Mikaela tenta algum carinho com Alleyne, mas esta segura a mão dela para que não a tocasse. Estava completamente mudada e a culpava por ter sido abandonada naquele lugar. Alegava que se Mikaela gostasse mesmo dela teria ficado com ela no inferno ao invés de fugir. Ao segurar o falo de Alleyne, Mikaela sente sua mão queimar. De fato, o pênis da agora diaba estava em chamas, uma particularidade que a clériga lembrava de ter visto em Grigori. Sua antiga amiga havia se transformado por completo numa diaba. Pyria excitada com a cena e com as palavras ácidas da serva, ainda complementa, lembrando que não era a primeira vez que a clériga de Fenrir deixava seus antigos amores para trás. A Rainha Diaba faz um sinal circular com as mãos e a cena em que Mikaela diz não, tanto pra seus amigos automatas como pra Lorelei. Pyria diz que óbvio que Mikaela a abandonaria também. Chegava a não entender como Fenrir ainda a aceitava como devota. Sua mãe é intolerante com quem se desvia de seus desígnios. Uma simples traição era motivo pra ela remover sua bênção. Deusas como Mitz e Fenrir eram boazinhas demais. Com a resposta positiva de Mikaela, a Rainha diaba se aproxima dizendo que embora não fosse habitual, iria se abster de fazê-la assinar um contrato de lealdade. Porém, se Mikaela a traísse, aliando-se as Samurais, por qualquer motivo que fosse, sua vida seria ceifada. E com sorte Fenrir não reclamaria sua alma, deixando-a sob seus "cuidados" para que tivesse tomada a devida punição.
- Lembre que eu não revivi ou curei você. Apenas "atrasei" sua morte. Você está tecnicamente morta. Ajude-me nessa causa e eu - prometo - em nome da minha mãe Shadowlady, que você viverá.
- lembranças:
Se havia algo que uma pessoa em Erótika podia confiar na palavra de um servo da Deusa do Mal (ou mesmo a filha dela). Para os servos de Shadowlady, inerentemente maus, um código de honra era o que os separava das feras irracionais de Bloodrayne. Nem todos os seguidores de Shadowlady partilhavam do instinto cruel. Havia clérigos, devotos e até mesmo paladinos de Shadowlady espalhados pelo mundo. Eram muito raros, mas compatilhavam da visão da Deusa de serem firmemente honestos e intolerantes com criaturas vis. Por ser também a deusa da morte, Shadowlady não tinha ressalvas para com o conflito de seus próprios seguidores. Um paladino dela poderia massacrar um secto inteiro de clérigos da mesma deusa, acompanhado de aventureiros bons, se ele acreditasse que na sua visão, mandá-los pra junto de sua senhora era o certo a fazer. Podia parecer confuso pra alguns, principalmente pra devotos de Mitz, mas do mesmo modo era confuso como os clérigos e paladinos de Mitz perdoavam mentirosos, bandidos e traidores se estes se mostrassem realmente arrependidos. Pyria pergunta a Mikaela qual era o conceito de Fenrir. Ela admite observar a futanari há meses, mas nunca a vê agindo como uma devota. Pergunta quando foi a última vez que ensinou aos incultos, ou quando celebrou alguma atividade religiosa, casamento, batismo ou algo relacionado a sua igreja como a abertura de novos templos. Ou que sequer cumpriu alguma missão com êxito.
- Pra alguém que conheceu a própria divindade em pessoa, prêmio concedido a pouquíssima gente, eu esperava que você fosse mais esforçada...
Era óbvio que a diaba estava provocando, mas era certo que suas alfinetadas carregavam um pouco de verdade. Mikaela parecia estar andando na corda bamba da boa vontade de sua deusa e não fazia a menor ideia se alguma outra deusa a aceitaria se caísse de sua graça. Pyria diz que mandaria Alleyne junto com Mikaela de volta pro plano material, a fim de que a clériga permanecesse "na linha". Não havia como escolher um local específico devido a natureza da magia de teletransporte, portando as duas iriam com alguma sorte parar num lugar próximo ao destino desejado.
- Procurem uma succubus feiticeira chamada Allura. Ela possui e é capaz de usar um artefato conhecido como Cajado das Tempestades. Com ele você será perfeitamente capaz de energizar a máquina de sua deusa.
Pyria abre um buraco aos pés das duas futas e ri com o susto que ambas levam ao começarem a cair. E cair de muito alto, pois elas estavam nas nuvens! A queda provavelmente seria mortal. Alleyne se agarra a Mikaela e tenta abrir suas asas queimadas, mas o ato apenas reduz a velocidade da queda. Por sorte, as duas caíam na direção de um lago o que atenuaria ainda mais o impacto. Pelo lago estar cercado de árvores, as duas ainda entram em atrito com vários galhos, recebendo cortes e hematomas antes de caírem na água. Ambas estavam nuas, desprovidas de qualquer equipamento. Seus corpos muito doloridos, mas ainda assim capazes de levantar e andar, mas não exatamente de correr sem extenuar o corpo. Alleyne se pergunta por quê sua mestra lhe deu asas se não pode usá-las com seu propósito. A meio-elfa olha pra Mikaela por instantes e responde com relação a pergunta que lhe foi feita ainda em Infernia:
- O que fizeram comigo? Minha mestra salvou minha vida. Ela disse que na minha vida passada eu era uma mulher depressiva e que você já foi minha amiga, mas que tinha ido embora cumprir uma missão pra sua deusa, me deixando pra trás. Vai dizer que ela mentiu?
Alleyne diz que se sentia muito melhor sendo uma futa meio-diaba. Talvez um dia merecesse a honra de ser uma diaba completa. A guerreira começa a caminhar em direção a margem o que permite Mikaela ver que a ex-amante tinha asas deformadas nas costas e um curto rabinho protuberante. Ambas escutam gritos femininos vindos a distância e Alleyne começa a correr na direção de onde ouvira. Caso Mikaela seguisse atrás veria que Alleyne se agachou atrás de uma rocha onde podia ver o que parecia uma pequena vila. Goblins enormes estupravam mulheres e futas sem piedade.
- ataque: