Sete anos se passaram desde a guerra entre piratas e a frota de Marsember que ficou conhecida como a "Derrocada Pirata". As ilhas piratas foram tomadas pelos cormyrianos e pacificadas, e hoje a pirataria 'ilegal' não possui tanta força, embora o ato continue sendo praticado pelos ditos corsários das grandes nações que permeiam o Mar das Estrelas Cadentes, além de alguns bandos reclusos de piratas foragidos.
Apenas dois piratas se beneficiaram desta guerra, e um deles atende agora pelo nome de Arthur Lynderbell. Lorde de uma pequena porção de terra próxima da Floresta do Rei, Arthur aproveitou os anos numa comodidade que nunca havia tido, com servos para servi-lo, tranquilidade para viver e criar seu próprio negócio de venda de bebidas, e mulheres querendo por "Lynderbell" em seu sobrenome. Uma dessas mulheres lhe chamou atenção, e eles se casaram e tiveram três filhos, um menino e um casal de gêmeos. Arthur sabe que apesar de todo o seu prestígio, ele vive em pé sobre uma faca de dois gumes: a terra, os criados e talvez até a mulher foram arranjados por uma das figuras mais poderosas de Cormyr, e tudo isso adquirido só irá valer enquanto Arthur se manter dentro da linha do acordo que foi traçado - sete anos atrás - no fatídico dia em que Arthur, conhecido antigamente como Luke Roosevelt, traiu todos os piratas com informações precisas que os levaram à esmagadora derrota.
Estamos no verão do ano 1.379, e Lorde Lynderbell encontra-se em seus aposentos, na mansão sobre o terreno elevado, o ponto mais alto de suas terras. De lá de cima ele possuía visão para a Floresta do Rei, com os picos das montanhas pontuando o horizonte longínquo; do outro lado, ele via o rio que desembocava no mar; e não muito longe dali, havia a vila pesqueira, uma humilde comunidade e um bom lugar para se passar as horas vagas, muito por conta da divertida taverna que havia lá. As nuvens se fechavam no horizonte, prenunciando a tempestade que viria no final daquela tarde, quando ele notou uma pequena comitiva composta por uma carroça e quatro cavaleiros vindo por uma das estrada de terra. Eles estavam longe, e havia a dúvida se eles conseguiriam chegar em seu destino antes da chuva cair.
Uma hora mais tarde, Grim, um dos criados que Lynderbell depositava mais confiança, abriu a porta de seu aposento para anunciar os recém-chegados.
- Meu lorde, anuncio que a senhora Shandri de Arabel está aqui, junto com sua guarda pessoal. Ela deseja ter uma conversa com o senhor.
Lynderbell reconhecia o nome. Shandri era uma mulher da alta nobreza de Arabel, uma cidade vizinha, e assim como ele, ela também possuía um negócio com bebidas. A concorrência entre os dois cresceu de forma significativa nos últimos meses, especialmente depois de Lynderbell ter conseguido aumentar bastante sua produção utilizando-se de certos subterfúgios. Ela chegou a lhe enviar uma carta no mês passado, intimando através de palavras sutis para que ele procurasse vender sua mercadoria em outra praça. E agora ela veio lhe ver pessoalmente, e Lynderbell refletia sobre o que isso poderia acarretar enquanto ouvia os pingos de chuva finalmente começarem a cair sobre os seus campos.
Apenas dois piratas se beneficiaram desta guerra, e um deles atende agora pelo nome de Arthur Lynderbell. Lorde de uma pequena porção de terra próxima da Floresta do Rei, Arthur aproveitou os anos numa comodidade que nunca havia tido, com servos para servi-lo, tranquilidade para viver e criar seu próprio negócio de venda de bebidas, e mulheres querendo por "Lynderbell" em seu sobrenome. Uma dessas mulheres lhe chamou atenção, e eles se casaram e tiveram três filhos, um menino e um casal de gêmeos. Arthur sabe que apesar de todo o seu prestígio, ele vive em pé sobre uma faca de dois gumes: a terra, os criados e talvez até a mulher foram arranjados por uma das figuras mais poderosas de Cormyr, e tudo isso adquirido só irá valer enquanto Arthur se manter dentro da linha do acordo que foi traçado - sete anos atrás - no fatídico dia em que Arthur, conhecido antigamente como Luke Roosevelt, traiu todos os piratas com informações precisas que os levaram à esmagadora derrota.
Estamos no verão do ano 1.379, e Lorde Lynderbell encontra-se em seus aposentos, na mansão sobre o terreno elevado, o ponto mais alto de suas terras. De lá de cima ele possuía visão para a Floresta do Rei, com os picos das montanhas pontuando o horizonte longínquo; do outro lado, ele via o rio que desembocava no mar; e não muito longe dali, havia a vila pesqueira, uma humilde comunidade e um bom lugar para se passar as horas vagas, muito por conta da divertida taverna que havia lá. As nuvens se fechavam no horizonte, prenunciando a tempestade que viria no final daquela tarde, quando ele notou uma pequena comitiva composta por uma carroça e quatro cavaleiros vindo por uma das estrada de terra. Eles estavam longe, e havia a dúvida se eles conseguiriam chegar em seu destino antes da chuva cair.
Uma hora mais tarde, Grim, um dos criados que Lynderbell depositava mais confiança, abriu a porta de seu aposento para anunciar os recém-chegados.
- Meu lorde, anuncio que a senhora Shandri de Arabel está aqui, junto com sua guarda pessoal. Ela deseja ter uma conversa com o senhor.
Lynderbell reconhecia o nome. Shandri era uma mulher da alta nobreza de Arabel, uma cidade vizinha, e assim como ele, ela também possuía um negócio com bebidas. A concorrência entre os dois cresceu de forma significativa nos últimos meses, especialmente depois de Lynderbell ter conseguido aumentar bastante sua produção utilizando-se de certos subterfúgios. Ela chegou a lhe enviar uma carta no mês passado, intimando através de palavras sutis para que ele procurasse vender sua mercadoria em outra praça. E agora ela veio lhe ver pessoalmente, e Lynderbell refletia sobre o que isso poderia acarretar enquanto ouvia os pingos de chuva finalmente começarem a cair sobre os seus campos.