Teus olhos vão se acostumando lentamente a escuridão e você percebe que sua cama está posicionada mais ou menos no centro de uma grande sala úmida de paredes e chão de pedra, grandes estalagtites "penduram-se" ameaçadoramente sobre a sua cabeça e seus pés precisam procurar apoio no chão irregular.
As estruturas que você percebe te assustam porque se parecem em muito com algo que você ja viu antes... sim, são instrumentos de tortura medievais como os que você viu em uma feira muitos anos atrás. Lugares para que corpos sejam torturados e confessem seus crimes
Assustada você toca um dos objetos e um barulho muito agudo e contínuo como se fosse um piado de uma ave infernal ou um sino muito agudo começa a soar sem trégua para respirar ou ser batido novamente. O barulho te doi os ouvidos e da mesma maneira que iniciou parou. Sobrenaturalmente.
Aquele lugar tinha uma vista nada agradável e só o fato de estar ali também não proporcionavam sensações agradáveis. A escuridão incomodava e aquelas estalactites sobre a cama e a minha cabeça parece que vão cair em breve.
Instrumentos de tortura a minha volta não parecem nada muito agradável, mas de certa forma era curioso poder ve-los um pouco de perto, desde que não usados em meu corpo.
acabo tocando alguma coisa que não sei o que é, mas o barulho que aquilo produz dói demais e quando o barulho parece que finalmente termina, não consigo me manter mais com os olhos abertos, pois a minha cabeça estava bem dolorida com o barulho. Parecia que uma enxaqueca começava a se instaurar, fazendo com que parecesse que a pele parecesse dormente, mas doendo muito por dentro.
As mãos seguravam a cabeça em tamanha dor que eu sentia e, como reflexo, começo a me abaixar e a me encolher de dor...
Após o som ser descontinuado você escuta barulho de algo deslizando e uma luz surge por uma das paredes de pedra do local, uma passagem secreta de onde sai uma vulto armado que te pergunta em um inglês com um sotaque desconhecido para você
-Quem é você e onde esta Alexei? O que faz com o cubo? Está armada?
A porta que desliza fecha-se atrás do homem escurecendo o ambiente e uma luz estranha como se fosse a luz do sol só que refletida dentro de um pedaço pequeno de vidro mira direto em seu rosto tornando muito difícil você ver alguma coisa
Estava com os olhos ainda fechados e super desorientada com tudo aquilo, pois o barulho criou aquela grande enxaqueca então não estava dando para pensar direito, sem falar de não conseguir nem ver e nem ouvir direito.
Dava para sentir uma luz sendo jogada no seu rosto e murmúrios como se alguém estivesse falando consigo, mas não conseguia entender as palavras, então só conseguia dizer:
- Socorro... não sei onde estou.... me ajude... por favor...
A luz apaga-se muito súbitamente, como se a fonte luminosa estivesse sido tampada e um borrão azul cobre sua vista que vai lentamente acostumando com a nova luminosidade do local
um homem bonito, de pele muito lisa como se fosse uma criança embora tenha uma barba escura aparentando estar sem se barbear ha alguns dias e com um terno de algum tecido muito fino e muito justo, porém com um corte muito estranho e discreto de cor escura te encara com um meio sorriso no rosto. a cabeça dele está descoberta mostrando um corte de cabelo super curto Ele baixa a arma e fala novamente
-Que diabos... esse lugar, foi feito para outra pessoa, para o ladrão desse artefato que encontra-se em suas mãos, pelos meus cálculos você deveria ter vindo de vinte trinta e seis, mas tes trajes estão errados preciso que você fale a verdade! o que aconteceu
Um borrão agora azul cobria meus olhos agra e isso fazia com que eu conseguisse me acostumar um pouco melhor com a luminosidade do local. Quando aquele borrão azul aparentemente sai da minha vista eu consigo enxergar agora um homem, que pelas roupas estranhas, barba e cabelo parece muito bonito, mas aquele sorriso que ele tem estampado no seu rosto era muito bonito.
