O tempo que passou com as fadas tinha sido proveitoso e divertido, Lia gostava de fazer amigos, ainda mais amigos tão especiais. Mas era chegada a hora de partir, pois sua matilha e vida Garou clamavam por ela. Seguiu Ken sem pestanejar e foi repassando suas impressões, apesar da urgência de uma missão iminente, Lia tentou equilibrar a euforia com a preocupação. Uma casinha lhe foi entregue, algo que ela achou muito estranho, já que nunca tinha ficado sozinha. Por sorte, parentes próximos iriam cuidar dela, o que foi um alívio. Precisava de um banho e estava com fome, então foi até a casa dos Flannery para obter ajuda. - Olá - bateu à porta da casa - sou eu, a Lia. Ken disse que eu poderia procura-los - ela falou logo que bateu na porta. Não queria parecer uma intrusa. Ela carregava uma mochilinha simples e de tecido com as coisas que usaria naquela noite. Tinha ficado feliz por conhecer mais pessoas da vila, ainda mais intimamente, afinal partilhar a mesa sempre era algo acolhedor. Quis saber da família como era viver ali, suas historias e se seria bem-vinda outras vezes, já que se sentiu confortável ali, bem como na vila toda. Foi estranho dormir sozinha na cabana, mas não discutiu as ordens de Ken e preferiu apenas ir tomar café da manhã na casa dos Flinnegans, pois queria conhecer as duas famílias. E assim como na noite anterior, se aproximou da família com cautela, além de querer saber mais sobre eles assim que estivesse mais familiarizada com eles. Aproveitaria o tempo restante para dar uma volta pelas redondezas e conhecer melhor aqueles simpáticos moradores. Ao fim da tarde, como esperado, Ken foi busca-la e ela o seguiu, contando animada com foi passar o dia com os moradores. Era bom se enturmar e dar paz e liberdade ao seu mentor. - Logo você poderá descansar de minha pessoa - brincou com o amigo - sinto que aos poucos estou me soltando aqui. Na clareira pode ver mais quatro pessoas, que ela esticou os olhos curiosos para cima deles. Seus futuros companheiros de matilha. Pensar naquilo fez seus estomago esfriar de ansiedade. Como uma simples novata poderia ajuda-los? O que ela teria para oferecer? Ela estaria à altura deles? Eles gostariam dela? E se ela os atrapalhasse? Aquelas dúvidas fizeram o coração da jovem disparar e ela esfregou o peito, ainda tentando parecer calma e descolada. - Olá - disse ao se aproximar do grupo. Sorriu e observou suas expressões. Era sempre estranho ser o centro das atenções quando se chega num lugar cheio de pessoas estranhas - sou a Lia, Loba Saltadora, O'Neil - e segurou as mãos atrás do corpo esperando suas reações. A aura mítica daquele lugar trazia certo conforto para Lia, ela sentia-se una com a sua terra natal e a presença de Ken a deixava mais tranquila também. - Como vai, Patrick - ela respondeu ao homem que primeiro a saudou - espero corresponder à sua expectativa - Lia sorriu ao sentir-se acolhida por ele. Sem demora, a Galliard se aproximou. - Sinead? Que nome lindo - a ruiva se encantou com a simpatia dela. Galliard sabiam ser cativantes e Sinead ajudou a quebrar o clima tenso que ainda rondava a novata - histórias tenho muitas para contar - e sorriu por fim. Tyler foi o próximo, transmitindo serenidade para Lia, o que a ajudou a ficar mais à vontade. - Obrigada, Tyler. Isso vai ser muito legal - a essa altura, ela já tinha soltado os braços e respirado mais livremente. A presença de Rilley também ajudou nesse ponto, uma garota bem animada. - Acredite, Rilley, essa é uma das minhas preocupações - ela sorria, mas era visível sua preocupação nesse ponto - espero ser útil na matilha. Tirando talvez Rilley, os demais tinham quase a mesma idade da jovem. Certeza que eram enérgicos como ela, isso facilitou a se sentir mais confiante entre eles. Eram seus novos irmãos, Ken já tinha lhe explicado o conceito de matilha para os Garou, então ela não tinha muito com o que se preocupar ali. - Obrigada por me receberem! Me sinto honrada por trabalhar com vocês e espero dar o meu melhor - falou aquelas palavras, mas pensando o quão formal estava sendo. Será que estava exagerando? - me desculpem, eu não sou boba o tempo todo - riu e coçou a cabeça. Lia não era tímida e sempre tentava amenizar o clima com sorrisos e palavras engraçadas, mas era sempre preocupante o momento de se apresentar, ainda mais com tantos olhares exploradores sobre ela. Bem recebida ou não, Lia sabia que teria que se dar bem com eles e sua cabeça estava um turbilhão de emoções. |
Loba Saltadora - Lia
- shamps
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Re: Loba Saltadora - Lia
- Alexyus
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- Mensagem nº82
Re: Loba Saltadora - Lia
Noite Anterior
A porta da casa dos Flannery abriu-se devagar, revelando uma mulher de meia-idade com cabelos castanhos escuros e olhos verdes acolhedores. Ela sorriu calorosamente ao ver Lia.
- Olá, Lia! - disse a mulher, abrindo mais a porta e fazendo um gesto para que Lia entrasse - Sou Maureen Flannery. Kenneth nos avisou que você estava chegando. Entre, entre!
Ao entrar, Lia foi recebida pelo aroma reconfortante de pão fresco e ensopado de carne. A casa era acolhedora, com móveis de madeira escura e uma lareira que crepitava no canto, espalhando uma luz suave e calorosa pelo ambiente. Na sala, dois adolescentes estavam sentados em uma mesa de madeira: um rapaz de cerca de dezesseis anos, com cabelo ruivo despenteado e sardas, e uma menina de quatorze anos, com longos cabelos castanhos e olhos brilhantes. Ambos se levantaram para cumprimentá-la.
- Este é meu filho, Eamon, e minha filha, Siobhan - apresentou Maureen, enquanto os jovens acenavam e sorriam. - Eamon, ajude Lia com a mochila dela. Siobhan, por favor, prepare um prato para nossa convidada.
Eamon prontamente pegou a mochila de Lia, enquanto Siobhan se dirigia à cozinha, voltando logo depois com um prato generoso de ensopado fumegante e uma fatia de pão caseiro.
- Sente-se, Lia - disse Maureen, puxando uma cadeira para a mesa. - Espero que esteja com fome. E enquanto você come, por favor, nos conte sobre você. Kenneth falou muito bem de você.
Lia sentou-se e agradeceu, começando a comer com gosto. A comida estava deliciosa, e ela sentiu-se imediatamente em casa. Enquanto comia, contou um pouco sobre sua vida e como havia chegado até ali. Maureen, Eamon e Siobhan escutavam com atenção, fazendo perguntas ocasionais e compartilhando suas próprias histórias sobre a vida na ilha de Inishmaan.
De repente, a porta da frente abriu-se novamente, e um homem alto e robusto, com cabelo castanho grisalho e olhos azuis brilhantes, entrou na casa, carregando uma cesta de lenha. Ele sorriu ao ver Lia e colocou a cesta ao lado da lareira antes de se aproximar.
- Ah, você deve ser a Lia! - disse ele, estendendo a mão para cumprimentá-la. - Sou Declan Flannery, o marido da Maureen. É um prazer conhecê-la.
Declan sentou-se à mesa com eles, pegando uma caneca de chá quente que Maureen lhe ofereceu. Ele ouviu atentamente enquanto Lia continuava a contar sua história, ocasionalmente fazendo comentários e perguntas.
- Viver aqui é tranquilo, mas todos somos uma grande família - explicou Maureen. - Estamos sempre prontos para ajudar uns aos outros. Você sempre será bem-vinda aqui, Lia. Se precisar de qualquer coisa, não hesite em nos procurar.
Eamon, que estava mais quieto, finalmente falou:
- Se precisar de ajuda com qualquer coisa, como conhecer a ilha ou qualquer outra coisa, só me chamar. Eu posso te mostrar os melhores lugares daqui.
Siobhan, sempre animada, completou:
- E se quiser companhia para uma caminhada ou só conversar, eu estou sempre por aqui. Vai ser bom ter mais alguém da nossa idade na vila. Só tome cuidado com os nossos vizinhos, os Finnegan, eles têm inveja da gente.
Maureen ralhou com Siobhan:
- Não diga essas coisas, mocinha! Lia vai pensar que somos rancorosos, apenas por causa de umas briguinhas ocasionais! Eles são boa gente, os Finnegan, mas com cinco filhos fica difícil mesmo se organizar bem...
Lia sentiu-se acolhida e valorizada, sabendo que havia encontrado não apenas um lugar para ficar, mas também uma nova família em Inishmaan. A hospitalidade dos Flannery e suas palavras gentis aqueceram seu coração, e ela sabia que ali, naquela vila, ela tinha um lar.
Dia seguinte
Na manhã seguinte, Lia acordou com o som suave de vozes infantis e o aroma tentador de café fresco e pão recém-assado. Animada para conhecer a família Finnegan, ela se vestiu rapidamente e caminhou até a casa ao lado, onde viviam os vizinhos.
A casa dos Finnegan era um pouco maior e mais movimentada. Quando Lia bateu à porta, foi recebida por uma mulher sorridente com cabelos loiros presos em um coque desajeitado e olhos azuis brilhantes.
- Bom dia! Você deve ser a Lia. Sou Fiona Finnegan. Entre, entre! - disse a mulher, segurando a porta aberta enquanto quatro crianças pequenas corriam ao redor dela, rindo e brincando.
Ao entrar, Lia foi imediatamente envolvida por uma atmosfera calorosa e acolhedora. A cozinha estava repleta de atividade, com um homem alto e robusto, de cabelos castanhos e barba cerrada, mexendo em uma panela no fogão.
- Este é meu marido, Sean - apresentou Fiona. - E esses são nossos filhos: Patrick, de oito anos; Molly, de seis; Liam, de quatro; e os gêmeos, Rory e Aidan, de dois anos.
Sean virou-se e sorriu, acenando com a mão enquanto continuava a cozinhar.
- É um prazer conhecê-la, Lia! - disse ele. - Espero que esteja com fome. Fizemos um café-da-manhã especial hoje.
Lia sorriu, sentindo-se imediatamente em casa. A mesa estava coberta de uma variedade de alimentos: pão fresco, manteiga caseira, geléia, ovos mexidos, salsichas e um jarro de suco de laranja. Fiona conduziu Lia até a mesa, enquanto as crianças se acomodavam em seus lugares.
- Sente-se, Lia. Vamos comer - disse Fiona, servindo um prato para Lia antes de se sentar com seu próprio prato.
Enquanto comiam, as crianças conversavam animadamente, contando histórias sobre a escola e suas brincadeiras na vila. Patrick, o mais velho, estava especialmente curioso sobre Lia.
- De onde você veio, Lia? - perguntou ele, os olhos verdes brilhando de interesse.
Molly, com seus cabelos castanho claros caindo no rosto, interrompeu:
- Você vai ficar aqui por muito tempo?
Sean e Fiona observavam a interação com sorrisos nos rostos, claramente satisfeitos em ver como Lia estava se integrando bem.
- Estamos felizes em tê-la aqui, Lia - disse Sean. - Se precisar de qualquer coisa, não hesite em nos procurar. Somos todos uma grande família aqui na vila. Até os Flannery do lado de lá...
Fiona assentiu, acrescentando:
- E se precisar de ajuda com as crianças ou qualquer outra coisa, estou sempre por aqui.
Depois do café-da-manhã, as crianças começaram a brincar novamente, enquanto Sean e Fiona mostravam a Lia mais da casa e do quintal, onde havia um pequeno jardim e um balanço pendurado em uma árvore.
Lia sentiu-se imensamente grata pela hospitalidade dos Finnegan. A generosidade e calor da família a fizeram sentir-se acolhida e valorizada, confirmando sua sensação de que Inishmaan era um lugar onde ela poderia realmente se estabelecer e crescer.
Noite com a Matilha
Lia ia formando suas impressões dos novos irmãos de matilha.
O alto Patrick era mais caladão, o viajandão Tyler era mais reflexivo, a alegre Sinead era a perfeita "girl next door", e a atrevida Riley provavelmente era muito mais travessa do que parecia mesmo com sua pouca idade.
Ken interveio na conversa deles:
- Vocês foram reunidos numa matilha para ajudarem a investigar os casos de fomori que têm atacado tanto a nossa vila quanto a propriedade livre de nossos amigos feéricos. Usem essa oportunidade para se desenvolverem como fiannas e crescerem juntos. A primeira coisa para que se tornem uma matilha de verdade é serem unidos sob um totem. Vocês já tem ideia de que tipo de totem gostariam ou preferem deixar isso ao acaso?
Patrick "Coração de Lobo" O'Connell foi o primeiro a falar, com sua voz grave e firme.
- Acho que precisamos de um totem que simbolize força e liderança. Algo como o Lobo, que nos unirá e nos guiará com sabedoria e coragem.
Sinead "Canto da Sereia" O'Malley sorriu levemente antes de dar sua opinião.
- Eu acredito que deveríamos considerar um totem que também represente a inspiração e a beleza. Talvez algo como Dana, que nos trará harmonia e eloquência em nossas ações.
Tyler "Caminho Verde" O'Rourke, com seu olhar introspectivo, falou em seguida.
- Concordo que precisamos de força e inspiração, mas também devemos buscar a sabedoria espiritual. Um totem como o Corvo, que é conhecido por sua inteligência e conexão com o mundo espiritual, poderia nos guiar bem.
Finalmente, Rilley "Olhos da Lua" O'Rilley, com sua energia vibrante, deu sua opinião com entusiasmo.
- Precisamos de algo que nos mantenha unidos e nos lembre de sermos flexíveis e adaptáveis. Eu penso que o Coiote seria um ótimo totem, trazendo humor e astúcia para nossas missões.
Kenneth ouviu atentamente todas as sugestões, sorrindo com aprovação.
- Vocês têm boas ideias. Agora, pensem bem e decidam juntos. Um totem é mais do que apenas um símbolo; ele será o espírito que os unirá e guiará. Façam uma escolha que represente todos vocês como matilha.
OFF: @shamps, Lia pode aderir à ideia de algum dos outros ou deixar ao acaso mesmo. Se quiser, pode interpretar alguma coisa nas cenas anteriores com as famílias de Parentes.
A porta da casa dos Flannery abriu-se devagar, revelando uma mulher de meia-idade com cabelos castanhos escuros e olhos verdes acolhedores. Ela sorriu calorosamente ao ver Lia.
- Olá, Lia! - disse a mulher, abrindo mais a porta e fazendo um gesto para que Lia entrasse - Sou Maureen Flannery. Kenneth nos avisou que você estava chegando. Entre, entre!
Ao entrar, Lia foi recebida pelo aroma reconfortante de pão fresco e ensopado de carne. A casa era acolhedora, com móveis de madeira escura e uma lareira que crepitava no canto, espalhando uma luz suave e calorosa pelo ambiente. Na sala, dois adolescentes estavam sentados em uma mesa de madeira: um rapaz de cerca de dezesseis anos, com cabelo ruivo despenteado e sardas, e uma menina de quatorze anos, com longos cabelos castanhos e olhos brilhantes. Ambos se levantaram para cumprimentá-la.
- Este é meu filho, Eamon, e minha filha, Siobhan - apresentou Maureen, enquanto os jovens acenavam e sorriam. - Eamon, ajude Lia com a mochila dela. Siobhan, por favor, prepare um prato para nossa convidada.
Eamon prontamente pegou a mochila de Lia, enquanto Siobhan se dirigia à cozinha, voltando logo depois com um prato generoso de ensopado fumegante e uma fatia de pão caseiro.
- Sente-se, Lia - disse Maureen, puxando uma cadeira para a mesa. - Espero que esteja com fome. E enquanto você come, por favor, nos conte sobre você. Kenneth falou muito bem de você.
Lia sentou-se e agradeceu, começando a comer com gosto. A comida estava deliciosa, e ela sentiu-se imediatamente em casa. Enquanto comia, contou um pouco sobre sua vida e como havia chegado até ali. Maureen, Eamon e Siobhan escutavam com atenção, fazendo perguntas ocasionais e compartilhando suas próprias histórias sobre a vida na ilha de Inishmaan.
De repente, a porta da frente abriu-se novamente, e um homem alto e robusto, com cabelo castanho grisalho e olhos azuis brilhantes, entrou na casa, carregando uma cesta de lenha. Ele sorriu ao ver Lia e colocou a cesta ao lado da lareira antes de se aproximar.
- Ah, você deve ser a Lia! - disse ele, estendendo a mão para cumprimentá-la. - Sou Declan Flannery, o marido da Maureen. É um prazer conhecê-la.
Declan sentou-se à mesa com eles, pegando uma caneca de chá quente que Maureen lhe ofereceu. Ele ouviu atentamente enquanto Lia continuava a contar sua história, ocasionalmente fazendo comentários e perguntas.
- Viver aqui é tranquilo, mas todos somos uma grande família - explicou Maureen. - Estamos sempre prontos para ajudar uns aos outros. Você sempre será bem-vinda aqui, Lia. Se precisar de qualquer coisa, não hesite em nos procurar.
