Ele sai do pequeno quarto como se aquilo tudo fosse rotineiro para ele. Ele olha ao redor e respira fundo se agaixando para tocar a grama e se afasta olhando ao redor antes de voltar-se para você e perguntar:
-Está tudo bem? consegue sair e reconhecer o lugar? por segurança estamos um pouco longe da sua cidade, e acredito que ninguém tenha escutado a nossa chegada. Temos tempo de procurar o dono do artefato para interrogá-lo. Será que conseguimos chegar ao local onde você achou o cubo de madeira?
Quando você consegue sair do local você nota que a temperatura e a vegetação são familiares, porém você não sabe onde está
[jogue 3d6] [OFF: arrumei teu post la em cima, faz pouca diferença, só para manter a continuidade - mesmo depois de todo esse tempo]
Ainda estava sentindo os efeitos daquele tipo de viagem que haviam feito e a cabeça ainda incomodava, mas não era o suficiente para faze-la vomitar, mas o zumbido nos ouvidos ainda era algo que incomodava.
A sensação de estar naquele local era boa, a temperatura e o tipo de vegetação pareciam bem familiares mas só olhando para o local, não dava para saber onde estava e nem quando, apesar de haver tudo uma familiaridade com sua época e sua cidade.
- Não consigo reconhecer... sinto muito...- e houve alguns segundos de silêncio antes de conseguir falar de novo.
-O cubo me foi entregue por um menino que eu ensinava.. ele me entregou em uma das nossas aulas e eu levei para casa... não sei onde ele achou...
O homem estranho olha para o céu antes de responder
-Essas horas é dificil conseguir conversar com um aluno, certo senhorita? Devemos trocar a sua roupa e encontrarmos algum lugar para esperar a manhã, e nos alimentar, após o enjoo da viagem eu me sinto com fome de algo doce (pausa) Parece-me que a cidade está logo ali, algumas horas de caminhada
Instintivamente, ela olha para o céu também como o colega olhou. Talvez fosse apenas um gesto repetido como o dele, mas talvez olhando para o céu poderia ter alguma resposta para algo.
Realmente as horas haviam se passado e ela havia perdido totalmente a noção do tempo, em ventura de tudo ali que havia acontecido.
- Eu acredito que sim, mas não sei exatamente onde estou e se por acaso estou perto de casa. Se eu soubesse onde estou ficaria mais fácil de poder tentar encontrar alguém, mas eu realmente não sei.
E então ela olha para baixo.
- É... com essas roupas eu não estou apresentável para ir a nenhum lugar. Trocar de roupa seria ótimo, mas como posso fazer isso?
Reparou na linha do horizonte que, havia mesmo uma cidade como o rapaz disse e que renderia umas boas horas de caminhada.
- Estou vendo mas, eu não posso chegar lá assim e nem você. Como faremos?
- Iremos escondidos, essa hora não deve existir ninguém acordado, chegaremos até a cidade e procuraremos uma maneira de seguir até sua casa antes de qualquer coisa então. Concorda comigo?
Ele nem espera a sua resposta e segue na direção da suposta claridade voltando para observar o local de onde vocês saíram algumas vezes O objeto parece ser transparente visto de longe, tudo no seu dia está parecendo muito estranho
Ir escondido era algo meio assustador para ela, mas talvez fosse mesmo o melhor a fazer segundo a lógica dele.
- Concordo sim.
E então ela seguiu com ele, já que ele nem esperou direito a resposta e saiu andando.
A medida que ela andava, reparava que algo estava muito estranho, mas tinha receio de falar a respeito, então simplesmente seguia quieta ao lado dele, pois ele deveria saber o porquê as coisas estavam daquela forma...