Loba Saltadora - Lia

Lia atacou quando viu uma abertura e golpeou o cavaleiro pelas costas, num movimento capaz de rasgar a garganta de qualquer criatura. 

Ela bateu na cota de malha e puxou-a.

A combinação de anéis de aço cedeu sem resistência e foi arrastada pelas garras da Loba Saltadora com o se fosse um pesado tecido sem nada para fixá-lo.

As peças da armadura e a espada caíram no chão, a figura do cavaleiro desmontando-se como um boneco. 

Lia percebeu que não havia partes orgânicas ali, como se a armadura se movesse sozinha até um segundo atrás, não obstante ela ter visto o rosto e a figura do cavaleiro.

O portal que ele protegia dava acesso a uma trilha ladeada por árvores cobertas de neve a perder de vista.

Lia estava desconfiada do que acontecia naquele reino da Umbra, mas sem mais opções, decidiu seguir a estrada que atravessava a floresta nevada.

Além do círculo de brilho coruscante da Ponte da Lua onde a Loba Saltadora derrotara o cavaleiro negro que guardava a entrada do reino, uma estrada antiga e destruída se espalhava pelo horizonte. Grossas matas a ladeavam, cobrindo o solo como nenhuma floresta na Terra fazia havia séculos. De vez em quando, a estrada dobrava e se virava para as profundezas da floresta, onde a vista dela não alcançava. Entretanto, o fim da trilha era visível, levando para um mar escuro onde o sol não tocava. 

A estrada não era uma boa trilha. Através do reino, o inverno cobria a floresta de neve e em vários trechos do caminho montões de gelo e neve se acumulavam quase bloqueando a passagem. As densas copas das árvores se tornaram nada mais do que alguns galhos sem folhas.

Ao extremo leste, uma inchada lua se levantava por trás de uma austera e terrível fortaleza. Ventos frios sopravam daquela direção, e Lia tinha uma sensação ruim ao olhar para ela. 

Spoiler:

No extremo oeste, um fraco sol se assentava atrás das ruínas de um castelo destruído. Com seus sentidos atentos, Lia ouvia fracamente naquela direção um distante som de música e risadas além do sol poente. Havia alguns pequenos pontos de brilhos das fogueiras distantes através das árvores verdes e encopadas que preenchiam aquele canto do reino. 

Spoiler:

O caminho destruído seguia em frente, levando do círculo de luz até a mata. Ele era tão retorcido que era difícil enxergar além da montanha ou vale mais próximo. Trilhas menores ofereciam alternativas, com atalhos e rotas tentadoras, repletas de belas paisagens. 

Do lado leste, entre as paisagens nevadas, Lia via relances momentâneos de criaturas fantásticas, algumas belas, outras familiares, e ainda outras mais monstruosas e horríveis. Algumas brincavam entre si, cantavam canções tenebrosas, dançavam balés trágicos, remexiam a neve com ferramentas poderosas ou faziam atrocidades terríveis demais para que a mente de Lia as aceitasse.

Spoiler:

Sendo as únicas criaturas animadas que Lia já vira, elas pareciam atraí-la para os atalhos e caminhos menores que derivavam da estrada destruída. Mas embora ela antevisse um esclarecimento que poderia ser catastrófico, ela também nutria uma esperança fugaz de desviar-se para as florestas a oeste e procurar o brilho claro das fogueiras.


OFF: @shamps, role 8 dados para a sua Força de Vontade. Se obtiver ao menos 1 sucesso, pode ir para o oeste. Se não tiver sucessos, pode escolher entre ir até o final da estrada ou desviar-se para os caminhos nevados a leste.

Lia sentia-se tentada a pegar algum atalho pela floresta a leste ou a ver o que havia no final da estrada, mas pressentia uma armadilha qualquer que não era inteiramente compreendida.

Foi a muito custo que a fianna forçou-se a ir para o oeste, para as florestas mais claras e brilhantes que ela intuía ser mais próximas das matas que ela conhecia do plano material.