Eamon, que estava mais quieto, finalmente falou:
- Se precisar de ajuda com qualquer coisa, como conhecer a ilha ou qualquer outra coisa, só me chamar. Eu posso te mostrar os melhores lugares daqui.
Siobhan, sempre animada, completou:
- E se quiser companhia para uma caminhada ou só conversar, eu estou sempre por aqui. Vai ser bom ter mais alguém da nossa idade na vila. Só tome cuidado com os nossos vizinhos, os Finnegan, eles têm inveja da gente.
Maureen ralhou com Siobhan:
- Não diga essas coisas, mocinha! Lia vai pensar que somos rancorosos, apenas por causa de umas briguinhas ocasionais! Eles são boa gente, os Finnegan, mas com cinco filhos fica difícil mesmo se organizar bem...
Lia sentiu-se acolhida e valorizada, sabendo que havia encontrado não apenas um lugar para ficar, mas também uma nova família em Inishmaan. A hospitalidade dos Flannery e suas palavras gentis aqueceram seu coração, e ela sabia que ali, naquela vila, ela tinha um lar.
Dia seguinte
Na manhã seguinte, Lia acordou com o som suave de vozes infantis e o aroma tentador de café fresco e pão recém-assado. Animada para conhecer a família Finnegan, ela se vestiu rapidamente e caminhou até a casa ao lado, onde viviam os vizinhos.
A casa dos Finnegan era um pouco maior e mais movimentada. Quando Lia bateu à porta, foi recebida por uma mulher sorridente com cabelos loiros presos em um coque desajeitado e olhos azuis brilhantes.
- Bom dia! Você deve ser a Lia. Sou Fiona Finnegan. Entre, entre! - disse a mulher, segurando a porta aberta enquanto quatro crianças pequenas corriam ao redor dela, rindo e brincando.
Ao entrar, Lia foi imediatamente envolvida por uma atmosfera calorosa e acolhedora. A cozinha estava repleta de atividade, com um homem alto e robusto, de cabelos castanhos e barba cerrada, mexendo em uma panela no fogão.
- Este é meu marido, Sean - apresentou Fiona. - E esses são nossos filhos: Patrick, de oito anos; Molly, de seis; Liam, de quatro; e os gêmeos, Rory e Aidan, de dois anos.
Sean virou-se e sorriu, acenando com a mão enquanto continuava a cozinhar.
- É um prazer conhecê-la, Lia! - disse ele. - Espero que esteja com fome. Fizemos um café-da-manhã especial hoje.
Lia sorriu, sentindo-se imediatamente em casa. A mesa estava coberta de uma variedade de alimentos: pão fresco, manteiga caseira, geléia, ovos mexidos, salsichas e um jarro de suco de laranja. Fiona conduziu Lia até a mesa, enquanto as crianças se acomodavam em seus lugares.
- Sente-se, Lia. Vamos comer - disse Fiona, servindo um prato para Lia antes de se sentar com seu próprio prato.
Enquanto comiam, as crianças conversavam animadamente, contando histórias sobre a escola e suas brincadeiras na vila. Patrick, o mais velho, estava especialmente curioso sobre Lia.
- De onde você veio, Lia? - perguntou ele, os olhos verdes brilhando de interesse.
Molly, com seus cabelos castanho claros caindo no rosto, interrompeu:
- Você vai ficar aqui por muito tempo?
Sean e Fiona observavam a interação com sorrisos nos rostos, claramente satisfeitos em ver como Lia estava se integrando bem.
- Estamos felizes em tê-la aqui, Lia - disse Sean. - Se precisar de qualquer coisa, não hesite em nos procurar. Somos todos uma grande família aqui na vila. Até os Flannery do lado de lá...
Fiona assentiu, acrescentando:
- E se precisar de ajuda com as crianças ou qualquer outra coisa, estou sempre por aqui.
Depois do café-da-manhã, as crianças começaram a brincar novamente, enquanto Sean e Fiona mostravam a Lia mais da casa e do quintal, onde havia um pequeno jardim e um balanço pendurado em uma árvore.
Lia sentiu-se imensamente grata pela hospitalidade dos Finnegan. A generosidade e calor da família a fizeram sentir-se acolhida e valorizada, confirmando sua sensação de que Inishmaan era um lugar onde ela poderia realmente se estabelecer e crescer.
Noite com a Matilha
Lia ia formando suas impressões dos novos irmãos de matilha.
O alto Patrick era mais caladão, o viajandão Tyler era mais reflexivo, a alegre Sinead era a perfeita "girl next door", e a atrevida Riley provavelmente era muito mais travessa do que parecia mesmo com sua pouca idade.
Ken interveio na conversa deles:
- Vocês foram reunidos numa matilha para ajudarem a investigar os casos de fomori que têm atacado tanto a nossa vila quanto a propriedade livre de nossos amigos feéricos. Usem essa oportunidade para se desenvolverem como fiannas e crescerem juntos. A primeira coisa para que se tornem uma matilha de verdade é serem unidos sob um totem. Vocês já tem ideia de que tipo de totem gostariam ou preferem deixar isso ao acaso?
Patrick "Coração de Lobo" O'Connell foi o primeiro a falar, com sua voz grave e firme.
- Acho que precisamos de um totem que simbolize força e liderança. Algo como o Lobo, que nos unirá e nos guiará com sabedoria e coragem.
Sinead "Canto da Sereia" O'Malley sorriu levemente antes de dar sua opinião.
- Eu acredito que deveríamos considerar um totem que também represente a inspiração e a beleza. Talvez algo como Dana, que nos trará harmonia e eloquência em nossas ações.
Tyler "Caminho Verde" O'Rourke, com seu olhar introspectivo, falou em seguida.
- Concordo que precisamos de força e inspiração, mas também devemos buscar a sabedoria espiritual. Um totem como o Corvo, que é conhecido por sua inteligência e conexão com o mundo espiritual, poderia nos guiar bem.
Finalmente, Rilley "Olhos da Lua" O'Rilley, com sua energia vibrante, deu sua opinião com entusiasmo.
- Precisamos de algo que nos mantenha unidos e nos lembre de sermos flexíveis e adaptáveis. Eu penso que o Coiote seria um ótimo totem, trazendo humor e astúcia para nossas missões.
Kenneth ouviu atentamente todas as sugestões, sorrindo com aprovação.
- Vocês têm boas ideias. Agora, pensem bem e decidam juntos. Um totem é mais do que apenas um símbolo; ele será o espírito que os unirá e guiará. Façam uma escolha que represente todos vocês como matilha.
OFF: @shamps, Lia pode aderir à ideia de algum dos outros ou deixar ao acaso mesmo. Se quiser, pode interpretar alguma coisa nas cenas anteriores com as famílias de Parentes.
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Antediluviano - Mensagens : 3088
Reputação : 257
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- Mensagem nº83
Re: Loba Saltadora - Lia
Bem recebida, Lia agradeceu e sorriu para a adorável família que cuidou dela naquela noite. - É uma honra conhece-la, senhora - estendeu a mão para cumprimenta-la - oi... oi... - saudou os dois irmãos. Um deles a guiou até o banheiro onde ela tomou uma ducha rápida, não podia se dar ao luxo de um mais longo. Não estava em casa... E há quanto tempo não desfrutava um um longo banho relaxante? Sorriu com aquele pensamento. Em poucos minutos já estava sentada à mesa para saborear a refeição dos Flannerys, e que delícia estava... Sabor de sua terra. Levantou-se depressa assim que o dono da casa chegou. - Como vai, senhor - saudou-o com um leve acenar de cabeça. A conversa foi amena e amigável, os Flannerys eram adoráveis, se sentiu em casa. - Pode deixar, senhora Flannery, não hesitarei - e sorriu - mas também não quero dar trabalho. Oh, claro Eamon, eu vou adorar conhecer a ilha. Ainda não tive uma oportunidade de passear por aí. Claro, Siobahn, vou adorar. Também acho legal ter alguém de idade próxima para conversar. Ela ouviu com curiosidade o que a menina falou e a reação que aquilo causou na mãe dela. - Aconteceu algo entre vocês? - os olhos da menina brilharam de curiosidade - desculpe a inconveniência, mas se não for incomodo, eu gostaria de saber. Despediu-se da família prometendo voltar em breve e rumou para a cabana onde passaria a noite. *** - Uau... o povo começa cedo aqui... - ela se espreguiçou e na sequência de sua higiene matinal, rumou para a casa dos Finnegans. Mais uma família afável e que fez a ruiva se sentir em casa instantaneamente. - Obrigada, senhora Finnegan. Kenneth está sendo um irmão mais velho para mim, deixando tudo isso pronto para mim. Não tenho nem como agradecer. Entrou sem cerimonias e foi logo cumprimentando Sean e as crianças. - Como vai, senhor! - viu a criançada animada e foi impossível não se envolver com aquele sentimento de euforia - eu estou faminta - e foi para a mesa - os senhores precisam de alguma ajuda? - perguntou para o casal. A conversa fluía no café da manhã e as crianças eram curiosas demais, mas quem era ela para critica-las. Era curiosa também. - Eu nasci em Dublin, mas meus pais sempre viajaram muito à trabalho e eu acabo seguindo-os. Essa é a primeira vez que venho para essa parte da ilha - se referia à Irlanda como um todo. - Claro, Molly, vou ficar por um tempo. Tenho outra missão em outra terra, mas por enquanto meu compromisso é com vocês - e sorriu. Os convites da família foram recebidos sem parcimônia pela jovem e ela prometeu voltar. - Eu estive jantando com os Flannerys ontem e também foram adoráveis. Vocês devem se dar muito bem... - claro que ela queria saber o lado deles da história. *** Um totem... Era isso. Lia conversava com seus novos irmãos e sorria a cada ser místico mencionado, grandes Espíritos que a enchiam de orgulho, mas eles escolheriam assim? Ficou receosa por ser novata, mas tinha uma visão sobre aquilo. - Eu adorei as ideias, mas... creio que o Totem que deve decidir se quer nos abraçar ou não. Seria mais vantajoso se mostrássemos nossa força para eles. Nossa matilha terá uma característica única e nosso Totem refletirá isso. Tenho certeza que deve haver um que se adeque a cada um de nossos desejos e nossas inclinações - esperou ansiosa pelas opiniões dos demais. |
- Alexyus
Semi-Deus - Mensagens : 5860
Reputação : 458
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- Mensagem nº84
Re: Loba Saltadora - Lia
A lua cheia iluminava a clareira sagrada na ilha de Inishmaan, lançando um brilho prateado sobre o grupo reunido. Kenneth Kelly, com sua presença imponente e ar de sabedoria, estava no centro, explicando a missão da noite.
- Hoje, vocês embarcarão em uma jornada umbral em busca de um espírito totêmico - começou Kenneth, sua voz ressoando com autoridade e serenidade - O espírito que escolherão como seu totem guiará e protegerá vocês em suas futuras batalhas. Este é um passo crucial para fortalecer sua matilha.
Lia, Patrick, Sinead, Tyler e Rilley se posicionaram em círculo ao redor de Kenneth, cada um sentindo a gravidade do momento. Kenneth iniciou um ritual, traçando símbolos antigos no chão com um pó brilhante e recitando cânticos em uma língua esquecida.
- Partam agora para a Penumbra e aguardem até que o espírito venha até vocês - disse Kenneth.
A transição para a Umbra foi instantânea e desorientadora. O mundo ao redor deles mudou, com cores e formas fluindo em uma paisagem surreal. O ar estava carregado de energia espiritual, e cada Garou sentia a presença dos espíritos ao seu redor.
Patrick "Coração de Lobo" O'Connell, com seu senso inato de liderança, tomou a dianteira.
- Mantenham-se juntos e fiquem atentos. Sigam-me - disse ele, guiando a matilha por uma trilha luminosa que se estendia diante deles.
Sinead "Canto da Sereia" O'Malley caminhava ao lado de Patrick, seus olhos verdes observando o ambiente com curiosidade e fascínio. Ela começou a cantarolar uma melodia suave, uma canção antiga que havia aprendido de sua família, que parecia ressoar com a própria Umbra, acalmando e orientando os espíritos ao redor.
Tyler "Caminho Verde" O'Rourke seguia logo atrás, seus olhos profundos brilhando com a luz espiritual. Ele murmurava palavras de poder, invocando a proteção dos espíritos e pedindo orientação. Seus movimentos eram fluidos e graciosos, quase como se estivesse em transe.
Rilley "Olhos da Lua" O'Rilley estava ao final do grupo, seus passos leves e silenciosos. Seus olhos castanhos estavam alerta, sempre atentos a qualquer sinal de perigo ou oportunidade. Ela fazia piadas ocasionais para aliviar a tensão, mas sua postura era de prontidão.
Lia caminhava no centro, absorvendo a presença de seus novos companheiros e sentindo-se fortalecida por eles. Ela estava atenta aos sinais ao seu redor, confiando em seu instinto para guiá-los.
Depois de uma jornada que parecia tanto minutos quanto horas, a trilha os levou a uma clareira aberta, banhada por uma luz dourada e suave. No centro da clareira, majestoso e sereno, estava o espírito do Cervo. Seus olhos eram profundos e sábios, e sua presença emanava uma calma poderosa e protetora.
Patrick deu um passo à frente e se ajoelhou, seguido pelos outros.
- Grande Cervo - começou ele com reverência - viemos em busca de sua orientação e proteção. Pedimos que nos aceite como sua matilha e nos guie em nossas batalhas contra os inimigos da Mãe Terra.
O Cervo olhou para cada um deles, sua voz telepática ressoando em suas mentes.
- Vejo coragem, sabedoria e união em vocês. Sou o espírito da renovação e da proteção. Se me aceitarem como seu totem, eu os guiarei e protegerei em todas as suas jornadas. Os Filhos do Cervo precisam sempre prestar ajuda às fadas ou a seus parentes.
Sinead se levantou e cantou uma melodia de aceitação e respeito, suas notas ecoando pela clareira.
Tyler estendeu as mãos e traçou símbolos de agradecimento no ar, enquanto Rilley inclinava a cabeça em um gesto de respeito silencioso.
O Cervo inclinou a cabeça em aprovação.
- Então está feito. De agora em diante, minha força e sabedoria estarão com vocês. Sigam sempre o caminho da honra e da coragem.
Com essas palavras, a luz dourada ao redor do Cervo brilhou intensamente, e os Garou sentiram uma onda de energia poderosa os envolvendo. Quando a luz diminuiu, eles se encontravam de volta à clareira sagrada de Inishmaan, mas agora com um novo senso de propósito e união.
Kenneth os esperava com um sorriso satisfeito.
- Bem-vindos de volta, Matilha do Cervo - disse ele - Vocês estão prontos para enfrentar os desafios que virão, com o Cervo como seu guia. Sua missão começa agora!
Lia olhou para seus companheiros e sentiu uma profunda conexão com cada um deles. Eles eram agora mais do que uma equipe; eram uma família unida pelo espírito do Cervo e pela missão de proteger o mundo.
OFF: @shamps, os dados do totem estão abaixo. Considere que cada membro da matilha tem 1 ponto no antecedente Totem, e cada vez que você comprar 1 ponto no antecedente, os outros também compram, para fortalecer o Cervo.
- Hoje, vocês embarcarão em uma jornada umbral em busca de um espírito totêmico - começou Kenneth, sua voz ressoando com autoridade e serenidade - O espírito que escolherão como seu totem guiará e protegerá vocês em suas futuras batalhas. Este é um passo crucial para fortalecer sua matilha.
Lia, Patrick, Sinead, Tyler e Rilley se posicionaram em círculo ao redor de Kenneth, cada um sentindo a gravidade do momento. Kenneth iniciou um ritual, traçando símbolos antigos no chão com um pó brilhante e recitando cânticos em uma língua esquecida.
- Partam agora para a Penumbra e aguardem até que o espírito venha até vocês - disse Kenneth.
A transição para a Umbra foi instantânea e desorientadora. O mundo ao redor deles mudou, com cores e formas fluindo em uma paisagem surreal. O ar estava carregado de energia espiritual, e cada Garou sentia a presença dos espíritos ao seu redor.
Patrick "Coração de Lobo" O'Connell, com seu senso inato de liderança, tomou a dianteira.
- Mantenham-se juntos e fiquem atentos. Sigam-me - disse ele, guiando a matilha por uma trilha luminosa que se estendia diante deles.
Sinead "Canto da Sereia" O'Malley caminhava ao lado de Patrick, seus olhos verdes observando o ambiente com curiosidade e fascínio. Ela começou a cantarolar uma melodia suave, uma canção antiga que havia aprendido de sua família, que parecia ressoar com a própria Umbra, acalmando e orientando os espíritos ao redor.
Tyler "Caminho Verde" O'Rourke seguia logo atrás, seus olhos profundos brilhando com a luz espiritual. Ele murmurava palavras de poder, invocando a proteção dos espíritos e pedindo orientação. Seus movimentos eram fluidos e graciosos, quase como se estivesse em transe.
Rilley "Olhos da Lua" O'Rilley estava ao final do grupo, seus passos leves e silenciosos. Seus olhos castanhos estavam alerta, sempre atentos a qualquer sinal de perigo ou oportunidade. Ela fazia piadas ocasionais para aliviar a tensão, mas sua postura era de prontidão.
