- Observações:
- Fiz propositalmente um post genérico para o início do prólogo. Gostaria que cada um postasse o recebimento da carta e os preparativos para a viagem até Porto Real. Podem fazer pequenas ações dos NPCs de sua casa neste primeiro post, que será a critério de introdução mesmo. Após isto, os NPCs obviamente serão controlados por mim. Se possível, coloquem em off quem e quantos estão indo da casa para o torneio.
Dependendo da localização da casa, a viagem pode levar dias ou semanas, terras próximas como as fronteiras das Terras da Tempestade ou das Terras Fluviais podem tranquilamente sair de seus domínios 1 lua antes do início do torneio. Já locais mais distantes, como o Norte, devem sair assim que possível.
Bom início pra todos, e espero que gostem do jogo
P.s.: Cada lua conta uma semana, ou seja, o Torneio será daqui 7 semanas.
Prólogo: Torneio em Porto Real
- Ayleen G
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- Mensagem nº1
Prólogo: Torneio em Porto Real
PRÓLOGO: TORNEIO EM PORTO REAL
- Rum + Coca
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- Mensagem nº2
Re: Prólogo: Torneio em Porto Real
Entre dentes suspirando, disse Artas à sua mãe após adentrarem a sala de reunião. – Tempos de paz são realmente engraçados... Afinal, se ninguém está usando a força para conquistar algo, então eles a demonstram... O cinismo na fala do filho após lançar a carta sob a velha mesa, era evidente para a senhora do castelo das cinzas, que se aproximou por trás, e repousou as mãos sob os ombros dele deixando os seios alcançarem suas costas, ao mesmo tempo em que baixou o tom de voz para responder.– Não me faça rir, sei que você tem esperado uma oportunidade para ganhar Porto Real, sabe que o torneio não será fácil não é mesmo? Ao virar levemente o pescoço um sorriso capcioso escapou no canto do rosto do herdeiro antes de responder. – Estou mais interessado na princesa Rhaenyra. Se tiver a oportunidade de passar um tempo com ela sequer apareceria no torneio...
Gwen deixou transparecer um charmoso ciúmes, e se afastando do rapaz o repreendeu. – Você é jovem e não sabe como essas coisas funcionam, mas eu vou te instruir. O herdeiro então vira-se e puxa a cadeira do centro onde seu pai costuma se sentar dizendo. – Eu aprendo rápido. Mas essa última parte também era sarcasmo, eu não vou perder o torneio de vista, a menos que seja preciso... Hahaha. Interrompendo a cena, adentrou à sala Sirius II Darkroad, acompanhado do meistre Hawk Sulivan, e atrás deles vieram Sartre, o comandante da infantaria, e Vygotsky, o comandante da cavalaria. O senhor do castelo das cinzas assumiu rapidamente seu lugar e arfando após alguns cumprimentos a seu filho e sua esposa, deu início à discussão sobre os preparativos de viagem. – Nós temos que providenciar um transporte, se preciso for consiga dinheiro com a Sarah a custo de impostos, nós temos que causar uma boa impressão, devemos levar um presente para princesa, meu amor? Gwen revirou os olhos. – É claro... Sirius II, gostava que sua mulher tomasse as rédeas, então Gwen conduziu o resto dos assuntos.
De detalhes mais mundanos aos mais importantes foram discutidos naquele dia. A localização geográfica da Casa Darkroad não era muito distante do local do torneio, mas esse era um acontecimento único e de sumo interesse, de modo que deveria ser e foi tratado o mais rápido possível. Ordens para a defesa da casa e continuidade dos afazeres diários foram definidas enquanto a comitiva que se dirigiria até o torneio do rei, fora definida com os integrantes ali presentes juntamente da filha mais nova, que no momento não se encontrava. Artas deveria se preparar nessas Luas que antecedem a data de partida. Durante o dia reforçaria suas habilidades de batalha treinando junto da infantaria, bem como cavalgaria e empunharia a lança contra o comandante da cavalaria. Ao entardecer sua mãe lhe ensinava alguma etiqueta e depois, já no jantar familiar discutiriam sobre os negócios da família, principalmente sobre pretendentes para a filha Guinevere. Como combinado, durante a noite, Rudy, o castelão, conduzia secretamente a sacerdotisa Lia Lefay até o quarto de Artas para que, digamos, reforçasse a sua fé em R'hllor. Pode-se dizer que já era irreversível, pois as chamas estavam sendo gravadas cada vez mais fundo em seu coração e reverberavam. – Sim... Eu acredito... Vou ser o rei dos reis, o escolhido do senhor da luz...
Gwen deixou transparecer um charmoso ciúmes, e se afastando do rapaz o repreendeu. – Você é jovem e não sabe como essas coisas funcionam, mas eu vou te instruir. O herdeiro então vira-se e puxa a cadeira do centro onde seu pai costuma se sentar dizendo. – Eu aprendo rápido. Mas essa última parte também era sarcasmo, eu não vou perder o torneio de vista, a menos que seja preciso... Hahaha. Interrompendo a cena, adentrou à sala Sirius II Darkroad, acompanhado do meistre Hawk Sulivan, e atrás deles vieram Sartre, o comandante da infantaria, e Vygotsky, o comandante da cavalaria. O senhor do castelo das cinzas assumiu rapidamente seu lugar e arfando após alguns cumprimentos a seu filho e sua esposa, deu início à discussão sobre os preparativos de viagem. – Nós temos que providenciar um transporte, se preciso for consiga dinheiro com a Sarah a custo de impostos, nós temos que causar uma boa impressão, devemos levar um presente para princesa, meu amor? Gwen revirou os olhos. – É claro... Sirius II, gostava que sua mulher tomasse as rédeas, então Gwen conduziu o resto dos assuntos.
De detalhes mais mundanos aos mais importantes foram discutidos naquele dia. A localização geográfica da Casa Darkroad não era muito distante do local do torneio, mas esse era um acontecimento único e de sumo interesse, de modo que deveria ser e foi tratado o mais rápido possível. Ordens para a defesa da casa e continuidade dos afazeres diários foram definidas enquanto a comitiva que se dirigiria até o torneio do rei, fora definida com os integrantes ali presentes juntamente da filha mais nova, que no momento não se encontrava. Artas deveria se preparar nessas Luas que antecedem a data de partida. Durante o dia reforçaria suas habilidades de batalha treinando junto da infantaria, bem como cavalgaria e empunharia a lança contra o comandante da cavalaria. Ao entardecer sua mãe lhe ensinava alguma etiqueta e depois, já no jantar familiar discutiriam sobre os negócios da família, principalmente sobre pretendentes para a filha Guinevere. Como combinado, durante a noite, Rudy, o castelão, conduzia secretamente a sacerdotisa Lia Lefay até o quarto de Artas para que, digamos, reforçasse a sua fé em R'hllor. Pode-se dizer que já era irreversível, pois as chamas estavam sendo gravadas cada vez mais fundo em seu coração e reverberavam. – Sim... Eu acredito... Vou ser o rei dos reis, o escolhido do senhor da luz...
- Considerações:
- First! Bom, está meio merda porque infelizmente eu não sei embelezar posts, espero que tenha feito o suficiente, tenho olhado meu personagem e sinto que ele não é bom o bastante para desempenhar bem no torneio, mas se tiver sorte quem sabe... Por favor quando houver rolagens me oriente, como eu disse lá atrás, sou iniciante nesse sistema, estarei perdidinho em breve, principalmente quando acontecer o lance de intrigas, ou de batalhas... No mais, to curtindo. Vlw.
- Sayd
Mestre Jedi - Mensagens : 1168
Reputação : 42
- Mensagem nº3
Re: Prólogo: Torneio em Porto Real
Meistre Seamus arregala os olhos ao se dar conta de que o corvo trouxera uma carta com o selo da família real e se apressa em levá-la a lorde Edric.
Lorde Sharp, com suas mãos tremulas de 72 anos, rompe lentamente o selo da carta e começa a ler com uma expressão séria que vai se convertendo em um sorriso conforme ele termina a leitura.
“Meistre Seamus”, ele diz, “por favor, vá buscar os meus filhos e sobrinhos. Temos boas novidades.”
Assim a casa Sharp é avisada do convite para o torneio.
Eu e Tylan, meu ‘primo’ e escudeiro, somos provavelmente os mais entusiasmados com o torneio, embora apenas eu pretenda participar. Minha irmã ficou muito animada com a ideia de viajar e começou imediatamente a fazer planos com sua aia, Cyrenna, enquanto meu irmão já começou a fazer planos para visitar bibliotecas e templos, mais interessado nisso do que em lutar ou assistir a todas as lutas.
Meu pai logo avisou que não iria. Ficou decidido que Ronard, o guarda caça, e Cynda, sua esposa – os pais de Cyrenna – nos acompanhariam na viagem, pois tinham mais experiência e já conheciam porto real. Leomund, o filho do mestre de armas, mostrou vontade de ir e não vimos nenhum problema nisso. Além desse pequeno grupo ficou decidido que levaríamos uma pequena parte de nossas forças militares, em parte por segurança na viagem, e em parte porque isso poderia causar uma melhor impressão em Porto Real. Destacamos dois homens da cavalaria (com seus respectivos cavalos), dois da infantaria, dois arqueiros e dois batedores para nos acompanhar. Por fim selecionamos dois cavalariços, um cozinheiro e um lenhador para auxiliar nos trabalhos mais braçais. Uma comitiva de 20 pessoas.
Instituímos um cronograma de treinamentos para antes do torneio, com justas e lutas supervisionadas por Sor Leomund.
Estamos a apenas uma lua de distância, mas por ansiedade, decido que chegaremos com um ou dois dias de antecedência. Meu pai manda confeccionar um belo estandarte com a raposa vermelha da casa Sharp e eu decido adquirir um bom cavalo de batalha chamado Lancinante para não arriscar Artax nas competições. Peço a Royce Pyne que me empreste uma espada longa com a lâmina cega, do tipo que se usa em torneios, prometendo devolvê-la assim que eu retornar.
Para mim o torneio é uma grande oportunidade de fama e glória, mas é também muito mais que isso. A verdade é que a situação da coroa é bastante instável e com a morte do rei é possível que surjam conflitos, sendo importante ficar a par desses assuntos. O principal objetivo, a princípio, é nos manter seguros, mas podem surgir chances de alianças vantajosas e outros benefícios inesperados.
Como um casamento, quem sabe? Eu ainda preciso encontrar uma noiva… e até meus irmãos já estão começando a considerar seus casamentos. Quem sabe uma bela moça não cative o meu olhar em Porto Real? E quem sabe ela não me conceda o seu lenço para que eu o use nas lutas?
Aproveitamos o tempo de sobra para treinar bastante e planejar tudo nos mínimos detalhes.
Lorde Sharp, com suas mãos tremulas de 72 anos, rompe lentamente o selo da carta e começa a ler com uma expressão séria que vai se convertendo em um sorriso conforme ele termina a leitura.
“Meistre Seamus”, ele diz, “por favor, vá buscar os meus filhos e sobrinhos. Temos boas novidades.”
Assim a casa Sharp é avisada do convite para o torneio.
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Eu e Tylan, meu ‘primo’ e escudeiro, somos provavelmente os mais entusiasmados com o torneio, embora apenas eu pretenda participar. Minha irmã ficou muito animada com a ideia de viajar e começou imediatamente a fazer planos com sua aia, Cyrenna, enquanto meu irmão já começou a fazer planos para visitar bibliotecas e templos, mais interessado nisso do que em lutar ou assistir a todas as lutas.
