Primeiros passos, pela segunda vez

Crisanta vê o sangue da atrevida respingar em sua armadura e esboça um sorriso cruel por baixo do elmo. Quando fora escolhida para salvar aquele mundo, acreditou que poderia voltar a ser a gentil defensora dos indefesos em seu início de aventuras, mas a verdade é que eliminar os seres corrompidos da terra ainda lhe trazia alento. Antes que o homem concluísse seu ataque, Crisanta o alertaria uma última vez para que se rendesse, se quisesse viver.

O bêbado sequer parece ver Zaphyra ou ouvir Crisanta, com a caneca que tem à mão avança e ataca a paladina. Obviamente erra seu ataque, mas isso não parece diminuir sua determinação.


Novo turno, mesma ordem de iniciativa

@Obsservador
@Sailor Paladina
@Katerine Le Blanc
Taverneira
@Dycleal
Bebado

Qualquer outro jogador pode rolar a iniciativa se tiver interesse.

O pequenino arregala os olhos ao ver o estrago que a mulher faz na taberneira e fica incrédulo de como os deuses escolheram mal - o que tira um pouco de sua esperança na coisa toda. Ele vê a jovem druida fugindo para fora do recinto e pensa consigo mesmo: "Ao menos 1 aqui parece ter bom senso". É a primeira vez que se lembra de pensar isso sobre um druida. Para não virar um reboliço na entrada o halfling se posiciona para sair escondido pelos fundos (se encontrar algo de comer e beber no caminho ele se servira)

Ficha Halfling Rogue

Menephet não parecia nada alegre com tudo aquilo, não pela morte da taverneira e do bêbado, mas pelo tipo de ação da garota, fazendo exatamente o oposto do que foi indicado.

-Acabou o showzinho? Satisfeita em matar dois idiotas que não eram ameaça nem para aventureiros iniciantes? Agora diga, como uma guerreira como você sente prazer num combate sem esforço algum como este!? Eu sou um guerreiro eu sei como nós nos comportamos, e você, parece que lhe falta inteligência. Vai fazer o que agora? Aniquilar toda a cidade caso um bando de suicidas tentem nos atacar? Causar uma carnificina desnecessária?

Ele levanta-se da mesa em direção a saída:

-Limpe sua espada e armadura que poderemos fingir que encontramos tudo assim, o que eu acho que não vai funcionar. A partir de agora, quem vai cuidar dos tratos pessoais sou eu...

Menephet estava visivelmente irritado, aquela missão para ele já começava muito mal.

Off: morreram os dois? Vou responder ao Menephet considerando que houve isso já que ele se adiantou.

Crisanta limpa a espada na roupa dos alvos e não dá a mínima para o que o guerreiro diz, até o momento em que ele acredita ser o líder de alguma coisa.
- Até onde eu sei, você não foi escolhido líder. E também não manda em mim. Tampouco quero andar com um grupo que diante de uma situação tensa, prefere observar e julgar os outros. Daqui pra frente ando sozinha.

Crisanta acreditava que o único motivo da reação negativa das pessoas era terem chegado em grupo. Atuar sozinha poderia facilitar mais a missão. Lidar com juízes covardes e arrogantes foi o principal motivo dela desistir da igreja de Tyr e fazer justiça com as próprias mãos..

Crisanta termina de limpar sua espada e após uma breve discussão co Menephet, os dois são os únicos dentro do salão.

Os demais estão no lado de fora ta taverna, em uma praça deserta, aparentemente ninguém mais, além dos renascidos, ouviu os gritos ou a discussão.

Qual será o próximo passo de vocês?

Antes de deixar a taverna, Crisanta vai investigar o local, ver se encontrava mais alguém, ou algum motivo para aquelas pessoas reagirem com tanto ódio. Caso nada encontrasse, iria embora seguindo para onde sentisse que deveria seguir, com ou sem os demais.