Lia caminhava no centro, absorvendo a presença de seus novos companheiros e sentindo-se fortalecida por eles. Ela estava atenta aos sinais ao seu redor, confiando em seu instinto para guiá-los.
Depois de uma jornada que parecia tanto minutos quanto horas, a trilha os levou a uma clareira aberta, banhada por uma luz dourada e suave. No centro da clareira, majestoso e sereno, estava o espírito do Cervo. Seus olhos eram profundos e sábios, e sua presença emanava uma calma poderosa e protetora.
Patrick deu um passo à frente e se ajoelhou, seguido pelos outros.
- Grande Cervo - começou ele com reverência - viemos em busca de sua orientação e proteção. Pedimos que nos aceite como sua matilha e nos guie em nossas batalhas contra os inimigos da Mãe Terra.
O Cervo olhou para cada um deles, sua voz telepática ressoando em suas mentes.
- Vejo coragem, sabedoria e união em vocês. Sou o espírito da renovação e da proteção. Se me aceitarem como seu totem, eu os guiarei e protegerei em todas as suas jornadas. Os Filhos do Cervo precisam sempre prestar ajuda às fadas ou a seus parentes.
Sinead se levantou e cantou uma melodia de aceitação e respeito, suas notas ecoando pela clareira.
Tyler estendeu as mãos e traçou símbolos de agradecimento no ar, enquanto Rilley inclinava a cabeça em um gesto de respeito silencioso.
O Cervo inclinou a cabeça em aprovação.
- Então está feito. De agora em diante, minha força e sabedoria estarão com vocês. Sigam sempre o caminho da honra e da coragem.
Com essas palavras, a luz dourada ao redor do Cervo brilhou intensamente, e os Garou sentiram uma onda de energia poderosa os envolvendo. Quando a luz diminuiu, eles se encontravam de volta à clareira sagrada de Inishmaan, mas agora com um novo senso de propósito e união.
Kenneth os esperava com um sorriso satisfeito.
- Bem-vindos de volta, Matilha do Cervo - disse ele - Vocês estão prontos para enfrentar os desafios que virão, com o Cervo como seu guia. Sua missão começa agora!
Lia olhou para seus companheiros e sentiu uma profunda conexão com cada um deles. Eles eram agora mais do que uma equipe; eram uma família unida pelo espírito do Cervo e pela missão de proteger o mundo.
OFF: @shamps, os dados do totem estão abaixo. Considere que cada membro da matilha tem 1 ponto no antecedente Totem, e cada vez que você comprar 1 ponto no antecedente, os outros também compram, para fortalecer o Cervo.
- Cervo:
- Custo de Antecedentes: 4
O mestre da Caçada Selvagem, o grande Cervo é a representação do poder viril da natureza. Mais velho que os Garou, ele é um totem muito antigo, que representa um dos aspectos fundamentais da vida. O Cervo ensina aos Garou sua afinidade com a natureza, tendo provavelmente sido fundamental para a extinção do Impergium. Também é associado à virilidade. O Cervo ocasionalmente aparece a Garou perdidos, conduzindo-os para longe do perigo ou ajudando-os em crises.
Características: As matilhas escolhidas pelo Cervo podem invocar três pontos de Força de Vontade extras por história, e adquirir + 3 numa Parada de Dados de sobrevivência. Cada membro de matilha adquire três pontos de Honra. Os Fianna, e também as fadas, sempre demonstrarão boa vontade para com eles.
Dogma: Os Filhos do Cervo precisam sempre prestar ajuda às fadas ou a seus parentes.
- shamps
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- Mensagem nº85
Re: Loba Saltadora - Lia
Para Lia fazia muito mais sentido sua matilha ser escolhida por um espírito e assim foi feito. Ken preparou o ritual que levou seus novos companheiros para o outro lado da película, onde uma nova jornada a aguardaria. Lia achava divertido e emocionante, mesmo que perigoso, ir para a Umbra. Aquilo fazia parte dela. O canto de Sinead apaziguou o coração de Lia e a deixou inspirada para caminhar por aquele lugar tão peculiar. Patrick liderou a matilha e não demorou para que o Cervo os encontrasse. E que figura magistral. Lia conseguia sentir a imponência irradiando dele, inspirando coragem. Lia sabia que era ele naquele instante, não conseguia ver seus companheiros de outra maneira. Finalmente sentiu-se em casa, entre irmãos. Sentiu-se una com eles. Assim como o líder, a ruiva se curvou em respeito ao grande espírito. Ela sorria, radiante, quando retornou à clareira onde seu mentor estava. - Ah, Ken - correu e parou diante dele, animada - foi incrível! - ela voltou para o lado de seus irmãos e fez uma pose divertida - olha, temos ou não temos a cara dos filhos do Cervo? - olhou para Sinead e Rilley, que sabia que entenderiam sua animação - eu tô muito feliz. A gente tem que comemorar... é isso! - olhou para os demais. Eles tinham que se conhecer também. |
- Alexyus
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- Mensagem nº86
Re: Loba Saltadora - Lia
Kenneth observou a animação de Lia com um sorriso carinhoso, satisfeito por ver sua pupila tão cheia de vida e entusiasmo. Ele havia preparado a matilha para essa jornada com cuidado, sabendo que encontrar o espírito totem seria um marco importante em suas vidas como Garou.
Lia irradiava energia e felicidade, e seus olhos brilhavam quando se voltou para os companheiros de matilha recém-escolhidos.
Sinead, com seu cabelo ruivo brilhando à luz do sol nascente, riu e tocou a mão de Lia em um gesto de camaradagem.
- Sim, nós definitivamente temos a cara dos filhos do Cervo - concordou ela, seu sorriso caloroso refletindo a mesma alegria que Lia sentia - Foi uma experiência incrível, e sinto que isso é só o começo de algo muito especial.
Rilley, sempre a travessa, piscou para Lia e fez uma pose exagerada, imitando a pose divertida de Lia.
- Comemorar? Estou dentro! Vamos fazer isso direito - disse ela com um brilho malicioso nos olhos - Tenho algumas ideias para tornar essa celebração inesquecível.
Patrick, sempre o mais ponderado, assentiu com um sorriso.
- Concordo, Lia. Este é um momento que merece ser comemorado. Vamos aproveitar essa noite para nos conhecermos melhor e fortalecer nossos laços.
Tyler, sereno como sempre, olhou para o grupo com seus olhos profundos e sábios.
- Uma celebração será uma excelente maneira de começarmos nossa jornada juntos. E podemos também agradecer ao Cervo pelo seu guia e proteção.
Kenneth assentiu, satisfeito com o entusiasmo da matilha.
- Vocês têm razão. Neste dia, vamos celebrar a formação da Matilha do Cervo. Que este seja o início de uma aliança forte e duradoura.
A clareira foi rapidamente transformada em um local de celebração. Sinead começou a cantar antigas canções tradicionais tanto garous quanto irlandesas, sua voz melodiosa preenchendo o ar e elevando o espírito de todos. Rilley acendeu uma fogueira e começou a contar histórias engraçadas, fazendo todos rirem. Patrick e Tyler trouxeram comida e bebida, e a matilha se reuniu ao redor da fogueira, compartilhando risos, histórias, danças e sonhos.
Lia olhava ao redor, vendo seus novos irmãos de matilha se divertindo e se conectando. Sentia-se finalmente em casa, parte de algo maior do que ela mesma. O dia passou rapidamente, a noite caiu novamente, e as estrelas surgiram no céu, testemunhando o início de uma nova era para a Matilha do Cervo.
A segunda noite de celebração da Matilha do Cervo avançava alegremente na clareira, iluminada pela fogueira e acompanhada pelas melodias encantadoras de Sinead. Risos e conversas animadas enchiam o ar, enquanto os Garou fortaleciam seus laços recém-formados. Lia sentia-se radiante, finalmente parte de uma família verdadeira.
De repente, a paz foi interrompida por gritos vindos da borda da clareira. Uma criança da vizinhança, ofegante e com os olhos arregalados de pavor, apareceu correndo pela trilha. Era um menino chamado Eamon, que Lia conhecia bem. Seu rosto estava pálido e sujo, e ele tropeçava nas palavras enquanto tentava falar.
- Lia! Patrick! Todos vocês! Venham rápido! - Eamon gritou, quase sem fôlego - Os fomoris... eles estão atacando a vila! Precisamos de ajuda!
O alarme instantaneamente tomou conta do grupo. Ken correu até Eamon e se ajoelhou ao seu lado, segurando seus ombros com firmeza, mas de forma reconfortante.
- Calma, Eamon. Diga-nos exatamente o que aconteceu.
Eamon respirou fundo, tentando se acalmar.
- Eu estava brincando perto do rio quando eles apareceram. Monstros... deformados e horríveis. Eles atacaram as casas, feriram pessoas. Minha irmã está lá... por favor, ajudem!
Patrick, já em pé e com uma expressão de determinação no rosto, virou-se para Kenneth.
- Temos que ir agora.
Kenneth assentiu, a expressão grave.
- Vão. Protejam a vila e seus habitantes. E lembrem-se do que o Cervo lhes ensinou. Lutem com coragem e sabedoria.
Sinead colocou a mão no ombro de Eamon, sua voz suave e reconfortante.
- Vamos ajudar, Eamon. Fique aqui com Kenneth. Ele cuidará de você.
Rilley, sempre rápida, já estava se preparando para partir, verificando suas armas e equipamentos.
- Vamos mostrar a esses fomoris com quem eles estão lidando.
Tyler fechou os olhos por um momento, murmurando uma oração rápida para os espíritos.
- Estamos prontos.
Com uma última troca de olhares, a Matilha do Cervo partiu em direção à vila, guiados pelos gritos distantes e pelo instinto de proteção. A corrida pela floresta foi rápida e precisa, cada membro da matilha movendo-se com a agilidade e a graça de seu totem.
Ao chegarem à vila, encontraram o caos. Várias casas estavam em chamas, e os fomoris – criaturas grotescas e deformadas – estavam atacando indiscriminadamente, espalhando terror e destruição. Os aldeões corriam em pânico, tentando escapar dos monstros. Alguns garous já estavam batalhando ali, mas os fomori eram numerosos ainda.
OFF: @shamps, pode estender a cena da fogueira o quanto quiser, fazendo perguntas e conversando com os outros membros da matilha. Como ahroun da matilha, é natural que os outros esperem pela liderança da Lia em batalha, então você pode agir e também ordenar os outros a fazerem ações também.
Lia irradiava energia e felicidade, e seus olhos brilhavam quando se voltou para os companheiros de matilha recém-escolhidos.
Sinead, com seu cabelo ruivo brilhando à luz do sol nascente, riu e tocou a mão de Lia em um gesto de camaradagem.
- Sim, nós definitivamente temos a cara dos filhos do Cervo - concordou ela, seu sorriso caloroso refletindo a mesma alegria que Lia sentia - Foi uma experiência incrível, e sinto que isso é só o começo de algo muito especial.
Rilley, sempre a travessa, piscou para Lia e fez uma pose exagerada, imitando a pose divertida de Lia.
- Comemorar? Estou dentro! Vamos fazer isso direito - disse ela com um brilho malicioso nos olhos - Tenho algumas ideias para tornar essa celebração inesquecível.
Patrick, sempre o mais ponderado, assentiu com um sorriso.
- Concordo, Lia. Este é um momento que merece ser comemorado. Vamos aproveitar essa noite para nos conhecermos melhor e fortalecer nossos laços.
Tyler, sereno como sempre, olhou para o grupo com seus olhos profundos e sábios.
- Uma celebração será uma excelente maneira de começarmos nossa jornada juntos. E podemos também agradecer ao Cervo pelo seu guia e proteção.
Kenneth assentiu, satisfeito com o entusiasmo da matilha.
- Vocês têm razão. Neste dia, vamos celebrar a formação da Matilha do Cervo. Que este seja o início de uma aliança forte e duradoura.
A clareira foi rapidamente transformada em um local de celebração. Sinead começou a cantar antigas canções tradicionais tanto garous quanto irlandesas, sua voz melodiosa preenchendo o ar e elevando o espírito de todos. Rilley acendeu uma fogueira e começou a contar histórias engraçadas, fazendo todos rirem. Patrick e Tyler trouxeram comida e bebida, e a matilha se reuniu ao redor da fogueira, compartilhando risos, histórias, danças e sonhos.
Lia olhava ao redor, vendo seus novos irmãos de matilha se divertindo e se conectando. Sentia-se finalmente em casa, parte de algo maior do que ela mesma. O dia passou rapidamente, a noite caiu novamente, e as estrelas surgiram no céu, testemunhando o início de uma nova era para a Matilha do Cervo.
A segunda noite de celebração da Matilha do Cervo avançava alegremente na clareira, iluminada pela fogueira e acompanhada pelas melodias encantadoras de Sinead. Risos e conversas animadas enchiam o ar, enquanto os Garou fortaleciam seus laços recém-formados. Lia sentia-se radiante, finalmente parte de uma família verdadeira.
De repente, a paz foi interrompida por gritos vindos da borda da clareira. Uma criança da vizinhança, ofegante e com os olhos arregalados de pavor, apareceu correndo pela trilha. Era um menino chamado Eamon, que Lia conhecia bem. Seu rosto estava pálido e sujo, e ele tropeçava nas palavras enquanto tentava falar.
- Lia! Patrick! Todos vocês! Venham rápido! - Eamon gritou, quase sem fôlego - Os fomoris... eles estão atacando a vila! Precisamos de ajuda!
O alarme instantaneamente tomou conta do grupo. Ken correu até Eamon e se ajoelhou ao seu lado, segurando seus ombros com firmeza, mas de forma reconfortante.
- Calma, Eamon. Diga-nos exatamente o que aconteceu.
Eamon respirou fundo, tentando se acalmar.
- Eu estava brincando perto do rio quando eles apareceram. Monstros... deformados e horríveis. Eles atacaram as casas, feriram pessoas. Minha irmã está lá... por favor, ajudem!
Patrick, já em pé e com uma expressão de determinação no rosto, virou-se para Kenneth.
- Temos que ir agora.
Kenneth assentiu, a expressão grave.
- Vão. Protejam a vila e seus habitantes. E lembrem-se do que o Cervo lhes ensinou. Lutem com coragem e sabedoria.
Sinead colocou a mão no ombro de Eamon, sua voz suave e reconfortante.
- Vamos ajudar, Eamon. Fique aqui com Kenneth. Ele cuidará de você.
Rilley, sempre rápida, já estava se preparando para partir, verificando suas armas e equipamentos.
- Vamos mostrar a esses fomoris com quem eles estão lidando.
Tyler fechou os olhos por um momento, murmurando uma oração rápida para os espíritos.
- Estamos prontos.
Com uma última troca de olhares, a Matilha do Cervo partiu em direção à vila, guiados pelos gritos distantes e pelo instinto de proteção. A corrida pela floresta foi rápida e precisa, cada membro da matilha movendo-se com a agilidade e a graça de seu totem.
Ao chegarem à vila, encontraram o caos. Várias casas estavam em chamas, e os fomoris – criaturas grotescas e deformadas – estavam atacando indiscriminadamente, espalhando terror e destruição. Os aldeões corriam em pânico, tentando escapar dos monstros. Alguns garous já estavam batalhando ali, mas os fomori eram numerosos ainda.
OFF: @shamps, pode estender a cena da fogueira o quanto quiser, fazendo perguntas e conversando com os outros membros da matilha. Como ahroun da matilha, é natural que os outros esperem pela liderança da Lia em batalha, então você pode agir e também ordenar os outros a fazerem ações também.
