Badu - A Busca

Badu,

       O local que ficava Valérius era interessante pois era bem melhor que as outras áreas da prisão. O local é mais claro e as paredes parecem mais limpas. Ainda assim não era uma casa de um nobre dos quais Badu já havia visitado. Havia uma cama grande que caberia até o próprio Badu, uma mesa e cadeiras, do tipo pra quem recebe visitas, um odre de vinho entre outras coisas inesperadas para uma prisão. No canto, havia uma armadura, a espada e o escudo. Por sorte, Valerius era um cara grande e a armadura pode servir em Badu.

No corredor os gritos e sons de combate parecem ativos, porém logo podem acabar a julgar pelo o que Badu presenciou.

Imagem ilustrativa:

Badu se arma. Se acreditar que consegue colocar a armadura a tempo, ele o fará, senão, pegará apenas a espada e escudo e partirá para o corredor. Ele não quer perder tempo, mas não quer ser um alvo fácil, e também não vai perder tempo procurando por algo do agrado no quarto de Valerius. Ele veio apenas pelas armas e armaduras e é o que fará.

-"Darei uma utilidade justa para estas armas em sua memória, Valerius. Que Anúbis lhe julgue pelos seus feitos e não pela sua ruína.", fazia uma prece pela alma do gladiador perdido enquanto se preparava.

Badu,

O mais rápido não era o mais seguro. A escolha pela velocidade feita por Badu foi importante. As criaturas atacavam com mordidas e aquela armadura de Valérius protege apenas uma parte to torso. Uma proteção dos braços, ombros e pernas parece mais relevante do que a barriga e o tronco.
Com a espada e o escudo em mãos Badu abre a porta da cela e vê a criatura tentando morder o prisioneiro na frente da escada. Do lado oposto a escada, vindo do corredor da prisão, caminha outra criatura a passos mais lentos. Para frente a saída que leva até a arena, com os portões fechados.
Ambas as criaturas estavam sujas, mas tinham a aparência de servos que trabalhavam na arena, talvez carregadores de corpos. A criatura em luta parecia mais ágil que a outra que apenas caminhava. Para Badu aquilo não estava claro se a criatura era mais lenta ou tinha alguma dificuldade de distinguir a presa que estava lutando com outra criatura. Até aquele momento Badu não havia sido detectado, talvez por conta da distração e gritos do prisioneiro que lutava por sua vida. Suas bocas tinham dentes grandes para cortar carne e roer ossos tornando as faces não humanas, desformes.

Badu se aproxima da porta, de espada e escudo empunhados. Respira fundo antes de abrir lentamente a porta. O som dos gritos do outro lado indicavam que a batalha ainda não terminara. Estava na hora de Badu lutar novamente, mas desta vez, não pela alegria de algum nobre qualquer.

Ele abre a porta devagar e percebe que não foi detectado. Logo a frente vê uma das criaturas tentando abocanhar o escravo fugitivo. Outra vinha andando lentamente, talvez fosse realmente lenta ou apenas não tinha um alvo ainda.

Badu anda velozmente até a criatura que atacava o escravo e tenta lhe cortar a cabeça fora com um único golpe, com toda determinação de um ataque sorrateiro. Não se sentia honrado atacando desta maneira, mas estas criaturas não são merecedoras da honra de uma batalha limpa. Deveriam ser exterminadas imediatamente.

OFF:

Badu,

       A sorte estava ao lado de Badu naquele momento, uma ligeira corrida e um golpe preciso no pescoço. FLUSH! O barulho da espada cortando a carne, os ossos e a cabeça rolou na direção da arena. O homem que lutava para viver ainda segurava a mão da criatura e apoiava o corpo sem vida. O medo na face do prisioneiro não permitia que ele percebesse a magnífica proeza de Badu.

       Vindo pelo corredor estava a criatura um pouco mais lenta, mas ao perceber a ação de Badu ela avança correndo um pouco desengonçada. A criatura não parece inteligente e avança para trombar com Badu. No corredor mais a frente outras criaturas andavam na direção do conflito na prisão.

