Hermes

percepção de Hermes era boa, pois havia realmente algo de errado alí, porém ele não conseguia descobrir o que era logo de cara. Parecia que ele conhecia o que era aquilo, mas de alguma forma aquilo não estava vindo na mente dele. Era como se estivesse acontecendo alguma coisa que bloqueasse o raciocínio dele.

Elena esperava ao lado dele, aguardando Hermes dizer alguma coisa ou pelo menos indicar qual será o próximo passo que iriam tomar.

A névoa a cada momento ia ficando mais e mais espessa. Não era possível quase enxergar nada e pelo jeito em breve não conseguiria ver mais Elena ao seu lado...

ntão Elena continuou um pouco mais a frente de onde estavam. Ainda não era possível ver absolutamente nada na frente, apenas aquela imensidão branca.

Andaram estão por um bom tempo, apesar de naquele lugar o tempo funcionava de uma outra forma diferente quanto costumavam viver. O tempo naquela película parecia andar cada vez mais de vagar, não importando quanto tempo passavam lá dentro, parecia que tudo era apenas uma fração de um décimo de segundo.

A atmosfera estava ficando cada vez mais espessa a ponto de começar a incomodar muito para respirar. Era como se algo estivesse dificultando a permanência dos dois naquele lugar, como se fosse dificultando cada vez mais para que logo fossem embora dali.

Caminharam então por vários minutos mais até que conseguiram visualizar uma espécie de muro a medida que andavam. Era um grande muro de tijolos vermelho sangue que parecia não ter fim olhando para a direita e nem para a esquerda. Não conseguiam ver muita nossa no meio daquela névoa, mas perto do muro parecia que suavizava um pouco. Mesmo com tudo isso, não se via um fim naquele obstáculo. Olhando para cima, também não era possível saltar sobre aquilo, pois parecia também ter altura infinita, além de sua extensão.  

Ao caminhar um pouco mais ao lado, uma grande porta marrom de madeira surgiu, com um molho que parecia ter mais de 100 chaves pendurado do lado de fora.

Será que a chave para abrir aquela porta estava ali?

ermes então estava parado na frente daquele muro e parecia não se importar com aquilo, mas não havia condições de ir adiante se não cruzasse aquela porta através do muro. Sabia que Elena havia falhado antes e receava que não era bom segui-la por esse detalhe.

- Chegamos até aqui. Daqui para frente eu não sei mais nada sobre o que fazer e como continuar...

Elena fazia uma breve pausa e depois voltava a dizer:

- Você diz o caminho daqui pra frente...

Hermes podia sentir agora que aquela névoa toda não era algo natural e sim que estava sendo criada por alguma coisa que dificultava toda aquela jornada. Conseguiu sentir bem de leve que havia algo atrás daquela porta e daquele muro. Talvez fosse o que estivesse provocando toda aquela névoa ou talvez simplesmente fosse apenas mais um dos muitos inimigos de seu povo que estivesse aguardando para fazer um ataque, mas alí estavam os dois...

ssim que pegou o molho de chaves que estava ao lado da porta, Hermes sentiu uma forte intuição que indicava a uma chave em especial que deveria ser usada para abrir aquela porta. Olhando a suposta chave, não havia nada em sua constituição que indicava aquela, pois sua cor não era diferente, nem o seu formato e nem a sua densidade, porém ele sabia em seu interior que deveria usar aquela chave, agora só dependia dele se ele usaria a chave ou não.

Caso resolvesse usar a chave, a porta iria destrancar e se abriria, mostrando um caminho as escuras que deveria ser feito e que em breve iria leva-lo a algum lugar, porém ele precisaria retirar a chave da porta e carregar todas aquelas chaves consigo se quisesse continuar, afinal não sabia se a porta podia do nada se fechar atrás de sí, ficando sem ter como abrir caso a chave ficasse do lado de fora.

O caminho agora seria na escuridão, caso ele aceitasse seguir...