- shamps
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- Mensagem nº87
Re: Loba Saltadora - Lia
Sim, uma celebração! Era o que Lia queria e assim foi feito, uma celebração à vida e as coisas novas que estavam por vir. Ela sorriu brilhantemente quando viu que todos toparam a ideia sem pestanejar, inclusive os rapazes, que Lia já tinha notado serem os mais calmos e ponderados. À visão da ruiva, as meninas eram as mais animadas e expansivas. - Vocês estão ferrados - ela falou brincando, rindo muito e apontando para os garotos da matilha, os mais calmos - estamos muito animadas - e isso já ficou claro quando Lia teve a ideia, quando Sinead puxou a cantoria e Rilley agitou as sequencia de eventos da festa - olha no que se meteu, chefe - falou gargalhando para Kenneth. Ser Garou não era só lutar e ser sério o tempo todo e isso foi algo que ela aprendeu entre os Fianna. Precisava haver a alegria, a beleza e a vida, coisas pelas quais valia a pena lutar. Por seus amigos e parentes, porque Gaia era celebração, era vida e isso não se perdia entre aquela Tribo. - A gente podia elaborar algo com plantas e flores, tipo um colar ou uma tiara - Lia olhava em volta procurando tais belezas naturais e ali era fácil encontra-las - temos que estar apresentáveis para uma festa - ela saiu coletando flores, folhas e alguns cipós finos - não sou muito boa nessas coisas, mas... - ela trançava as peças com dedos ágeis. Quando os meninos voltassem, ela já teria tudo pronto. Era fácil trabalhar com a animação das meninas. - Vocês são daqui mesmo? Qual a idade de vocês? O que fazem no dia a dia? Tem namorados? Frequentam a escola ou faculdade? - ela aproveitou que tinha ficado só as meninas para criar conexão com elas, claro que depois ela estenderia as perguntas também para seus irmãos. Até sobre Ken queria saber mais coisas, afinal eles tinham aquela relação de tutoria e ela o via como um irmão mais velho. Queria criar cumplicidade com aquelas cinco pessoas. Ela distribuiu os colares para as meninas e depois para os rapazes quando eles voltaram. Cuidou também de arrumar a "mesa" das comidas com flores. Por causa da sua carreira num esporte tão plástico e belo, Lia um senso estético apurado e sabia como harmonizar as coisas para ficar bonito e gracioso, mesmo com o pouco que tinha. Claro que a mata oferecia tudo que ela precisava, então não era tão pouco assim. - Ken, como você montou essa matilha? - era uma curiosidade genuína da moça ruiva. A turma tinha coisa para falar e para mostrar, Lia tinha uma vivencia de esportista e fez uma demonstração de força, equilíbrio e graça ao mostrar os movimentos de seu esporte, depois procurou por galhos firmes que pudessem servir de barra para ela. Rodopiou várias vezes e terminando de forma magistral, deixando claro a origem de seu nome Garou, Loba Saltadora. Também dançou com Sinead, trocou piadas com Rilley e com os meninos o mais legal eram as demonstrações de força. Claro que queria saber mais coisas sobre eles para criar novas dinâmicas e foi melhorando isso com o passar da horas, pois cada um tinha coisas boas para compartilhar. Como iam passar a noite na mata, Lia sugeriu que revezassem turnos de vigia e por sorte, a noite foi tranquila. Dormiram próximos ao fogo e foram conversando até que cada um fosse pegando no sono. Como passaram a noite na floresta, ela chamou as meninas para irem banhar-se no rio e quando voltaram, Lia sugeriu o mesmo aos rapazes. Mais um dia se passou com muita contação de histórias e compartilhamento de experiências. Lia estava adorando aqueles momentos, quis saber como foi a transformação deles, suas primeiras missões e assim por diante. E claro, tudo se estendendo para Ken. - Me contem tudo! Ela cutucava a fogueira com uma vareta quando escutou alguém gritando em sua direção, era Eamon que se aproximava do grupo. Estava assustado e com urgência em sua voz. - Fomoris?... - o alerta se acendeu imediatamente em sua mente e sem demora ela se preparava para correr - vamos! - chamou pela matilha. Deixar Eamon aos cuidados de Kenneth a deixou em paz. Correu ágil pela mata, pedras e galhos não eram obstáculos para a jovem ruiva. O fogo já era visível e ela já assumia sua forma de batalha, um Crinos alaranjado e esguio com focinho alongado. Seu olhar passou veloz pela cena e precisou coordenar sua matilha. Uma pequena vantagem eles tinham por chegarem depois, avaliar a cena e criar uma estratégia, o tempo ideal para que Rilley avaliasse os pontos fracos do inimigo, assim como a inspiração de Sinead e proteção dos espíritos com Tyler. - Canto da Sereia, precisamos de inspiração. Caminho Verde, rogue aos Espíritos por nossa proteção. Olhos da Lua, vamos causar algumas distrações e descobrir seus pontos fracos. Eu e Coração de Lobo avançaremos direto sobre eles, Olhos da Lua e Canto da Sereia pelos flancos e Caminho Verde fica na retaguarda. Vamos honrar o Cervo e nossos ancestrais! Assim que os preparos estivessem prontos, ela daria a ordem para avançar com ela indo à frente e atacando os primeiros nojentos que aparecessem diante de suas garras. |
- shamps
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- Mensagem nº88
Re: Loba Saltadora - Lia
Garras
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Patrick
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Patrick
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- Alexyus
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- Mensagem nº89
Re: Loba Saltadora - Lia
CELEBRAÇÃO NA CLAREIRA
- Vocês são daqui mesmo? Qual a idade de vocês? O que fazem no dia a dia? Tem namorados? Frequentam a escola ou faculdade?
Sinead sorriu, seus olhos brilhando com entusiasmo.
- Eu sou de uma ilha próxima, mas mudei para cá faz alguns anos. Tenho 16 anos e adoro cantar e contar histórias. Estou solteira no momento. Não estou na faculdade ainda, mas adoraria estudar algo que tivesse a ver com a música ou a cultura irlandesa...
Rilley, com seus cabelos ruivos bagunçados, riu enquanto trançava uma coroa de flores.
- Eu sou de uma família de Garous daqui mesmo, meu pai e minha avó são garous. Tenho 13 anos e adoro pregar peças e explorar a floresta. Namorados? Não no momento. Estou mais focada em descobrir mais sobre o mundo dos Garou.
- Ken, como você montou essa matilha?
Kenneth atirou um punhado de gramas na fogueira e então respondeu distraído:
- Necessidade. Acaso. Sorte. Assim como você, Lia, todos os outros também eram garous recém-mudados, recebendo treinamento para poderem pegar missões e integrar matilhas no tempo certo. Mas infelizmente uma grande convocação das Terras Altas da Escócia tirou todos as nossas matilhas mais experientes daqui. Com os ataques dos fomori, eu achei melhor apressar o desenvolvimento de vocês para poderem lidar com esse problema.
Lia estava adorando aqueles momentos, quis saber como foi a transformação deles, suas primeiras missões e assim por diante. E claro, tudo se estendendo para Ken.
- Me contem tudo!
Patrick foi o primeiro a falar:
- Minha primeira transformação foi em uma noite de lua cheia. Eu estava em uma luta com valentões locais quando senti uma fúria incontrolável. Desde então, venho treinando para controlar essa fúria e usá-la para proteger os outros. Minha primeira missão foi proteger minha família de um ataque de um fomor. Foi uma experiência intensa, mas me ensinou muito sobre responsabilidade e liderança.
Sinead falou em seguida:
- Minha primeira transformação aconteceu enquanto cantava em um festival. Senti uma conexão profunda com a música e a natureza ao meu redor, mas estava tão tensa que de repente, me transformei. Todo mundo por perto entrou em Delírio. Minha primeira missão foi resgatar uma criança perdida na floresta sem me revelar, guiando-a de volta apenas com meus uivos.
Rilley então aproveitou a deixa:
- Eu tava zoando na floresta quando fui atacada por um fomor. A transformação veio como um instinto de sobrevivência, era algo que eu já esperava a qualquer momento. Daí comecei a usar minhas habilidades para proteger nossa terra e pregar peças em todo mundo. Minha primeira missão foi espionar uns caras em Dublin e descobrir seus planos.
Tyler foi o último a falar:
- Minha transformação ocorreu durante um retiro espiritual. Senti a presença dos espíritos e fui guiado por eles. Minha primeira missão foi achar a cura de uma doença que estava se espalhando pelos animais da floresta, com a ajuda dos espíritos da cura.
Ken se fez de misterioso:
- Talvez algum dia eu conte para vocês essa história...
BATALHA NA VILA
Sinead começou a entoar uma canção de coragem, sua voz melodiosa tentando perfurar o caos e inspirar os corações dos Garou. Tyler murmurava preces antigas, rogando pela proteção dos espíritos. Rilley movia-se ágil e furtiva, atirando destroços e pedras contra os fomoris para forçá-los a revelar seus pontos fracos.
Lia, com Patrick ao seu lado, deu a ordem para avançar. Ambos se lançaram na batalha com ferocidade. Lia atacou com suas garras, rasgando os monstros em seu caminho. Suas garras afiadas cortavam a pele escamosa e deformada dos fomoris, cada golpe seu um movimento de precisão e força. Patrick, ao seu lado, era uma força de destruição, golpeando os inimigos com uma fúria inclemente.
Rilley, esperta como sempre, arremessava todos os destroços que encontrava contra os fomoris. Os projéteis forçavam os monstros a se defenderem, revelando seus poderes e táticas de combate. Isso também expunha seus pontos mais vulneráveis, permitindo que Lia e Patrick focassem seus ataques de maneira mais eficaz.
Tyler tentou invocar o Cervo, mas o totem da matilha não se fez presente naquele momento, e ele foi obrigado a assumir uma posição defensiva para se proteger dos monstros que o assediavam.
Sinead, apesar de seus esforços, não conseguiu fazer sua voz ser ouvida no meio do caos do campo de batalha. Seu canto, ao invés de inspirar, atraiu a atenção de metade dos monstros. Eles a atacaram brutalmente, lançando-se sobre ela com uma fúria desenfreada.
Lia e Patrick, percebendo o perigo iminente para Sinead, redobraram seus esforços. Lia atacou os fomoris com uma fúria renovada, suas garras cortando profundamente a carne dos monstros. Patrick, usando sua força e habilidade, destruiu os inimigos que ameaçavam Sinead, cada golpe seu um ato de proteção feroz.
Finalmente, com um último esforço conjunto, Lia e Patrick eliminaram os últimos inimigos. O campo de batalha, antes caótico e cheio de monstruosidades, agora estava silencioso, exceto pelos gemidos dos feridos e o crepitar das chamas.
Patrick correu até Sinead, ajudando-a a se levantar.
- Você está bem?
Sinead, com sangue escorrendo de várias feridas, assentiu, respirando com dificuldade.
- Vou sobreviver - respondeu com um sorriso cansado - Nós conseguimos.
Patrick olhou ao redor, verificando se havia mais ameaças. Tyler estava ao lado dos aldeões feridos, usando seus dons de cura para tratar os ferimentos mais graves. Rilley, ainda alerta, verificava os arredores, pronta para qualquer eventualidade.
Os aldeões, que haviam se escondido durante o ataque, começaram a sair lentamente de seus refúgios quando perceberam que o perigo havia passado. Olhares de incredulidade e alívio estavam estampados em seus rostos ao verem os fomoris caídos e a Matilha do Cervo triunfante. Muitos estavam feridos, suas roupas rasgadas e cobertas de fuligem, mas seus olhos brilhavam com gratidão.
Uma mulher idosa se aproximou de Tyler, as lágrimas correndo pelo rosto sujo.
- Obrigada - disse ela com a voz embargada - Vocês salvaram nossas vidas.
Um grupo de crianças, incluindo Eamon, correu até Lia e Patrick, abraçando-os com força.
- Vocês foram incríveis! - exclamou Eamon, seus olhos brilhando de admiração.
Os aldeões começaram a se reunir ao redor da matilha, oferecendo palavras de agradecimento e tentando ajudar como podiam. Alguns traziam baldes de água para apagar os incêndios restantes, enquanto outros improvisavam curativos para os ferimentos deles, principalmente para Sinead, a mais ferida e também a mais paparicada, especialmente pelos rapazes Parentes. A atmosfera de desespero começava a se transformar em uma sensação de esperança renovada.
A figura imponente de Kenneth surgiu na praça da vila, movendo-se com uma mistura de urgência e preocupação. Ele correu até onde a matilha estava reunida, seus olhos avaliando rapidamente a situação. Ao ver que todos estavam de pé, embora visivelmente cansados e feridos, ele soltou um suspiro de alívio.
- Vocês fizeram um bom trabalho. O Cervo estará orgulhoso de sua matilha. Agora vamos juntar os cadáveres desses monstros.
Os corpos grotescos dos fomoris foram reunidos em uma clareira, longe das casas dos aldeões. O cheiro nauseante das criaturas mortas enchia o ar, e a visão das aberrações era perturbadora, mesmo para os Garou. Kenneth observava a matilha enquanto eles trabalhavam, sua expressão grave refletindo a seriedade da situação.
Com todos os corpos reunidos, Kenneth se aproximou da matilha, chamando sua atenção. Ele olhou para cada um deles, garantindo que estivessem prontos para ouvir a difícil verdade que ele estava prestes a compartilhar.
- Essas criaturas - começou Kenneth, apontando para os corpos dos fomoris - são chamados de fomoris. Eles são, ou pelo menos eram, criaturas de Gaia, humanos ou animais que foram corrompidos e possuídos por espíritos Malditos. Esses espíritos transformam suas hospedeiras em aberrações, como as que vocês enfrentaram hoje.
Ele fez uma pausa, observando as expressões de seus alunos enquanto digeriam essa informação.
- Quando matamos os fomoris, destruímos seus corpos e libertamos as almas dos hospedeiros. No entanto, os espíritos Malditos que os possuíram não são destruídos. Eles entram em um estado de torpor, chamado Modorra, e eventualmente se recuperarão, prontos para corromper mais criaturas de Gaia.
Kenneth olhou para a vila ao redor, como se verificasse se havia alguém por perto. Então, voltou-se para a matilha com uma expressão determinada.
- Nossa missão, agora, é descobrir onde esses Malditos estão se escondendo e como estão possuindo os humanos. Precisamos encontrar a fonte dessa corrupção e eliminá-la, ou então este ciclo de destruição continuará.
A matilha, agora unida por uma nova missão, começou a planejar seus próximos passos. Eles sabiam que o caminho seria árduo e perigoso, mas juntos, estavam prontos para enfrentar qualquer desafio que surgisse em sua jornada para proteger Gaia e seus filhos.
- shamps
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- Mensagem nº90
Re: Loba Saltadora - Lia
A ideia de fazer uma festa foi ótima e Lia estava se divertindo e amando as historias de seus novos irmãos. Ela arregalou os olhos quando Patrick falou que tinha lutado contra valentões. - Uau, Patrick. Jamais imaginaria isso. Que legal. Achou muito linda a história de Sinead, guiar uma criança com seus uivos, afagou o coração da menina. Cada um com um momento fofo, os espíritos de Tyler e as traquinagens da Rilley. - Ah, Ken... seu sem graça - ela riu e fingiu jogar algo nele, já que ela não tinha nada em mãos. Ela se divertiu com o ar misterioso dele e o drama que ele fez. A batalha seguiu feroz com Lia e Patrick estraçalhando os fomoris, sem dó. A ajuda de Rilley foi crucial para a vitória, mas Sinead e Tyler eram uma preocupação e Lia precisou dar mais atenção à batalha deles. Por sorte terminaram com a vitória. - Estão todos bem? - ela precisou saber de seus companheiros. Doeu vê-los feridos. Ela havia falhado como líder? Seus pensamentos foram dissipados pelos moradores que se aproximavam. Todos adoráveis e agradecidos pelos esforços dos combatentes de Gaia. As crianças eram as mais animadas e Lia sentiu-se aliviada por ver a maioria bem. Um sensação de que valia a pena lutar inundou seu coração. - Só fizemos a nossa parte, Eamon - ela sorriu a bagunçou o cabelo do rapaz pouca coisa mais baixo que ela. O esporte que praticou por anos não deixava seu copo muito esguio - vocês estão bem? - perguntou para a criançada ao redor. Os moradores faziam sua parte em ajudar e Lia se animava um pouco mais, curativos e água foram de suma importância naquele momento. Ver os rapazes paparicando Sinead pareceu engraçado para ela. - Homens não podem mesmo ver uma mulher bonita - falou baixo para ela mesma e riu. Ela não tinha nada de especial em sua aparência, era uma moça comum, baixa e com ombros largos, totalmente desinteressante. Estaria mentindo se dissesse que, por uma fração de segundos, não sentiu inveja. Mas ela não tinha tempo para perder pensando em rapazes. Era uma líder agora e rapazes só atrapalhariam sua jornada como Garou. Precisava de foco - credo, Lia, que pensamento mesquinho. A vila queimando e você pensando em trivialidades - condenou a si mesma. Mas a cena, mais do que engraçada, lhe trouxe uma preocupação maior: se Sinead era paparicada, era porque estava ferida e se estava ferida, era porque algo em sua tática falhou. Puxou Patrick pelo braço, seu braço direito no combate, para afasta-lo um pouco do grupo e o encarou com seriedade. - Essa foi a primeira vez que liderei em combate e alguns se feriram. Falhei em guia-los? - era uma preocupação genuína - quero evitar qualquer falha na próxima batalha - ela sabia que ele teria uma visão apurada da situação e seria sincero com ela. Kenneth surgiu e foi um alívio para Lia, ver seu mentor renovava suas energias. Ele estava sério, mas cumprimentou a matilha. - Obrigada, Ken. Folgo em saber que orgulhamos nosso Espírito Guardião - ela suspirou e relaxou os ombros pela primeira vez. E que tarefa ingrata foi empilhar os fomoris mortos, nojentos e fedidos, tudo que a jovem não queria saber. Olhou aquela pilha e resmungou, uma cena perturbadora. - Devemos queimar essas coisas? - lembrou-se de filmes antigos, era melhor garantir. Ouviu com atenção e preocupação as palavras de seu mentor e soltou um muxoxo. Era algo realmente preocupante. Com determinação assentiu com sua próxima missão. - Isso é terrível, Ken - olhou para a vila e seus moradores, não podia deixar aquilo acontecer de novo - por onde começamos? O ninho dessas coisas está na ilha? Podemos farejar de onde eles vieram... ou há algum ritual mais fácil para encontra-los? - obviamente olhou para Tyler - temos que agir o quanto antes. - Por ela, partiriam agora mesmo, mas sabia que ela e os companheiros precisavam descansar. Também puxou Ken para longe deles, sua falha ainda a perturbava. - Ken, ainda me culpo pelos ferimentos de Tyler e Sinead. Seria sinal de fraqueza se eu me desculpasse com eles? - Lia se via uma Garou com muito a aprender, essa era sua primeira grande missão como matilha e sua primeira incursão como Alfa. Não queria que nada desse errado. Precisava dos conselhos sábios de alguém mais experiente que ela. |
- Alexyus
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- Mensagem nº91
Re: Loba Saltadora - Lia
Lia recebeu os agradecimentos de Eamon e das outras crianças da vila, bem como de um e outro aldeão mais velho, mas estes estavam mais preocupados em apagar incêndios e limpar o caos deixado pelos fomori. Uma das casas tinha desabado completamente, e outra estava parcialmente destruída, enquanto alguns telhados ainda queimavam com chamas remanescentes que iam aos poucos sendo apagadas.