Viajando rumo ao sol poente, um pôr-do-sol cor de rosa, a Loba Saltadora caminhou pela estrada, que parecia uma velha via romana de paralelepípedos amarelos, com algumas pedras faltando aqui e ali. Lia nunca fôra a mais erudita de sua tribo, ela preferia o esforço físico, o esporte de correr, até mesmo o combate nas várias formas garous, mas nesse momento ela sentia falta de um pouco do conhecimento da cultura das fadas que muitos fiannas dominavam.

O final da estrada dourada para o oeste dava numa grande clareira, onde um belo castelo erguia-se aos céus, pouco acima das copas das árvores.

Spoiler:

Ao aproximar-se do castelo, Lia notou que ele estava danificado em várias partes, quase em ruínas, e sua aparência parecia mudar a cada ângulo.

Spoiler:

Enquanto observava, Lia sentiu e quase não viu um tijolo amarelo passar raspando seu cabelo. Quando atingiu o chão, ela o reconheceu como um dos blocos que compunham a estrada.

Num piscar de olhos, ela estava cercada por uma multidão de seres de aparência extraordinárias e muito variada, como se advindos de uma miríade de sonhos diferentes. Nenhum parecia muito contente em vê-la.

Spoiler:

Um deles gritou para ela:

- Quem é você e por que está aqui? O que você quer?

Ao ouvirem as palavras de Lia, os seres à volta dela olharam-se, murmurando "fianna". 

Uma voz poderosa rompeu o burburinho:

- Lia Loba Saltadora dos Fianna! Parece que você chegou aqui por acaso...

Os circundantes abriram alas e deram passagem a uma figura imponente. Era uma das criaturas mais belas que Lia já vira, um homem, ou talvez algum tipo de elfo ou fada, trajando uma armadura brilhante e roupas lustrosas, mas seu olhar era triste.

Spoiler:

- Eu sou Claryon, o Cavaleiro do Solstício de Verão. Nós somos as fadas da Corte Seelie do Portal da Arcádia. Ou o que sobrou dela. Há tempos atrás, éramos governados por Lorde Lysander, e reinávamos durante a primavera e o verão. Durante o outono e o inverno, cedíamos o reinado à Corte Unseelie de Lady Marianna, a Rainha Negra.

Ele contava a história com habilidade, e Lia conseguia quase enxergar os eventos que ele narrava. Pareciam de um tempo antigo e esquecido. Claryon prosseguiu:

- Porém chegou o dia em que a Corte Unseelie rompeu o pacto e não devolveram o governo  do Portal de Arcádia no tempo determinado, e a Guerra das Fadas começou. Durante eras nós lutávamos, e enquanto o verão vigorava a leste da Estrada Romana, o inverno cobria o oeste, num impasse equilibrado.

A tristeza de um inverno sem fim e o sangue das fadas correndo pareciam lágrimas sobre as palavras ditas pelo cavaleiro seelie, e logo o conto ficou ainda pior:

- Mas um dia Lorde Lysander desapareceu, provavelmente morto por agentes de Lady Marianna. Desde então, a Estrada Romana tem desviado, diminuindo dia a dia o terreno onde o verão ainda brilha. Estamos resistindo como podemos, mas reconheço que a situação não está favorável ao nosso lado no presente momento...

A história terminara de modo lúgubre e triste, e Lia percebeu porque tinha sido tão mal recebida e de modo tão agressivo. Ela estava no território dos perdedores, acuados por uma força maior. Era óbvio que estariam de guarda erguida. 

Claryon olhou diretamente nos olhos de Lia e indagou objetivamente:

- De qual lado você está, Lia Loba Saltadora? Do verão ou do inverno? 

- Desculpe minha ignorância – ela aproveitou uma brecha nas palavras de Claryon e o indagou – Seelies e Unseelies são povos rivais? – ela queria aprender um pouco mais sobre aquele povo de olhar melancólico.

