Kaiu Akira,

Faço uma reverência apropriada a um samurai para o novo visitante.
-- Boa noite, sou Kaiu Akira. Se precisar de ajuda com a divisória, avise-me.
Olho para Togashi Yume e faço um sinal com a cabeça indicando Maina Fuijasawa.
-- Maina Fuijisawa, como Togashi Yume-san e eu já resolvemos nosso quarto, pode indicar qual é para montarmos logo a divisória?
Aguardo o desenrolar da situação e espero que a fortuna brilhe para os visitantes do torneio.

Shinji entra no recinto e já se depara com a recepcionista reverenciando-o de forma anormal, ele responde com uma leve reverencia, não mais do que se é esperado de um samurai ao interagir com o povo comum. Ao ouvir a situação e se dirigir aos demais samurais e faz uma devida reverencia a eles para a formalidade. As roupas de Shinji eram vermelhas de um tom mais escuro com detalhe em negro, em seu braço direito possuía um escorpião vermelho em fundo negro em formato de circulo, Shini tem porte médio. Sua expressão tinha um leve sorriso, mas esse é imperceptível pois Shinji usa uma mascara de Tengu que permite apenas que seus olhos sejam vistos.

Shinji sabia que o escorpião ansiava por segredos e que compartilhar um quarto seria uma ótima forma de consegui-los, mas também colocaria em riscos os seus próprios. Mesmo assim ele havia se decidido ficaria e dividiria o quarto com um deles.

Boa noite, sou Bayushi Shinji, do Escorpião. Não vejo problemas em dividir o quarto com honrados samurais dos outros clãs. A sorte pode ser uma ótima maneira como qualquer outra, não tenho preferencias.- A frase dita da forma mais respeitosa possível, mas um escorpião falar da honra dos outros clãs, mesmo que de forma respeitosa era quase como uma isca para pensamentos do que ele poderia fazer enquanto outros dormiam.

mascará de tengu:

Soltando uma baforada em forma circular de seu cigarro Kakita Eiji levantou os olhos sem empatia ao recém chegado o fitando como se analisasse suas intenções e por fim falou - Meu nome é Kakita Eiji do clã da Garça e como pode ver estamos com uma pequena situação aqui. Mas está sendo resolvida. O bushi do clã da Garça então tirou os olhos do recém chegado.

Kaiu Akira,

-- Boa noite a todos. Faço uma reverencia a todos e sigo para meu quarto. Lá verifico como estão presos os lençóis e começo a organizar minhas coisas para dormir.
Enquanto organizo minhas coisas observo onde é que estou em relação a entradas e saídas do prédio. Arrumo minha cama de forma que minha face veja a porta e facilite uma reação em caso de um ataque das criaturas além da muralha oriundas das terras sombrias. Creio que alguns hábitos nunca se vão, não importa onde estejamos.
Porém penso que agora irei dividir o quarto com uma garota, olho para o outro lado dos lençóis e só consigo imaginar Togashi Yume se arrumando para dormir. Nem sei se ela está no quarto, creio que não. Vou conferir a armadura entre outros detalhes enquanto o sono não vem. Após fazer as coisas, me deito pensando nas coisas cheias de luxúria que poderia fazer e ZZZ...ZZZ...ZZZ...

Kakita Eiji terminara seu cigarro e o descartou em um cesto de lixo com um gesto despreocupado e pensava no quanto mais isso iria perdurar até que os palitos foram apresentados ... Ele, o bushi do clã da Garça pegou seu palito e aguardou que os demais também fizessem o gesto o que aconteceu em seguida.

Ao saber que enfim teria um quarto para descanso o representante do clã da Garça pode sorrir e com uma vênia - Senhores e senhorita. Os verei logo mais, mas agora preciso de um bom saquê. E saiu para ir ao "Bar" que vira do outro lado próximo a estalagem sendo que retornaria após um ou dois copos.

Os kamis tem planos estranhos, de todos eles, colocar o leão e o escorpião para dormir entre as mesmas paredes parecia ser algo engraçado. Ao ver o Leão seguir para o quarto Shinji vai junto, já estava cansado o suficiente da viagem e precisava repor as energias. O escorpião faz uma reverencia aos samurais e a monge deseja-lhes boa noite e segue ao seu quarto. Se conseguir chegar a tempo de ver o Leão verificando as instalações não vai deixar de comentar.

- Não se preocupe Akodo-san, os kamis protegem os nobre e honrados. Boa Noite.

Assim o Bayushi se recolhe ao seu "quarto", sua parte do quarto para ser mais exato, e arruma suas coisas, sua armadura e seus equipamentos de viagem que estavam junto, repousa sua wakizashi perto deles e traz sua katana a sua frente, onde senta e agradece aos kamis pela viagem, não que fosse um homem muito religioso, mas se aprende no escorpião que toda a vantagem que você conseguir seja qual for, pelo meio que for, é valida, e os kamis poderiam lhe trazer alguma sorte no torneio.

