Os olhos, quase fechados porém atentos, do Venerável Ancião correram de um lado para outro, até que ele pudesse emitir um veredito.

Aplausos efusivos começaram a vir das colinas próximas de onde estavam. O feito duplo daquela etapa animou a todos que assistiam. Nesse instante, os auxiliares gerais traziam cada um duas bandejas, com diversos produtos: frutas, pães, bolos, especiarias, e o que se pudesse imaginar. O momento de preparação do chá chegava próximo do seu fim, logo, viria a parte da corte.

Fat Jonjo era sempre um cavalheiro romântico quando se tratava de Dona Marocas e o jeitinho “fofo” que se referia a dama lhe deixava ainda mais encantada por aquele homem, já que estava em falta representantes do sexo masculino que sabiam tratar bem uma mulher do porte e grandiosidade farta que Marocas oferecia ao seu pretendente.

De ouvidos tapados e o som externo abafado por aquelas mãos grossas e grandes o suficiente para cobrir boa parte da lateral de seu rosto, o aroma do chá que produzia juntamente com Jonjonzinho se misturava ao cheiro másculo natural que exalava de seu corpo. Dona Marocas ficara eriçada.

Finalmente o ancião dera por inicio a próxima etapa, a Harmonização. Em meios aos aplausos que vinham na direção do casal de gigantes, ela concordava com o dito de seu parceiro naquela briga, porém, era hora de mostrar para que estava ali e deixaria naquele instante a submissão a beleza do homem ao seu lado para impor sua própria vontade, afinal, a dama ali era ela e ele quem deveria se submeter de bom grado aos seus caprichos.

Enquanto suas mãos manuseavam o chá da melhor maneira possível de forma mestre, devido aos anos de experiência que tinha com aquela profissão, ela não pode contar com a falha em seu pé, eriçada e totalmente envolvida pela macheza do homem, tropeçara em seus pés levando a xícara de chá direto para o as calças de Jonjo criando um “molhado” que dava a impressão de que o homem se urinara todo. A madame caíra de joelhos e a cabeça raspara na coxa do homem finalmente ficando na direção daquilo que em noites quentes era o seu maior prêmio.

– Oh, pelos deuses do chá, me desculpe J-jonjon... – Sibilara com as bochechas coradas.

Teste de Explorador
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