Ela puxou Patrick de lado quando teve oportunidade para questionar:
Patrick negou com a cabeça, respondendo:
- Suas ordens foram claras e todos fizeram o melhor que puderam. Ferimentos acontecem, talvez alguém até ganhe uma cicatriz de batalha hoje. Não se preocupe com isso, ninguém morreu nem ficou seriamente machucado...
As palavras do phillodox serviram para acalmar Lia apenas parcialmente.
Kenneth surgiu e foi um alívio para Lia, ver seu mentor renovava suas energias. Ele estava sério, mas cumprimentou a matilha pela vitória. Lia ficou contente até ser encarregada de carregar os cadáveres fedidos e asquerosos dos monstros abatidos, junto com seus colegas de matilha. Nisso os aldeões Parentes não ajudaram mesmo.
Kenneth olhou para Tyler, esperando uma resposta dele, como se aplicasse um teste.
Tyler hesitou mas por fim respondeu lentamente:
- Sim, queimá-los é uma boa ideia, mas... eles foram corrompidos por espíritos Malditos... podem estar contaminados de alguma forma... então precisamos limpá-los antes de queimá-los... com um ritual de purificação?
Ken aprovou o raciocínio e a conclusão do theurge da matilha e ficou supervisionando o trabalho enquanto Tyler realizava o ritual, envolvendo os corpos num círculo pintado com uma mistura de ervas do campo e depois aspergindo água pura sobre os cadáveres.
O ritual apresentou um resultado visível assombroso, fazendo os corpos dos monstros regredirem às suas formas originais: dois peixes, um polvo, uma lula, um castor, um morcego e um sapo.
- Agora podemos queimá-los com segurança.
Enquanto a pira funerária dos animais purificados ardia e iluminava a noite, Lia ponderava com seus irmãos de matilha.
- É preciso descobrir como os espíritos Malditos estão infectando essas criaturas. Encontrar a causa para fazê-la parar. Existem muitos modos de investigar isso, mas vocês devem pensar antes de agir para não desperdiçarem seus esforços.
Lia também puxou Ken para longe deles, sua falha ainda a perturbava.
Ken respondeu lentamente, muito sério:
- Os garous são os guerreiros de Gaia, Loba Saltadora, e devem estar preparados para morrer se necessário em defesa da Mãe. Melhor do que morrer é matar os inimigos Dela. Em vez de pedir desculpas, melhore! Seja uma alfa melhor, especialmente em batalha. Treine táticas de combate de matilha para agirem juntos e não separados. Quando os veteranos voltarem, procure ahrouns mais experientes para aprender mais sobre como lutar. Lembre-se de seu lado lupino, e de como os lobos caçam em grupo, e não sozinhos. Mas por ora é melhor irmos descansar. Você pode fazer isso amanhã. E pense logo num nome para a matilha de vocês antes da próxima assembleia, ou não vão saber quem anunciar quando renomarem vocês pelo dia de hoje.
Com isso, Ken se afastou para sua própria casa, deixando Lia para tomar algumas decisões. Primeiro, onde iria dormir; depois, onde iria comer; e principalmente, como iria liderar sua matilha para desvendar o mistério daquela ameaça dos fomori.
Ela puxou Patrick de lado quando teve oportunidade para questionar:
- Essa foi a primeira vez que liderei em combate e alguns se feriram. Falhei em guia-los? - era uma preocupação genuína - quero evitar qualquer falha na próxima batalha - ela sabia que ele teria uma visão apurada da situação e seria sincero com ela.
Patrick negou com a cabeça, respondendo:
- Suas ordens foram claras e todos fizeram o melhor que puderam. Ferimentos acontecem, talvez alguém até ganhe uma cicatriz de batalha hoje. Não se preocupe com isso, ninguém morreu nem ficou seriamente machucado...
As palavras do phillodox serviram para acalmar Lia apenas parcialmente.
Kenneth surgiu e foi um alívio para Lia, ver seu mentor renovava suas energias. Ele estava sério, mas cumprimentou a matilha pela vitória. Lia ficou contente até ser encarregada de carregar os cadáveres fedidos e asquerosos dos monstros abatidos, junto com seus colegas de matilha. Nisso os aldeões Parentes não ajudaram mesmo.
- Devemos queimar essas coisas?
Kenneth olhou para Tyler, esperando uma resposta dele, como se aplicasse um teste.
Tyler hesitou mas por fim respondeu lentamente:
- Sim, queimá-los é uma boa ideia, mas... eles foram corrompidos por espíritos Malditos... podem estar contaminados de alguma forma... então precisamos limpá-los antes de queimá-los... com um ritual de purificação?
Ken aprovou o raciocínio e a conclusão do theurge da matilha e ficou supervisionando o trabalho enquanto Tyler realizava o ritual, envolvendo os corpos num círculo pintado com uma mistura de ervas do campo e depois aspergindo água pura sobre os cadáveres.
O ritual apresentou um resultado visível assombroso, fazendo os corpos dos monstros regredirem às suas formas originais: dois peixes, um polvo, uma lula, um castor, um morcego e um sapo.
- Agora podemos queimá-los com segurança.
Enquanto a pira funerária dos animais purificados ardia e iluminava a noite, Lia ponderava com seus irmãos de matilha.
- Isso é terrível, Ken - olhou para a vila e seus moradores, não podia deixar aquilo acontecer de novo - por onde começamos? O ninho dessas coisas está na ilha? Podemos farejar de onde eles vieram... ou há algum ritual mais fácil para encontra-los? - obviamente olhou para Tyler - temos que agir o quanto antes. - Por ela, partiriam agora mesmo, mas sabia que ela e os companheiros precisavam descansar.
- É preciso descobrir como os espíritos Malditos estão infectando essas criaturas. Encontrar a causa para fazê-la parar. Existem muitos modos de investigar isso, mas vocês devem pensar antes de agir para não desperdiçarem seus esforços.
Lia também puxou Ken para longe deles, sua falha ainda a perturbava.
- Ken, ainda me culpo pelos ferimentos de Tyler e Sinead. Seria sinal de fraqueza se eu me desculpasse com eles?
Ken respondeu lentamente, muito sério:
- Os garous são os guerreiros de Gaia, Loba Saltadora, e devem estar preparados para morrer se necessário em defesa da Mãe. Melhor do que morrer é matar os inimigos Dela. Em vez de pedir desculpas, melhore! Seja uma alfa melhor, especialmente em batalha. Treine táticas de combate de matilha para agirem juntos e não separados. Quando os veteranos voltarem, procure ahrouns mais experientes para aprender mais sobre como lutar. Lembre-se de seu lado lupino, e de como os lobos caçam em grupo, e não sozinhos. Mas por ora é melhor irmos descansar. Você pode fazer isso amanhã. E pense logo num nome para a matilha de vocês antes da próxima assembleia, ou não vão saber quem anunciar quando renomarem vocês pelo dia de hoje.
Com isso, Ken se afastou para sua própria casa, deixando Lia para tomar algumas decisões. Primeiro, onde iria dormir; depois, onde iria comer; e principalmente, como iria liderar sua matilha para desvendar o mistério daquela ameaça dos fomori.
- shamps
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Re: Loba Saltadora - Lia
A moça dos cabelos ruivos sorriu aliviada e agradecida com o carinho das crianças e seu rosto amenizou a expressão ao ver os demais moradores cuidarem de suas casas. Ela queria ter a capacidade de se dividir em mil Lias para ajudar a todos, mas tinha ciência de fez o que lhe cabia como Garou, algo que apaziguou seu coração, mesmo sentido que podia ter feito mais. Por sorte, o Philodox estava perto dela e ouviu suas preocupações. - De fato, todos trabalharam bem - ela acenava com a cabeça enquanto ele falava - é... tem razão, não deveria me preocupar com ferimentos pequenos. Vamos melhorar na próxima vez. Obrigada pelo apoio, Patrick! Ela sorriu e olhou em volta, Ken chegou com a desagradável tarefa de limpar os asquerosos Fomoris. Fazia parte de seu trabalho, mas ela reclamou mesmo assim com seu mentor. Dentro dos limites da hierarquia, ela já se considerava com liberdade para brincar com Ken. Lia era muito respeitosa e animada e Ken, mais do que ninguém, sabia disso. - Sem graça, você - ela descruzou os braços e foi para a tal tarefa - isso não estava no contrato - e marotamente mostrou a língua para ele. Depois da nojeira empilhada e com a sugestão de queima-la, Lia observa Tyler e suas palavras e como ele era cuidadoso no que fazia, uma inspiração. Ela sabia que tinha muito a aprender com seus irmãos de matilha. Ver a forma original dos fomoris, pobres animais, ela ficou consternada. - Então é isso, irmãos - ela iniciou depois de Ken - nos saímos bem hoje em nossa primeira empreitada como matilha. Ainda temos muito a aprender, mas juntos esse caminho será mais fácil - disse sorrindo com todos reunidos ali - estou orgulhosa de vocês. Somos uma boa equipe... Ainda somos jovens como o alvorecer, mas nossos feitos ecoarão pelo futuro. Se despediu do amigos com a esperança renovada para um novo dia, mas ainda precisava dos conselhos de Keneth, o seu porto seguro naquela ilha. Ela concordava com as palavras dele enquanto prestava atenção. A ideia de falar com os mais experientes era muito boa e ela o faria com certeza. Sua ideia inicial não era separar a matilha, era usar suas habilidades da melhor forma, mas as criaturas estavam espalhadas pela vila... Ela suspirou enquanto refletia, ela não daria desculpas. - Você tá certo, Ken... - ela olhou para o chão e chutou uma pedrinha - tenho muito a aprender e não posso perder tempo com desculpas. Espero que eles estejam dispostos a me ajudar - ela suspirou, porém, seu coração deu um salto quando ele falou em apresentar a matilha e que ela deveria nomeá-la. Assim? - Um nome?... Até amanhã? Quanta crueldade, meu estimado mentor - ela coçou a cabeça pensativa - já sei... - ela estalou os dedos diante do rosto de Ken e sorriu - o que falei mais cedo, antes de nos despedirmos... o alvorecer como um novo começo... somos a matilha Ecos do Alvorecer... que tal? - ela sorriu... - é bonito e forte - serem renomados também causou um frio em sua barriga. Seriam reconhecidos? Seriam culpados pela destruição da vila? Tanta coisa passou por sua cabeça que ela duvidava se conseguiria dormir - obrigada Ken - ela se despediu do jovem mentor e seguiu para o casebre que ele tinha disponibilizado para ela. Ainda sem muita estrutura, Lia teve que pensar em como se organizar naquele lugar. Estava sem jeito em aparecer na casa dos vizinhos depois do ocorrido, mas passou brevemente para ver como estavam. Fogo e água ela conseguiria providenciar para tomar um banho quente. Tinha um fogão à lenha à sua disposição, já que o à gás estava sem o gás. Para se alimentar pensou na comida da festa na floresta, já que saíram às pressas, a comida ainda estava lá. No dia seguinte pensaria na instalação do chuveiro, nas roupas de cama, no gás e no mercado. Teria que ir até o centro da cidade para providenciar tais coisas, tinha dinheiro no banco e isso poderia ajudá-la por enquanto. Ao menos a casa tinha água encanada e luz elétrica e ela pode se virar bem. - Que coisa... - refletiu enquanto encarava o teto, tinha tanta coisa para fazer amanhã - que dia... - pegou o celular e ligou para os pais para matar a saudade e contar sobre sua matilha e sua primeira missão juntos - alô, mãe... |
- Alexyus
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- Mensagem nº93
Re: Loba Saltadora - Lia
A ilha onde Lia vivia tinha suas peculiaridades, e a falta de tecnologia avançada como telefones pessoais era uma delas. Quando Lia pegou o celular e tentou ligar para sua mãe, ela rapidamente se deu conta de que o sinal simplesmente não existia. Ela suspirou e riu de si mesma, lembrando que a vida ali era diferente, mais simples e rudimentar em muitos aspectos.
Sem conseguir falar com os pais, Lia se levantou devagar, sentindo a brisa leve entrar pela janela, e decidiu organizar suas ideias para o dia seguinte.
Com a decisão tomada de seguir vários objetivos ao mesmo tempo, a matilha Ecos do Alvorecer começou a se mobilizar. Cada membro, com suas habilidades únicas, desempenharia um papel fundamental para alcançar as metas estabelecidas.
Lia sabia que, antes de qualquer coisa, eles precisavam trabalhar melhor como um grupo coeso. Pela manhã, após uma noite agitada de pensamentos, Ken chamou a matilha para um treino no campo aberto perto da vila. O sol nascia no horizonte, simbolizando o novo começo que ela tanto acreditava.
Patrick, como Philodox, se ofereceu para liderar os treinos táticos. Ele observava cada membro com um olhar clínico, oferecendo conselhos sobre como melhorar a comunicação e a sincronia em combate. A maneira calma e justa de Patrick fazia com que todos se sentissem ouvidos e valorizados. Ele ensinou sobre a importância do equilíbrio entre ataque e defesa, usando metáforas sobre a lua e a justiça para ilustrar suas lições.
OFF: Shamps, pode escolher uma tática de matilha que vocês tenham aprendido.
Tyler, sempre meticuloso, se focava nos detalhes. Ele ensinou aos outros como observar o ambiente ao redor, procurando sinais sutis de fraqueza em um oponente ou no terreno, algo que podia ser explorado em batalha. Tyler destacava a importância da paciência e precisão, o que complementava a abordagem mais direta de outros membros.
Ken, com sua experiência, mostrava movimentos de combate que Lia e os demais ainda não dominavam. Ele foi paciente, permitindo que cada um aprendesse no seu próprio ritmo. No entanto, também desafiava seus limites, colocando-os em situações simuladas de alta pressão.
Enquanto Lia, Patrick e Tyler lideravam os demais na investigação das origens dos Fomoris que haviam atacado a vila. Eles voltaram ao local da batalha, agora deserto, exceto pelas marcas de destruição deixadas para trás. Patrick, com seu olhar sagaz, encontrou pequenos rastros no solo – pegadas não humanas, misturadas a símbolos estranhos esculpidos nas árvores.
Tyler, com sua atenção aos detalhes, encontrou uma marca no chão que indicava a presença de rituais profanos. Ao observarem juntos, perceberam que os Fomoris não surgiram por acaso. Alguém ou algo os havia criado. Com a descoberta, voltaram à vila para informar os outros, e juntos decidiram investigar mais profundamente, questionando os mais velhos e explorando antigas lendas da ilha.
Após reunirem as informações sobre os Fomoris, Ken sentiu que era hora de buscar a sabedoria dos espíritos. Ele propôs uma jornada espiritual até o caern mais antigo da ilha, onde acreditavam que um espírito guardião de grande poder habitava. A matilha se preparou para a travessia, conscientes de que o mundo espiritual era tão perigoso quanto o físico.
Sem conseguir falar com os pais, Lia se levantou devagar, sentindo a brisa leve entrar pela janela, e decidiu organizar suas ideias para o dia seguinte.
Com a decisão tomada de seguir vários objetivos ao mesmo tempo, a matilha Ecos do Alvorecer começou a se mobilizar. Cada membro, com suas habilidades únicas, desempenharia um papel fundamental para alcançar as metas estabelecidas.
Lia sabia que, antes de qualquer coisa, eles precisavam trabalhar melhor como um grupo coeso. Pela manhã, após uma noite agitada de pensamentos, Ken chamou a matilha para um treino no campo aberto perto da vila. O sol nascia no horizonte, simbolizando o novo começo que ela tanto acreditava.
Patrick, como Philodox, se ofereceu para liderar os treinos táticos. Ele observava cada membro com um olhar clínico, oferecendo conselhos sobre como melhorar a comunicação e a sincronia em combate. A maneira calma e justa de Patrick fazia com que todos se sentissem ouvidos e valorizados. Ele ensinou sobre a importância do equilíbrio entre ataque e defesa, usando metáforas sobre a lua e a justiça para ilustrar suas lições.
OFF: Shamps, pode escolher uma tática de matilha que vocês tenham aprendido.
Tyler, sempre meticuloso, se focava nos detalhes. Ele ensinou aos outros como observar o ambiente ao redor, procurando sinais sutis de fraqueza em um oponente ou no terreno, algo que podia ser explorado em batalha. Tyler destacava a importância da paciência e precisão, o que complementava a abordagem mais direta de outros membros.