Teste:

Badu perde alguns momentos admirando a qualidade da arma unidas com sua força bruta, decapitando facilmente a cabeça do desmorto. Mas estes momentos perdidos de admiração custaram sua reação. Percebe o outro desmorto vindo na sua direção e ao tentar colocar a espada de forma a empalar a criatura, não consegue a tempo, levando uma batida corporal forte. Neste momento se lembra da estranha força de Valerius na arena e conclui que estas criaturas são mais perigosas do que imaginava.

Badu dá alguns passos para trás aproveitando o impacto para tomar alguma distância e arrisca um novo golpe no pescoço da criatura, o mesmo que fizera com a outra, girando sua espada no ar. É tudo ou nada, pensa.

AÇÃO:

Badu,

       A criatura estava perto de Badu, mas na tentativa de se ajustar ao empurrão o contra ataque passa longe do alvo. Este servo estava com a face mais reconhecível, era um dos carregadores de corvos da arena no primeiro dia. Badu não sabia o nome do servo, apenas de o ver recolher cisas na arena durante um dos combates. Sua face estava com o maxilar mais largo e os dentes também estavam salientes. O corpo do homem tinha uma marca de sangue na perna direita, o que aparenta ser o local que foi mordido pois tem uma faixa de bandagem para curativo como as dos gladiadores que tem ferimentos. Isso indica que alguém cuidou dele. Já o corpo parecia um pouco mais forte do que conseguia lembrar, os músculos estavam mais salientes do que o normal.
      O homem que lutava com a outra criatura solta o corpo no chão e tenta um chute no monstro. Ao que parece ele está tentado retribuir a ajuda como pode.
      O monstro por sua vez ataca Badu novamente. A mordida seria na parte do ombro ou cabeça para  uma pessoa normal, porém para Badu com quase 50 cm a mais o alvo é o braço direito.

OFF:

Teste:

OFF:

O monstro tenta alcançar Badu com uma mordida, tinha os dentes mais salientes que o normal, alguma propriedade destes desmortos que Badu não desejava comprovar, e por sorte, a criatura não o atinge. O prisioneiro tenta ajudá-lo, mas em vão também. Badu conclui que o primeiro inimigo foi derrotado com um golpe de sorte, e que agora a situação era outra e estes monstros mostravam todo seu poder. Imagina o sufoco que os guardas devem estar passando no final do corredor.

Os ferimentos no corpo do desmorto mostram para Badu que a maldição é passada como uma infecção pela mordida, e Badu precisa evitá-la senão fará parte do outro lado.

Badu pega a espada e mira sua ponta no pescoço da criatura, tentando afunda-lá na carne dele. -"Morra de uma vez, maldito!"

AÇÃO:

Badu,

A criatura foi atingida no pescoço e a espada atravessou a carne até o fundo, cortando nervos com cartilagem. Com parte do corpo unida ao pescoço mas por traços de carne a cabeça fica pendurada enquanto a criatura se desfalece rumo ao solo. No chão do corredor é possível ver os olhos e boca se moverem como se a criatura ainda tivesse vida, mas seu corpo seguia imóvel. O cheiro de podridão não era tão forte quanto se poderia esperar, talvez pelo fato da transformação ser recente.

- Você salvou minha vida. Obrigado gigante de Ébano. dizia o homem ao lado de Badu.

No corredor alguns barulhos de gritos e movimentos podem ser ouvidos.

- O que faremos? Não podemos sair por ali pois há mais deles. Você vai enfrentar aquelas coisas ou vamos tentar fugir? O homem parecia ávido para fugir, certamente um escravo não quer continuar como escravo. Porém, fugir para onde? Do lado de fora da arena podem haver mais guardas e como sobreviveria na cidade sendo um gigante?

OFF:

A criatura tomba no chão, mas ainda mostra sinais de que está viva, apesar do corpo inerte, a cabeça ainda pende ligada ao mesmo. Badu se certifica de cortar a cabeça e fora e esmagá-la com o lado do escudo. Faz o mesmo com o desmorto anterior.