Claryon começou a explicar no mesmo tom de quem contava uma história lendária:

- A Corte Unseelie é uma das cortes que historicamente governaram as fadas, e que ainda existe entre os Kithain modernos. Todos os Changelings têm aspectos seelie e unseelie, como expressados por seus Legados mas cada indivíduo é governado por um e abraça a forma de vida da Corte correspondente. Muitos Changelings Seelie e estudantes das fadas veem a Corte Unseelie como um tanto maus, mas esta descrição é de longe muito simplista. Os Changelings Unseelie abraçam a mudança e zombam da tradição, não vendo laços especiais ao seu passado ou, de fato, ao Sonhar, que parece ter abandonado todos os Changelings. A força Unseelie é passional e pragmática, satisfazendo desejos e necessidades; os Unseelie não negam nada a si mesmos. Antes da Fragmentação, a Corte Unseelie governava do Samhain ao Beltaine, pelo Outono e Inverno. A tradição de troca de governo entre as Cortes terminou durante o Interregno, e desde o Ressurgimento a Corte Seelie tem mantido o poder na maior parte do mundo. Isto se deve em parte devido aos Seelie ter geralmente melhores relações com os mortais do que os Unseelie, e com os portais de Arcádia fechados, as relações mortais são mais importantes do que antes. Agora que seu poder diminuiu, a Corte Unseelie esconde uma sombra mais sombria de si próprios: a Corte das Sombras. Para os de fora, a Corte das Sombras é simplesmente uma tradição que pretende ridicularizar o poder da Corte Seelie, uma confusão realizada uma vez por ano, mas na verdade ela é uma Corte em si própria que mesmo os Unseelie não compreendem completamente.

- O equilíbrio, você disse – ela relaxou um pouco – no inverno nos guardamos e no verão usufruímos do que o inverno nos trouxe para novamente nos recuperarmos no inverno – ela encarou o céu antes de voltar a olhar o cavaleiro -  minha alegria de viver me posiciona no verão... Gostaria de saber mais sobre essa história para me posicionar, mas saiba que estou sempre ao lado da justiça. Meu povo é guerreiro e também vive uma batalha difícil e me solidarizo muito com a sua história por lembrar um pouco da minha própria.

- As lendas contam que, muito tempo atrás, as fadas fugiram da loucura do mundo terreno. Alguns permaneceram na Terra, transformando-se em “changelings”, fadas que aprenderam a esconder suas formas verdadeiras do duro mundo ao seu redor. Outros se retiraram para reinos esquecidos, e outros ainda buscaram o mundo espiritual. Alguns buscaram guardar os trods para Arcádia, protegendo-os da loucura da humanidade e dos danos da idade. Outros esperaram manter os não-sábios e os vilões rivais longe, mesmo que isso requeresse a traição de seus próprios seguidores. A lenda das fadas conta que Lorde Lysander, um valoroso Sidhe Seelie, foi quem fundou e protegeu o “portal para Arcádia”. Se Lysander foi um dia uma fada verdadeira, mas hoje é uma emanação, não há prova – desde então ele desapareceu de vista e quase da memória. Por séculos, o reino do Portal de Arcádia se manteve isolado do mundo real. De acordo com as velhas tradições – ou com o que as fadas imbuídas pela Wyld achavam se lembrar das velhas tradições – o território foi dividido igualmente entre as Cortes Seelie e Unseelie. O elusivo “Portal de Arcádia,” o portal para fora do reino era protegido pela Corte Seelie, guardado sob as muralhas bem defendidas do castelo de Lorde Lysander. O portal caiu desde então, e o Lorde sumiu, talvez aos poucos. Com o sumiço do senhor Seelie, os Unseelie correram para clamar as terras que seus rivais não podiam proteger. Sombras lentamente cobriram todo o território. Séculos antes da morte de Lorde Lysander, os territórios ocidentais se encontravam em perpétuo meio de verão, preservado pelos Seelie. As terras orientais estavam congeladas no meio do inverno, escondendo a atitude traiçoeira dos Unseelie. Agora o equilíbrio foi perturbado, talvez para sempre. O inverno se espalha pelo domínio como um manto de frio e escuridão. Só umas poucas léguas do oeste ainda desfrutam do calor do sol e da proteção da Corte Seelie.