Ken, com sua experiência, mostrava movimentos de combate que Lia e os demais ainda não dominavam. Ele foi paciente, permitindo que cada um aprendesse no seu próprio ritmo. No entanto, também desafiava seus limites, colocando-os em situações simuladas de alta pressão.
Enquanto Lia, Patrick e Tyler lideravam os demais na investigação das origens dos Fomoris que haviam atacado a vila. Eles voltaram ao local da batalha, agora deserto, exceto pelas marcas de destruição deixadas para trás. Patrick, com seu olhar sagaz, encontrou pequenos rastros no solo – pegadas não humanas, misturadas a símbolos estranhos esculpidos nas árvores.
Tyler, com sua atenção aos detalhes, encontrou uma marca no chão que indicava a presença de rituais profanos. Ao observarem juntos, perceberam que os Fomoris não surgiram por acaso. Alguém ou algo os havia criado. Com a descoberta, voltaram à vila para informar os outros, e juntos decidiram investigar mais profundamente, questionando os mais velhos e explorando antigas lendas da ilha.
Após reunirem as informações sobre os Fomoris, Ken sentiu que era hora de buscar a sabedoria dos espíritos. Ele propôs uma jornada espiritual até o caern mais antigo da ilha, onde acreditavam que um espírito guardião de grande poder habitava. A matilha se preparou para a travessia, conscientes de que o mundo espiritual era tão perigoso quanto o físico.
- shamps
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- Mensagem nº94
Re: Loba Saltadora - Lia
O dia já começava agitado para a jovem Lia, sem conseguir falar com os pais, ela apenas embarcou nas investigações para ocupar a cabeça. O dia seria corrido, treinos estavam programados e essa parte ela gostava muito, já era acostumada a essa rotina severa e organizada. Nada tinha mudado em sua nova existência como Garou. Com a ajuda de seu mentor e de seus irmãos, a rotina árdua foi suportável e a matilha entrava em sintonia, eram como uma boa música sendo composta com ajustes aqui e ali, logo seria uma obra completa. - Eu já disse... que te odeio, Ken? - disse recuperando o fôlego, as mãos apoiadas nos joelhos e o corpo molhado pelo suor. Ela se esticou e sorriu. Estava exausta, mas animada com o progresso. E sim, ela já tinha dito várias vezes, em tom de brincadeira entre irmãos, que odiava o mentor. O que Ken mostrava era difícil e ela se esforça em dobro para não decepcionar, às vezes achava que nunca ia chegar aos pés do mestre, mas não podia esmorecer para não passar isso para a equipe. Quando o cansaço foi insuperável, ela se jogou no chão e deixou-se ficar imóvel por alguns instantes, respirando fundo e organizando as ideias na cabeça. Deu um grito para extravasar, nada muito escandaloso, mas necessário para o equilíbrio. A parte investigativa era mais fluida com os meninos, Lia os acompanhava mais calada nessa parte, fazendo apenas perguntas pertinentes. Tiveram que conversar com todos da ilha, não era muita gente, mas deu trabalho, ainda mais tendo que desconfiar deles. Lia apoiou as mãos na cintura quando Ken propôs uma jornada pela Umbra, e se lembrou de sua última incursão por lá, onde foi separada de seus antigos companheiros da Fênix. Ela coçou a testa, mas era hora de superar, agora ela tinha uma matilha oficialmente, irmão unidos por um grande espírito e daria tudo de si para progredir com eles. - Nossa primeira missão como matilha na Umbra. Animados? - ela se esforçava para deixar um clima calmo e tranquilo entre a matilha ao mesmo tempo que tentava não ser sem noção demais - estamos prontos, Ken! |
- Alexyus
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- Mensagem nº95
Re: Loba Saltadora - Lia
A tarde avançava enquanto a matilha Ecos do Alvorecer se preparava para a incursão na Umbra, a dimensão espiritual que existia paralelamente ao mundo físico. Lia estava inquieta. Embora já tivesse tido experiências no Reino Umbral, cada nova viagem trazia consigo incertezas e memórias do passado. As lembranças da Fênix ainda ecoavam em sua mente, mas ela sabia que precisava olhar para o futuro com sua nova matilha. Ken, sempre observador, percebeu seu momento de hesitação, mas decidiu não pressioná-la. Ele sabia que cada Garou lidava com o peso do passado à sua maneira.
Ao cair da noite, com o som das ondas batendo nas falésias da ilha, o grupo se reuniu num círculo. As estrelas despontavam no céu, e Ken liderava o ritual de travessia, invocando os espíritos guardiões da ilha para que abençoassem a jornada. Os membros da matilha estavam em sintonia, suas respirações ritmadas e concentradas, prontos para adentrar o mundo espiritual.
Lia olhou para Patrick e Tyler, que estavam ao seu lado, e sentiu o peso da liderança que Ken colocava sobre seus ombros. Ela sabia que eles confiavam nela, e isso lhe deu forças para seguir adiante.
Com as palavras finais de Ken, o Véu entre os mundos se rasgou, e eles cruzaram para a Umbra.
A Umbra refletia a essência primordial da ilha, mas também revelava seus segredos ocultos. O céu estava tingido de um tom púrpura-escuro, e as árvores eram maiores, com raízes que pareciam se entrelaçar como dedos esqueléticos. O vento soprava com uma melodia inquietante, carregado de ecos de espíritos antigos. À medida que caminhavam, a matilha sentia a densidade espiritual ao seu redor – algo estava muito errado.
Ken, sempre vigilante, liderava o grupo com uma expressão séria. Ele parou subitamente, suas narinas dilatando, como se captasse um odor pútrido.
- Vocês sentem isso? - ele perguntou, a voz grave.
Lia tentava se concentrar nos cheiros e na energia que permeava o ambiente. Era uma mistura de podridão e decadência, algo que ela reconheceu como a influência da Wyrm.
Patrick, mais racional, observava o ambiente com um olhar calculista.
- Isso vem de baixo - ele murmurou - Algo profundo... talvez subterrâneo.
- Ou subaquático - completou Tyler, seus olhos fixos no horizonte espiritual.
Guiados pelo pressentimento sombrio, a matilha se aproximou da costa espiritual da ilha. Ali, as águas umbrais pareciam vivas, mas não de uma maneira natural. Elas borbulhavam e se agitavam, como se algo corrompesse sua essência. Espíritos do mar, criaturas normalmente pacíficas, estavam distorcidos, seus corpos se contorcendo em agonia. As formas das criaturas marinhas se deformavam, algumas cobertas de lodo negro e olhos vazios, claramente influenciadas pela Wyrm.
- Estamos perto - disse Ken, sua voz firme, mas com um tom de urgência. Ele não precisava dizer mais nada – a matilha sabia que estavam na presença de algo maligno.
Quando se aproximaram mais da água, o fosso profano finalmente se revelou. Era uma enorme fenda que se estendia pelo fundo do oceano espiritual, um abismo escuro que parecia pulsar com uma energia nefasta. De dentro daquele vazio, espíritos corrompidos emergiam, flutuando até a superfície como cadáveres à deriva. Esses espíritos eram diferentes de qualquer coisa que já tinham visto. Suas formas grotescas e energias caóticas transmitiam a clara influência da Wyrm.
- É daqui que os Malditos estão vindo - murmurou Tyler, analisando os padrões dos espíritos - Eles infectam animais e humanos na ilha e, eventualmente, criam os Fomori.
Patrick, sempre calmo, aproximou-se da borda do abismo e fechou os olhos, tentando sentir mais profundamente.
- Isso não é apenas uma fonte de corrupção. É uma fábrica. Eles estão gerando Malditos aqui, em massa.
Ken se aproximou de Lia, colocando uma mão firme em seu ombro.
- Precisamos tomar uma decisão agora. Esse fosso é profundo e perigoso, e se decidirmos investigar mais a fundo, podemos não voltar.
Sinead olhou para o fosso, sentindo o peso da escolha diante dela. Sua mente revisitou suas lembranças passadas, mas ela não podia deixar que isso a paralisasse. Com um suspiro profundo, ela se levantou, erguendo o queixo.
- Estamos aqui por um motivo. Essa é nossa missão. Não podemos permitir que essa corrupção continue a crescer.
Com a decisão tomada, a matilha se preparou para descer ao fosso. Ken, sendo o mais experiente, liderou a descida. Enquanto desciam, podiam sentir o ar ao redor ficando mais pesado, carregado de desespero e escuridão. A energia espiritual se tornava densa, quase sufocante. Formas disformes nadavam ao redor deles, tentando puxá-los para as profundezas, mas o grupo manteve a disciplina e a união.
A descida parecia interminável, mas finalmente chegaram ao fundo do fosso. Ali, no centro, uma enorme cavidade se abria, e no meio dela, um altar profano, rodeado de espíritos Malditos que se alimentavam da energia da Wyrm. Era uma visão perturbadora, mas também um ponto crucial. Se conseguissem destruir aquilo, poderiam interromper a produção de Fomoris.
- Essa é a fonte - disse Patrick, olhando em volta - Se destruirmos esse altar, podemos parar isso.
Lia assentiu, mas sabia que não seria fácil. Ken já começava a traçar um plano, enquanto Tyler analisava as formas mais eficazes de atacar a estrutura.
Eles sabiam que a batalha seria árdua, mas a matilha Ecos do Alvorecer estava unida. E com isso, eles tinham uma chance.
A luta estava prestes a começar, e o futuro da ilha, e talvez do mundo, dependia da coragem e determinação deles.
Ao cair da noite, com o som das ondas batendo nas falésias da ilha, o grupo se reuniu num círculo. As estrelas despontavam no céu, e Ken liderava o ritual de travessia, invocando os espíritos guardiões da ilha para que abençoassem a jornada. Os membros da matilha estavam em sintonia, suas respirações ritmadas e concentradas, prontos para adentrar o mundo espiritual.
Lia olhou para Patrick e Tyler, que estavam ao seu lado, e sentiu o peso da liderança que Ken colocava sobre seus ombros. Ela sabia que eles confiavam nela, e isso lhe deu forças para seguir adiante.
Com as palavras finais de Ken, o Véu entre os mundos se rasgou, e eles cruzaram para a Umbra.
A Travessia
A Umbra refletia a essência primordial da ilha, mas também revelava seus segredos ocultos. O céu estava tingido de um tom púrpura-escuro, e as árvores eram maiores, com raízes que pareciam se entrelaçar como dedos esqueléticos. O vento soprava com uma melodia inquietante, carregado de ecos de espíritos antigos. À medida que caminhavam, a matilha sentia a densidade espiritual ao seu redor – algo estava muito errado.
Ken, sempre vigilante, liderava o grupo com uma expressão séria. Ele parou subitamente, suas narinas dilatando, como se captasse um odor pútrido.
- Vocês sentem isso? - ele perguntou, a voz grave.
Lia tentava se concentrar nos cheiros e na energia que permeava o ambiente. Era uma mistura de podridão e decadência, algo que ela reconheceu como a influência da Wyrm.
Patrick, mais racional, observava o ambiente com um olhar calculista.
- Isso vem de baixo - ele murmurou - Algo profundo... talvez subterrâneo.
- Ou subaquático - completou Tyler, seus olhos fixos no horizonte espiritual.
O Grande Fosso
Guiados pelo pressentimento sombrio, a matilha se aproximou da costa espiritual da ilha. Ali, as águas umbrais pareciam vivas, mas não de uma maneira natural. Elas borbulhavam e se agitavam, como se algo corrompesse sua essência. Espíritos do mar, criaturas normalmente pacíficas, estavam distorcidos, seus corpos se contorcendo em agonia. As formas das criaturas marinhas se deformavam, algumas cobertas de lodo negro e olhos vazios, claramente influenciadas pela Wyrm.
- Estamos perto - disse Ken, sua voz firme, mas com um tom de urgência. Ele não precisava dizer mais nada – a matilha sabia que estavam na presença de algo maligno.
Quando se aproximaram mais da água, o fosso profano finalmente se revelou. Era uma enorme fenda que se estendia pelo fundo do oceano espiritual, um abismo escuro que parecia pulsar com uma energia nefasta. De dentro daquele vazio, espíritos corrompidos emergiam, flutuando até a superfície como cadáveres à deriva. Esses espíritos eram diferentes de qualquer coisa que já tinham visto. Suas formas grotescas e energias caóticas transmitiam a clara influência da Wyrm.
- É daqui que os Malditos estão vindo - murmurou Tyler, analisando os padrões dos espíritos - Eles infectam animais e humanos na ilha e, eventualmente, criam os Fomori.
Patrick, sempre calmo, aproximou-se da borda do abismo e fechou os olhos, tentando sentir mais profundamente.
- Isso não é apenas uma fonte de corrupção. É uma fábrica. Eles estão gerando Malditos aqui, em massa.
Ken se aproximou de Lia, colocando uma mão firme em seu ombro.
- Precisamos tomar uma decisão agora. Esse fosso é profundo e perigoso, e se decidirmos investigar mais a fundo, podemos não voltar.
Sinead olhou para o fosso, sentindo o peso da escolha diante dela. Sua mente revisitou suas lembranças passadas, mas ela não podia deixar que isso a paralisasse. Com um suspiro profundo, ela se levantou, erguendo o queixo.
- Estamos aqui por um motivo. Essa é nossa missão. Não podemos permitir que essa corrupção continue a crescer.
A Descida
Com a decisão tomada, a matilha se preparou para descer ao fosso. Ken, sendo o mais experiente, liderou a descida. Enquanto desciam, podiam sentir o ar ao redor ficando mais pesado, carregado de desespero e escuridão. A energia espiritual se tornava densa, quase sufocante. Formas disformes nadavam ao redor deles, tentando puxá-los para as profundezas, mas o grupo manteve a disciplina e a união.
A descida parecia interminável, mas finalmente chegaram ao fundo do fosso. Ali, no centro, uma enorme cavidade se abria, e no meio dela, um altar profano, rodeado de espíritos Malditos que se alimentavam da energia da Wyrm. Era uma visão perturbadora, mas também um ponto crucial. Se conseguissem destruir aquilo, poderiam interromper a produção de Fomoris.
- Essa é a fonte - disse Patrick, olhando em volta - Se destruirmos esse altar, podemos parar isso.
Lia assentiu, mas sabia que não seria fácil. Ken já começava a traçar um plano, enquanto Tyler analisava as formas mais eficazes de atacar a estrutura.
Eles sabiam que a batalha seria árdua, mas a matilha Ecos do Alvorecer estava unida. E com isso, eles tinham uma chance.
A luta estava prestes a começar, e o futuro da ilha, e talvez do mundo, dependia da coragem e determinação deles.
- shamps
Antediluviano - Mensagens : 3088
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- Mensagem nº96
Re: Loba Saltadora - Lia
Enquanto caminhava pela areia, a cabeça de Lia viajava em inúmeros pensamentos, sendo o mais aflitivo o de liderar a matilha mais uma vez. Ainda sentia-se falha pelas agruras do último combate. Ela mantinha a postura animada e confiante, mas mantinha-se calada. As palavras de Kenneth era preciosas para ela e sempre se forçava a voltar para elas. Talvez se já tivesse conversado com os anciões se sentiria melhor. Mas e se eles a achassem uma boba? Os mais velhos sempre queriam que os jovens fossem perfeitos e indestrutíveis e ela que não queria ser a fracote do Caern. Seus companheiros, Patrick e Tyler, que foram o alento para a jornada mental da jovem Garou. Eles confiavam nela, assim como seu mentor, e aquilo renovava suas energias. Passar para a Umbra foi tranquilo, mas ver a ilha um pouco mais maculada pela a Wyrm foi triste. Ela não demorou para perceber o cheiro ruim que vinha da água e suspirou com a constatação. Era triste ver seres espirituais tão nobres cobertos pela decadência da Louca e aquilo dava mais força para a ruiva acabar com aquilo o quanto antes. Não treinaram táticas de matilha à toa e agora seria a hora de mostrarem o que aprenderam. (Tática Um a Um) Diante do fosso, com todos esperando uma resposta, Lia não podia dar outra resposta se não a de que iriam. - Viemos aqui para isso - olhou para Sinead e Ken, que segurava em seu ombro - estamos preparados para o que der e vier - encarou os outros três - a Grande Mãe não nos escolheria se não estivermos prontos. A descida foi tétrica, mas seguiram firme e sem distrações. Viu o altar e aguardou o plano de Ken e a investigação de Tyler. O altar era o alvo, mas sabia que não seria só aquilo a causar problemas. Suas garras já coçavam de ansiedade àquela altura do campeonato. Estava ao lado de Rilley enquanto observava Ken e Tyler, alternando seu olhar entre eles e o altar. |
- Alexyus
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- Mensagem nº97
Re: Loba Saltadora - Lia
A batalha ao redor do fosso profano da Wyrm explodiu quando os espíritos Malditos perceberam os garous e enxamearam contra eles. O ar saturado de corrupção fazia com que os sentidos de Lia se aguçassem, enquanto as criaturas Malditas emergiam sem parar, atacando a matilha Ecos do Alvorecer com uma fúria enlouquecida. Lia, ao lado de seus companheiros, sentia o peso da missão. As garras dela, banhadas na luz prateada da Umbra, rasgavam a carne espiritual dos Malditos enquanto tentava manter o foco na luta e não nas incertezas que ainda rastejavam em sua mente.
