Primeiros passos, pela segunda vez

Vocês se encontram em uma estrada muito larga, porém a muito abandonada, seu pavimento está gasto e deslocado e a vegetação invade vários pontos. Aqueles que viveram em eras mais recentes podem se lembrar que esta estrava levava uma uma das maiores cidades do mundo, Crois-Rathad. Fica claro de perceber pois ainda é possível ver alguns postes de iluminação que a cidade instalou ainda estão de pé, sempre que um viajante que se aproximasse a 3km da cidade somente precisaria acender um pavio no primeiro poste e aos poucos o pavio acenderia todos os demais até os portões de Crois-Rathad, e geralmente um grupo de cavaleiros viria ao encontro do viajante para prestar ajuda. Infelizmente essa é uma atitude que vocês sabem que não podem esperar.
Além disso todos conseguem sentir como se algo estivesse errado em praticamente todas as direções (mais ou menos nos pontos cardeais, mas não exatamente). Parece que tem algo de podre ou terrivelmente desmotivador para se aproximar destes pontos. Vocês não conseguem precisar a distância, mas sabem que estão todos bem longe.
Mesmo sem que vocês tenham percebido os itens de ilusão que vocês possuem estão ativos.
(A ação de vocês agora é livre, peço que descrevam como é a imagem dos personagens com as ilusões sendo que são necessariamente humanos discretos)

O grupo então é transportado e se deparam no meio de uma larga estrada, visivelmente desgastada e abandonada, grama, plantas, até arbustos e raízes destroem parte do local, o Vizir observa o pavimento com a mão no queixo olhando de um lado para o outro e além de reconhecer o local, sente uma angustia e repudio vindo de todas as direções, como se fossem focos de algo que incomodava de todos os lados, porém a grandes distâncias, o que chama a atenção do Vizir, se ligar os pontos com essa sensação facilmente formam um circulo perfeito, são pelo menos oito pontos como se cada um viesse de uma exata direção e pelo que os deuses explicaram tudo indicava que esses poderes repulsivos seriam os selos?

O vizir tinha tomado a aparência de um popular comum, um idoso que vestia um manto cinza desgastado e um robe também cinza amarrado com uma corda em sua cintura, ele tinha logos cabelos grizalhos e ondulados bem como uma longa barba também ondulada e mal cidade, sua pele era branca e seus olhos de um azul profundo.

-Vocês estão sentido algo maligno pulsando em todas as direções? A algo nos repelindo em todas as direções, sentem?

Ao ouvir a indagação da jovem o Naga sorri responde a moça em seguida:


-Ssssão ossss sssselossss...sssse ssssão oito delessss e há oito pontosssss emanando ssssenssssaççççõessss maissss intenssssassss que sssse voccccê ligar ossss pontosssss elesssss pareccccem formar um cccccirculo quassssse perfeito, um maisssss ao norte, um maissss ao nordesssste, um maisssss ao lesssste, um maisssss ao sudessssste, um maisssss ao sssssul, um maisssss a sudoessssste, um maisssss ao oessssste e um maisssss a noroessssste fechando com o já cccccitado norte...

Menephet explicava ao mesmo tempo que apontava para as direções

-Sssssó não sssssei ao cccccerto ssssse ja devemosssss ir direto para um delesssss, já que nosssss foi alertado que não teríamosssss poder para isssssso, temosssss que cresssssccccer em poder de alguma forma, masssss não podemosssss dizer que somosssss aventureirosssss que essssssse tipo provavelmente deve ssssser mal vissssto...

"Mais um que se vai"
Pensa o pequenino ao ver o deus e seu cajado desaparecerem no cosmos arcano para os levar até o mundo carnal.

Brandal Penelyon sente-se estranho. Parece seu corpo parece levemente mais comprido e alto, algo que ele distingue através das mãos e da coloração da pele. Logo percebe que todos ali foram modificados também e se lembra do item ilusivo ao seu peito. Ele se modificara em um humano comum mais alto do que ele era antes (pelo menos visivelmente) mas ainda de baixa estatura pelo que pode comparar com os demais. Leva a mão à barriga e diz: --Nem tão diferente assim... ao notar que a pança ainda estava levemente avantajada. O grupo parece confabular sobre o que fazer e o pequenino então se intromete: --Creio que é impossível não sentir querida. O velho tem razão, não acho sensato seguirmos direto para os pontos sem ter qualquer informação. Precisamos nos misturar primeiro e para isso precisamos de um bom disfarce, além do visual novo. Proponho mercadores viajantes recém assaltados, dizemos que levaram nossa carroça e mercadoria o que pode nos dar algum tempo e consolo na cidade. Creio que o mais discreto seja acionar a milicia local quanto a isso, mas não precisamos perder tempo parados aqui... dizemos que tivermos medo de esperar e eles mudarem de ideia para agredir. Assim que conseguirmos algumas moedas podemos comprar uma carroça e largar de chamar atenção indesejada para seguir o disfarce com maior cautela. Creio que a cidade à frente seja nosso primeiro destino.