Meu pai logo avisou que não iria. Ficou decidido que Ronard, o guarda caça, e Cynda, sua esposa – os pais de Cyrenna – nos acompanhariam na viagem, pois tinham mais experiência e já conheciam porto real. Leomund, o filho do mestre de armas, mostrou vontade de ir e não vimos nenhum problema nisso. Além desse pequeno grupo ficou decidido que levaríamos uma pequena parte de nossas forças militares, em parte por segurança na viagem, e em parte porque isso poderia causar uma melhor impressão em Porto Real. Destacamos dois homens da cavalaria (com seus respectivos cavalos), dois da infantaria, dois arqueiros e dois batedores para nos acompanhar. Por fim selecionamos dois cavalariços, um cozinheiro e um lenhador para auxiliar nos trabalhos mais braçais. Uma comitiva de 20 pessoas.
Instituímos um cronograma de treinamentos para antes do torneio, com justas e lutas supervisionadas por Sor Leomund.
Estamos a apenas uma lua de distância, mas por ansiedade, decido que chegaremos com um ou dois dias de antecedência. Meu pai manda confeccionar um belo estandarte com a raposa vermelha da casa Sharp e eu decido adquirir um bom cavalo de batalha chamado Lancinante para não arriscar Artax nas competições. Peço a Royce Pyne que me empreste uma espada longa com a lâmina cega, do tipo que se usa em torneios, prometendo devolvê-la assim que eu retornar.
Para mim o torneio é uma grande oportunidade de fama e glória, mas é também muito mais que isso. A verdade é que a situação da coroa é bastante instável e com a morte do rei é possível que surjam conflitos, sendo importante ficar a par desses assuntos. O principal objetivo, a princípio, é nos manter seguros, mas podem surgir chances de alianças vantajosas e outros benefícios inesperados.
Como um casamento, quem sabe? Eu ainda preciso encontrar uma noiva… e até meus irmãos já estão começando a considerar seus casamentos. Quem sabe uma bela moça não cative o meu olhar em Porto Real? E quem sabe ela não me conceda o seu lenço para que eu o use nas lutas?
Aproveitamos o tempo de sobra para treinar bastante e planejar tudo nos mínimos detalhes.
- Matusael
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- Mensagem nº4
Re: Prólogo: Torneio em Porto Real
Rodrick Garn
Rodrick abriu os olhos quando uma leve iluminação banhou sua cama. A claraboia ficava diretamente sobre sua cama, de forma que o sol era o responsável por despertar o jovem líder diariamente. Ele virou de lado fitando as pequenas partículas de poeira e tecido que dançavam no ar contra a fina linha de raio de sol que descia através do vidro, indo de encontro ao chão. Um suspiro pesado fez o ar movimentar, fazendo aquela pequenas partículas se espalharem com violência.
Ainda deitado, fitando a luz do sol, o primeiro pensamento que cortou sua mente foi um tipo de gratidão. Era grato por ter acordado para mais um dia de vida, grato pela moradia, o teto sob o qual dormia, o conforto de sua cama, sua família, amigos, sua saúde e a bondade que existia no mundo. Tudo aquilo eram motivos para ele se levantar, dia após dia, eram as coisas que o fazia feliz, que o faziam viver.
Se ergueu lentamente, se colocando sentado em sua cama. A bacia de água no móvel ao lado da cama estremecia, fazendo a superfície da água tremer. Era algum trote de cavalo do lado de fora, bem podia perceber. Lavou o rosto na bacia e mastigou um punhado de hortelã disposto numa pequena caixa ao lado da bacia, fazendo sua higiene bucal. Era assim que começava seu dia.
Sua rotina matinal era simples. Descia antes que os outros membros da família acordassem, bebia um copo de água, ainda fria da madrugada, comia uma fruta qualquer, que estivesse recém colhida, e ia até a base da floresta, caminhando num ritmo apressado enquanto alongava braços e pernas. Ali, na margem da floresta, havia uma pequena cabana onde era estocada a lenha da casa. Rodrick fazia questão de cortar um pouco de madeira toda manhã. Era um tipo de exercício matinal, reforçava a musculatura dos braços e das costas no movimento pesado e repetitivo e subir e descer o machado com força. Depois, o levantamento do peso da madeira cortada para ser guardada na cabana também fortalecia o peitoral, além dos braços.
Voltava muito suado dessa atividade, e ia diretamente para o banho, colocando roupas próprias para as atividades do dia, leves e resistentes. Quando descia para o café da manhã era sempre o último a se sentar à mesa com o pai, a mãe e o irmão mais novo. A família Garn tinha um momento de paz durante o café da manhã, onde falavam dos acontecimentos do dia anterior, do que iriam fazer naquele dia e também perguntando uns aos outros sobre seus estados emocionais, de espírito e de saúde. Era uma família onde um cuidava do outro, quatro pilares forte de uma casa que iniciava uma nova acensão nessa geração.
Naquela manhã, em específico, Rodrick veio saber que o cavalo que chegara mais cedo era de Meistre Seamus, que trouxera uma carta convite por parte da Coroa, para um grande torneio a ser realizado em Porto Real. O sorriso no rosto do pai era notável, e logo ele e seu irmão também se envolveram em alegria.
- Será essa a oportunidade que tanto esperávamos?! Que sabe não me destaco nesse torneio. Nossa família ganharia muito prestigio.
Todos concordaram. Rodrick era um exímio duelista e cavaleiro de justa. Estava sendo preparado para esse tipo de atividade desde que era um pequeno garoto. Hoje demonstra habilidades notórias na espada e na justa, além de demonstrar boa liderança para com os jovens homens de armas da família Garn.
Seu pai ficaria a cargo dos preparativos para a viagem. O foco de Rodrick e Cedrick seriam ficar afiados e focados nas atividades a serem exercidas durante o torneio. Naquele mesmo dia, os dois irmãos Garn foram até as ruínas do Templo da Honra, e fizeram orações aos Sete diante do Baluarte da Justiça, pedindo ao Pai que a justiça fosse feita, mais do que qualquer outra coisa, à Mãe por misericórdia para que nada de mal acontecesse a eles, à Donzela para que o Amor sobrepujasse o ódio, à Velha por sabedoria, ao Guerreiro por força e honra, ao Ferreiro para fortalecer suas armas, e para que o Estranho se desviasse deles, evitando a face da morte.
Os dias que se seguiram foram repletos de treinamentos até a data da partida da comitiva para porto real. Seu pai definira que os homens da cavalaria e metade da infantaria irial para a proteção da comitiva. Enquanto os outros homens de armas ficariam para proteger a casa e a aldeia. Todos os membros da família principal iriam juntos para Porto Real, além de Meistre Seamus que estaria à disposição para cuidar de quaisquer eventuais ferimentos e também tinha interesse de adquirir coisas que eram mais fáceis de serem encontradas na grande cidade, Therus Torm que lideraria os trabalhos e cuidaria de todos os pertences da família e também Angel Greene que coordenaria os cavalariços e seria o responsável pelos transportes e trato dos cavalos da comitiva.
Rodrick não via a hora de chegar na capital, dias antes do torneio. Era ainda muito pequeno quando estivera na cidade, não se lembrava de muito coisa além do colossal castelo e da cidade de proporções assustadoras. Mas era então um pequenino. Hoje certamente não acharia tudo grande demais. Mas, mais do que isso, almejava por glória.
Duvidava que seria o grande campeão de qualquer uma das categorias do torneio, mas esperava ter um desempenho notável. Quem sabe o que aquele grande evento poderia reservar para seu futuro e o futuro de sua casa.
Ainda deitado, fitando a luz do sol, o primeiro pensamento que cortou sua mente foi um tipo de gratidão. Era grato por ter acordado para mais um dia de vida, grato pela moradia, o teto sob o qual dormia, o conforto de sua cama, sua família, amigos, sua saúde e a bondade que existia no mundo. Tudo aquilo eram motivos para ele se levantar, dia após dia, eram as coisas que o fazia feliz, que o faziam viver.
Se ergueu lentamente, se colocando sentado em sua cama. A bacia de água no móvel ao lado da cama estremecia, fazendo a superfície da água tremer. Era algum trote de cavalo do lado de fora, bem podia perceber. Lavou o rosto na bacia e mastigou um punhado de hortelã disposto numa pequena caixa ao lado da bacia, fazendo sua higiene bucal. Era assim que começava seu dia.
Sua rotina matinal era simples. Descia antes que os outros membros da família acordassem, bebia um copo de água, ainda fria da madrugada, comia uma fruta qualquer, que estivesse recém colhida, e ia até a base da floresta, caminhando num ritmo apressado enquanto alongava braços e pernas. Ali, na margem da floresta, havia uma pequena cabana onde era estocada a lenha da casa. Rodrick fazia questão de cortar um pouco de madeira toda manhã. Era um tipo de exercício matinal, reforçava a musculatura dos braços e das costas no movimento pesado e repetitivo e subir e descer o machado com força. Depois, o levantamento do peso da madeira cortada para ser guardada na cabana também fortalecia o peitoral, além dos braços.
Voltava muito suado dessa atividade, e ia diretamente para o banho, colocando roupas próprias para as atividades do dia, leves e resistentes. Quando descia para o café da manhã era sempre o último a se sentar à mesa com o pai, a mãe e o irmão mais novo. A família Garn tinha um momento de paz durante o café da manhã, onde falavam dos acontecimentos do dia anterior, do que iriam fazer naquele dia e também perguntando uns aos outros sobre seus estados emocionais, de espírito e de saúde. Era uma família onde um cuidava do outro, quatro pilares forte de uma casa que iniciava uma nova acensão nessa geração.
Naquela manhã, em específico, Rodrick veio saber que o cavalo que chegara mais cedo era de Meistre Seamus, que trouxera uma carta convite por parte da Coroa, para um grande torneio a ser realizado em Porto Real. O sorriso no rosto do pai era notável, e logo ele e seu irmão também se envolveram em alegria.
- Será essa a oportunidade que tanto esperávamos?! Que sabe não me destaco nesse torneio. Nossa família ganharia muito prestigio.
Todos concordaram. Rodrick era um exímio duelista e cavaleiro de justa. Estava sendo preparado para esse tipo de atividade desde que era um pequeno garoto. Hoje demonstra habilidades notórias na espada e na justa, além de demonstrar boa liderança para com os jovens homens de armas da família Garn.
Seu pai ficaria a cargo dos preparativos para a viagem. O foco de Rodrick e Cedrick seriam ficar afiados e focados nas atividades a serem exercidas durante o torneio. Naquele mesmo dia, os dois irmãos Garn foram até as ruínas do Templo da Honra, e fizeram orações aos Sete diante do Baluarte da Justiça, pedindo ao Pai que a justiça fosse feita, mais do que qualquer outra coisa, à Mãe por misericórdia para que nada de mal acontecesse a eles, à Donzela para que o Amor sobrepujasse o ódio, à Velha por sabedoria, ao Guerreiro por força e honra, ao Ferreiro para fortalecer suas armas, e para que o Estranho se desviasse deles, evitando a face da morte.
Os dias que se seguiram foram repletos de treinamentos até a data da partida da comitiva para porto real. Seu pai definira que os homens da cavalaria e metade da infantaria irial para a proteção da comitiva. Enquanto os outros homens de armas ficariam para proteger a casa e a aldeia. Todos os membros da família principal iriam juntos para Porto Real, além de Meistre Seamus que estaria à disposição para cuidar de quaisquer eventuais ferimentos e também tinha interesse de adquirir coisas que eram mais fáceis de serem encontradas na grande cidade, Therus Torm que lideraria os trabalhos e cuidaria de todos os pertences da família e também Angel Greene que coordenaria os cavalariços e seria o responsável pelos transportes e trato dos cavalos da comitiva.