Após suas preces Shinji se recolhe para descansar, tira sua mascara e troca para roupas mais confortáveis e se deita sua katana, uma lamina especial entre as laminas do escorpião, embanhada ao seu lado ao alcance de uma esticada de mão. Mesmo sabendo que nenhum samurai dos outros clãs teria a desonra de tentar algo contra a sua vida um escorpião não dorme longe de seu ferrão.

Kaiu Akira,

O Dever de um Caranguejo nunca cessa:

       A memória de meu pai ainda é muito forte. A perda de um homem tão forte e poderoso para uma doença como uma gripe ainda mexe com minha mente. Tento falar com ele no meu sonho sem saber se ele poderá me ouvir enquanto pego a pedra quebrada de jade em minhas mãos:
       -- Pai, não tome essa oportunidade de mim. Agora é a minha vez de proteger a casa e o nome de nossa família. A escolha é minha e somente minha, porém sinto saudades de ti. Tanta coisa par ame ensinar, tanta coisa para fazermos juntos. Tão perto e ao mesmo tempo tão distantes. Choro pela falta que sinto dele.

       Não sei quanto tempo se passa, mas no momento que acordo pensando neste sonho coloco-me em uma postura serena para controlar minhas emoções. Tive a impressão de que a pedra quebrada de jade está em minhas mãos. Como ele, mesmo depois de morto, queria ainda retornar para tolher as minhas escolhas, fazer das minhas oportunidades novas alternativas para ele. Indignação. A vida era minha, isso significa que o destino e a jornada eram escolhas minhas e não dele. Agora estou aqui, num quarto dividido com uma monja praticamente quebrando as regras do bushido, mas que talvez seja a única pessoa que tem coragem de fazer suas próprias escolhas para não ficar a mercê dos outros. Nem sei como conversar com ela sem olhar para suas tatuagens ou seu corpo.

      O momento das emoções passa. Não consegui prestar a atenção devida no que ocorreu a minha volta, espero não ter acordado ninguém. A iluminação no quarto é nula e não consigo ver se a monja está acordada ou não. Apesar da tentação deito novamente e tento dormir mais um poco até ficar de manhã, não que os primeiros raios de sol possam aparecer a qualquer segundo...ZZZ...ZZZ...ZZZ.

Ação:

O bushi do clã da Garça entra e percebe as figuras e mentalmente as conta guardando o resultado em sua mente e percebera que não fora solicitado a entregar as armas na entrada o que significa que confiam na segurança do lugar ou que a clientela respeita as regras do Bushido o que agradou Kakita Eiji profundamente.

- É disto que estou falando. Disse Kakita Eiji sorrindo ... - É disto que estou falando. Aqui parece ser um bom lugar que deve ter um excelente sakê. Creio que uma garrafa de seu melhor saquê nos agradaria e muito por favor. Disse então a funcionária do estabelecimento levantando parcialmente seu chapéu e evitando encara-la com olhar fixo.

Ele se acomoda e novamente pega de seu fumo na bolsa e enrola em um papel apropriado ... - Katayuki-san se meu hábito for incomoda-lo posso protelar ou ao menos projetar a fumaça para outra direção. Ele diz respeitosamente.

Ótimo.  A fumaça é terapêutica a mim em conjunto com o sakê. pensa Kakita Eiji enquanto tira os componentes de sua bolsa para preparar o seu fumo enquanto retirava as moedas para pagar a atendente e deixa-lhe uma gorjeta.

- Obrigado Katayuki-san, mas evitarei de toda forma em projetar a fumaça em sua direção. Ele acendeu o cigarro e deu umas três boas tragadas antes de responder. -Creio que a maioria veio pela glória ou talvez pela honra de representar os respectivos clãs sejam maiores ou menores e bem os andarilhos que procuram a quem servir também são atraídos pela chance de chamarem a atenção e serem recrutados o que explica o aglomerado de pessoas nas imediações. Mas o que esperar do torneio? Isso é difícil de dizer não antes da primeira rodada para avaliar, mas essa pergunta pode ser feita novamente após a rodada.

Ele olha ao redor do ambiente e quando o copo finalmente é cheio ele o contempla por algum tempo como se estivesse respeitando o mesmo com alguma reverência e bem bebe o liquido com apreciação.

Batismo vê o fio de veneno deslizar por sua espada, espantado pois não havia a envenenado, seria uma peça dos manos ou algum presságio?

Ainda caminha em direção a aonde o fluxo segue e para em frente a divisória. Observando confuso o veneno ele pergunta.

- Akodo-san, acho que tem algo incomum acontecendo, identifica algo?