“Ó céus.. o que está acontecendo? Será que eu fiquei louca? ” – pensei quieta comigo mesma e havia aquele homem alí, que apesar de sua beleza, tinha uma arma em suas mãos. Ele então afastou a arma da minha direção, se abaixou e voltou a falar.
De início eu não entendia o que ele queria dizer, ainda mais quando falava sobre outra pessoa, que o lugar havia sido feito para outra pessoa... eram tantas palavras e um sotaque...
“Mas que sotaque era aquele....” – pensei mais uma vez. Chegava a ser sensual e me dava arrepios ao mesmo tempo. Eu sentia que meu coração ia sair pela boca com aquele turbilhão de emoções. Uma gota de suor parecia querer escorrer pela minha têmpora e parecia que com o acelerar dos batimentos o ar também me faltava, como seu eu tivesse corrido por muito tempo. Tentei respirar um pouco e responder:
- Meu nome.. é Morgana le Fay, sou professora. Tenho 17 anos.... e eu estava em meu quarto quando tudo começou a tremer. Por reflexo eu peguei isto e percebi que estava aqui... e aqui não está parecendo nada com meu quarto...
retirei o nascida em 1900, você ainda não sabe da viagem temporal
Ele se aproxima de você, e estica a mão para pegar a caixa (você entregando ou não a caixa para ele) ele senta-se um tanto afastado de você na cama e encara a caixa -Eu ainda não a tinha visto, é igual a caixa do filme[/b] (uma palavra com a qual você nunca ouviu falar), assim como esse local, acredito não ser uma coincidência, imagina a quantidade de energia que tem que ser criada pelo aparelho (ele faz uma pausa encarando a caixa e depois te encara) Desculpe-me, sou o agente Tomas Smith, e você foi trazida para cá por engano - ele dá um sorriso triste - o que será que pode ser feito para você.
Off: o ano era para ilustrar, afinal quando todo mundo fala da data de nascimento coloca o ano junto, mas sem problemas... (fim do off).
Ela continuava olhando para ele e cada vez mais tais palavras a confundiam, mas a caixa não estava mais em suas mãos. Estava agora com um ligeiro alivio por mais que gostasse daquela caixa, sabia agora que seu sentimento possessivo com ela poderia ter a colocado em uma grande enrascada...
- Filme!? O que é isso?
E encarou o homem curiosa ainda sem entender aquelas palavras que ele dizia e aguardando explicações.
- Agente...Tomas... Smith... prazer em conhece-lo...
Será que ele era da polícia ou algo assim!? Mas era bom saber que tudo não passava de um engano, então poderia ir logo embora...
- Por engano... então... como eu posso simplesmente sair daqui? E.. onde é o aqui?
-Prazer Morgana, ele fala distraído antes de colocar a caixa de lado, assim como sua arma quase aos pés da cama, do outro lado dele
-Sei que você deve ter muitas perguntas, assim como eu tenho muitas para você - ele coça o queixo liso e quadrado - ir embora é uma questão dificil, não sei o que podemos ou não fazer com relação a isso, talvez isso seja completamente sem precedentes no mundo. Quem é você, e o que você faz Morgana Le Fay, de onde você veio e qual o motivo pelo qual você tem a configuração do lamento?
Ela o olhou brevemente e esboçou um leve sorriso com o fato de agora o rapaz estar se mostrando mais receptivo e gentil, mesmo assim ela ainda não estava entendendo o que ele falava.
- Meu nome é Morgana, como eu já disse, eu sou professora e venho da Inglaterra... é isso...
Ela não sabia mais o que poderia falar para ele e porque não poderia ir embora? O que ele queria dizer com uma questão difícil? E difícil porque se parecia que tudo aquilo não passava de u grande pesadelo?
- Configuração o que? Lamento? O que quer dizer? Eu... não entendo suas palavras senhor Tomas Smith...
Seu rosto esboçava uma expressão de profunda confusão pois realmente não estava entendendo nada das palavras dele. Seus olhos se arregalavam como o de uma criança travessa porém curiosa e confusa, que não estava entendendo nada do que estava acontecendo ali.