Rodrick não via a hora de chegar na capital, dias antes do torneio. Era ainda muito pequeno quando estivera na cidade, não se lembrava de muito coisa além do colossal castelo e da cidade de proporções assustadoras. Mas era então um pequenino. Hoje certamente não acharia tudo grande demais. Mas, mais do que isso, almejava por glória.
Duvidava que seria o grande campeão de qualquer uma das categorias do torneio, mas esperava ter um desempenho notável. Quem sabe o que aquele grande evento poderia reservar para seu futuro e o futuro de sua casa.
- Off:
- Comitiva para Porto Real (100 pessoas)
Godrick, Celeste, Rodrick e Cedrick Garn.
Meistre Seamus, Therus Torm (Mestre de Armas) e Angel Greene (Mestre dos Cavalos).
50 Homens da Infantaria.
20 Homens da Cavalaria (20 cavalos)
6 Cavalariços
15 Serviçais
2 Aias
- Ayleen G
Tecnocrata - Mensagens : 319
Reputação : 27
- Mensagem nº5
Re: Prólogo: Torneio em Porto Real
PRÓLOGO: TORNEIO EM PORTO REAL
- Off:
- @Rum + Coca Preciso saber quantas pessoas estão na tua comitiva. Pode colocar em off no final do post.
Todos: esse post foi um pouquinho mais longo, e talvez se repita agora no início, já que preciso passar informações da época pra vocês. Espero que a leitura não se torne cansativa.
- Rum + Coca
Cavaleiro Jedi - Mensagens : 173
Reputação : 2
- Mensagem nº6
Re: Prólogo: Torneio em Porto Real
Nunca estive na capital, tentaria esconder a minha admiração por toda àquela riqueza, exércitos bem equipados, construções grandiosas, dragões. Por um momento perdi a compostura e tive que descer do cavalo para acalmá-lo, olhando em volta tantos vassalos no caminho real, quantos ali poderiam sentir isso de verdade? - Sim, é magnifico Lia. Naquele instante olhei pra ela intensamente e resisti a tocá-la, não, na verdade, não pude, já que ela se afastou com um olhar de repreensão percebendo antes de mim a aproximação de Guinevere. Maldição... Bom, todo mundo tinha muito pra admirar, então eu me recompus para dar total atenção à minha doce irmãzinha, separando meu olhar mais ordinário de sempre que ela já conhecia bem, antes de dizer com segurança. - Meistre Hawk é um homem sábio, iremos ficar no acampamento, já decidimos isso pela manhã, antes de você acordar. Mas sussurrando falei apenas para ela. - Não se preocupe, não faltará oportunidade para nós, durante a noite pretendo visitar uma estalagem ou duas contigo. Promessas... Poderia eu as cumprir? Não sei, pois na verdade queria mesmo era saber se os bordeis da capital são tão bons quanto os rumores. Meus pensamentos começaram a voar tão alto quanto o dragão.
Mas essa excitação da chegada teria um fim breve, é bem verdade que deveríamos ficar no acampamento, mas isso realmente não me agradava muito. É isso que dizem ser responsabilidade afinal, então não há porque fazer algo diferente, razão pela qual tomaria a dianteira, provavelmente seguindo a Casa Garn, que sem sombra de dúvida estava indo rumo ao norte em direção ao acampamento, já que eles tinham uma armada maior que a nossa escoltando sua família. Procuraria uma acomodação mais próxima dos portões da cidade, assim seria mais fácil chegar até lá durante a noite. Talvez eu tenha subestimado a utilidade de ter um exército maior conosco, mas não é como se você tivesse que andar escoltado o tempo todo na capital... pelo menos assim eu pensava. Quaisquer preparativos que fossem necessários eu faria, é provável que deveria conversar com meu senhor e com o meistre sobre assuntos burocráticos, talvez saldar alguma das casas e até me dirigir até algum senhor ou herdeiro para conversar amistosamente, mas não antes de verificar a situação dos homens, dos cavalos, e das provisões, pois seria algo que eu faria questão de ver pessoalmente antes de - se possível fosse - tomar um banho ao entardecer. Minhas intenções eram bem simples, na calada da noite pegaria meu cavalo rumo à cidade. Quais as chances de um herdeiro se perder sozinho durante a noite em seu primeiro dia em Porto Real? Bom, é só uma farreada antes do dia de me inscrever no torneio. Está tudo sob controle... Isto é algo que eu gosto de repetir em minha mente quando estou prestes a perder a linha, não que isso me impeça na verdade.
Vestindo meu traje mais nobre, levando comigo a herança de minha casa - se preciso fosse - no caminho me apresentaria como herdeiro da Casa Darkroad para garantir a entrada, minha reputação havia de me preceder eu supunha. Levaria comigo peças de prata e cobre o suficiente para dormir com algumas mulheres, e pernoitar, mas não com qualquer uma, estaria eu a procura de uma mulher realmente exótica. Procuraria circular pela região das estalagens se pudesse achar por mim mesmo, se não, perguntaria a um guarda na entrada. - Por qual caminho sigo até as estalagens onde as casas dos vassalos estão se hospedando? E vamos lá homem, onde há um bordel de classe para os nobres daquela região? Hahaha. Se obtivesse uma boa resposta deixaria algumas moedas de cobre para o guarda. - Pegue, é pra você tomar alguma coisa depois do seu turno. Repetiria a pergunta para outro guarda se não obtivesse uma resposta satisfatória, continuaria a procurar se necessário, contudo, seguiria o caminho principal até onde ele me levasse, como seria a capital durante a noite, a visão que eu tinha em minha mente superava a realidade? Talvez, estaria eu empolgado ou desapontado com aquilo que me cerca? Os sentimentos em meu peito deveriam fervilhar fazendo minha mente ricochetear diversas perguntas, contudo, acredito que sob o véu da noite irei obter as respostas.
Mas essa excitação da chegada teria um fim breve, é bem verdade que deveríamos ficar no acampamento, mas isso realmente não me agradava muito. É isso que dizem ser responsabilidade afinal, então não há porque fazer algo diferente, razão pela qual tomaria a dianteira, provavelmente seguindo a Casa Garn, que sem sombra de dúvida estava indo rumo ao norte em direção ao acampamento, já que eles tinham uma armada maior que a nossa escoltando sua família. Procuraria uma acomodação mais próxima dos portões da cidade, assim seria mais fácil chegar até lá durante a noite. Talvez eu tenha subestimado a utilidade de ter um exército maior conosco, mas não é como se você tivesse que andar escoltado o tempo todo na capital... pelo menos assim eu pensava. Quaisquer preparativos que fossem necessários eu faria, é provável que deveria conversar com meu senhor e com o meistre sobre assuntos burocráticos, talvez saldar alguma das casas e até me dirigir até algum senhor ou herdeiro para conversar amistosamente, mas não antes de verificar a situação dos homens, dos cavalos, e das provisões, pois seria algo que eu faria questão de ver pessoalmente antes de - se possível fosse - tomar um banho ao entardecer. Minhas intenções eram bem simples, na calada da noite pegaria meu cavalo rumo à cidade. Quais as chances de um herdeiro se perder sozinho durante a noite em seu primeiro dia em Porto Real? Bom, é só uma farreada antes do dia de me inscrever no torneio. Está tudo sob controle... Isto é algo que eu gosto de repetir em minha mente quando estou prestes a perder a linha, não que isso me impeça na verdade.
Vestindo meu traje mais nobre, levando comigo a herança de minha casa - se preciso fosse - no caminho me apresentaria como herdeiro da Casa Darkroad para garantir a entrada, minha reputação havia de me preceder eu supunha. Levaria comigo peças de prata e cobre o suficiente para dormir com algumas mulheres, e pernoitar, mas não com qualquer uma, estaria eu a procura de uma mulher realmente exótica. Procuraria circular pela região das estalagens se pudesse achar por mim mesmo, se não, perguntaria a um guarda na entrada. - Por qual caminho sigo até as estalagens onde as casas dos vassalos estão se hospedando? E vamos lá homem, onde há um bordel de classe para os nobres daquela região? Hahaha. Se obtivesse uma boa resposta deixaria algumas moedas de cobre para o guarda. - Pegue, é pra você tomar alguma coisa depois do seu turno. Repetiria a pergunta para outro guarda se não obtivesse uma resposta satisfatória, continuaria a procurar se necessário, contudo, seguiria o caminho principal até onde ele me levasse, como seria a capital durante a noite, a visão que eu tinha em minha mente superava a realidade? Talvez, estaria eu empolgado ou desapontado com aquilo que me cerca? Os sentimentos em meu peito deveriam fervilhar fazendo minha mente ricochetear diversas perguntas, contudo, acredito que sob o véu da noite irei obter as respostas.
- Comitiva:
- 08 unidades da casa sendo:
-Artas, seu pai, sua mãe, sua irmã, o meistre, o comandante da cavalaria, o comandante da infantaria, a sacerdotisa.
60 unidades de exército:
20 cavalaria, 20 infantaria, 15 arqueiros e 5 batedores.
- Considerações:
- Olá Ayleen, bom, eu realmente não sei se deveria ter me adiantado fazendo possibilidades de ação até o anoitecer, ou mesmo, para tão depois da chegada, mas enfim, ainda estou entendendo como você via administrar a cronologia e qual será o ritmo que você deseja para o jogo, vamos tentar melhorar isso com o tempo, tentarei entrar no discord para podemos falar sobre a campanha, e sobre essas coisas da narrativa. First again.
- Sayd
Mestre Jedi - Mensagens : 1168
Reputação : 42
- Mensagem nº7
Re: Prólogo: Torneio em Porto Real
Faço questão de saudar os Darkroad quando nossa comitiva se aproxima da deles. De certa forma, o jogo político de conseguir informações e forjar alianças já começa na estrada. Sigo até eles em Artax e, cumprimentando o chefe da comitiva, pergunto “como vão as coisas nas terras dos Darkroad?” e “o que vocês estão esperando desse torneio?”. Fico atento ao que eles possam ter a dizer.
Mantenho a independência da minha própria comitiva, entretanto, pois tenho pouca intimidade com essa outra família e receio que associar meu nome ao deles possa ser prejudicial por um motivo ou por outro. Faço o mesmo quando cruzamos com a comitiva dos Garn. Me impressiona o número de homens que eles trouxeram e concluo que são uma casa poderosa em franca ascensão.
A viagem me agrada. Me sinto confortável cavalgando em Artax e disparo com eles até os batedores em algumas ocasiões, depois diminuindo o ritmo até ser alcançado pelo restante da minha companhia.
Minha excitação aumenta conforme nos aproximamos dos muros de Porto Real e o ápice dela é quando vislumbramos o dragão.
“Deve ser incrível”, respondo a Tylan. “Deve ser realmente sensacional”
Ao chegar no portão somos indagados por um manto dourado sobre onde vamos nos instalar. “Ficaremos acampados”, eu respondo, mesmo que a pergunta não tenha sido dirigida à mim.
“Ronard, por favor, escolha o melhor local para montar nosso acampamento”, eu digo a nosso guarda caça. “Coloque o pavilhão de minha irmã ao lado do meu”.