- Como os dois lados de uma mesma moeda, se entendi direito. Luna determina nosso papel em nossa sociedade e podemos ter uma determinação diferente dentro desse mesmo papel. Não gostaria de parecer leviana demais - ela encarou o céu antes de voltar seu rosto para o changeling - essa Corte das Sombras me parece perigosa, estou enganada?

Claryon respondeu:

- Sim, deveras perigosa. Em vez de sonhos e pesadelos, eles são a perversão dos sonhos, a imaginação pérfida que provoca os traumas que nenhum pesadelo conseguiria...

- Fadas da Wyld? Quem seriam elas? - ela piscou algumas vezes. De repente seu coração se aqueceu uma singela lembrança de infância - o gelo tomando todo o lugar me lembrou de um filme, Nárnia - ela falou mais baixo e sorriu nostálgica - mil perdões, mas como estava dizendo, os Unseelies romperam o pacto...

- Não se preocupe, é fácil devanear por aqui... Como estava dizendo, os Unseeelie romperam o pacto, e agora nossa eesperança é vencê-los para restaurar o equilíbrio. 

- Eu os acompanharei nessa empreitada.

O sorriso iluminou o rosto do lorde das fadas.

- Excelente, Lia Loba-Saltadora! Então prepare-se, pois temos de aproveitar a vantagem da surpresa antes que os Unseelie tenham tempo de armar suas defesas contra você.

Claryon começou a distribuir comandos, e no tempo de duração de um sonho, um exército de dezenas de seres fantásticos estava alinhado.

Claryon e Lia seguiam na dianteira, liderando o batalhão de faes numa marcha pela estrada romana de tijolos amarelos.

Logo começaram a encontrar os primeiros batedores dos Unseelie, que foram tombados pelos ataques mágicos e pelas flechas encantadas do Seelie. A cada Unseelie que tombava, Lia tinha a impressão de que as neves começavam a derreter lentamente, como se a vida voltasse ao seu ciclo normal.

Mas quando a estrada chegou a uma clareira, eles se depararam com um paredão de unseelies hostis, prontos para dar batalha contra o exército seelie.

Antes que eles avançassem, Claryon disse a Lia:

- Loba Saltadora, deixe que nós enfrentemos o exército deles. Você deve passar pelas defesas deles e correr para o castelo. Invada a Fortaleza Austera e derrote Lady Marianna. Isso poderá ser capaz de encerrar a guerra. 


OFF: Faça 5 testes de Destreza+Esportes, com dificuldades 6,7,8,9 e 10. A cada falha, Lia terá que parar para enfrentar algum inimigo (e quanto maior a dificuldade, mais casca-grosssa vai ser o inimigo)

Des 5 + esp 3

shamps efetuou 8 lançamento(s) de dados (d10.) :

6 , 10 , 7 , 6 , 6 , 2 , 4 , 6

shamps efetuou 8 lançamento(s) de dados (d10.) :

1 , 5 , 7 , 1 , 3 , 7 , 2 , 2

shamps efetuou 8 lançamento(s) de dados (d10.) :

10 , 4 , 10 , 3 , 1 , 10 , 4 , 7

shamps efetuou 8 lançamento(s) de dados (d10.) :

4 , 1 , 2 , 4 , 1 , 2 , 8 , 6

shamps efetuou 8 lançamento(s) de dados (d10.) :

6 , 5 , 7 , 6 , 4 , 6 , 2 , 5

Lia escapou do primeiro choque das tropas de fadas por assumir a forma crinos e saltar sobre a linha de frente do inimigo.

Assim a Loba Caçadora evitou ter que combater os fracos mas numerosos soldados da primeira onda.

