Golu estava em seu quarto quando seus pais receberam a visita. O enorme meio ogro sempre destoava na pequena casa do casal de anões, mas ele já tinha o seu jeito de viver dentro da casa. Ele havia chego a pouco com seu pai do mercado. Este fazia parte da milícia local e havia pedido a Golu que o encontrasse no mercado, para ajudar a trazer mantimentos. Golu sempre foi obediente, nunca reclamou de suas obrigações mas também não falava muito. Embora sua posição na vila não fosse favorável, ele parecia não se importar com isso, ficando contente em ajudar seus pais.
Não demorou muito para que Golu fosse chamando à sala. Uma caravana havia chego enquanto Golu acompanhava seu pai do mercado até a sua casa e ele notou algumas belas mulheres de lá a olhá-lo. Elas belas e uma em especial vestia roupas bastante incomuns para Golu, que não estava acostumado a ver mulheres com roupas não convencionais. Golu normalmente apenas calças, mas todos já haviam se acostumado com o gigante perambulando pela cidade assim, uma vez que seus pais não eram afortunados e roupas para Golu eram muito caras. Mesmo assim, seu pai conseguiu juntar algum dinheiro para lhe comprar alguns equipamentos, visto que o treinava como guerreiro e imaginava vê-lo um dia na milícia, aonde seu tamanho e força seriam muito apreciados, sem contar o fato de que Seus pais não podiam ter filhos.
Ao chegar, se agachando para poder passar de um cômodo para o outro, Golu viu uma bela mulher com roupas que ele descreveria como, roupas de verão, pois mostravam mais o corpo. Ela possuía um par de mechas que destoava em seu cabelo e um belo par de olhos verdes. Golu viveu toda a sua vida até agora na vila e só conheceu anões. Algumas anãzinhas possuíam uma certa beleza mas Golu nunca teve algum ímpeto de conhecer e se interessar por uma mulher, pelo menos até agora. Ela o fitou dos pés a cabeça sem pressa, analisando cada parte de seu corpo e Golu se sentiu diferente. Ele não sabia o que era aquilo, mas parecia uma sensação boa porém constrangedora ao mesmo tempo. Seus pais também olhavam para ele e ele notou que sua mãe ficou com o rosto ruborizado de repente.
Golu: - Mãe, você está bem? Seu rosto está vermelho de febre!
A visitante arregalou os olhos ao olhar para o seu quadril e seu pai se interpôs entre ele e as mulheres, o levando de volta para o quarto.
Durthuin: - Venha Golu, assim você nos faz passar vergonha! Isso é coisa que se faça?
Golu estava confuso, não sabia do que se tratava.
Golu: - Me desculpe pai, eu esbarrei em alguma coisa? Golu desastrado quebra coisas com facilidade.
O pai de Golu então coloca a mão no rosto tentando se lembrar se alguma vez já conversou com Golu sobre esses assuntos e não consegue se lembrar. Golu sempre foi meio calado e Durthuin sempre foi um homem sério e de princípios. Porém agora ele percebe que seus princípios o fizeram cometer um engano ao esquecer de instruir seu filho sobre sua masculinidade.
Durthuin: - Não filho, você não esbarrou em nada... é só... isso daí que está...
Ao apontar para o pênis de Golu, este nota que se membro está crescido e enrijecido. Golu já viu isso acontecer várias vezes ao acorda mas sempre imaginou que seu membro ficasse assim por ficar cheio de urina logo ao acordar.
Em uma conversa rápida Durthuin explica para Golu sobre a posição do homem em sua sociedade e a verdadeira função do pênis, além de urinar e balançar. Também explica sobre a dificuldade financeira que passam e sobre a proposta da mulher que estava na sala esperando os dois. Seu pai diz o quanto sentirá a falta do filho mas que sabe o quanto isso será importante para ele.
Durthuin: Filho, eu e sua mãe somos apenas anões que moram em uma pequena vila. Você embora tudo tenha conspirado contra, nasceu e cresceu forte e vigoroso. Eu e sua mãe sempre pensamos que os Deuses tenham algo preparado para você e que aqui não é o seu lugar.
Golu não disse nada, estava fitando o seu pai enquanto ele lhe explicava muitas coisas e terminava dizendo que ele teria que ir embora. A primeira impressão de Golu foi de tristeza. Seus pais estariam ganhando dinheiro para que Golu fosse embora. Mas em seguida ele pensou no quanto eles gostavam de Golu e se fizeram isso é porque não tinham muita escolha e que realmente pensavam que seria bom para Golu. Ele confiava em seus pais.
Golu: - O que Golu faz agora?
O pai de Golu sentiu a serenidade na voz de Golu e percebeu que ele entendera o que havia lhe sido dito e com um peso tirado de suas costas, encaminhou Golu.
Durthuin: - Reúna suas coisas. Sei que não tem muito mas ainda assim. Use um dos sacos da cozinha para levar suas roupas. Vista as peças de armadura que te dei e vá armado. Elas o querem como guarda costas e tenho certeza de que o fará muito bem... estou muito orgulhoso de você meu filho.
Golu se ergueu e começou a se vestir. Colocou seu par de grevas, suas braçadeiras, colocou seu martelo preso ao cinto, pendurou seu enorme escudo nas costas e foi armado com sua gigantesca marreta. Golu não tinha nenhuma armadura para proteger seu tronco, costas, ombros ou quadris, mas possuía um enorme escudo que caso necessário, poderia fazer a diferença. Seu pai foi para a cozinha buscar um saco e Golu colocou as poucas roupas que tinha, grudando o saco cinto, do outro lado de onde estaria o martelo e foi para a sala.
A entrada de Golu novamente na sala dessa vez foi imponente. Sua mãe o olhou com os olhos brilhando, tanto de admiração como de emoção por saber que seu filho iria partir. Seu pai respirou fundo, acenando positivamente e com um sorriso escondido por trás de sua admirável barba. A mulher, que se chamava Lilith tomou um susto e não pôde deixar de dar um passo para trás ao ver o enorme meio ogro adentrar armado e decidido no recinto. Golu se aproximou bem próximo dela e se ajoelhou de cabeça baixa.
Golu: - Peço perdão pelo meu comportamento. Golu está as suas ordens.