Descanso um pouco enquanto assisto os homens montando o acampamento e deixo que Artax e Lancinante pastem um pouco e se refresquem na sombra de uma árvore.
“Tylan, Davon, Darya... assim que tivermos montado acampamento vamos nos arrumar o melhor que pudermos para adentrar a cidade em grande estilo.”
Pretendo entrar montado em Artax com minha armadura completa e minha capa de pele de raposa. Apenas não utilizarei o elmo em forma de raposa, pois sei que minha aparência agrada as mulheres e o objetivo desse primeiro passeio é justamente exibir a mim e à minha casa.
“Nos acompanharão Leomund, Cyrenna, os dois cavaleiros e os dois homens da infantaria. Os demais ficam aqui e guardam o acampamento.”
Quando já estamos prontos para excursionar na cidade peço a Tylan que se mantenha montado a meu lado carregando nosso estandarte. Eu ofereço que ele monte em Lancinante, caso sua montaria seja inferior. Se as inscrições para o torneio já estiverem abertas vou aproveitar para já garantir a minha inscrição e a de Leomund.
Embora tenhamos trazido suprimentos desde Castelo Escarlate fico atento aos produtos que possamos por ventura necessitar, para já adquiri-los na volta para o acampamento. Talvez um porco, ou uma cabra, que vá render algumas refeições...
Mantenho a independência da minha própria comitiva, entretanto, pois tenho pouca intimidade com essa outra família e receio que associar meu nome ao deles possa ser prejudicial por um motivo ou por outro. Faço o mesmo quando cruzamos com a comitiva dos Garn. Me impressiona o número de homens que eles trouxeram e concluo que são uma casa poderosa em franca ascensão.
A viagem me agrada. Me sinto confortável cavalgando em Artax e disparo com eles até os batedores em algumas ocasiões, depois diminuindo o ritmo até ser alcançado pelo restante da minha companhia.
Minha excitação aumenta conforme nos aproximamos dos muros de Porto Real e o ápice dela é quando vislumbramos o dragão.
“Deve ser incrível”, respondo a Tylan. “Deve ser realmente sensacional”
Ao chegar no portão somos indagados por um manto dourado sobre onde vamos nos instalar. “Ficaremos acampados”, eu respondo, mesmo que a pergunta não tenha sido dirigida à mim.
“Ronard, por favor, escolha o melhor local para montar nosso acampamento”, eu digo a nosso guarda caça. “Coloque o pavilhão de minha irmã ao lado do meu”.
Descanso um pouco enquanto assisto os homens montando o acampamento e deixo que Artax e Lancinante pastem um pouco e se refresquem na sombra de uma árvore.
“Tylan, Davon, Darya... assim que tivermos montado acampamento vamos nos arrumar o melhor que pudermos para adentrar a cidade em grande estilo.”
Pretendo entrar montado em Artax com minha armadura completa e minha capa de pele de raposa. Apenas não utilizarei o elmo em forma de raposa, pois sei que minha aparência agrada as mulheres e o objetivo desse primeiro passeio é justamente exibir a mim e à minha casa.
“Nos acompanharão Leomund, Cyrenna, os dois cavaleiros e os dois homens da infantaria. Os demais ficam aqui e guardam o acampamento.”
Quando já estamos prontos para excursionar na cidade peço a Tylan que se mantenha montado a meu lado carregando nosso estandarte. Eu ofereço que ele monte em Lancinante, caso sua montaria seja inferior. Se as inscrições para o torneio já estiverem abertas vou aproveitar para já garantir a minha inscrição e a de Leomund.
Embora tenhamos trazido suprimentos desde Castelo Escarlate fico atento aos produtos que possamos por ventura necessitar, para já adquiri-los na volta para o acampamento. Talvez um porco, ou uma cabra, que vá render algumas refeições...
- Matusael
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- Mensagem nº8
Re: Prólogo: Torneio em Porto Real
Rodrick Garn
A viagem se demonstrou lenta pro conta do tamanho da comitiva. Mas o ritmo cadenciado da marcha acabou agradando Rodrick mais do que imaginara. Conseguiu, por vezes, se distanciar à cavalo da comitiva, fazendo-se de uma espécie de batedor, junto de um dos cavaleiros do pai, Marcus Valliant, um dos homens ao qual Rodrick mais se afeiçoara. Fora ele quem lhe ensinara tudo o que sabe sobre montaria. Esses avanços fizeram com que Rodrick pudesse conhecer melhor os arredores da estrada. Tinha um costume excêntrico de desenhar seus próprios mapas. Dessa forma, sempre que ia além de suas terras, verificava o máximo que podia de pontos de referência e, de noite, fazia seus rabiscos em grandes pedaços de pergaminho com pena e tinta. Sua coleção já contava com oito mapas, predominantemente dos arredores da região em que morava nas Campinas, mas agora ele tinha material da Estrada do Rei até a chegada a Porto Real.
Quado se aproximavam da capital, foram alcançados por duas comitivas. Meistre Seamus foi quem reconheceu os estandartes, avisando que eram as casas Sharp e Darkroad, ambas das Terras da Tempestade, vassalos dos Baratheon. Rodrick e seu pai se posicionaram na margem por onde as comitivas passavam, ultrapassando a sua própria, e cumprimentavam amigavelmente aqueles que passavam. Um deles, Adrian Sharp, perguntou como andam nossas terras e o que esperavam do torneio. De maneira impulsiva, Rodrick se adianta em responder animadamente.
- Muito prazer, sou Rodrick Garn e este é meu pai Sir Godrick Garn. Nossas terras tem prosperado ao longo dos últimos anos. E este torneio vai ser um marco na história, penso eu. Aqui se encontrarão os grandes cavaleiros do reino na atualidade... quem sabe não estejamos entre eles? - comentou em tom descontraído. - E quanto a vocês? Tudo certo em suas terras? Acha que vai conseguir bom destaque no torneio?
Esperou a resposta mas não se alongou na conversa, pois já se aproximavam da cidade e tinham que conduzir os homens para o local onde estavam sendo montados os acampamentos. O sítio do Torneio surgiu ao lado direito da estrada. Era magnífico, os olhos de Rodrick brilharam à visão. Sua mente já tratava de povoar todos os tablados e arquibancadas, e podia se imaginar ali no meio de toda aquela gente, mostrando seu talento. O coração acelerou só de pensar.
Mas seus pensamentos foram cortados pelo rugido que tomou o ar, poderoso e imponente. Rodrick teve que se concentrar por um momento para controlar seu cavalo, Furioso, mas logo conseguiu contemplar o imenso animal místico que voava no céu limpo. O comentário do pai vinha carregado de dor. Rodrick, entretanto, tinha o pensamento dividido sobre a fera. Era um animal fantástico. De fato, foram o responsáveis pela ruína da família Garn, tal como a traição do vil Mordrick, mas, talvez, a família não tivesse um futuro se aquilo não tivesse acontecido. Por um lado, era odiável pensar numa traição tão cruel, quantas pessoas morreram por culpa de um membro da própria família. Por outro, talvez, a família Garn tivesse sido completamente destruída se Mordrick não tivesse feito aquele acordo. O herdeiro dos Garn não gostava de falar sobre essa parte da história de sua Casa. Apenas sabia que ele, hoje, morreria junto com a família em vez de se corromper, afinal, era isso que direcionava sua casa, homens de justiça e honra. Voltariam a ter, um dia, o status de magistrados, e essa era uma missão pessoal de Rodrick.
O jovem não respondeu nada ao pai, apenas desviando o olhar do dragão e mirando para os altos e imponentes muros de Porto Real. Era enorme, uma cidade de uma grandeza magnífica. Outro pensamento cortou a mente de Rodrick. Sempre haverão governantes, às vezes bons, às vezes maus, mas fosse como fosse, tudo que acontecera até ali desde a conquista de Aegon e suas irmãs, hoje os reinos, agora unificados, passavam por um período de paz, permitindo uma prosperidade nos Sete Reinos.
“ Que dure para sempre - pensou consigo mesmo.
Os homens da Patrulha da Cidade, agora equipados com belos mantos dourados, margeavam a estrada, indicando por onde as comitivas deviam seguir. Naturalmente o grande grupo da Casa Garn se dirigiu para a área destinada aos acampamentos, buscando uma área mais aberta, preferencialmente mais distante dos muros da cidade. Ali armariam suas barracas e pavilhões. Rodrick, como sempre, se juntara aos homens de Therus no trabalho de montagem do acampamento. O garoto nunca perdia a oportunidade de estar trabalhando com os homens de seu pai, o que o fazia conquistar o favor daqueles homens, pois viam que ele se preocupava com eles, e os conheciam muito bem; não era apenas um herdeiro mimado que não dava valor na vida de seus homens.
Depois de tudo ajeitado e animais alimentados, Rodrick tomou um banho, colocando roupas limpas, mas não muito rebuscadas. Chamou o irmão Cedrick e, junto de Marcus Valliant, passearam a cavalo entre os acampamentos das casas que já tinham se instalado ali para o torneio. Se apresentaram para o máximo de Lordes que conseguiram, e também a comandantes das forças desses lordes, quando eram permitidos. Só quando percorreram todo o acampamento é que atravessaram a estrada, indo até onde a estrutura do torneio estava sendo montada. Os irmãos Garn estavam estasiados com o tamanho de tudo aquilo.
- Em breve estarei nesse centro... imagino qual será a sensação. - comentou com o irmão.
Não podia evitar querer ser um dos campeões, mas era pó no chão para saber que seria quase impossível. Teria que melhorar muito e ganhar ainda muita experiência para ser um campeão dos Sete Reinos, mas tudo deve começar em algum ponto. Desceu do cavalo e pegou um pouco de terra na mão, como se tentando sentir a energia do lugar. Fez preces silenciosas aos Sete, que se fosse do agrado Deles, que recebesse seu favor, um milagre talvez.
Mais tarde voltaram para o acampamento, se recolhendo junto da família. Queria descansar para que pudessem entrar no dia seguinte em Porto real com um grupo menor e efetuar as inscrições no torneio, esperançosos de um participarem de um grande acontecimento que poderia marcar para sempre a história da Casa Garn, dessa vez de uma maneira magnífica.
Quado se aproximavam da capital, foram alcançados por duas comitivas. Meistre Seamus foi quem reconheceu os estandartes, avisando que eram as casas Sharp e Darkroad, ambas das Terras da Tempestade, vassalos dos Baratheon. Rodrick e seu pai se posicionaram na margem por onde as comitivas passavam, ultrapassando a sua própria, e cumprimentavam amigavelmente aqueles que passavam. Um deles, Adrian Sharp, perguntou como andam nossas terras e o que esperavam do torneio. De maneira impulsiva, Rodrick se adianta em responder animadamente.
- Muito prazer, sou Rodrick Garn e este é meu pai Sir Godrick Garn. Nossas terras tem prosperado ao longo dos últimos anos. E este torneio vai ser um marco na história, penso eu. Aqui se encontrarão os grandes cavaleiros do reino na atualidade... quem sabe não estejamos entre eles? - comentou em tom descontraído. - E quanto a vocês? Tudo certo em suas terras? Acha que vai conseguir bom destaque no torneio?
Esperou a resposta mas não se alongou na conversa, pois já se aproximavam da cidade e tinham que conduzir os homens para o local onde estavam sendo montados os acampamentos. O sítio do Torneio surgiu ao lado direito da estrada. Era magnífico, os olhos de Rodrick brilharam à visão. Sua mente já tratava de povoar todos os tablados e arquibancadas, e podia se imaginar ali no meio de toda aquela gente, mostrando seu talento. O coração acelerou só de pensar.