A segunda onda  era de criaturas pequenas e magrelas armadas com lâminas enormes. Lia bem que tentou saltar de novo, mas dessa vez não conseguiu ultrapassar a pequena horda de inimigos.

Seria preciso matar pelo menos uma delas para continuar avançando.



OFF: Pode fazer 5 rolagens de ataque para os primeiros cinco rounds do combate.

Lia partiu para cima dos seres feéricos malignos e tentou passar o mais rápido possível por eles, sem perder tempo e derrubando quem ela conseguisse no caminho.

Ela errou um primeiro golpe e sentiu uma lâmina arranhando-a, mas não tinha tempo para parar e seguiu em frente.

No segundo golpe, ela conseguiu evitar o ataque inimigo e rasgou a fada magrela com suas garras, sem parar de avançar.

No terceiro, ela sentiu seu golpe com as garras bater na lâmina de seu atacante, impedindo que qualquer um dos dois acertasse, mas conseguiu passar por aquele combatente.

No quarto oponente, ela mergulhou com sua mordida e arrancou a cabeça do inimigo na base da dentada enquanto segurava a mão dele que tinha a lâmina, evitando que ele a ferisse.

No último inimigo, Lia acertou-o com as garras, mas sentiu a lâmina enfiar-se profundamente na lateral de seu tronco, causando uma dor que nublava seus sentidos. Ela conseguiu despachar também esse inimigo e correu com a força da adrenalina provocada pelo perigo por escadas de pedra branca e escorregadia por causa da neve, e finalmente conseguiu ver-se livre daquela horda de criaturas horríveis. 

Lia passando pela segunda linha:

Enquanto subia as escadas, a Loba Saltadora sentia que sua regeneração garou tentava curar aqueles danos, e conseguiria isso se pudesse parar um momento para respirar. Mas estava no meio de uma batalha, uma guerra, e sua missão era continuar avançando.

No fim da escada, ela chegou a uma área plana entre a encosta que subira e a próxima. De cada lado dela, havia duas figuras enormes, quase gigantescas, com aparência grotesca de pedra esculpida em músculos pontudos e dentes protuberantes.

Spoiler:

Eles usavam pedras como armas, tanto como projéteis em sua funda quanto como porrete para suas mãos. Lia teria que ter cuidado agora, pois enfrentava dois inimigos de pele rochosa que provavelmente era bem resistente. Poderiam ser lentos, mas se ela tentasse correr sem lutar, ficaria exposta aos arremessos de pedra deles.

Um pouco atrás de um deles, à distância de uma corrida curta, Lia viu uma velha escada de madeira que a levaria encosta acima, e para longe dessa dupla dura e áspera. Só precisava descobrir como chegar lá.

Campo de batalha da terceira linha:

OFF: Lia pode gastar Fúria para múltiplos ações ou ataques, mas precisa vencer a grande resistência a dano deles. Se quiser fugir, precisa de três ações de corrida, mas estará vulnerável a pedras atiradas. Enquanto não conseguir descansar um turno, não vai curar nenhum nível de dano, e a recuperação é de um nível por turno.

Lia ignorou a dor que sentia e fez o que sabia fazer melhor: correu.

Passou como um pé-de-vento entre os dois gigantes feios e começou a avançar em ziguezague, já ciente que precisava tentar evitar os projéteis de pedra que aqueles monstros lançariam contra ela.

Eles eram muito grandes para terem chance de equiparar a agilidade da Loba Saltadora, mas sua força lhes permitiria lançar grandes rochedos contra ela. Lia teria que torcer para que a mira deles não fosse muito boa, ou sua aventura entre as fadas poderia terminar ali mesmo.

Vendo a escada para o patamar superior se aproximando enquanto ela corria mudando de direção, Lia ouviu os pedregulhos cortando o ar enquanto voavam na direção dela...


OFF:   @shamps, faça uma rolagem de Destreza+Esquiva, dificuldade 7, apenas um sucesso já garante que a Lia conseguiu chhegar à escada sem ser atingida.