Ao chegar do lado de fora Menephet olha para os demais e olha ao redor e não vê nada nem ninguém, por sorte, ninguém mais na cidade percebeu o ocorrido para não enlouquecerem e partirem para cima do grupo sem motivo, apesar de não ter gostado de como a paladina agiu e mesmo intimidados, um ódio incomum a ponto de atacarem com uma caneca de bebida. Curioso, Menephet volta-se para os demais:

-Apesar da abordagem da mulher não ter sido as melhores é estranho que esses dois insetos se jogaram para a morte sem conhecer o adversário e mesmo após a morte de um o outro não exitou. Ou não tem mais esperança de nada e eram covardes para tirar suas próprias vidas e acharam uma oportunidade de finda-las, ou há algo estranho no ar...não acho que o modo com ela agiu já poderia se configurar numa revelação de que era uma aventureira.

Menephet põe a mão no queixo pensativo:

-Vocês tem algum palpite?

Crisanta considerava não socializar mais, mas chega a escutar as palavras de Menephet, suspira e então se vira pra ele respondendo sincera:
- Este foi o primeiro passo para entender o que está acontecendo. O motivo pelo qual matei aqueles tolos sem piedade. Inocentes não se jogariam pra cima de outras pessoas sem motivo.

A paladina espera que suas palavras tenham sido compreensíveis o suficiente. No momento que aqueles ex-aventureiros virassem as costas pras criaturas que viviam naquela cidade, eles seriam os primeiros a falhar na missão que lhes foi entregue, morrendo da maneira mais estúpida.

Abaddon

Abaddon que estava do lado de fora da taverna o tempo todo apenas ouvira os gritos das duas almas que foram silenciadas pela paladina. Não tinha intenção de entrar, apesar dos gritos serem sinal de ação, pretendia não se envolver e aguardar o desenrolar dos fatos.

Após todos se reunirem e das explicações sobre o ocorrido, Abaddon comenta:

-"Ou nossa chegada já é conhecida e nossa cabeça esteja a prêmio ou você foi confundida com algum procurado. Vidas miseráveis não tem mais o que perder, mas a oportunidade de uma recompensa gorda seria atrativo demais para agirem desta forma. Ou estão apenas com suas mentes debilitadas, mais fácil pensar assim, não? Ou seriam nossas ilusões tão enfadonhas e inúteis que seriam presas fáceis neste mundo?"

Já do lado de fora da taberna o pequenino recostasse em qualquer lugar enquanto escuta a conversa dos demais. Parecia-lhe precipitada as conclusões a que todos tentavam chegar, logo não argumenta nada com o assunto. Mas diz: --Sei que é intrigante, mas acho melhor nos distanciarmos dessa bagunça antes de chamarmos atenção. Vejamos o que mais podemos encontrar na cidade... mas dessa vez vamos tentar manter a calma.

Ficha Halfling Rogue

O Ex-imperador ove a paladina a apesar do que falou antes parece entender melhor agora os motivos dela.

- Este foi o primeiro passo para entender o que está acontecendo. O motivo pelo qual matei aqueles tolos sem piedade. Inocentes não se jogariam pra cima de outras pessoas sem motivo.

-Você tem um ponto...mas essas ações deveriam ser conversadas e esclarecidas com todo o grupo, não lia mentes em vida e muito menos agora que sou apenas uma fração do que era...

Menephet fala isso com certa tristeza, mas logo se recompõe ao ouvir as palavras de Abaddon.

-"Ou nossa chegada já é conhecida e nossa cabeça esteja a prêmio ou você foi confundida com algum procurado. Vidas miseráveis não tem mais o que perder, mas a oportunidade de uma recompensa gorda seria atrativo demais para agirem desta forma. Ou estão apenas com suas mentes debilitadas, mais fácil pensar assim, não? Ou seriam nossas ilusões tão enfadonhas e inúteis que seriam presas fáceis neste mundo?"

O Vizir maneia a cabeça em sinal negativo:

-Não acho que isso seja possível dessa forma e muito menos que dois insetos como aqueles poderiam ver além de nossa ilusão...eles estavam cegos de ódio ou desesperados de mais para viver nesse mundo desbotado... É mais provável que suas mentes já estavam degeneradas pela situação.

Sua atenção volta-se para o hafling que é mais cauteloso, tipico de sua raça.

--Sei que é intrigante, mas acho melhor nos distanciarmos dessa bagunça antes de chamarmos atenção. Vejamos o que mais podemos encontrar na cidade... mas dessa vez vamos tentar manter a calma.

Menephet acena positivamente e olha ao redor procurando por onde seguir.

-Pois bem, sigamos, não quero dar ordens em ninguém, não sou mais o que era, aqui somos todos iguais, porém, devemos ter um rumo e por isso dessa vez eu tentarei o primeiro contato.

Por fim, o vizir segue com os demais procurando sinais de vida que possam interagir para buscar mais informações.

Fora da taverna, o que em outros tempos foi um complexos de praças onde vários comércios, tavernas, estalagens e teatros acumulavam vidas hoje possuía somente uma taverna aberta com somente dois seres, agora mortos, dentro. Na busca de um outro lugar onde pudessem encontrar algum tipo de informação, fora do distrito comercial, aqueles que conhecem a cidade sabem que existe um pequeno distrito cívico, um outro dedicado à templos, fora esses locais concentrados de influências, milhares de casas se espalham dentro da área da cidade, sendo que em alguns pontos a riqueza se tornava clara e em outros a miséria contrastava. Juntamente com esta memória, todos ainda sentem o incômodo vindo das 8 localidades donde os selos provavelmente estejam. Qual caminho vocês pretendem seguir?

ABADDON

Abaddon ouve as palavras sábias do vizir, e por mais que lhe desagrade, ele tem razão nelas.

-"Você está certo, homem serpente. Esta cidade não nos trará nada de bom, apenas dor e corrupção. Nem sei por que vim até aqui com vocês. Vocês não se sentem incomodados com a presença dos selos? Eu me sinto. E isto me irrita bastante. Não vou perder mais tempo aqui. Vou seguir meu destino, quer aprovem minhas ações ou não!", e Abaddon se afasta dos escolhidos, a trote, indo em direção à saída da cidade, onde pretende escolher um destino. Leste parece ser bem agradável nesta época do ano. E é este o destino que ela pretende seguir.

[OFF: o temperamento de Abaddon me obriga a se dividir do grupo hehe /OFF]

Crisanta observa Abaddon partir e balança a cabeça negativamente. (Depois a louca sou eu) - Pensa ela. (Roubou a minha ideia, ainda por cima). A paladina decide continuar na cidade. Iria na direção dos templos para saber do que se tratavam, afinal, até onde sabia, deuses e magia haviam sido renegados. Quando distante de todos, Crisanta iria remover seu elmo. Tentaria uma abordagem um pouco menos agressiva dessa vez.

Menephet suspira com a decisão Abaddon e balança a cabeça em sinal negativo, mesmo após tudo que foi dito pelos deuses um ou outro membro do grupo ainda insistem em se separar.

-Outra ideia estúpida!? Ponham a mão na consciência de vocês, hoje nós somos apenas uma sombra do que éramos! Nos foi alertado dos perigos que encontram-se isolados que sozinhos poderemos perecer outra vez para alguns desses perigos e ainda assim ideias estapafúrdias de seguir sozinho ainda chegam a ser cogitadas!? Estes malditos selos limitam nossos poderes confundem nossas energias e isso por que estamos a quilômetros de distância, perto, provavelmente é muito pior e ainda assim passa na cabeça de alguns cogitar seguir sozinho!?

Era perceptível a irritação do vizir em sua face. Que continuava a balançar a cabeça em sinal negativo.

-Se desejam voltarem a ser o que eram antes primeiramente devemos sobreviver. É isto que irei tentar fazer, tenho um Império para reerguer, uma família para ressuscitar e você Abbadon, tem seus desejos os quais explanou para os deuses, acha que sozinho vai chegar a algum lugar?

Menephet encarava Abaddon aguardando uma resposta.

ABADDON

-"Se eu não atingir meus objetivos sozinha, eles seriam vazios!", diz, em resposta ao vizir, antes de partir para sua carreira solo.