Mas seus pensamentos foram cortados pelo rugido que tomou o ar, poderoso e imponente. Rodrick teve que se concentrar por um momento para controlar seu cavalo, Furioso, mas logo conseguiu contemplar o imenso animal místico que voava no céu limpo. O comentário do pai vinha carregado de dor. Rodrick, entretanto, tinha o pensamento dividido sobre a fera. Era um animal fantástico. De fato, foram o responsáveis pela ruína da família Garn, tal como a traição do vil Mordrick, mas, talvez, a família não tivesse um futuro se aquilo não tivesse acontecido. Por um lado, era odiável pensar numa traição tão cruel, quantas pessoas morreram por culpa de um membro da própria família. Por outro, talvez, a família Garn tivesse sido completamente destruída se Mordrick não tivesse feito aquele acordo. O herdeiro dos Garn não gostava de falar sobre essa parte da história de sua Casa. Apenas sabia que ele, hoje, morreria junto com a família em vez de se corromper, afinal, era isso que direcionava sua casa, homens de justiça e honra. Voltariam a ter, um dia, o status de magistrados, e essa era uma missão pessoal de Rodrick.
O jovem não respondeu nada ao pai, apenas desviando o olhar do dragão e mirando para os altos e imponentes muros de Porto Real. Era enorme, uma cidade de uma grandeza magnífica. Outro pensamento cortou a mente de Rodrick. Sempre haverão governantes, às vezes bons, às vezes maus, mas fosse como fosse, tudo que acontecera até ali desde a conquista de Aegon e suas irmãs, hoje os reinos, agora unificados, passavam por um período de paz, permitindo uma prosperidade nos Sete Reinos.
“ Que dure para sempre - pensou consigo mesmo.
Os homens da Patrulha da Cidade, agora equipados com belos mantos dourados, margeavam a estrada, indicando por onde as comitivas deviam seguir. Naturalmente o grande grupo da Casa Garn se dirigiu para a área destinada aos acampamentos, buscando uma área mais aberta, preferencialmente mais distante dos muros da cidade. Ali armariam suas barracas e pavilhões. Rodrick, como sempre, se juntara aos homens de Therus no trabalho de montagem do acampamento. O garoto nunca perdia a oportunidade de estar trabalhando com os homens de seu pai, o que o fazia conquistar o favor daqueles homens, pois viam que ele se preocupava com eles, e os conheciam muito bem; não era apenas um herdeiro mimado que não dava valor na vida de seus homens.
Depois de tudo ajeitado e animais alimentados, Rodrick tomou um banho, colocando roupas limpas, mas não muito rebuscadas. Chamou o irmão Cedrick e, junto de Marcus Valliant, passearam a cavalo entre os acampamentos das casas que já tinham se instalado ali para o torneio. Se apresentaram para o máximo de Lordes que conseguiram, e também a comandantes das forças desses lordes, quando eram permitidos. Só quando percorreram todo o acampamento é que atravessaram a estrada, indo até onde a estrutura do torneio estava sendo montada. Os irmãos Garn estavam estasiados com o tamanho de tudo aquilo.
- Em breve estarei nesse centro... imagino qual será a sensação. - comentou com o irmão.
Não podia evitar querer ser um dos campeões, mas era pó no chão para saber que seria quase impossível. Teria que melhorar muito e ganhar ainda muita experiência para ser um campeão dos Sete Reinos, mas tudo deve começar em algum ponto. Desceu do cavalo e pegou um pouco de terra na mão, como se tentando sentir a energia do lugar. Fez preces silenciosas aos Sete, que se fosse do agrado Deles, que recebesse seu favor, um milagre talvez.
Mais tarde voltaram para o acampamento, se recolhendo junto da família. Queria descansar para que pudessem entrar no dia seguinte em Porto real com um grupo menor e efetuar as inscrições no torneio, esperançosos de um participarem de um grande acontecimento que poderia marcar para sempre a história da Casa Garn, dessa vez de uma maneira magnífica.
- Sayd
Mestre Jedi - Mensagens : 1168
Reputação : 42
- Mensagem nº9
Re: Prólogo: Torneio em Porto Real
Matusael escreveu:Muito prazer, sou Rodrick Garn e este é meu pai Sir Godrick Garn. Nossas terras tem prosperado ao longo dos últimos anos. E este torneio vai ser um marco na história, penso eu. Aqui se encontrarão os grandes cavaleiros do reino na atualidade... quem sabe não estejamos entre eles? - comentou em tom descontraído. - E quanto a vocês? Tudo certo em suas terras? Acha que vai conseguir bom destaque no torneio?
"Muito prazer, Rodrick", eu respondo. "Sou Adrian Sharp, o herdeiro da casa Sharp. Meu pai infelizmente está velho demais para a viagem, mesmo que nossas terras seja próximas daqui. Estes são meus irmãos Davon e Darya", eu prossigo, enquanto apresento meus irmãos.
"As coisas estão correndo muito bem em nossas terras. Modestamente somos bons administradores. Espero me sair bem no torneio. Boa sorte para vocês!"
E dizendo tudo isso me despeço, porque já é o momento de montar acampamento.
- Rum + Coca
Cavaleiro Jedi - Mensagens : 173
Reputação : 2
- Mensagem nº10
Re: Prólogo: Torneio em Porto Real
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Sayd escreveu:Faço questão de saudar os Darkroad quando nossa comitiva se aproxima da deles. De certa forma, o jogo político de conseguir informações e forjar alianças já começa na estrada. Sigo até eles em Artax e, cumprimentando o chefe da comitiva, pergunto “como vão as coisas nas terras dos Darkroad?” e “o que vocês estão esperando desse torneio?”. Fico atento ao que eles possam ter a dizer.
Ainda no festim da chegada, alguém da casa Sharp se dirigiu até nós para trocar amenidades, chegando mais perto, supunha que era mais jovem que eu, e certamente um nobre montado em um belo corcel, mas após a saudação não tive dúvidas, afinal, ambos somos herdeiros e vassalos nas terras da tempestade, e já nos falamos algumas vezes em Ponta da Tempestade, e em alguns casamentos entre casas da região. - Olá Adrian, estamos muito bem, estamos vivendo bons tempos. Mas e vocês? Como vai a família? Darya já se tornou uma linda mulher pensando em casamento? Não poderia deixar de sorrir ao final mostrando um sincero, mas respeitoso interesse. Depois de uma pausa para ouvir as respostas arremataria. - Quanto ao torneio, eu desejo vencer no duelo com espada, não ficarei feliz se for diferente, afinal, lutarei pela honra de minha casa e quem sabe, pela mão de uma bela donzela. Hahahaha! Depois de nos despedirmos, seguiria para o acampamento. O jogo já começou...
- Sayd
Mestre Jedi - Mensagens : 1168
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- Mensagem nº11
Re: Prólogo: Torneio em Porto Real
Rum + Coca escreveu:HighlightSayd escreveu:Faço questão de saudar os Darkroad quando nossa comitiva se aproxima da deles. De certa forma, o jogo político de conseguir informações e forjar alianças já começa na estrada. Sigo até eles em Artax e, cumprimentando o chefe da comitiva, pergunto “como vão as coisas nas terras dos Darkroad?” e “o que vocês estão esperando desse torneio?”. Fico atento ao que eles possam ter a dizer. Ainda no festim da chegada, alguém da casa Sharp se dirigiu até nós para trocar amenidades, chegando mais perto, supunha que era mais jovem que eu, e certamente um nobre montado em um belo corcel, mas após a saudação não tive dúvidas, afinal, ambos somos herdeiros e vassalos nas terras da tempestade, e já nos falamos algumas vezes em Ponta da Tempestade, e em alguns casamentos entre casas da região. - Olá Adrian, estamos muito bem, estamos vivendo bons tempos. Mas e vocês? Como vai a família? Darya já se tornou uma linda mulher pensando em casamento? Não poderia deixar de sorrir ao final mostrando um sincero, mas respeitoso interesse. Depois de uma pausa para ouvir as respostas arremataria. - Quanto ao torneio, eu desejo vencer no duelo com espada, não ficarei feliz se for diferente, afinal, lutarei pela honra de minha casa e quem sabe, pela mão de uma bela donzela. Hahahaha! Depois de nos despedirmos, seguiria para o acampamento. O jogo já começou...
"Estão todos bem. Davon e Darya estão comigo", respondo indicando meus irmãos na minha comitiva, com um sorriso amigável. Ignoro a pergunta sobre a aparência de minha irmã, que de fato é uma moça muito bonita.
Me surpreende a confiança de Arthas de que vencerá o torneio. Considero isso improvável. 'Provavelmente não será um grande oponente para mim', penso comigo.
"Bom... se nossas espadas vierem a se cruzar veremos se você tem alguma chance!", eu digo. "Temos que ir encontrar um bom local para o acampamento. Até breve", concluo, já me afastando em meu corcel.
- DynamiT
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- Mensagem nº12
Re: Prólogo: Torneio em Porto Real
Do alto da Montanha do Mirante é possível admirar o verde mar formado pelas copas de milhares de árvores da Floresta. A tranquilidade e paz proporcionada por esta bela vista deste pedaço do Norte, inspira Andros. Hoje, o céu claro e a leve brisa úmida que sopra do vale do rio são os anfitriões dos visitantes. Um jovem, de cabelos ruivos e olhos azuis como o firmamento e sua irmã, também de cabelos ruivos e olhos de esmeraldas, de beleza rara. Eles procuram por seu pai. Que está na beira do precipício refletindo sobre tudo e as vezes nada sentado com as pernas balançando ao vazio.
- Sei que muitos dizem que não se deve ficar assim em um lugar como esse, mas nunca dei muita atenção a esse tipo de comentário. Mas estou de novo nesse lugar, e vejo sempre a mesma paisagem, na base da montanha encontra-se uma bela tranquilidade, cujo único som é o rugido do vento chocando-se nas rochas. Não sei porque volto aqui, esse lugar amaldiçoado, onde minha família perdeu parte da alma... Sim, saber sobre o que realmente aconteceu naquele lugar ao longe me dá uma agonia imensurável, indescritível. |
Com os filhos de Andros se aproximando seus pensamentos são interrompidos e ao longe Brent e Valkiria se aproximam gritando para chamar a atenção de seu pai.
– EEEIIIIIIIII!!!! Pai!!! |
– Porque ele sempre vem aqui, Valkiria? |
– Sei lá meu irmão! Vamos avisar ele sobre a mensagem eu chegou agora de manhã e voltar logo... esse lugar me dá arrepios. |
Andros abre um sorriso e diz:
– Ora ora ora! Bom dia! Vocês não gostam daqui o que pode ter acontecido para fazer vocês me procurarem nesse lugar?! |
Brent toma a frente olha para seu pai e diz:
– Chegou uma mensagem do Rei! |
Sem mais perguntas o semblante calmo de Andros se fecha repentinamente e eles caminham para o castelo. Na entrada da cidade ele já vai dando as ordens para todos assim que vai avistando aqueles que podem adiantar alguma coisa.
– Vamos pessoal eu ainda não sei o que é mas quando chega um pergaminho do Rei a gente sempre tem que ir pra lá. - Por favor alguém chame Tyler. - Olá Shara, bom dia! Chegou uma mensagem do rei prepare meu cavalo e o do Tyler. |
Shara olha para seu líder e faz um sinal com a cabeça.
– Sim senhor! |
Ao se aproximar de seu castelo avista sua Lady com um semblante de preocupação.
– Marido, por favor eu sei que você é um favorito do rei mas não vá. |
Andros percebendo que sua Lady já havia lido a mensagem questiona.
– Esposa, diga logo qual é a mensagem?! |
Um pouco receosa ela olha nos olhos de Andros e diz:
– Vai haver um torneio pra comemorar os 25 anos de reinado do rei e ele convida a todos. Eu sei que você gosta dessas coisas mas o senhor meu marido já está com 50 anos, é hora de dar oportunidades aos mais jovens. |
Andros observa o semblante de preocupação e com um sorriso olhando para seus filhos ele responde.
– Nós não temos muitos recursos e alguém tem que representar a nossa casa. Se eu não for vão solicitar a presença de Brent e ele ainda não está pronto. - Também, não temos recursos suficientes para levar todos, seria uma despesa muito grande sem um retorno garantido. Então só irá eu, Tyler e acho que dá para levar 2 arqueiros. Onde está Hvanna?! |
Uma jovem abre uma porta olha para Andros e diz:
– Chamou meu senhor?! |
– Faça o planejamento para uma viagem de ida e volta par Porto Real para 4 pessoas e possíveis imprevistos. |
A voz de autoridade mesmo calma é bem clara e a jovem simplesmente acena com a cabeça e entra para sala de onde havia saído.
Todo esse alvoroço já é esperado pois todos sabem que Lord Andros atende todas as solicitações do rei de imediato. O jovem Brent fica com um semblante decepcionado pois estava ansioso para mostrar as habilidades que havia desenvolvido. Mas Lord Andros sabe que a vida entre os que possuem mais que outros pode ser bem difícil, mas Andros não tinha esse problema por ser um favorito não só do rei mais de todos os nobres.
Todos os preparativos são feitos e Lord Andros sai em sua jornada com Tyler e mais dois arqueiros. Antes de sair Andros reforça a segurança de suas terras e explica toda situação em um anuncio para população e deixa seus filhos em segurança e com várias tarefas de estudos de táticas e treinamento físico, para os dois filhos, Valkiria é tão habilidosa aos seu 14 anos quando Brent aos 18.
Após a jornada finalmente Andros e Tyler avistam a grande muralha da capital e bem ao alto uma criatura magnifica que enche os olhos de Tyler. Andros observa a fascinação do cavaleiro e diz:
– Cuidado Tyler. Não é muito bom ficar olhando pra eles. |
Diz Andros com um tom de brincadeira.
– Sim senhor! Desculpe. |
Andros havia saído com dois arqueiros e somente um ficou andando com eles o outro foi a frente colhendo informações de terreno e observando se havia outros seguindo o mesmo caminho para evitar encontrá-los ele prefere guardar as formalidades para dentro da cidade.
- Ayleen G
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- Mensagem nº13
Re: Prólogo: Torneio em Porto Real
PRÓLOGO: TORNEIO EM PORTO REAL
- DynamiT
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- Mensagem nº14
Re: Prólogo: Torneio em Porto Real
Andors observa a vergonha do rapaz pela rua, devia seu olhar para Tyler e diz:
Lord Andros retorna com a tenda em mão e procura por um local elevado, ele prefere ficar de guarda e montar a tenda para da a oportunidade de seus homens descansarem e se divertirem um pouco. Mas deixa bem claro que estão carregando o brasão da família Abramivch e que não será tolerado qualquer tipo de atitude que represente uma vergonha.
- Está vendo Tyler?! É por esses e outros motivos que Brent não veio! Eu confio na educação que eu e minha Lady demos a ele mas esse mundo de nobreza é cruel e ele ainda é muito jovem. Uma vergonha dessas eu mesmo teria que mata-lo. Não somos de uma casa Nobre que fica cuspindo ouro pra acobertar essas situações. Brent ainda tem muito que estudar e e amadurecer mas acima de tudo aprender a ter maldade e não se deixar manipular e sim ser o manipulador. Nosso nome se levantou de nossa lealdade e estratégias de guerra e ele ainda não está pronto. - Mas posso garantir que na próxima oportunidade ele virá pois não mais estarei lutando e dedicarei todo meu tempo e o final de minha vida a ensinar tudo que sei para ele! Até lá deixa esse velho Lord se divertir em um ultimo torneio e tentar conseguir recursos e talvez um bom casamento para meus filhos. Tenho que avaliar a situação e comportamento de cada um, não quero meus filhos casados com um bando de idiotas que cagam dinheiro e acham que podem fazer tudo. Precisamos de um terreno elevado para observar todos, não vai ser difícil... temos uma vantagem apesar de não parecer, pois os outros estão em quantidade e precisam de um terreno plano e com certeza vão pegar o que pra eles significar o melhor lugar. |
Lord Andros retorna com a tenda em mão e procura por um local elevado, ele prefere ficar de guarda e montar a tenda para da a oportunidade de seus homens descansarem e se divertirem um pouco. Mas deixa bem claro que estão carregando o brasão da família Abramivch e que não será tolerado qualquer tipo de atitude que represente uma vergonha.
- Divirtam-se e não manchem o Brasão de nossa casa, qualquer comportamento indigno será severamente punido. Não precisão se preocupar comigo deixarei para descansar depois de vocês. |
- Convidado
Convidado
- Mensagem nº15
Re: Prólogo: Torneio em Porto Real
Dorne não fazia parte dos, no entanto a carta de convite para um torneio em Porto Real não parecia ser restrita somente aos reinos. Pareciam terem sido enviados para toda Westeros sem distinção. A mesma alcançou a Casa Scaramax, que obviamente estava se preparando para a viagem. E obviamente que Lorde Adam faria questão de atender ao convite, e partir com uma comitiva. Provavelmente seguiria em linha reta rumo a Casterly Rock, que era o caminho mais rápido. E por isso partiria somente daqui alguns dias. Kayla, que estava há pouco mais de um ano morando em Blackcrown, desde que começou a servir à Casa Palamino após o banimento, ficou sabendo do convite através deles. - Venha, Valcan. – Disse ela a seu fiel companheiro, um cão de porte médio de pelo curto, mas com couro espesso, de coloração laranja meio arenoso. – Vejamos o que os Palaminos têm a dizer sobre este tal convite.
Desde a morte de seu melhor amigo, Indigo, Kayla foi liberada de seu juramento para com a Casa, mesmo que Lorde Alchion tenha sido bondoso em comentar que ela sempre seria bem vida pelos anos de lealdade que ela estendeu à casa por pura amizade a seu filho. Embora ela não tivesse voz ativa alguma dentro da Casa Palamino, às vezes, conseguia se fazer ouvir. E por isso ela tinha passe livre para ir e vir, sempre que precisasse ter com Lorde Alchion ou Lady Lehane. Quando chegou na cidadela, foi quando fez sinal para que Valcan parasse e lhe ordenou que esperasse ali. O animal se posicionou ao lado de um dos guardas, e se sentou. A jovem prosseguiu.
Após devidas formalidades, conforme anunciada, adentrou o recinto onde se encontrava com Lorde Alchion. - Meu Senhor. – Disse ela de maneira respeitosa, diante do mesmo que estava sentado junto a alguns membros de seu conselho – Obrigada por me receber. Por todo lugar estão a falar do convite para o Torneiro em Porto Real. Vim saber qual seu posicionamento a respeito. Alchion tinha recém terminado de tratar do assunto com seus conselheiros, e já tinha despachado as ordens dos preparativos para a viagem. Ele apenas gesticula com as mãos, dispensando todos, e espera que estivessem sozinhos para então se levantar da cadeira onde estava. - Os Palaminos irão comparecer. E eu presumo que sua Casa também. Inclusive eu acho que partirão dentro de alguns dias, porém nós iremos amanhã. É uma longa viagem. – Disse o Lorde enquanto se aproximava dela, então parando a frente da jovem, com as mãos atrás das costas. – E eu presumo que não tenha vindo aqui, apenas para saber se iremos ou não. – Abaixou a cabeça a olhando.
Kayla sorriu de canto como quem desse indício de que ele tinha adivinhado partes das intenções dela, e então se vira dando-lhe as costas e começou a andar pelo local enquanto falava. - Eu pretendo ir a este tal torneio. Como uma Scaramax, vejo que tenho direito. E pretendo tirar proveito da possível ignorância que os demais tem, a respeito do que se passa por aqui em Dorne uma vez que não fazemos parte do Reino. Penso que se for vitoriosa, poderei conseguir melhores meios... De conseguir alcançar meu objetivo. Eu sei que a Casa Scaramax estará presente, e sei que Lorde Adam provavelmente estará lá, possivelmente para competir.
- E você espera o que, Kayla; mata-lo em combate no torneio e assim clamar de volta sua Casa? Seria um excelente plano, se fosse pelo detalhe de que ele, como Lorde, tem mais poder e influência do que você. – Confrontou Alchion que a seguia com o olhar, enquanto a jovem andava pelo recinto. - Por isso que eu vim ver se você iria também, Lorde Alchion. – Concluiu ela então virando-se de frente para ele, de onde estava. – Pois se dito momento se propiciar, e chegar ao julgamento da minha palavra contra a dele, gostaria de ter o seu apoio no mérito. Alchion ficou olhando-a por instantes, e franziu o cenho como quem tivesse sido tomado de surpresa. Levou um dedo até o queixo e mexeu pequeno cavanhaque, então foi a vez de ele dar as costas a ela e seguir de volta para sua cadeira. – E se ao invés de eu concordar com isso, eu não simplesmente te levo comigo? Você chegará lá como parte da comitiva da Casa Palamino, e ninguém poderá toca-la...
- Meu bom Senhor, aprecio sua generosidade e preocupação com minha pessoa. Mas o caminho de volta para minha Casa, é um que eu devo traçar sozinha. Seria tirar proveito da sua situação, fazer como sugere uma vez que não sou membro desta Casa. De todos os pretendentes que Lorde Adam tentou me arranjar na juventude, Indigo se destacava de longe. Partir o coração dele ao rejeitar foi a coisa mais difícil que fiz em vida na época, vê-lo morrer no campo de batalha, foi pior. Mas pouco antes de morrer eu fiz uma promessa à Indigo, e eu pretendo cumpri-la. – Respondeu a jovem conforme se aproximava de onde o Lorde estava sentada. O mesmo a olhava de maneira contemplativa, com um braço apoiado no da cadeira pelo cotovelo, deixando a mão do mesmo encostado na boca. Então ele abaixou a mão, se inclinou para frente. - E suponho que você não irá me dizer qual promessa foi essa, não é mesmo? – Concluiu ele, e então voltou a se encostar na cadeira – Pois bem então, além do meu apoio, no caso de uma emergência, há algo mais que queira?
“Um barco”, havia respondido ela na ocasião, um grande o suficiente para que ela levasse seu cavalo, Valcan, e seus pertences. Alchion concordou em atender o pedido dela, providenciando também tripulação e dois soldados para acompanha-la. O brasão dos Palamino foi o que ficou exposto, e a embarcação era pequena, nada como um navio, algo mais discreto que pudesse ser tripulado por pouca gente. E deveria escolta-la de Blackcrown a Crackenhall, e de lá ela seguiria sozinha para Porto Real, os soldados e os tripulantes da embarcação voltariam para Blackcrown.