Ficha Halfling Rogue

Zaphyra balança a cabeça concordando em melhorar o disfarce e conjura bons frutos, os colocando em uma cestinha e diz: - Concordo com sua ideia, vamos para nordeste que acham? E sua nova forma vai surgindo diante dos olhos dos companheiros



Nova aparência de Zaphyra

Crisanta estava acostumada com viagens entre os planos, depois de ter descido ao inferno e voltado. A oportunidade de rever o plano material lhe parecia alentador, com o Sol, céu azul e vegetação; O profundo contraste com o céu vermelho e terreno devastado dos nove infernos lhe parecia surreal. A paladina volta a observar de canto de olho os seus 'companheiros' e percebe que eles possuíam formas diferentes, provavelmente as ilusões a que foram submetidos para coexistir ali. Embora há muito tenha perdido sua humanidade, no que concerne a alma, Crisanta era um espírito em redenção e seu corpo humano provavelmente continuava o mesmo por baixo da sua pesada armadura. Ela percebe que sua armadura estava razoavelmente alterada, parecendo mais simples e sua espada já não brilhava com o fogo dos infernos, tendo apenas as runas ainda gravadas em sua lâmina, fazendo referência a justiça, compaixão e esperança de um lado, pecado, punição e penitência do outro.

Descansando a sua espada no chão, Crisanta suspira e arruma coragem para tirar seu elmo. Iria olhar seu rosto no reflexo da espada. Temia o que estava para ver, mas pelo menos saberia se podia se mostrar para as pessoas comuns ou jamais tirar a máscara. Foi com surpresa e certo susto que ela viu que apesar de tudo pelo que havia passado, ela continuava humana. Após um breve e raríssimo sorriso, Crisanta recoloca o elmo, se aproxima de um das luminárias para ver se ainda funcionava e procurar ver se tinha com acender. Independente do resultado, ela seguiria a estrada em direção a cidade. Não sabia se seus companheiros fariam o mesmo, mas ela iria assim mesmo. A sua esperança estava renovada.

ABADDON

Mais um sacrifício divino. Abaddon acredita que os deuses devem estar bem desesperados para chegar a tal ponto. Mas como foi o sacrifício de um deus menor, um deus secundário, ninguém se importou o suficiente. Para a futura Senhora do Abismo - esta previsão agrada Abaddon de uma forma sedutora-, esta viagem planar foi muito longa. Talvez a descrença da população nos deuses tenha afetado seus poderes. Ou poderia ser outro motivo fora da sua compreensão. Enfim, chegam ao chão. Uma pequena cratera é feita na aterrissagem de onde Abaddon se levanta. Ela sente o poder podre vindo dos pontos cardeais e percebe que o destino de todos, os selos, estão nestas direções.

O item de camuflagem de Abaddon está ativo. Uma máscara para os olhos. Outro presente dos deuses. Procura um rio ou uma poça d'água para ver como é sua aparência neste mundo. Para sua surpresa, Abaddon tem a aparência de um homem.



"-Ha Ha Ha! Uma brincadeira dos deuses! Perfeito!", ria histericamente achando graça de sua aparência e ao mesmo tempo perfeita para a missão que lhe impuseram.

Olha para os companheiros, todos com aparências menos ameaçadoras, escondendo suas raças de origem e seus traços característicos. Somos todos gente comum agora.

-"Tanto faz o destino que decidam, desde que não se arrependam da escolha depois!"

Então, Abaddon procura algo no ar, como se sentisse a presença de alguém, ou de algo, e começa a cantar um chantre em idioma celestial.
-"Ó grande Domador, atenda este pedido desta serva a serviço dos deuses e me conceda uma das suas criações para servir ao meu lado!"

[OFF: Abaddon está conjurando sua montaria, um cavalo de guerra, através da Magia Convocar Montaria de nível 2, que será um cavalo com as propriedades dos fiends (para aproveitar os bônus do paladino oathbraker). Leva 10 minutos. Se houver alguém mais com esta magia ou algo semelhante, aconselho a fazer os preparativos. Não vou andar a pé o caminho todo. E nem dar carona. /OFF]

Com as escolhas do grupo o naga com aparência de um idoso humano balança a cabeça em sinal negativo e suspirando um ar que não existia em seus pulmões:

-Maravilhoso...

Disse ele com os caminhos diferenciados que o grupo escolhia:

-Então temos uma estrada que leva para algum lugar e vocês escolhem seguir um caminho aleatório simplesmente por escolher!? Achei que fossem mais inteligentes...

Dizia ele alfinetando Zaphyra e Crowley.