Badu ouve o agradecimento e sugestões do outro escravo. Após terminar de conferir o fim dos desmortos, Badu retoma o fôlego, analisa a situação e responde:

-"E o que garante que não há mais destas criaturas espalhadas por aí? Você mesmo viu como elas são fortes e estão sedentas pelos vivos!", então, aponta a espada para o lado que leva às celas onde os guardas lutam contra outros desmortos, -"Meu destino é seguir por este caminho e acabar com estas criaturas, não importa o quão perigoso seja, elas não devem deixar o dominus e espalhar sua maldição para a cidade. Você, meu caro, faça o que desejar."

Dizendo isto, Badu se dirige à cela para ajudar os guardas, na esperança de pegar estas criaturas por trás e flanquear com os guardas. Está atento a qualquer sala ou passagem no caminho onde alguma destas criaturas possa estar fazendo tocaia.

Badu,

O barulho de combate no corredor ainda está presente. Porém gritos são ouvidos e parece que alguém caiu. No corredor, que é largo para passar uma charrete de corrida, Badu vê arcos das portas enquanto avança.
Do lado esquerdo há uma porta que leva para um tipo de sala de alimentação, possivelmente onde se faz ou se separa a comida de cada um. Ela parece desocupada, sem rastros no chão ou coisas que representam ameaças. Há objetos diversos como o carrinho de comida de Kore, só que outros detalhes foram ignorados por Badu em sua preocupação com criaturas que possam sair do escuro.
Do lado direito os dois arcos levam a um tipo de refeitório dos guardas. Há quarto mesas e bancos de cada lado, ao fundo um tipo de piso elevado permite observar a arena com mais facilidade que a prisão, exceto pelo fato de Badu ser alto e então atrapalhar o movimento ali. No chão as marcas de sangue levam até dois corpos caídos no meio das mesas e ao lado esquerdo da sala, o lado mais distante de Badu. Um dos corpos foi mastigado por algo grande, grande nos padrões de Badu. O outro parecia ferido, mas com tanta carne e sangue não dava pra ver se estava infectado, transformado ou era um covarde tentando se esconder.

Gritos de socorro são ouvidos mais a frente.

Badu pensava em investigar os aposentos para não ter mais surpresas futuras, mas os gritos dos guardas o deixavam apreensivo. Então, ele decide ir o mais rápido possível até o final do corredor em direção às celas para ajudar os guardas. Esta ameaça deve ser contida o mais rápido possível. Depois, com a ajuda dos guardas, seria mais fácil vasculhar os demais aposentos em busca de mais desmortos ou algo pior.

Enquanto avança, a imagem do corpo mastigado por algo grande não lhe sai da cabeça. Badu não se lembra de algum outro gladiador ou morador do ludus que fosse tão grande quanto o próprio Badu. Talvez seja algum animal exótico, conclui. Mas haverá tempo para confirmar isso logo após salvar os guardas.

É engraçado Badu querer salvar seus captores, mesmo sabendo que voltaria a ser um escravo logo depois, mas ele tinha feito uma promessa de dar um fim aos monstros que assolam das sombras este mundo. E quanto mais ele eliminar, menos serão aqueles que podem alcançar sua terra natal e sua família.

Badu,

Mais a frente na área da prisão três pessoas gritam com um combate difícil.
Próximo do corredor um guarda no chão é subjugado por três criaturas e clama por socorro. Duas criaturas são guardas com armaduras sujas com sangue fresco de seus ferimentos, uma delas é um servo que está mais sujo e meio podre.
Distante ao fundo, perto da cela que desabou, Arthur se segura na grade enquanto troca as mãos na grade fugindo de uma das criaturas que tenta morder onde segura. Quando a criatura tenta do lado direito Arthur segura com a mão esquerda. Quando tenta do lado esquerdo, segura com a direita. A criatura é meio burra, mas será que pode aprender algo durante o combate?
No meio, um guarda sujo, parece meio podre mas com uma grande boca tenta morder o guarda que se esconde atrás de seu grande escudo. Por sorte o escudo é grande e resistente, porém logo será destruído.

São três escolhas difíceis, cada uma com uma vantagem e um problema. Mas não são escolhas obrigatórias, Badu ainda vê do outro lado da grade que divide a ala masculina da feminina que Kore e outra prisioneira estão dentro da cela puxando um pano para tentar manter a grade fechada.