Como previsto havia muita gente estava por lá. Estandartes das mais variadas Casas, um alvoroço. Em meio a comitivas diversas, lotada de gente, eis que chegava ela, sozinha em seu cavalo, acompanhada de Valcan que a seguia ao lado. Várias daqueles brasões eram familiares, e a maioria deles não eram de Dorne. Talvez apenas a Casa dela fosse representar a região por ali... Uma vez que não tinha como obter notícias de casa, se manteve relativamente desinformada a respeito de Dorne. Os soldados e servos do Rei Viserys faziam de tudo para melhor acolher e acomodar os que iam chegando, mas ainda haviam acampamentos sendo estabelecidos, designações ocorrendo, e gente para tudo quanto era lado. A presença do dragão não tornava as coisas muito mais fáceis para eles, já que muita gente provavelmente parava no meio do caminho e ficava olhando para o alto o contemplando. Ou então fazia com que muitas comitivas exigissem pontos onde melhor pudessem ver a criatura, o que possivelmente tornava tudo um tanto quanto inconveniente. Kayla desceu de seu cavalo antes de olhar para o dragão, e Valcan, que nunca tinha visto um, latia copiosamente como se a grande criatura, de lá do alto, pudesse ouvi-lo latir e se mantivesse lá no céu, intimidado por seus latidos. Kayla se abaixou e afagou o animal o acalmando, e voltou a se levantar e olhar para o alto.
Pegou as rédeas de seu cavalo, e começou a puxa-lo. Indo até um dos soldados, e perguntando a ele onde se encontravam as estalagens disponíveis para receber os convidados. Enquanto ouvia a resposta do mesmo, aproveitou para discretamente olhar em volta, e ver se não reconhecia o brasão de sua Casa por perto. Não queria ainda que soubessem que ela também tinha vindo. Kayla usou das instruções do soldado, e foi até uma das estalagens pedindo por um quarto. Não iria se desfazer de Valcan, então alertou que teriam de acomoda-lo também, e disse que pagava extra por isso se preciso.
Desde a morte de seu melhor amigo, Indigo, Kayla foi liberada de seu juramento para com a Casa, mesmo que Lorde Alchion tenha sido bondoso em comentar que ela sempre seria bem vida pelos anos de lealdade que ela estendeu à casa por pura amizade a seu filho. Embora ela não tivesse voz ativa alguma dentro da Casa Palamino, às vezes, conseguia se fazer ouvir. E por isso ela tinha passe livre para ir e vir, sempre que precisasse ter com Lorde Alchion ou Lady Lehane. Quando chegou na cidadela, foi quando fez sinal para que Valcan parasse e lhe ordenou que esperasse ali. O animal se posicionou ao lado de um dos guardas, e se sentou. A jovem prosseguiu.
Após devidas formalidades, conforme anunciada, adentrou o recinto onde se encontrava com Lorde Alchion. - Meu Senhor. – Disse ela de maneira respeitosa, diante do mesmo que estava sentado junto a alguns membros de seu conselho – Obrigada por me receber. Por todo lugar estão a falar do convite para o Torneiro em Porto Real. Vim saber qual seu posicionamento a respeito. Alchion tinha recém terminado de tratar do assunto com seus conselheiros, e já tinha despachado as ordens dos preparativos para a viagem. Ele apenas gesticula com as mãos, dispensando todos, e espera que estivessem sozinhos para então se levantar da cadeira onde estava. - Os Palaminos irão comparecer. E eu presumo que sua Casa também. Inclusive eu acho que partirão dentro de alguns dias, porém nós iremos amanhã. É uma longa viagem. – Disse o Lorde enquanto se aproximava dela, então parando a frente da jovem, com as mãos atrás das costas. – E eu presumo que não tenha vindo aqui, apenas para saber se iremos ou não. – Abaixou a cabeça a olhando.
Kayla sorriu de canto como quem desse indício de que ele tinha adivinhado partes das intenções dela, e então se vira dando-lhe as costas e começou a andar pelo local enquanto falava. - Eu pretendo ir a este tal torneio. Como uma Scaramax, vejo que tenho direito. E pretendo tirar proveito da possível ignorância que os demais tem, a respeito do que se passa por aqui em Dorne uma vez que não fazemos parte do Reino. Penso que se for vitoriosa, poderei conseguir melhores meios... De conseguir alcançar meu objetivo. Eu sei que a Casa Scaramax estará presente, e sei que Lorde Adam provavelmente estará lá, possivelmente para competir.
- E você espera o que, Kayla; mata-lo em combate no torneio e assim clamar de volta sua Casa? Seria um excelente plano, se fosse pelo detalhe de que ele, como Lorde, tem mais poder e influência do que você. – Confrontou Alchion que a seguia com o olhar, enquanto a jovem andava pelo recinto. - Por isso que eu vim ver se você iria também, Lorde Alchion. – Concluiu ela então virando-se de frente para ele, de onde estava. – Pois se dito momento se propiciar, e chegar ao julgamento da minha palavra contra a dele, gostaria de ter o seu apoio no mérito. Alchion ficou olhando-a por instantes, e franziu o cenho como quem tivesse sido tomado de surpresa. Levou um dedo até o queixo e mexeu pequeno cavanhaque, então foi a vez de ele dar as costas a ela e seguir de volta para sua cadeira. – E se ao invés de eu concordar com isso, eu não simplesmente te levo comigo? Você chegará lá como parte da comitiva da Casa Palamino, e ninguém poderá toca-la...
- Meu bom Senhor, aprecio sua generosidade e preocupação com minha pessoa. Mas o caminho de volta para minha Casa, é um que eu devo traçar sozinha. Seria tirar proveito da sua situação, fazer como sugere uma vez que não sou membro desta Casa. De todos os pretendentes que Lorde Adam tentou me arranjar na juventude, Indigo se destacava de longe. Partir o coração dele ao rejeitar foi a coisa mais difícil que fiz em vida na época, vê-lo morrer no campo de batalha, foi pior. Mas pouco antes de morrer eu fiz uma promessa à Indigo, e eu pretendo cumpri-la. – Respondeu a jovem conforme se aproximava de onde o Lorde estava sentada. O mesmo a olhava de maneira contemplativa, com um braço apoiado no da cadeira pelo cotovelo, deixando a mão do mesmo encostado na boca. Então ele abaixou a mão, se inclinou para frente. - E suponho que você não irá me dizer qual promessa foi essa, não é mesmo? – Concluiu ele, e então voltou a se encostar na cadeira – Pois bem então, além do meu apoio, no caso de uma emergência, há algo mais que queira?
“Um barco”, havia respondido ela na ocasião, um grande o suficiente para que ela levasse seu cavalo, Valcan, e seus pertences. Alchion concordou em atender o pedido dela, providenciando também tripulação e dois soldados para acompanha-la. O brasão dos Palamino foi o que ficou exposto, e a embarcação era pequena, nada como um navio, algo mais discreto que pudesse ser tripulado por pouca gente. E deveria escolta-la de Blackcrown a Crackenhall, e de lá ela seguiria sozinha para Porto Real, os soldados e os tripulantes da embarcação voltariam para Blackcrown.
A CHEGADA EM PORTO REAL
Como previsto havia muita gente estava por lá. Estandartes das mais variadas Casas, um alvoroço. Em meio a comitivas diversas, lotada de gente, eis que chegava ela, sozinha em seu cavalo, acompanhada de Valcan que a seguia ao lado. Várias daqueles brasões eram familiares, e a maioria deles não eram de Dorne. Talvez apenas a Casa dela fosse representar a região por ali... Uma vez que não tinha como obter notícias de casa, se manteve relativamente desinformada a respeito de Dorne. Os soldados e servos do Rei Viserys faziam de tudo para melhor acolher e acomodar os que iam chegando, mas ainda haviam acampamentos sendo estabelecidos, designações ocorrendo, e gente para tudo quanto era lado. A presença do dragão não tornava as coisas muito mais fáceis para eles, já que muita gente provavelmente parava no meio do caminho e ficava olhando para o alto o contemplando. Ou então fazia com que muitas comitivas exigissem pontos onde melhor pudessem ver a criatura, o que possivelmente tornava tudo um tanto quanto inconveniente. Kayla desceu de seu cavalo antes de olhar para o dragão, e Valcan, que nunca tinha visto um, latia copiosamente como se a grande criatura, de lá do alto, pudesse ouvi-lo latir e se mantivesse lá no céu, intimidado por seus latidos. Kayla se abaixou e afagou o animal o acalmando, e voltou a se levantar e olhar para o alto.
Pegou as rédeas de seu cavalo, e começou a puxa-lo. Indo até um dos soldados, e perguntando a ele onde se encontravam as estalagens disponíveis para receber os convidados. Enquanto ouvia a resposta do mesmo, aproveitou para discretamente olhar em volta, e ver se não reconhecia o brasão de sua Casa por perto. Não queria ainda que soubessem que ela também tinha vindo. Kayla usou das instruções do soldado, e foi até uma das estalagens pedindo por um quarto. Não iria se desfazer de Valcan, então alertou que teriam de acomoda-lo também, e disse que pagava extra por isso se preciso.
- Rum + Coca
Cavaleiro Jedi - Mensagens : 173
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- Mensagem nº16
Re: Prólogo: Torneio em Porto Real
Culpe a ansiedade, a juventude, os deuses antigos e os novos, não importa... A vontade de ingressar na cidade o quanto antes foi maior em mim do que qualquer outra coisa, me fazendo partir mais cedo. Sem água para o banho, deixaria os trajes finos para outra ocasião, seguindo caminho do jeito em que estive viajando, junto de minhas armas, vestindo meu robe e carregando algumas peças de cobre e prata o suficiente para satisfazer meus desejos. Deixei pra trás Guinevere e seus encantos, a casa Darkroad já instalada, Lia... Ao adentrar a cidade a paisagem foi se revelando imensamente rica, as terras mesclavam jardins, pomares e áreas urbanizadas com maestria, e a imponente fortaleza vermelha fez meu coração acelerar. A idéia de possuir tudo isso era um deleite em si mesma, um devaneio de grandeza que não me escapava.
Quiçá todos os guardas fossem tão prestativos. Se tiver dinheiro e quiser arriscar... Essas palavras fixaram-se em minha mente, eram como um chamariz para alguém de minha natureza. A recompensa dada ao manto dourado foi merecida. - Muito informativo, obrigado e até a vista ah... Qual é o seu nome mesmo guarda? Um nome não seria difícil lembrar, e meistre Hawk sempre me disse que é sábio conhecer pessoas que servem, elas podem ter muitos usos. Me despedindo dele, segui na direção da Mina de Ouro, quando pelo caminho um bêbado esbarrou em mim. Balancei a cabeça levando a mão ao rosto enquanto sorria desaprovando sua conduta. - A esta hora da tarde cidadão? Vais ter uma vida miserável se continuar bebendo assim! Hahahaha! Não gostaria de perder tempo com esse tipo de coisa. Então continuaria meu caminho observando as pessoas e a paisagem - se possível fosse - chegaria até a Mina de Ouro, verificaria minhas opções ali olhando em volta as pessoas, o ambiente, que tipo de luxúrias havia naquele lugar... Minha boca havia de salivar se a visão, os sons e os cheiros fossem de meu agrado. Bom, vejamos se eu posso pagar por isso. Para o/a atendente do lugar eu me dirigiria. - Desejo banhar-me junto a uma companhia atraente e habilidosa com as mãos para tirar-me o cansaço da viagem...
Quiçá todos os guardas fossem tão prestativos. Se tiver dinheiro e quiser arriscar... Essas palavras fixaram-se em minha mente, eram como um chamariz para alguém de minha natureza. A recompensa dada ao manto dourado foi merecida. - Muito informativo, obrigado e até a vista ah... Qual é o seu nome mesmo guarda? Um nome não seria difícil lembrar, e meistre Hawk sempre me disse que é sábio conhecer pessoas que servem, elas podem ter muitos usos. Me despedindo dele, segui na direção da Mina de Ouro, quando pelo caminho um bêbado esbarrou em mim. Balancei a cabeça levando a mão ao rosto enquanto sorria desaprovando sua conduta. - A esta hora da tarde cidadão? Vais ter uma vida miserável se continuar bebendo assim! Hahahaha! Não gostaria de perder tempo com esse tipo de coisa. Então continuaria meu caminho observando as pessoas e a paisagem - se possível fosse - chegaria até a Mina de Ouro, verificaria minhas opções ali olhando em volta as pessoas, o ambiente, que tipo de luxúrias havia naquele lugar... Minha boca havia de salivar se a visão, os sons e os cheiros fossem de meu agrado. Bom, vejamos se eu posso pagar por isso. Para o/a atendente do lugar eu me dirigiria. - Desejo banhar-me junto a uma companhia atraente e habilidosa com as mãos para tirar-me o cansaço da viagem...
- Sayd
Mestre Jedi - Mensagens : 1168
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- Mensagem nº17
Re: Prólogo: Torneio em Porto Real
Não tenho pressa enquanto avanço para dentro da cidade, apreciando os detalhes da urbanização e arquitetura, bem como a infinitude de gente pelas ruas e comércios. Mantenho-me particularmente alerta, no entanto, pois meu velho pai sempre me aconselhou a ter muito cuidado nas grandes cidades. Seria bom dispor de recursos para manter uma casa no interior daquelas muralhas, mas essa era uma ambição além do alcance dos Sharp por enquanto. Haviam muitas prioridades...
Enquanto passo vou acenando e sorrindo para as pessoas que se dignarem a dar alguma atenção à minha pequena comitiva, prestando especial atenção aos olhares das moças.
Aproximo-me nas mesas destinadas às inscrições pretendendo me inscrever nas justas, nas liças e também nas corridas – esta última mais por diversão do que com real ambição de vencer.
Por um momento me pergunto se não foi inexperiência minha ter vindo pessoalmente fazer a inscrição, afinal, a maioria dos homens ali presentes está inscrevendo seus senhores por procuração, mas nesse momento Darya me chama a atenção para a presença de Alistaire Grind na fila.
“Você tem toda a razão”, eu digo a minha irmã. “Vamos seguindo, não pararemos aqui”, eu digo aos outros da comitiva enquanto avanço com Artax, dando prosseguimento ao meu cortejo. Após nos afastarmos um pouco eu me dirijo a Leomund.
“Leo, você retorna e fica responsável pela minha inscrição e pela sua. Me inscreva nas justas, liças e corrida. Veja se eles não entregam algum tipo de comprovante da inscrição. E evite qualquer contato com a casa Grind...”
Com a mudança de planos decido seguir para o Grande Septo de Baelor, para pedir que os sete abençoem a mim e à minha casa neste torneio.
Enquanto passo vou acenando e sorrindo para as pessoas que se dignarem a dar alguma atenção à minha pequena comitiva, prestando especial atenção aos olhares das moças.
Aproximo-me nas mesas destinadas às inscrições pretendendo me inscrever nas justas, nas liças e também nas corridas – esta última mais por diversão do que com real ambição de vencer.
Por um momento me pergunto se não foi inexperiência minha ter vindo pessoalmente fazer a inscrição, afinal, a maioria dos homens ali presentes está inscrevendo seus senhores por procuração, mas nesse momento Darya me chama a atenção para a presença de Alistaire Grind na fila.
“Você tem toda a razão”, eu digo a minha irmã. “Vamos seguindo, não pararemos aqui”, eu digo aos outros da comitiva enquanto avanço com Artax, dando prosseguimento ao meu cortejo. Após nos afastarmos um pouco eu me dirijo a Leomund.
“Leo, você retorna e fica responsável pela minha inscrição e pela sua. Me inscreva nas justas, liças e corrida. Veja se eles não entregam algum tipo de comprovante da inscrição. E evite qualquer contato com a casa Grind...”
Com a mudança de planos decido seguir para o Grande Septo de Baelor, para pedir que os sete abençoem a mim e à minha casa neste torneio.
- Matusael
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- Mensagem nº18
Re: Prólogo: Torneio em Porto Real
Rodrick Garn
O herdeiro da casa Garn estava satisfeito com o pequeno passeio que dera acompanhado do irmão e um de seus melhores amigos. Adorava a companhia do caçula e queria mostrar ao garoto tudo o que pudesse em relação ao mundo em que viviam, longe dos limites das terras dos Garn. Ali passaram os grandes nomes da história e, agora, de seu tempo. E logo estariam reunidos com os grandes cavaleiros, talvez até mesmo com o lendário Sor Criston Cole.
- Não sou tolo a ponto de pensar que poderei vencer esse torneio, seja qual for a modalidade. Mas se eu tiver um bom desempenho a ponto de ser notado pelas grandes casas, incluindo os Tyrell, já será uma grande conquista para nós. - disse com simplicidade em resposta ao irmão.
No retorno para o acampamento, tomaram um rumo diferente e acabaram por se deparar com as mesas as compostas pelos escrivães responsáveis pelas inscrições do grande torneio. Rodrick não hesitou em indicar para que se aproximassem do local. Passaram primeiro à cavalo, observando os que se encontravam ali e analisando as modalidades abertas para aquele torneio. Notou que Adrian Sharp também estava ali perto, mas antes que se aproximasse dele para puxar conversa, o rapaz se distanciou junto de sua pequena comitiva, incluindo uma bela donzela que se encontrava com ele.
Por fim, Rodrick desmontou do cavalo, pendido que Cedrick fizesse o mesmo, enquanto entregava as rédeas das montarias de ambos para que Marcus os segurassem. Rumou para as mesas, pegando fila em cinco das mesas, para se inscrever nas Liças, Doma de Cavalo, Equitação, Corrida e, é claro, a Justa.
- É ótimo que já tenhamos resolvido isso hoje. Amanhã poderemos nos concentrar em outros assuntos. - comentou com o irmão.
Ficou ali apenas o tempo necessário para vencer as filas, mas tratou de observar se conhecia algum dos presentes ali, além de Adrian Sharp, a fim de antecipar alguns dos nomes que encontraria durante as competições em cada modalidade. Seria um tipo de preparação informativa. Quem sabe, sabendo quem enfrentaria, poderia se preparar melhor, buscando informações sobre seus adversários e possíveis pontos fracos... De qualquer forma, o que precisava era uma boa refeição e uma noite de descanso para se recuperar da viagem e estar revigorado para o dia seguinte.
- Não sou tolo a ponto de pensar que poderei vencer esse torneio, seja qual for a modalidade. Mas se eu tiver um bom desempenho a ponto de ser notado pelas grandes casas, incluindo os Tyrell, já será uma grande conquista para nós. - disse com simplicidade em resposta ao irmão.
No retorno para o acampamento, tomaram um rumo diferente e acabaram por se deparar com as mesas as compostas pelos escrivães responsáveis pelas inscrições do grande torneio. Rodrick não hesitou em indicar para que se aproximassem do local. Passaram primeiro à cavalo, observando os que se encontravam ali e analisando as modalidades abertas para aquele torneio. Notou que Adrian Sharp também estava ali perto, mas antes que se aproximasse dele para puxar conversa, o rapaz se distanciou junto de sua pequena comitiva, incluindo uma bela donzela que se encontrava com ele.
Por fim, Rodrick desmontou do cavalo, pendido que Cedrick fizesse o mesmo, enquanto entregava as rédeas das montarias de ambos para que Marcus os segurassem. Rumou para as mesas, pegando fila em cinco das mesas, para se inscrever nas Liças, Doma de Cavalo, Equitação, Corrida e, é claro, a Justa.
- É ótimo que já tenhamos resolvido isso hoje. Amanhã poderemos nos concentrar em outros assuntos. - comentou com o irmão.
Ficou ali apenas o tempo necessário para vencer as filas, mas tratou de observar se conhecia algum dos presentes ali, além de Adrian Sharp, a fim de antecipar alguns dos nomes que encontraria durante as competições em cada modalidade. Seria um tipo de preparação informativa. Quem sabe, sabendo quem enfrentaria, poderia se preparar melhor, buscando informações sobre seus adversários e possíveis pontos fracos... De qualquer forma, o que precisava era uma boa refeição e uma noite de descanso para se recuperar da viagem e estar revigorado para o dia seguinte.
- Ayleen G
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- Mensagem nº19
Re: Prólogo: Torneio em Porto Real
PRÓLOGO: TORNEIO EM PORTO REAL
- DynamiT
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- Mensagem nº20
Re: Prólogo: Torneio em Porto Real
Submeta-se ou morra!
Lord Andros fica um pouco intrigado com o silencio de Tyler e resolve questioná-lo.
- Então Tyler pode expressar sua opinião sem medo. Não me tornei um estrategista sozinho mas sim ouvindo e considerando outros. Minha arrogância guardo para os outros, você assim como eles fazem parde da família Abramivch.
Andros observa os estandartes das casas presentes e resolve andar pelos acampamentos. Mesmo sendo um torneio há muita movimentação de tropas oque levanta muitas questões para o Lord da casa Abramivch. Antes de partir ele olha para seus homens e faz o seguinte comentário.
- Ei! Olhem só essas comitivas... ou eles tem muitos homens mesmo ou deixaram suas terras desprotegidas confiando no momento de paz. Sei que me consideram um pouco paranoico sempre achando que uma guerra vai começar a qualquer momento mas isso ainda está muito estranho. Fiquem atentos! Vou dar uma volta.
Lord Andros se levanta e segue em direção aos acampamentos da região do Norte. Ele ajeita sua barba e seus cabelos e segue sua caminhada para reconhecer as casas e seus herdeiros, talvez assim ele possa escolher uma boa mulher para se casar com seu filho e um bom marido para sua filha. Sua caminhada também vai se estender aos outros acampamentos mas sei maior interesse e foco primário são as famílias do norte devido a proximidade.
- Então Tyler pode expressar sua opinião sem medo. Não me tornei um estrategista sozinho mas sim ouvindo e considerando outros. Minha arrogância guardo para os outros, você assim como eles fazem parde da família Abramivch.
Andros observa os estandartes das casas presentes e resolve andar pelos acampamentos. Mesmo sendo um torneio há muita movimentação de tropas oque levanta muitas questões para o Lord da casa Abramivch. Antes de partir ele olha para seus homens e faz o seguinte comentário.
- Ei! Olhem só essas comitivas... ou eles tem muitos homens mesmo ou deixaram suas terras desprotegidas confiando no momento de paz. Sei que me consideram um pouco paranoico sempre achando que uma guerra vai começar a qualquer momento mas isso ainda está muito estranho. Fiquem atentos! Vou dar uma volta.
Lord Andros se levanta e segue em direção aos acampamentos da região do Norte. Ele ajeita sua barba e seus cabelos e segue sua caminhada para reconhecer as casas e seus herdeiros, talvez assim ele possa escolher uma boa mulher para se casar com seu filho e um bom marido para sua filha. Sua caminhada também vai se estender aos outros acampamentos mas sei maior interesse e foco primário são as famílias do norte devido a proximidade.
"Aqueles que seguem seu coração sabem que um dia sangrá. Não sinta nada apenas a vitória"