Ken liderava o avanço, sua experiência sendo um pilar para os demais. Ele cortava as criaturas com precisão, mas o número delas parecia ser infinito. Lia, suada e ofegante, mantinha os olhos alternando entre Ken e o altar profano ao longe, o que ela sabia ser o verdadeiro alvo. A cada momento, novos monstros se levantavam do fosso, e o fedor da corrupção da Wyrm era insuportável.
Patrick estava logo atrás dela, lutando ao lado de Tyler, que usava sua mente afiada para manter a formação e coordenar os movimentos. Ele gritava instruções enquanto tentava manter a calma no caos da batalha. "Cuidado com as costas, Lia! Patrick, mais à esquerda!", a voz de Tyler era um farol de ordem no caos.
De repente, uma explosão de energia negra emanou do fosso como um gêiser, jogando Patrick e Tyler para trás. Lia se virou a tempo de ver um Maldito gigantesco, muito maior do que os outros, sair das profundezas. Sua pele era uma carapaça negra coberta de olhos inquietos e garras afiadas. O monstro avançou diretamente para Tyler, que mal teve tempo de reagir.
O Maldito era rápido. Suas garras perfuraram o peito de Tyler antes que ele pudesse se desviar, erguendo-o no ar.
O grito de Tyler ecoou na Umbra, um som de dor e desespero. O Fianna tentou lutar, mas a força do espírito Maldito era avassaladora. Lia, impotente por um breve momento, sentiu o coração apertar. Ela avançou com todas as forças, suas garras prontas para retaliar, mas sabia que já era tarde demais.
Com um movimento brutal, a criatura atirou o corpo de Tyler no chão. O impacto foi terrível, e o corpo de Tyler, agora imóvel, jazia sem vida. O silêncio ao redor da matilha foi devastador por um breve segundo, antes de ser preenchido novamente pelo som da batalha.
Sinead caiu de joelhos ao lado de Tyler, sentindo o peso da perda se abater sobre ela como um golpe mortal. Patrick, ainda atordoado pelo impacto, olhou para o corpo de seu irmão de matilha, os olhos cheios de incredulidade. O coração de Rilley estava partido, mas ela sabia que não podia parar.
- Levantem-se! - a voz de Ken soou firme, mas cheia de dor. Ele havia percebido o sacrifício de Tyler, mas sabia que a batalha ainda não havia terminado.
Sinead respirou fundo, seus olhos ardendo de tristeza e raiva. Ela se levantou, o sangue fervendo de ódio e desejo de vingança. "Pelo Tyler", ela sussurrou, antes de avançar com fúria renovada. Seus golpes eram precisos, e cada Maldito que caía sob suas garras parecia ser uma homenagem ao irmão que havia perdido.
Ken e Patrick se uniram a ela, lutando lado a lado com toda a força que lhes restava. Finalmente, Ken conseguiu lançar a carcaça de um Maldito contra o altar. Com o golpe preciso, ele bloqueou o centro da estrutura profana, impedindo a passagem de mais Malditos. Os espíritos Malditos remanescentes começaram a se dispersar, fugindo do campo de batalha, a emanação da energia corrompida momentaneamente obstruída.
Quando o último inimigo desapareceu, o campo de batalha ficou silencioso. O fosso profano não havia sido destruído ainda, mas a vitória tinha um preço amargo.
Sinead se ajoelhou novamente ao lado do corpo de Tyler, os olhos marejados. Ela passou a mão pelo rosto dele, sentindo o vazio deixado pela sua morte. Patrick, ainda em choque, se aproximou em silêncio, colocando uma mão no ombro de Lia.
Ken se aproximou com passos pesados, o olhar sério, mas carregado de respeito.
- Ele morreu lutando como um verdadeiro Garou. E graças ao sacrifício dele, conseguimos impedir que esse fosso gerasse mais corrupção.
Sinead fechou os olhos, sentindo o peso da responsabilidade e da dor.
- Tyler nos manteve unidos. Sem ele, não teríamos conseguido.
A perda de Tyler era devastadora, mas também um lembrete do que significava ser parte da matilha Ecos do Alvorecer. Agora, mais do que nunca, eles entendiam o verdadeiro custo de proteger Gaia.
Ken liderava o avanço, sua experiência sendo um pilar para os demais. Ele cortava as criaturas com precisão, mas o número delas parecia ser infinito. Lia, suada e ofegante, mantinha os olhos alternando entre Ken e o altar profano ao longe, o que ela sabia ser o verdadeiro alvo. A cada momento, novos monstros se levantavam do fosso, e o fedor da corrupção da Wyrm era insuportável.
Patrick estava logo atrás dela, lutando ao lado de Tyler, que usava sua mente afiada para manter a formação e coordenar os movimentos. Ele gritava instruções enquanto tentava manter a calma no caos da batalha. "Cuidado com as costas, Lia! Patrick, mais à esquerda!", a voz de Tyler era um farol de ordem no caos.
De repente, uma explosão de energia negra emanou do fosso como um gêiser, jogando Patrick e Tyler para trás. Lia se virou a tempo de ver um Maldito gigantesco, muito maior do que os outros, sair das profundezas. Sua pele era uma carapaça negra coberta de olhos inquietos e garras afiadas. O monstro avançou diretamente para Tyler, que mal teve tempo de reagir.
O Maldito era rápido. Suas garras perfuraram o peito de Tyler antes que ele pudesse se desviar, erguendo-o no ar.
O grito de Tyler ecoou na Umbra, um som de dor e desespero. O Fianna tentou lutar, mas a força do espírito Maldito era avassaladora. Lia, impotente por um breve momento, sentiu o coração apertar. Ela avançou com todas as forças, suas garras prontas para retaliar, mas sabia que já era tarde demais.
Com um movimento brutal, a criatura atirou o corpo de Tyler no chão. O impacto foi terrível, e o corpo de Tyler, agora imóvel, jazia sem vida. O silêncio ao redor da matilha foi devastador por um breve segundo, antes de ser preenchido novamente pelo som da batalha.
Sinead caiu de joelhos ao lado de Tyler, sentindo o peso da perda se abater sobre ela como um golpe mortal. Patrick, ainda atordoado pelo impacto, olhou para o corpo de seu irmão de matilha, os olhos cheios de incredulidade. O coração de Rilley estava partido, mas ela sabia que não podia parar.
- Levantem-se! - a voz de Ken soou firme, mas cheia de dor. Ele havia percebido o sacrifício de Tyler, mas sabia que a batalha ainda não havia terminado.
Sinead respirou fundo, seus olhos ardendo de tristeza e raiva. Ela se levantou, o sangue fervendo de ódio e desejo de vingança. "Pelo Tyler", ela sussurrou, antes de avançar com fúria renovada. Seus golpes eram precisos, e cada Maldito que caía sob suas garras parecia ser uma homenagem ao irmão que havia perdido.
Ken e Patrick se uniram a ela, lutando lado a lado com toda a força que lhes restava. Finalmente, Ken conseguiu lançar a carcaça de um Maldito contra o altar. Com o golpe preciso, ele bloqueou o centro da estrutura profana, impedindo a passagem de mais Malditos. Os espíritos Malditos remanescentes começaram a se dispersar, fugindo do campo de batalha, a emanação da energia corrompida momentaneamente obstruída.
Quando o último inimigo desapareceu, o campo de batalha ficou silencioso. O fosso profano não havia sido destruído ainda, mas a vitória tinha um preço amargo.
Sinead se ajoelhou novamente ao lado do corpo de Tyler, os olhos marejados. Ela passou a mão pelo rosto dele, sentindo o vazio deixado pela sua morte. Patrick, ainda em choque, se aproximou em silêncio, colocando uma mão no ombro de Lia.
Ken se aproximou com passos pesados, o olhar sério, mas carregado de respeito.
- Ele morreu lutando como um verdadeiro Garou. E graças ao sacrifício dele, conseguimos impedir que esse fosso gerasse mais corrupção.
Sinead fechou os olhos, sentindo o peso da responsabilidade e da dor.
- Tyler nos manteve unidos. Sem ele, não teríamos conseguido.
A perda de Tyler era devastadora, mas também um lembrete do que significava ser parte da matilha Ecos do Alvorecer. Agora, mais do que nunca, eles entendiam o verdadeiro custo de proteger Gaia.
- shamps
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- Mensagem nº98
Re: Loba Saltadora - Lia
Foi tudo tão rápido quando o altar foi avistado, que qualquer dúvida na mente de Lia sumiu. A luta foi frenética e a Garou mostrava sua voracidade a cada garrada e a cada mordida, ouvia as indicações de seus companheiros e agia de acordo. Estava longe quando o Maldito atingiu seu irmão de matilha... Milésimos de segundos que foram uma eternidade para a jovem. O grito dele foi o som mais horrível que já tinha ouvido, ardia em seus ouvidos sensíveis... causava-lhe dor. O mundo pareceu parar... Sem tempo, continuou a batalha, tinha que terminar, por ele, por todos. Foi o grito de Ken que a tirou do transe e um novo fôlego veio à tona para terminar aquilo o mais rápido possível. Ela não estava preparada para aquilo. Kenneth e os demais falaram como era ser Garou, caminhar na Umbra, mudar de forma, a história de Luna, mas... nada sobre Garou morrerem... Sim, ela sabia que lobisomens eram guerreiros e que eles sempre estavam com a vida por um fio... E isso sempre pareceu tão mais fácil na teoria, nada que acontecesse com ela, com eles. Seu coração amargava aquela dor, ela queria chorar e sofrer por ele, mas Ken estava lá para lembra-la de não sofrer. Ela queria gritar com o mentor e sua voz não saía. Não, não era nada fácil aquela situação para a garota, para líder. Sentiu a mão de Patrick em seu ombro e não soube como responder ao gesto. Ele também sofria... todos sofriam e era doloroso não poder fazer nada. Não era porque fazia parte que era fácil. Ela nunca tinha passado por aquilo. A culpa foi dela? Foi uma péssima líder? Luna sabia o que estava fazendo quando a escolheu? Ela deveria estar naquela missão? O que ela deveria falar? Isso seria fraqueza? Tantas dúvidas passavam por sua cabeça e por seu coração, queria sair correndo, mas tudo era visto como fraqueza na sociedade Garou. Ela apenas deveria honrar o sacrifício de Tyler... Deveria pedir-lhe perdão? Agradecer seu esforço? Unir a equipe? O que fazer? Odiar tudo e todos? Unir forças para seguir em frente? Abandonar o posto? Vingar-se? Tornar-se mais forte? O que esperavam dela? Como conforta-los? O coração estava acelerado e não era mais pela batalha. - T... Tyler... - caminhou tropegamente até seu corpo e se ajoelhou, os olhos inundados - o... obrigada... por... tud... meu irm... Vamo... honra-lo... sua corag... - as palavras saiam fracas e falhadas. Olhou para Sinead - esse seria... um momento... para um... uivo? - sabia que Garou eram muito cerimoniosos, mas não tinha certeza se ali era um bom momento ou se era feito no Caern. |
- Alexyus
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- Mensagem nº99
Re: Loba Saltadora - Lia
Sinead ouviu a sugestão de Lia e iniciou um uivo profundo e retumbante, cheio de tristeza e pesar, enviando para o céu noturno um sonoro lamento pelo companheiro caído. Todos os membros dos Filhos do Cervo, e também Ken, juntaram-se ao uivo, amplificando a expressão de dor e luto, enquanto o Poço afundava mais no fundo do mar umbral.
Uma semana havia se passado desde a queda de Tyler, e o clima na ilha, normalmente frio e severo, estava aquecido pela presença de todas as matilhas Fianna retornando para a grande assembleia. Era uma ocasião solene, mas, como era de costume entre os Fianna, também um momento de celebração, de recordar os heróis perdidos, cantar suas histórias e beber até o amanhecer.
As quatro matilhas—Filhos de Dana, Caçadores de Herne, Despertadores do Galo, e os Vigias do Merlim—haviam se reunido ao redor de uma vasta clareira, cercada pelos Parentes da região. As fogueiras crepitavam e lançavam suas chamas altas contra o céu estrelado, enquanto barris de uísque, hidromel, vinho e cerveja eram despejados em canecas sem fim. O som de gargalhadas e canções ancestrais ecoava pelas colinas.
Os anciãos, liderados pelo Grande Ancião Aidan MacEwan, presidiam a reunião como membros do Conselho da Canção, seus olhos brilhando com a chama da tradição e da sabedoria. Eles esperavam pelas histórias e recompensariam os Garou com renome conforme os relatos heroicos de cada matilha fossem narrados.
No centro de tudo, porém, estava o caixão com o corpo de Tyler, o herói caído. Sua morte foi um golpe profundo, mas os Fianna, como sempre, transformariam a dor em força, cantando sua história para que jamais fosse esquecida.
A assembleia começou com os Filhos de Dana, a matilha mais antiga e experiente da seita, da qual fazia parte o próprio Aidan. Eles levantaram suas canecas e começaram a contar suas memórias de Tyler. A galliard deles, Fionna O'Neill, tomou a palavra:
- Tyler era o único que desde a infância sabia a diferença entre um uísque bom e um uísque divino! - ela começou, levantando gargalhadas ao lembrar das noites em que Tyler desafiava os outros a provar uísques de todas as partes das Highlands - Ele desvendava os segredos de um gole de uísque como se estivesse lidando com um mistério da Umbra!
Outros começaram a contar suas próprias histórias—como Tyler havia vencido uma competição de bebedeira contra três Parentes em uma noite de lua cheia ou como ele uma vez enganou um espírito da água para resolver um enigma impossível.
Os Caçadores de Herne compartilharam histórias de batalhas onde Tyler havia lutado lado a lado com eles, sua mente afiada prevendo movimentos dos inimigos antes mesmo que os outros Garou pudessem reagir.
- Ele era mais rápido do que nós, não no físico, mas no espírito. E essa rapidez salvou nossas peles mais de uma vez.
Cada matilha tinha uma história a contar—algumas engraçadas, outras épicas. Era uma disputa amigável para ver quem conseguia contar a melhor história sobre o guerreiro caído. Tyler era celebrado não apenas por suas habilidades, mas por sua alma generosa e seu espírito incansável.
Após as histórias de Tyler, chegou a vez das matilhas contarem os relatos de suas viagens, competindo por renome.
Os Despertadores do Galo começaram, narrando como haviam encontrado e destruído um covil da Wyrm em uma pequena aldeia da costa. O relato foi impressionante, com detalhes vívidos sobre batalhas contra espíritos corrompidos e a liberação de antigos guardiões da terra.
Logo em seguida, os Vigias do Merlim contaram sobre suas incursões na Umbra profunda, onde encontraram um espírito ancestral que lhes concedeu visões do futuro. Era uma narrativa mística e profunda, o tipo de história que mexia com as mentes e corações dos ouvintes.
Mas quando chamaram os Filhos do Cervo—a matilha de Tyler—para contar sua aventura, um silêncio respeitoso caiu sobre a clareira. Era Siobhan, a Galliard da matilha, quem teria a responsabilidade de relatar os acontecimentos.
Sinead respirou fundo antes de começar. Sua voz, clara e comovente, carregava a emoção de quem havia perdido um irmão.
- Fomos escolhidos pela Grande Mãe para enfrentar um mal terrível. Tyler... ele estava conosco desde o início, firme como sempre. Destruímos o fosso da Wyrm, e enfrentamos monstros que poucos teriam coragem de encarar. Mas a batalha tinha um preço.
Ela então descreveu o momento da queda de Tyler, cada detalhe dolorosamente vívido. Não houve palavras demais, nem de menos—apenas o suficiente para fazer justiça ao sacrifício dele. Ao final, quando a luz do altar da Wyrm foi extinta, a história de Tyler havia sido imortalizada. O Conselho da Canção balançou a cabeça em aprovação, concedendo à matilha o renome merecido.
Quando a última história foi contada, o Grande Ancião Aidan MacEwan se levantou. Ele ergueu sua caneca e, com uma voz poderosa, falou:
- Esta noite, lembramos de Tyler, e das lutas e vitórias que cada um de vocês trouxe para o nosso povo. Que suas histórias vivam para sempre em nossos corações, e que seus nomes sejam cantados pelos espíritos!
A multidão explodiu em aplausos e gritos de celebração. As canecas foram novamente enchidas, e a música começou a ecoar pelas colinas. A dança ceilidh, uma antiga tradição dos Fianna, logo tomou conta da clareira. Homens e mulheres, Garou e Parentes, todos se levantaram para dançar. Os violinos, flautas e tambores criaram um ritmo vibrante e contagiante.
Kenneth havia permanecido em silêncio durante a maior parte da assembleia, uma sombra de responsabilidade pairando sobre ele. Como mentor, sentia o peso do que havia ocorrido, e a culpa pela perda de Tyler ainda o consumia. Mas então, ele ouviu uma voz familiar.
- Vai ficar aí de pé a noite toda ou vai me acompanhar numa dança? - perguntou Alice Eve, uma mulher loira que Lia já vira de longe.