Parte de sí achava que tudo aquilo não passava de u estranho pesadelo e parte de sí achava que estava tendo alucinações e ficando louca...
Ele esfrega o rosto frustrado e suspira. [b]- Eu não imagino como isso pode ser resolvido, nem como começar a explicar a história inteira. Existe um pequeno exército controlando esse lugar, e apenas uma saída oficial, então não posso escondê-la de meus companheiros. Esta é a base de uma organização criminosa e por algum motivo você encontrou um dispositivo que funciona como uma chave para chegar aqui. A dúvida é se existirem outras "chaves" [/b](ele diz fazendo um sinal com as mãos ao lado da cabeça) elas podem trazer uma ou mais pessoas aqui para o local. Precisamos ter certeza de que você não faz parte dessa organização e está sendo treinada para nos enganar. Você aceita fazer o teste com um polígrafo?
Fico olhando para ele ainda confusa com toda aquela informação que ia de organização criminosa, chaves e afins. Pelo menos uma coisa já começo a entender finalmente, que aquele cubo é uma espécie de chave, um ótimo progresso, agora de resto não entendi mais nada.
- Aceito mas.. o que é isso de Polígrafo?
Olhei parecendo confusa, mas seja á o que fosse aquilo, era válido poder se submeter e provar para aquele rapaz que eu não pertencia a nenhum tipo de organização criminosa alguma...
-Polígrafo é um aparelho que usa a ciência para detectar se você esta mentindo, alguns fios são colocados em seu corpo junto com alguns aparelhos que medem a eletricidade da sua pele, a quantidade de suor que você produz, a sua temperatura e os batimentos cardíacos ele fala pegando a sua mão e apontando em regiões da parte interna de seu braço. - Ele é acoplado a uma máquina que imprime os resultados a cada pergunta que eu fizer pausa Assim podemos avaliar se você está realmente mentindo ou não. Ele te encara nos olhos.
vontheevil efetuou 3 lançamento(s) de dados (d6.) :
Fico olhando para ele dar toda aquela explicação sobre a tal máquina que não me parecia nada real e possível, mas se ele dizia, simplesmente acreditava.
- Tá... tudo bem... eu.. acredito em você...
Quando ele pega minha mão, não posso evitar de ficar meio corada com aquele toque, principalmente apontando para certas regiões da mão que pareciam ser bem mais sensíveis naquele momento do que eu jamais havia reparado que eram.
-Na realidade eu não tenho esse aparelho aqui, mas eu acredito em você. Temos energia suficiente neste local para apenas uma única viagem, então não posso te levar ao meu mundo e muito menos ao teu mundo
ele se levanta e começa a caminhar por ali - existe um risco em te manter aqui e talvez a gente possa chegar a uma conclusão de o que fazer
ele faz uma cara de emburrado e continua circulando pelo lugar pensando em voz alta
Ainda fico olhando com expressão de interrogação, mas entendo quando ele diz que naquele lugar não era possível de usar o tal aparelho. Era um pouco confuso demais ainda tudo aquilo mas que escolha eu tinha final? Era se ficar alí já que o rapaz estava me ajudando e parecia ser uma boa pessoa. Precisava te esperanças de que tudo seria resolvido de alguma forma.
Tomas então começa a andar de um lado para o outro e a mudar sua expressão para algo que parecia emburrado com alguma coisa e então ele menciona a palavra risco. Definitivamente isso faz com que eu me arrepie só em ouvir. Será q algo poderia acontecer á minha vida naquele lugar? Mas ele estava comigo alí... será que mesmo assim algum mal poderia acontecer?
Como ele estava visivelmente com uma péssima expressão preciso dizer algo que o conforte e que ao mesmo tempo lhe dê forças e o suporte que precise para conseguir pensar em alguma coisa, já que aquele lugar e toda aquela situação era familiar à ele e não a mim. Então o olho e digo:
- Eu confio em você, Tomas. – e dou um gentil sorriso.