-Para quem não sabe, esta estrada leva até os portões de Crois-Rathad, uma cidade antiga, esses postes de iluminação são mágicos, se acendermos um deles todos se acenderão e cavaleiros vem ao nosso encontro, porém isso seria bastante demorado...Não temos tempo para isso, portanto, sugiro que sigamos em frente, pois sabemos onde iremos parar... Isso nada mais é que um raciocínio primário que alguns parecem não ter...

Ele gira seus olhos visivelmente impaciente e segue em frente:

-Bem, se ainda assim alguém decidir seguir por outro caminho além do óbvio, boa sorte, a seleção natural cuidará disso...

OFF: Vou considerar que o item modifica voz e modo de falar também se for possível OFF

Zaphyra ouve o homem cobra tentar lhe atingir com comentários depreciativos e olha para ele e diz: - Há algum tempo atrás, o que você diz seria verdade, mas a terra está corrompida e essa cidade pode até nem existir mais... Mas é uma opção seguirmos a estrada, mas não dará muitas opções de fugirmos se for por aqui que esperam por estranhos estrangeiros... Mas se formos seguir com o plano do assalto a nossa carroça de frutas e legumes e que você é o meu avozinho querido, você vai precisar caprichar na afeição por sua neta... E fala para o homem que está seguindo para os postes: - Cuidado ai, mas é uma boa ideia testar se estão funcionando, dará muitas respostas para nós.

Ao perceber que Menephet vinha na mesma direção que ela, Crisanta diminui gradativamente a velocidade do passo a fim de ficarem numa distância mais ou menos aproximada. Apreciou o comentário que o idoso fez. E também preferia a voz humana dele do que a serpentina, mas reservaria essa opinião para si.

Em OFF povo, acho que somente o Sandinus entendeu quando eu quis dizer "humanos discretos", vocês devem ser pessoas comuns de um mundo sem prosperidade, e onde aventureiros não são bem quistos, podem pedir para alterar alguma coisa dos posts, ou podemos continuar daqui da forma forma como colocaram, só deixem claro o que preferem.

Vou deixar mais um tempo para vocês decidirem o que desejam fazer, somente com dois detalhes, acho que tenho que melhorar minha narrativa

1) Os selos não formam um círculo, "Além disso todos conseguem sentir como se algo estivesse errado em praticamente todas as direções (mais ou menos nos pontos cardeais, mas não exatamente).", mesmo porque vocês não conseguem precisar as distâncias, "Vocês não conseguem precisar a distância, mas sabem que estão todos bem longe." e isso impediria para chegar em qualquer informação quanto à forma que os selos desenham.

2) Os postes não são mágicos, "somente precisaria acender um pavio no primeiro poste e aos poucos o pavio acenderia todos os demais até os portões de Crois-Rathad".

Esses últimos pontos não precisam ser modificados, esta pode ter sido a percepção do personagem, é somente porque acho que não estou conseguindo me fazer entender, vou tentar melhorar.

Em off mestre: Não gostou da imagem da minha druida? Quer que eu mude o que? Ela é humana, só pensei em fazer uma menina do campo com sua cesta de frutas... mas se quiser, me oriente o que está errado e mudo.

--Esperem! ele diz aos demais os interrompendo de ascender as chamas. --Não nos precipitemos, muitos aqui são de Eras diferentes e o mundo muda agilmente. Sejamos pacientes e investiguemos o atual estado da cidade à frente. Pode parecer suspeito aos guardas não ascendermos as chamas mas podemos argumentar que ficamos amedrontados pelo que ocorreu e saímos em disparada sem pensar direito. É sensato já que somos um grupo bem simplório: velhos, donzelas e um homem de meia altura. Aguarda os demais digerirem seus argumentos e continua: --Com essa estratagema poderemos seguir sem chamar atenção e ainda teremos uma boa desculpa. Por sinal não acho viável que utilizem montarias de qualquer tipo, se fomos roubados porque deixariam uma para trás? Sejamos sensatos e ajamos como um grupo coeso.

Ficha Halfling Rogue

Crisanta acha a opinião de Brandal válida e desistir de tentar acender os postes. Simplesmente continua seu caminho.

ABADDON

Abaddon termina sua invocação e chama sua montaria mágica, que chega a galopes vinda de lugar nenhum. É uma égua de aparência abatida, ideal para se misturar com este mundo. O grupo dos escolhidos já avançada para seus destinos, deixando Abaddon para trás enquanto finalizava sua invocação. A paladina caída passa as mãos pela cabeça e crina da égua, algo que sentia saudades da sua vida anterior. Aguarda um tempo mais para decidir seu destino, sobre no lombo da égua e ordena que ela ande devagar na direção da estrada. -"Vamos ver o que nos aguarda nesta cidade.", dizia para si e para sua montaria. Em algum momento alcançaria seus companheiros que decidiram irem a pé pela estrada.