Ela não esperou por uma resposta. Antes que Ken pudesse protestar, Diana já o estava puxando para a roda de dança, rindo de seu semblante carrancudo. Ken, apesar de tudo, cedeu. Diana era uma força da natureza e sabia como fazer até o mais teimoso dos Garou se render à celebração. Aos poucos, ele relaxou, acompanhando-a na dança, enquanto o ritmo da música e as risadas ao redor dele começavam a aliviar a tensão que carregava.
Patrick, como de costume, mantinha-se mais afastado, observando os outros com uma expressão séria. Ele havia sido um dos mais afetados pela morte de Tyler, sendo o mais introspectivo da matilha. Mas enquanto ele tentava evitar a dança, uma figura familiar surgiu ao seu lado: Siobhan Flannery, a filha de quinze anos da família vizinha à direita da casa de Lia.
- Você não vai escapar, garoto - disse ela, com um sorriso travesso - Eu vi como você estava na última festa. Você sabe dançar, e não vou deixar você ficar aí de canto!
Patrick não conseguiu resistir ao entusiasmo de Laura. Ela o arrastou para a roda, e logo os dois giravam e se moviam no ritmo da música. Ele até conseguiu relaxar um pouco, seus passos fluindo com facilidade, ainda que mantivesse uma expressão séria. Laura o fez rir uma ou duas vezes, e isso já era uma vitória.
Sinead tinha uma fila de jovens cavalheiros pretendendo dançar com ela, de modo que ela, sempre a Galliard, sorria e aceitava cada oferta. Ela os fazia dançar em perfeita harmonia, cada passo de Sinead refletindo sua habilidade em manter o ritmo e a tradição, enquanto seus parceiros, mesmo os mais reservados, mostravam uma leveza surpreendente. Era um alívio para ela, estar ali, honrando Tyler de outra forma, enquanto seus pés seguiam o ritmo da música e sua alma se reconectava com a matilha.
Riley estava incomumente quieta, totalmente diferente do seu estado de espírito habitual, mas o pequeno Patrick Finnegan, o filho mais velho da família vizinha à esquerda da casa de Lia, veio chamá-la para dançar de modo humilde e ingênuo:
- Pode me ensinar a dançar?
A ragabash riu e pegou a mão do menino, levando-o para dançar e girar alegremente entre os outros celebrantes.
Enquanto a dança ceilidh tomava conta do espaço, um jovem parente que Lia ainda não conhecia muito bem aproximou-se discretamente dela. Ele tinha uma presença marcante, mas serena, com o cabelo castanho claro um pouco desalinhado e os olhos azuis cintilando à luz das fogueiras que aqueciam a noite.
Respirando fundo, ele decidiu tomar coragem e se aproximou.
- Lia, certo?
Ele sorriu suavemente, a voz leve, mas com um sotaque sutil que indicava suas raízes escocesas.
- Sou Eron. Eron MacAllister. Talvez já tenha me visto em alguma dessas reuniões de família... mas acho que nunca tivemos a chance de conversar. Mas hoje, eu só queria dançar. Posso ter a honra desta dança?
Era um momento de unidade, onde todos estavam conectados não apenas pelo sangue, mas pela música, a tradição e o espírito que tornava os Fianna tão únicos. Tyler havia partido, mas naquela noite, ele dançava entre eles, nos corações e nas histórias de todos.
A assembleia prosseguiria até o amanhecer, e com cada passo de dança, cada gole de bebida, os Garou honravam não apenas os mortos, mas a vida que eles ainda tinham para lutar e proteger.
OFF: @shamps, Lia ganhou 20 pontos de Glória, 10 pontos de Honra e 10 pontos de Sabedoria, já computados. Pode estender as cenas o quanto quiser.
Uma semana havia se passado desde a queda de Tyler, e o clima na ilha, normalmente frio e severo, estava aquecido pela presença de todas as matilhas Fianna retornando para a grande assembleia. Era uma ocasião solene, mas, como era de costume entre os Fianna, também um momento de celebração, de recordar os heróis perdidos, cantar suas histórias e beber até o amanhecer.
As quatro matilhas—Filhos de Dana, Caçadores de Herne, Despertadores do Galo, e os Vigias do Merlim—haviam se reunido ao redor de uma vasta clareira, cercada pelos Parentes da região. As fogueiras crepitavam e lançavam suas chamas altas contra o céu estrelado, enquanto barris de uísque, hidromel, vinho e cerveja eram despejados em canecas sem fim. O som de gargalhadas e canções ancestrais ecoava pelas colinas.
Os anciãos, liderados pelo Grande Ancião Aidan MacEwan, presidiam a reunião como membros do Conselho da Canção, seus olhos brilhando com a chama da tradição e da sabedoria. Eles esperavam pelas histórias e recompensariam os Garou com renome conforme os relatos heroicos de cada matilha fossem narrados.
No centro de tudo, porém, estava o caixão com o corpo de Tyler, o herói caído. Sua morte foi um golpe profundo, mas os Fianna, como sempre, transformariam a dor em força, cantando sua história para que jamais fosse esquecida.
As Histórias Sobre Tyler
A assembleia começou com os Filhos de Dana, a matilha mais antiga e experiente da seita, da qual fazia parte o próprio Aidan. Eles levantaram suas canecas e começaram a contar suas memórias de Tyler. A galliard deles, Fionna O'Neill, tomou a palavra:
- Tyler era o único que desde a infância sabia a diferença entre um uísque bom e um uísque divino! - ela começou, levantando gargalhadas ao lembrar das noites em que Tyler desafiava os outros a provar uísques de todas as partes das Highlands - Ele desvendava os segredos de um gole de uísque como se estivesse lidando com um mistério da Umbra!
Outros começaram a contar suas próprias histórias—como Tyler havia vencido uma competição de bebedeira contra três Parentes em uma noite de lua cheia ou como ele uma vez enganou um espírito da água para resolver um enigma impossível.
Os Caçadores de Herne compartilharam histórias de batalhas onde Tyler havia lutado lado a lado com eles, sua mente afiada prevendo movimentos dos inimigos antes mesmo que os outros Garou pudessem reagir.
- Ele era mais rápido do que nós, não no físico, mas no espírito. E essa rapidez salvou nossas peles mais de uma vez.
Cada matilha tinha uma história a contar—algumas engraçadas, outras épicas. Era uma disputa amigável para ver quem conseguia contar a melhor história sobre o guerreiro caído. Tyler era celebrado não apenas por suas habilidades, mas por sua alma generosa e seu espírito incansável.
Os Relatos de Viagem
Após as histórias de Tyler, chegou a vez das matilhas contarem os relatos de suas viagens, competindo por renome.
Os Despertadores do Galo começaram, narrando como haviam encontrado e destruído um covil da Wyrm em uma pequena aldeia da costa. O relato foi impressionante, com detalhes vívidos sobre batalhas contra espíritos corrompidos e a liberação de antigos guardiões da terra.
Logo em seguida, os Vigias do Merlim contaram sobre suas incursões na Umbra profunda, onde encontraram um espírito ancestral que lhes concedeu visões do futuro. Era uma narrativa mística e profunda, o tipo de história que mexia com as mentes e corações dos ouvintes.
Mas quando chamaram os Filhos do Cervo—a matilha de Tyler—para contar sua aventura, um silêncio respeitoso caiu sobre a clareira. Era Siobhan, a Galliard da matilha, quem teria a responsabilidade de relatar os acontecimentos.
Sinead respirou fundo antes de começar. Sua voz, clara e comovente, carregava a emoção de quem havia perdido um irmão.
- Fomos escolhidos pela Grande Mãe para enfrentar um mal terrível. Tyler... ele estava conosco desde o início, firme como sempre. Destruímos o fosso da Wyrm, e enfrentamos monstros que poucos teriam coragem de encarar. Mas a batalha tinha um preço.
Ela então descreveu o momento da queda de Tyler, cada detalhe dolorosamente vívido. Não houve palavras demais, nem de menos—apenas o suficiente para fazer justiça ao sacrifício dele. Ao final, quando a luz do altar da Wyrm foi extinta, a história de Tyler havia sido imortalizada. O Conselho da Canção balançou a cabeça em aprovação, concedendo à matilha o renome merecido.
A Celebração e o Ceilidh
Quando a última história foi contada, o Grande Ancião Aidan MacEwan se levantou. Ele ergueu sua caneca e, com uma voz poderosa, falou:
- Esta noite, lembramos de Tyler, e das lutas e vitórias que cada um de vocês trouxe para o nosso povo. Que suas histórias vivam para sempre em nossos corações, e que seus nomes sejam cantados pelos espíritos!
A multidão explodiu em aplausos e gritos de celebração. As canecas foram novamente enchidas, e a música começou a ecoar pelas colinas. A dança ceilidh, uma antiga tradição dos Fianna, logo tomou conta da clareira. Homens e mulheres, Garou e Parentes, todos se levantaram para dançar. Os violinos, flautas e tambores criaram um ritmo vibrante e contagiante.
Kenneth havia permanecido em silêncio durante a maior parte da assembleia, uma sombra de responsabilidade pairando sobre ele. Como mentor, sentia o peso do que havia ocorrido, e a culpa pela perda de Tyler ainda o consumia. Mas então, ele ouviu uma voz familiar.
- Vai ficar aí de pé a noite toda ou vai me acompanhar numa dança? - perguntou Alice Eve, uma mulher loira que Lia já vira de longe.
Ela não esperou por uma resposta. Antes que Ken pudesse protestar, Diana já o estava puxando para a roda de dança, rindo de seu semblante carrancudo. Ken, apesar de tudo, cedeu. Diana era uma força da natureza e sabia como fazer até o mais teimoso dos Garou se render à celebração. Aos poucos, ele relaxou, acompanhando-a na dança, enquanto o ritmo da música e as risadas ao redor dele começavam a aliviar a tensão que carregava.
Patrick, como de costume, mantinha-se mais afastado, observando os outros com uma expressão séria. Ele havia sido um dos mais afetados pela morte de Tyler, sendo o mais introspectivo da matilha. Mas enquanto ele tentava evitar a dança, uma figura familiar surgiu ao seu lado: Siobhan Flannery, a filha de quinze anos da família vizinha à direita da casa de Lia.
- Você não vai escapar, garoto - disse ela, com um sorriso travesso - Eu vi como você estava na última festa. Você sabe dançar, e não vou deixar você ficar aí de canto!
Patrick não conseguiu resistir ao entusiasmo de Laura. Ela o arrastou para a roda, e logo os dois giravam e se moviam no ritmo da música. Ele até conseguiu relaxar um pouco, seus passos fluindo com facilidade, ainda que mantivesse uma expressão séria. Laura o fez rir uma ou duas vezes, e isso já era uma vitória.
Sinead tinha uma fila de jovens cavalheiros pretendendo dançar com ela, de modo que ela, sempre a Galliard, sorria e aceitava cada oferta. Ela os fazia dançar em perfeita harmonia, cada passo de Sinead refletindo sua habilidade em manter o ritmo e a tradição, enquanto seus parceiros, mesmo os mais reservados, mostravam uma leveza surpreendente. Era um alívio para ela, estar ali, honrando Tyler de outra forma, enquanto seus pés seguiam o ritmo da música e sua alma se reconectava com a matilha.
Riley estava incomumente quieta, totalmente diferente do seu estado de espírito habitual, mas o pequeno Patrick Finnegan, o filho mais velho da família vizinha à esquerda da casa de Lia, veio chamá-la para dançar de modo humilde e ingênuo:
- Pode me ensinar a dançar?
A ragabash riu e pegou a mão do menino, levando-o para dançar e girar alegremente entre os outros celebrantes.
Enquanto a dança ceilidh tomava conta do espaço, um jovem parente que Lia ainda não conhecia muito bem aproximou-se discretamente dela. Ele tinha uma presença marcante, mas serena, com o cabelo castanho claro um pouco desalinhado e os olhos azuis cintilando à luz das fogueiras que aqueciam a noite.
Respirando fundo, ele decidiu tomar coragem e se aproximou.
- Lia, certo?
Ele sorriu suavemente, a voz leve, mas com um sotaque sutil que indicava suas raízes escocesas.
- Sou Eron. Eron MacAllister. Talvez já tenha me visto em alguma dessas reuniões de família... mas acho que nunca tivemos a chance de conversar. Mas hoje, eu só queria dançar. Posso ter a honra desta dança?
Era um momento de unidade, onde todos estavam conectados não apenas pelo sangue, mas pela música, a tradição e o espírito que tornava os Fianna tão únicos. Tyler havia partido, mas naquela noite, ele dançava entre eles, nos corações e nas histórias de todos.
A assembleia prosseguiria até o amanhecer, e com cada passo de dança, cada gole de bebida, os Garou honravam não apenas os mortos, mas a vida que eles ainda tinham para lutar e proteger.
OFF: @shamps, Lia ganhou 20 pontos de Glória, 10 pontos de Honra e 10 pontos de Sabedoria, já computados. Pode estender as cenas o quanto quiser.
- shamps
Antediluviano - Mensagens : 3088
Reputação : 257
Conquistas :- https://i.servimg.com/u/f11/17/02/65/26/311.png
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- Mensagem nº100
Re: Loba Saltadora - Lia
A emoção tocou a todos quando o uivo fúnebre de Sinead tomou o ar. Era para ficar registrados em todos os lugares o grande guerreiro que Tyler foi. Lia tomaria isso como verdade para seguir em frete. Sua essencia Fianna a guiava para isso. Sabia que não seria fácil, mas ela teria suporte. Lia teria uma semana para se preparar para a Grande Assembleia, um momento muito solene entre os Garous, lá celebrariam a vida de Tyler e os feitos da nova matilha, Ecos do Alvorecer. Nessa semana, para ocupar a mente, ajeitaria sua casa e convidaria Patrick, Sinead e Rilley para conhecerem sua casinha e tomarem um café da tarde. Seria mais um momento para firmarem seus laços como matilha. Lia, como líder, ainda estava aprendendo a lidar com esses assuntos. Até mesmo com Ken se preocupou e convidou um dia também. Usou esses dias para visitar seus vizinhos Finnigan e Flannery. No dia da Assembleia, ela vivia uma nova sensação, a de ver toda a vila em festa, conheceria os outros integrantes do Caern e isso a empolgava. Seu coração batia com mais leveza agora após receber conhecimento de vários moradores da ilha. Não foi fácil ver o caixão de Tyler na clareira, então ela apertou as mãos do integrantes de sua matilha, passando força para eles. Todas as matilhas tinham histórias maravilhosas para falarem sobre Tyler e os Filhos do Alvorecer não eram diferentes. Sinead e Siobhan falaram também. A Galliard foi precisa ao falar sobre o amigo, Lia não teria palavras melhores. - Você foi incrível, Sinead - segurou nas duas mãos da garota, como uma irmã orgulhosa - representou bem o nosso Tyler, o nosso herói. - O líder do Caern iniciou a celebração assim que concluiu os ritos relacionados à Tyler, Lia sorriu - agora ele é um herói lendário - e olhou para Patrick, Sinead e Rilley, a matilha da qual fez questão de ficar perto o tempo todo. Depois foi hora de se dispersarem, cada um tinha seus convivas e seus próprios assuntos. Foi divertido ver Ken sendo arrastado para a roda de dança, ele precisava daquilo tanto quanto os demais, Lia conseguia sentir o peso que ele carregava. Ela mesma sentia-se assim. Alice e Diana conseguiram arrancar sorrisos de seu mentor, o que fez a jovem relaxar e não se preocupar mais com ele. Não conhecia elas direito, na verdade, não conhecia a maioria dos moradores da ilha. Talvez ela precisasse se enturmar um pouco mais, já que o mesmo aconteceu com Siobahn e Laura que faziam o mesmo por Patrick, o sempre vigilante garoto. Sinead era uma força da natureza e sabia celebrar como ninguém, mais um que Lia podia deixar de se preocupar momentaneamente. Buscou Rilley com os olhos e já a via se divertindo com Patrick Finnegan. À medida que sua mente ia desanuviando das preocupações, ela passava a observar os habitantes da ilha dançando e pensou em como Tyler ocasionou tudo aquilo e sorriu, os Fiannas realmente faziam limonadas com os limões de suas vidas. Fazia tempo que não dançava, algo que ela amava fazer e não demoraria muito a estar se movendo ao som dos violinos, ela só precisava de um par. Deu um gole em sua bebida adocicada e olhou em volta, esperançosa que alguém a notasse, não que isso fosse a impedir de dançar. Sua distração a impediu de ver alguém se aproximar dela, alguém que mal conhecia. - Sim, Lia ao seu dispor - ela se curvou e riu descontraída - prazer em conhecê-lo, Eron - estendeu a mão à ele - de fato, o momento da reunião já passou, agora é festejar - ela gostou de ouvir que hoje seria só para dançar - eu também quero dançar até não poder mais - ela deixou a bebida de lado e aceitou o convite prontamente, rumando para a roda - você mora aqui na ilha - iniciou uma conversa com o rapaz, sempre mantendo um sorriso no rosto. Lia era forte, mas se movia com graça e com movimentos precisos, frutos de seu treinamento esportivo que exigia tal. Estava disposta a aproveitar a noite toda. |