Badu vai aproveitar que as criaturas estão ocupadas com o guarda no chão para ir até a criatura que ataca o guarda do escudo. Na sua mente, salvar o guarda lhe dará um auxílio na luta, podendo orientá-lo para armar os demais escravos e mudar o rumo da luta. Como os inimigos parecem ter a inteligência lerda, Badu acredita que nenhuma delas sairá dos seus afazeres até terminarem o que tem que fazer. Então, ele avança para ajudar o guarda do escudo e mira novamente na cabeça da criatura.

AÇÃO:

Badu,

A espada faz um movimento e SLASH! O sangue podre respinga sobre o escudo do guarda e a cabeça desfigurada morde o ar para aterrizar perto da grade. O corpo vai ao chão com velocidade. O guarda assustado com o jorro de sangue parece aliviado ao ver Badu, só que o combate ainda não acabou.

A criatura entretida com Arthur ainda tenta pegar o braço dele. Duas das criaturas que estavam com o guarda se levantam olhando para Badu e o guarda. A terceira criatura se move na mesma posição abaixada, o servo mais antigo, e arrasta o guarda gritando por socorro na direção do restaurante.

Era hora de um novo embate? Poderia deixar os dois para o guarda com o escudo e ajudar Arthur? Ainda faltava algo grande. A mordida do refeitório não foi feita pelas criaturas ali. Ao longe em outra parte da arena ainda há barulho de combate.

Badu degola mais um desmorto. O sangue que jorra é vermelho escuro e a cabeça rola no chão. O corpo vai ao chão com violência e sua ação não passa despercebida, dois dos desmortos que atacavam o guarda no chão se voltam para Badu e o guarda do escudo. Badu precisa pensar rápido no que fazer agora.

-"Você!", dizia em tom de ordem para o guarda do escudo, -"Ajude Arthur e abra sua cela! Vamos precisar das suas habilidades! Eu vou segurar estes dois desmortos! Rápido!"

Olha para a cela feminina onde está Kore e outra mulher, ambas tentando deixar a grade da cela fechada com um pano, Badu grita para elas: -"Se querem viver, peguem nas armas e lutem ao nosso lado!"

Badu se prepara, erguendo o escudo e colocando a espada sobre ele, apontando-a na direção dos adversários, se coloca no caminho deles para dar espaço para o guarda agir.

AÇÃO:

Badu,

       O guarda se move e tenta atacar a criatura que estava com Arthur. Um golpe simples e fácil na criatura que estava distraída e ela cai sem perna. No entanto o movimento que ele faz deixa espaço para as duas criaturas atacarem Badu.

       Arthur se move para a porta com objetivo de sair. Os passos são fáceis para um gladiador habilidoso.

       Preparado para o embate, Badu espera as criaturas avançarem.

Testes:

Badu aguarda as criaturas se aproximarem, estavam bem próximas quando tentam atacá-lo. A primeira tenta golpeá-lo com as mãos, e Badu decide tentar aparar o soco com sua espada, girando-a em um arco para desviar a mão - e se a providência permitir, decepá-la.

A segunda criatura parece mais propensa a tentar agarrar seu braço com as mãos, e Badu investe o escudo lateralmente na direção dela, tentando desviá-la da sua direção.

AÇÃO:

Badu,

       Os movimentos certeiros de Badu fazem com que o soco da primeira criatura fosse um corte na mão, já na segunda o golpe com o escudo a empurra para o lado. As criaturas parecem mais distantes uma da outra por conta do que Badu fez. Por sorte o Guarda já retorna com um encontrão na criatura que tentou acertar Badu.

       O guarda corre na direção da criatura para empurrar ela para o chão. Mais afastada, a terceira criatura que mastigava o guarda que gritou por socorro faz um barulho de grunhido. O guarda por sua vez não emitia mais nenhum som do lado do restaurante.

       Arthur agora parece livre do lado de fora da cela e busca por alguma arma ao seu alcance.

Testes:

O guarda erra o golpe. Arthur caminha para pegar uma espada no chão perto da grade.
Badu agora tinha a oportunidade de revidar. Ambas as criaturas estavam na frente, porém, uma de cada lado. A criatura 2 estava sozinha e representava a maior ameaça, visto que a criatura 1 estava perto de Badu e do Guarda.