Ele te encara por uns segundos e da de ombros te segurando pelas mãos. Venha comigo então.
Ele te puxa até o local de onde ele saiu e vocês entram em um corredor branco onde os passos de vocês ressoam como se vocês estivessem dentro de uma carruagem ou algo assim, e depois de atravessar 2 portas de um material estranho e vidro sequenciais o que você acha bastante estranho dado a distância curta entre as portas, ele fecha ambas com bastante cuidado após você passar e logo depois da segunda porta existe uma espécie de artefato de metal cheio de botões. O lugar é muito estreito provavelmente para servir de esconderijo para uma única pessoa e ele se sente mais ou menos desconfortável em estar em uma proximidade tão grande contigo -desculpe, o lugar é pequeno, mas tenho que te salvar de alguma maneira. Segure isso, ele te entrega novamente a caixa estranha. Você fica sentindo a respiração apressada dele no ombro que está vestido apenas com suas roupas de dormir e sentindo as pernas dele próximas as suas e o ombro e a lateral do braço e do quadril dele fazendo pressão em você. -Me diga onde você estava e qual a data da sua arrebatação por favor
E ela então segura a mão dele e o segue, para onde quer que ele a esteja levando.
O corredor parecia branco demais e o barulho dos passos ecoava por onde iam pisando. Era um barulho estranho que fazia o caminhar ali dentro, principalmente pois parecia que o lugar não tinha fim. Atravessamos duas portas e depois mais uma série de coisas estranhas que nem ousava perguntar, apenas observava confusa e torcia para não ter que refazer tudo aquilo sozinha e então de repente estavam em um lugar mais apertado do que conseguia imaginar e os dois estavam próximos um pouco demais.
- Tudo bem, não se preocupe. – Era desconfortável mas acaba se encolhendo mais um pouco para que pudesse ficar um pouco mais confortável para ele e então recebe de novo aquela caixa estranha sem entender.
Aquela aproximação a respiração muito próxima, os corpos quase que se encaixando um no outro e ela apenas sussurra perto de seu ouvido pela posição que estavam:
- 20 de Agosto de 1900...no meu quarto...em casa...
depois de você dizer o nome da cidade ele aperta muitos botões na parede da cabine onde em um lugar aparece o nome da cidade e a data depois isso é substituído por muitos numeros
-Respire fundo e lentamente e se segure, na minha experiência manter os olhos abertos ajuda a não enjoarmos facilmente
Após uma grande sacudida do pequeno quarto onde vocês estão o lugar parece vibrar muito rapidamente, a ponto de você não conseguir definir se está parada ou se movendo um barulho muito agudo e muito alto incomoda os ouvidos e subitamente vocês param em uma chacoalhão maior do que o inicial você se sente enjoada e confusa enquanto teu companheiro está respirando fundo com o peito quase grudado em você
a porta abre-se novamente e vocês estão em um local diferente, completamente escuro ilumiado apenas pela luz da lua.
Ele diz para você sentar-se no chão e respirar fundo, se sentir que vai desmaiar ja se deitar no solo.
Observar ele fazendo tudo aquilo era estranho e quando ele disse “se segure” fiquei pensando o que ele queria dizer com aquilo.
Tentei me segurar em algo que poderia existir a minha volta e então veio aquele zumbido mais uma vez. Parecia que minha cabeça iria estourar com aquele zumbido alto. O estomago começava a embrulhar e o rapaz estava tão perto de mim que eu simplesmente tenho que me segurar nele e afundar a cabeça em seu peito com os olhos fechados na esperança de que tudo aquilo simplesmente terminasse logo.
E de repente ar portas se abrem e estamos em um outro lugar iluminado pelos raios de sol do dia pela luz da lua. Eu não faço ideia agora onde estamos, como chegamos lá ou até que ponto estamos onde é esperado que eu esteja. Os ouvidos não saíram ainda dos meus ouvidos, porém observar a paisagem do local era um pouco reconfortante.
O enjoo parecia que voltava as vezes, mas, estava tudo bem por enquanto...