- Baker? Sabe onde fica isso Regis?
O Khan se vira para questionar Regis, Arthur não vacila e aproveita o segundo de distração para correr em direção ao penhasco, Regis tenta impedi-lo (esquiva), o homem é grande e ocupa um espaço considerável na frente do Ranger, mas o mesmo ginga na frente dele e se esquiva das mãos poderosas, saltando para o espaço vazio, a gravidade não tardou a fazer efeito e Arthur caiu como uma rocha atirada na água.
- Vai se matar - ouviu Regis falando, foi a útlima coisa que ouviu.
O impacto com a água fez o Ranger afundar no rio, sentiu a dor intensa na área do corpo baleada, o sangue extravasou e tomou seu entorno por um tempo, a correnteza estava muito forte e o arrastou rio abaixo, com sorte voltaria próximo ao ponto em que começou antes de ser capturado pelos Khans, só precisava prender a respiração e aguentar até as coisas se ajustassem de forma mais favorável (ficar sem respirar), segurou por quanto pode, mas a correnteza estava muito forte e seu corpo sentia o impacto de uma ou outra pedra pelo caminho, a dor era muita e ele se viu perdendo o folego, engoliu litros de agua e finalmente desacordou, possivelmente para encontrar a morte no fundo daquele rio.
Seus olhos foram se abrindo lentamente, seu corpo inteiro estava dolorido, sentiu primeiro o frio, depois um cheiro horrível e putrefado. A cabeça doía, estava tonto, se levantou aos poucos, sentia os sentidos lentamente voltando ao normal, percebeu que estava em uma cama, simples mas confortável, o ar estava gelado, seu bafo emitia fumaça, suas roupas haviam sido removidas, trocadas por um pijama desengonçado, suas feridas de bala foram tratadas, sua perna e tronco estavam enfaixadas, se levantou quase caindo, estava em um grande cômodo de madeira, construído com toras de árvores, janelas iluminava o local, olhou por uma delas e percebeu que estava no pé de uma montanha, havia neve nas partes mais altas da montanha e a vegetação composta por pinheiros
(geografia)
- Mas onde eu estou? - questionou a si mesmo sem resposta.
O cheiro cadavérico novamente tomou suas narinas, sentiu vontade de vomitar por um instante, olhou para o lado oposto da sala, havia um animal morto em cima da mesa, uma criatura esquisita, tinha quatro patas, parecia um lobo, mas a cabeça tinha escamas, olhos e boca de uma cobra, parecia o crânio de uma cobra super desenvolvida, havia um corte na cabeça do animal e cabos conectados ao cérebro da criatura e ligado em uma especie de computador.
(biologia)
- Que criatura asquerosa, nunca vi nada igual - pensou
Em outra bancada ali perto havia ervas, garrafas contendo pós de diversas cores dentro, seringas e algumas garrafas de água. (medicina), alguem estava trabalhando com algo químico ali.
(inteligência)
Arthur avaliou todo o local agora mais familiarizado com tudo, chegou a conclusão que tudo aquilo parecia uma história de ficção científica, será que não passava tudo de um sonho estranho, tentou acordar e nada aconteceu até que ouviu as vozes atrás dele entrando por uma grande porta.
- Então o neto da Lily finalmente acordou - quem falava era um senhor de idade avançada, usava uma roupa branca e calças bege, oculos pesados sobre os rostos escondiam ao menos um pouco suas rugas (link)
(seduzir)
- Ele não é mau, mas aquele cara com pinta de malvado era bem mais bonito, seja como for, pelo menos estamos recebendo alguns homens. - quem falou era uma ghoul usando um jaleco, seu cabelo vermelho vermelho escapava em tufos pela pele da cabeça apodrecida. (link)
- Calamity, por favor, deixe disso, o homem merece um pouco de paz. Sente-se meu jovem, você ainda não esta em uma condição muito favorável. - disse o velho apontando a cama.
- Dr. Henry, que mulher não gosta de um corpo atlético, longos cabelos escuros e jeito bruto?
A descrição lembrava Arthur de alguem.
- Como você esta se sentindo? - perguntou Dr. Henry.